DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 05-5-14

NO JORNAL O POVO DE 05-5-14
THE NEW YORK TIMES 05/05/2014
Mitos sobre o câncer e comida despencam
Por GEORGE JOHNSON
SAN DIEGO — Uma ida a qualquer livraria ou um passeio pela internet poderiam deixar a impressão de que evitar o câncer é principalmente uma questão de prestar atenção ao que se come. Uma fonte atrás da outra promove os poderes protetores dos “superalimentos” ricos em antioxidantes e outros fitoquímicos.
Mas, ao longo das duas últimas décadas, a conexão entre os alimentos que comemos e a anarquia celular chamada de câncer vem se desmanchando.
No encontro anual da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer, em abril, os últimos resultados sobre dieta e câncer foram relegados a uma única sessão de pôster e a algumas poucas apresentações esparsas. 
Houve novas provas de que o café reduziria o risco de alguns cânceres, e mais sobre os possíveis benefícios da vitamina D. Além disso, não havia muito a dizer.
Walter Willett, epidemiologista da Universidade Harvard que passou muitos anos estudando o câncer e a nutrição, parecia quase pesaroso ao apresentar um relato da situação atual. 
A despeito do que for verdade para outras doenças, quando se trata de câncer há poucas evidências de que frutas e hortaliças sejam protetores ou que alimentos gordurosos sejam ruins.
O que pode ser dito com alguma certeza é que controlar a obesidade é importante, como também é para as doenças cardíacas, diabetes tipo 2, hipertensão, derrames e outras ameaças à vida. Evitar o excesso de álcool traz benefícios.
Mas, a menos que uma pessoa esteja gravemente desnutrida, a influência de alimentos específicos é fraca.
A hipótese de que alimentos gordurosos sejam uma causa direta de câncer está também se esfacelando, bem como o argumento de que se deve comer mais fibras. 
A ideia de que a carne vermelha causa câncer de cólon é ambígua. Duas meta-análises de 2011 chegaram a conclusões conflitantes —uma achou um pequeno efeito, e outra, nenhuma ligação clara.
Se hambúrgueres são cancerígenos, o efeito parece ser suave. Um estudo sugere que um homem de 50 anos comendo uma farta quantidade de carne vermelha –cerca de 150 gramas por dia– eleva de 1,28% para 1,71% o risco de ter câncer colorretal ao longo da década seguinte. 
Se considerada uma população de milhões, isso teria um impacto. Para um indivíduo, praticamente não parece fazer diferença.
Quando o encontro da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer se encaminhava para o final, porém, um novo estudo sobre dietas altamente gordurosas e câncer de mama indicou que poderia, afinal, haver uma conexão.
Mesmo nos estudos mais rigorosos, é difícil equacionar aquilo que os epidemiologistas denominam como fatores de confusão: pessoas que comem assiduamente frutas e hortaliças provavelmente pesam menos, se exercitam mais e estão mais atentas à saúde sob vários outros aspectos. 
Alguns deles podem ser resolvidos com experimentos aleatórios controlados, com dois grupos recebendo diferentes dietas. 
Mas tais estudos são caros, e é difícil impor as regras em curto prazo — e provavelmente impossível ao longo dos muitos anos que um câncer pode levar para se desenvolver.
A ênfase no encontro da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer estava em outras coisas: novas imunoterapias, o papel da inflamação crônica e os intrincados subterfúgios das células cancerosas. Com seu foco na nutrição, Willett parecia ser alguém que destoava do grupo.
“Dieta e câncer se mostraram mais complexos e desafiadores do que qualquer um de nós esperava”, disse ele.
Há razões para otimismo. Um estudo no ano passado sugeriu que, embora o consumo de inúmeros produtos não tenha efeito sobre a maioria dos cânceres de mama, as hortaliças poderiam reduzir a ocorrência de um tipo chamado receptor de estrogênio negativo. Reduzir o leite e seus derivados pode diminuir o risco de câncer de próstata.
Durante uma recepção na convenção da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer, os convidados se serviam de grossas fatias de rosbife, vários queijos fortes e doses generosas de vinho.
Na manhã seguinte, os cientistas estavam de volta ao evento, correndo de uma sessão para outra. No refeitório da convenção, um cartaz homenageava os 50 anos do relatório sobre fumo e câncer emitido pelo órgão encarregado da saúde pública nos EUA.
Na contenção da doença, a campanha contra o fumo foi a coisa mais próxima de um triunfo. Mas agora que o tabagismo está em declínio, a obesidade está em alta. Ser gordo, argumentou Willett, pode agora estar causando mais cânceres fatais do que o cigarro. 
Carl Wiens

NO JORNAL O ESTADÃO DE 05-5-14
Labogen importava joias e bebidas no lugar de remédios
Faturas tentavam camuflar compra de produtos que nada tinham a ver com as atividades do 'laboratório lavanderia' de doleiro preso
05 de maio de 2014 | 2h 07
Fausto Macedo - O Estado de S.Paulo
De caixas de vinhos e espumantes a coleções de joias italianas, de instrumentos musicais e tecnológicos holandeses a rolos de seda chinesa, o laboratório Labogen Química Fina viveu um aparente período de pujança no comércio exterior depois que seu controle foi assumido, em 2009, pelo grupo do doleiro Alberto Youssef, alvo maior da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Documentação de posse dos investigadores, no entanto, revela que o Labogen foi usado por Youssef para por em prática ousado esquema de fraudes no câmbio paralelo de dólar e euros a partir de importações fictícias de insumos farmacêuticos.
As invoices - faturas de operações em outros países que exibem quantidade do bem adquirido, o valor, as condições de quitação, a forma de transporte e prazos de entrega - traziam dados relativos a pagamentos de medicamentos. Mas, na verdade, a importação era de bebidas finas e outros produtos de clientes de Youssef.
Na prática, avalia a PF, o doleiro retomou com intensidade a rotina que havia interrompido em 2003, quando fez delação premiada à Justiça Federal no caso Banestado - evasão de divisas que pode ter alcançado US$ 30 bilhões, nos anos 1990.
Além de usar o Labogen para tentar se infiltrar em órgãos públicos, como o Ministério da Saúde, Youssef executou centenas de transações ilícitas para atender encomendas de executivos brasileiros, conforme demonstram as invoices.
Rastreamento 
O que essas faturas retratavam eram as compras ou pagamentos realizados pelos clientes do doleiro. Os investigadores constataram que eram inseridos dados falsos sobre medicamentos para que o Banco Central registrasse operações "legais" do Labogen.
A PF vai rastrear os empresários estabelecidos no Brasil que usaram serviços de Youssef.
A requerimento da Procuradoria da República, a Justiça solicitou ao Banco Central que recolha nas corretoras todas as invoices relacionadas aos contratos de câmbio do Labogen nos últimos cinco anos.
A PF descobriu que o laboratório era uma grande lavanderia - entre janeiro de 2009 e dezembro de 2013, o Labogen lavou US$ 113,38 milhões em contratos de câmbio fictícios.
Clientes do doleiro compravam vinho, por exemplo, de uma empresa na Europa. O valor da compra, em reais, era entregue a Youssef, que falsificava as faturas em nome do laboratório como se estivesse fechando importação de remédios daquela vinícola. Não havia compra de insumos, mas o pagamento da compra de vinhos.
Os papéis mostram que o Labogen se valia de corretoras autorizadas pelo Banco Central para forjar a compra de medicamentos, especialmente de lipistatina, usada para combater doenças do pâncreas.
Quilos e quilos do remédio foram "importados" sucessivamente dando a falsa impressão de que o laboratório de Youssef operava a todo vapor. A PF descobriu que as invoices, com falsificações grosseiras, eram emitidas em nome de fornecedores que não têm nenhuma atuação no setor farmacêutico.
Em 5 de janeiro de 2011, o laboratório do doleiro "importou" 14 quilos de lipistatina por 24 mil euros da Contarini Vini e Spumanti, em Vazzola, Itália. Entre 9 e 15 de fevereiro de 2011, o Labogen fechou 11 "importações" do remédio da Coar Catene por 103 mil euros. Situada em Arezzo, também na Itália, a Coar Catene atua na manufatura de colares e pulseiras de ouro e prata.

NA FOLHA DE SÃO PAULO DE 05-5-14
Homem que recebeu de doleiro esteve com Gleisi
FERNANDA ODILLA
FILIPE COUTINHO
DE BRASÍLIA05/05/2014 03h01
Um dos beneficiários das contas operadas pelo doleiro Alberto Youssef participou de duas reuniões no Palácio do Planalto em 2013, onde foi recebido pela senadora e ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Homem do mercado financeiro, Cláudio Honigman e o pai dele receberam um total de R$ 75 mil em 2009 da MO Consultoria, empresa controlada por Youssef e investigada pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato, por movimentar recursos do doleiro.
A MO também pagou R$ 170 mil de pensões alimentícias para a família de Honigman, por meio de cheques depositados na conta do advogado dele. Youssef é investigado por comandar esquema de lavagem de dinheiro e por manter relações suspeitas com empresários e políticos.
Em 21 agosto do ano passado, o nome de Cláudio Honigman aparece na agenda de reuniões da Casa Civil, identificado como presidente do Banco Mizuho do Brasil, instituição financeira internacional com sede no Japão.
Outros dois representantes do banco participam desse encontro de apresentação com Gleisi Hoffmann, que estava acompanhada de seu assessor especial, segundo registros oficiais.
No mês seguinte, Honigman voltou a participar de uma reunião com Gleisi, dessa vez com outros representantes do grupo Mizuho e também com a presença do ministro César Borges (Transportes) para apresentação de programas de infraestrutura do governo federal.
Quem marcou os encontros com a ministra e levou Honigman e os outros representantes do grupo Mizuho foi o senador Gim Argello (PTB-DF).
O senador diz ter sido abordado no Congresso por representantes do banco pedindo para que lhes ajudasse a fazer contatos com órgãos do governo, uma vez que estavam interessados em financiar investimentos no Brasil. "Todo dinheiro que vier, penso que é bom", disse Argelo.
Os depósitos do doleiro Youssef a Honigman fazem parte do grupo de transferências suspeitas levantadas pela PF, que abriu uma investigação para apurar os negócios da MO Consultoria, registrada em nome de um laranja confesso. A PF identificou que R$ 89,7 milhões passaram nas contas dessa empresa entre 2009 e 2013.
A movimentação financeira da consultoria indica também que ela foi usada para cobrar dívidas e pagar contas de diferentes pessoas ligadas a Youssef, além da suspeita de pagamentos de propina.
LIGAÇÕES
Honigman também esteve em uma negociação alvo de inquérito da PF em 2011, que envolveu o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira na compra de um avião que havia entrado no país por US$1, o que levantou suspeita de lavagem de dinheiro. A transação com Teixeira não se concretizou.
Outra investigação também cita Teixeira e Honignam. Em 2011, a Polícia Civil do Distrito Federal enviou à Receita indícios de que Teixeira movimentou de maneira ilegal mais de US$ 1 milhão.
Os indícios das negociações suspeitas foram encontradas em investigação sobre um jogo do Brasil realizado em Brasília e organizado pela Ailanto Marketing, comandada por Sandro Rosell, réu em ação criminal por fraude.
Segundo a investigação, os dois utilizaram a corretora Alpes, dirigida por Honigman entre 2007 e 2008, para operar os recursos.
OUTRO LADO
Os participantes dos dois encontros no Palácio do Planalto afirmam que as reuniões foram de apresentações e não resultaram em nenhum contrato ou parceria entre o banco e o governo federal.
Procurada, a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), então ministra da Casa Civil, afirmou por meio da assessoria que a agenda era com o senador Gim Argello (PTB-DF), que estava acompanhado de Cláudio Honigman.
"A audiência foi para o senador e não para Honigman. O motivo do senador foi apresentar os executivos do Banco Mizuho. No dia 12 de setembro de 2013, o senador voltou a solicitar audiência para apresentar outros executivos do referido banco."
Nas agendas divulgadas pela Casa Civil, não consta o nome de Argello, embora Gleisi afirme que a audiência era com o senador. Gleisi diz que não conhece Honigman.
O senador confirma que ligou para a então ministra e marcou o encontro a pedido do banco, mas diz que não conhece Honigman nem sabe detalhes do passado dele.
A Casa Civil, agora comandada por Aloizio Mercadante, diz que não houve novas tratativas com o banco Mizuho.
A Folha não conseguiu localizar Honigman para falar sobre o assunto. O pai dele diz que não reconhece os depósitos, apesar de ter o nome, CPF e dados bancários nos documentos analisados pela PF.
Em nota, o banco Mizuho diz que Honigman não é presidente da instituição e que a primeira audiência foi uma "reunião de cortesia".

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES DE 04-5-14
CARLOS BRICKMANN
O deputado federal Paulinho da Força, do Solidariedade, foi grosseiro ao se referir à presidente Dilma Rousseff. Não precisava; não devia (e avançar na tequila num ato político é claramente inconveniente). Correu o risco de abafar a mais importante constatação dos festejos de Primeiro de Maio: a de que acabou a época em que acusações a líderes petistas não aderiam a eles. Dilma, ausente, foi vaiada; vaiados foram, presentes, os ministros Gilberto Carvalho e Ricardo Berzoini, o prefeito paulistano Fernando Haddad (ficou mui-to bra-vo!), o candidato ao Governo paulista, Alexandre Padilha. Não foram vaiados só na festa da Força Sindical, que montou um palanque oposicionista; foram vaiados também — e alvejados por latas e garrafas — na festa da CUT, o braço sindical do PT.
É importante lembrar, também, que a CUT, de longe a maior central sindical do país, reuniu muito menos gente em sua festa de Primeiro de Maio do que a Força Sindical. A Força reuniu mais de cem mil pessoas (e anunciou um milhão e meio). A CUT reuniu algo como três mil (e anunciou 80 mil). Até os números inflados por ambas as centrais mostram a diferença de público entre suas festas.
Pior ainda, a CUT festejava também o discurso como eu sou boazinha da presidente Dilma Rousseff em rede nacional de TV, com farta distribuição daquilo que o pessoal do Palácio chamou de “bondades”. Não adiantou e as vaias dominaram a comemoração. A explicação oficial é que “houve infiltração”.
OK. E tudo indica que a tal infiltração cada vez será mais visível e barulhenta.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO DE 05-5-14
Importantes criminalistas estão de sobreaviso com a instalação da CPI da Petrobras. As investigações da Operação Lava Jato revelaram mais do que pretendia e a Polícia Federal pode ter chegado ao coração de um “banco central” da corrupção no País, com o desmantelamento do esquema do doleiro Alberto Youssef e comparsas. E será a estreia da Lei Anticorrupção, em vigor desde janeiro, que provoca calafrios.
Lei Anticorrupção prevê prisão até mesmo para poderosos presidentes de empresas corruptoras, sempre “blindados” nos escândalos.
Grandes empresários, donos de empreiteiras parceiras ou fornecedoras da Petrobras deixaram seus criminalistas de plantão.
A “teoria do domínio do fato”, prevista na nova Lei Anticorrupção, pune empresários cujas companhias se envolverem em casos de corrupção.
Com a nova lei, figurões como Marcelo Odebrecht, em tese, estão sujeitos a prisão por malfeitorias envolvendo empresas que presidem.
O laboratório Labogen, que encrencou o doleiro Youssef com o ex-ministro Alexandre Padilha (Saúde), surgiu na inútil CPI das ONGs, em 2012, como beneficiário de R$ 30 milhões de “parceria” federal".
Em reunião informal com o presidente do PT, Rui Falcão, sexta à noite, dirigentes petistas do DF avisaram que “pesquisas internas” indicam que Aécio Neves (PSDB) lidera as intenções de voto na Capital.
…foi “80% populista e 20% surreal” o aumento de 10% do Bolsa Família que Dilma anunciou na TV no Dia do Trabalho.

NO BLOG DO NOBLAT DE 05-5-14
Ninguém vai me separar do Lula. Sei da lealdade dele a mim e ele da minha lealdade a ele. Dilma
Na última segunda-feira, à tarde, o mineiro Bernardo Santana, líder do PR na Câmara, trocou a foto de Dilma que tinha no seu gabinete por uma de Lula e leu com a voz empostada um documento assinado por 20 dos 32 deputados do seu partido pedindo a volta do ex-presidente.
À noite, em um restaurante de Brasília, revelou a uma eclética plateia as verdadeiras intenções que o levaram a fazer o que fez:
- Na véspera, espalhei entre os fofoqueiros que a maior parte da bancada estava disposta a romper com o governo. No dia seguinte, a imprensa publicou. Aí eu vi que correria o risco de ficar quase sozinho. Então pensei muito sobre o que fazer em seguida. Foi quando saquei que o apoio ao “Volta, Lula!”, seria capaz de atrair a maioria da bancada. Deu certo. A maioria ficou comigo. E não precisa necessariamente largar o governo nem devolver os cargos.
- Era um passito à frente e dois atrás. Se tivesse dependido de mim eu teria ido direto para o rompimento. O rompimento de verdade com o governo Dilma. E aí passaria a apoiar outro candidato a presidente. Quem? A maioria da bancada quer apoiar Eduardo Campos. Eu já disse isso ao Aécio. Não tem jeito. Mas se eu tivesse ido para o rompimento teria sido abandonado pela maioria. E aí perderia uma grande vantagem.
Foto: Reprodução / GloboNews
- O “Volta, Lula” é uma forma de romper com o governo sem romper, entende? Por uma questão de segurança, colhi assinaturas dos deputados. Mas garanti a eles que não publicaria os nomes de jeito nenhum. Protegi meus liderados. E ao mesmo tempo me protegi caso duvidassem que a maioria apoia minha posição. Se o PT ficou feliz? Bem, uma grande parte dele ficou feliz, sim. Não viu o Vacarezza que estava comigo naquela mesa ali?
- O Berzoine me ligou. E a pedido dele fui encontrá-lo no Palácio do Planalto. Ele perguntou: “Porra, que merda é essa?” Veja: não foi ele quem me disse isso. Deduzi pelo semblante dele, pelo tom de voz dele, que estava contente com a posição da bancada de apoio ao “Volta, Lula!”. Não me ofereceu nada. Nem eu aceitaria. Ao apoiar o “Volta, Lula!”, deixei claro que o partido apoiará Dilma até deixar de apoiar.
- Se Lula vai topar ser candidato? Duvido. Lula é muito inteligente. Ele sabe que o próximo presidente, seja ele quem for, será obrigado a fazer os ajustes que a Dilma não fez. Vai ter que adotar medidas duras que deixarão as pessoas insatisfeitas. Lula não entrará nessa fria. Poderá vir mais adiante se apresentando como o pai da pátria, o salvador da Nação. Mas agora, não. Ele não é tão corajoso assim.
- O governo está pressionando todo mundo. Mas não tenho medo que queiram investigar a minha vida. Dizem que fui um dos deputados que mais gastaram para se eleger. Mentira! Posso ter sido um dos que mais admitiram ter gastado muito. Mas 85% do que gastei foram provenientes da minha empresa. Sou industrial. Voto no Congresso de acordo com os interesses da indústria. Mas rabo preso? Não tenho.
- O Youssef [Alberto, doleiro] vai abrir o jogo. Dizem que ele vai entregar cerca de 45 parlamentares entre deputados federais e senadores. Não ligo para isso. Quem não deve não teme. Sou filho, neto, bisneto, tataraneto de políticos. Estou no primeiro mandato como deputado federal. Meu pai foi seis vezes deputado federal e quatro estadual. Tenho orgulho disso.
- A Polícia Federal tem várias alas. E o governo não manda em todas. É por isso que muitas coisas estão por vir.

Ricardo Della Coletta, Estadão
O deputado licenciado André Vargas (PR) atribui a "uma interpretação apressada" a suspeita de que o ex-ministro da Saúde e pré-candidato a governador de São Paulo, Alexandre Padilha, teria indicado um ex-assessor da pasta para trabalhar no Labogen, laboratório que, de acordo com a Polícia Federal (PF), centralizava o esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef e desbaratado pela Operação Lava Jato em 17 de março.
Durante as investigações, os policiais federais interceptaram uma mensagem de texto enviada por celular de Vargas para Youssef na qual o deputado afirma: "Foi Padilha que indicou".

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO DE 05-5-14

NO BLOG DO CORONEL DE 05-5-14
Em 2010 o Tribunal de Contas da União já apontava fortes indícios de sobrepreço na dragagem do Porto de Santos, obra do governo federal, integrante do falecido Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O contrato, administrado pela Secretaria de Portos (SEP), foi vencido pelo consórcio Draga Brasil por R$ 190 milhões, em 2009. As empresas participantes do consórcio eram: 
CNPJ: 08.402.620/0001-69 Razão social: EIT Empresa Industrial Técnica SA
CNPJ: 46.083.754/0001-53 Razão social: Equipav SA Pavimentacao Engenharia e Comercio
CNPJ: 02.385.674/0001-87 Razão social: DTA Consultoria S.C. Ltda
CNPJ: 11.134.816/0001-24 Razão social: Chec Dredging e CO Ltd.
O relatório do TCU, de 2010, indicava vários problemas na execução da obra, especialmente um enorme sobrepreço. O órgão informou que já havia uma cobrança a maior da ordem de R$ 25 milhões e que ações preventivas poderiam impedir perdas de outros R$ 18 milhões. O contrato chegava ao absurdo de ter 5% do valor destinado a despesas eventuais. 
Segundo o Estadão, a EIT - Empresa Industrial Técnica doou R$ 9,7 milhões para a campanha da Dilma em 2010. Em 2008, a empresa havia doado R$ 100 mil para aquele que viria ser o Secretário Nacional dos Portos, Leônidas Cristino, que autorizou a obra de dragagem, posteriormente. Ele é do PSB, indicado pelos irmãos Cid e Ciro Gomes.
A EIT, que não entregou a dragagem de Santos, também está envolvida na Operação Lava-Jato. Uma das planilhas investigadas menciona um pagamento de 3,2 milhões de reais à empresa de Youssef pelo Consórcio Rnest Edificações, formado pela EIT e pela Engevix Engenharia e Empresa Industrial Técnica (EIT). Esse consórcio também tem participação na construção da refinaria Abreu e Lima, em contratos que já chegam a 1 bilhão de reais. Num deles, houve pelo menos 17 aditivos.
Hoje a Folha de São Paulo informa que a obra deu em nada. Dinheiro jogado no mar. Leiam a matéria abaixo.
Uma obra de quase R$ 190 milhões para aumentar a profundidade dos canais de acesso ao porto de Santos não alcançou seu objetivo e tem obrigado navios a sair sem carregar toda sua carga.
O projeto, iniciado em 2009, era ampliar para 15 metros o chamado calado (distância entre o solo submarino e a superfície do mar) dos acessos aos terminais portuários. Com isso, navios maiores poderiam usar o porto e os navios atuais poderiam sair com mais carga. Até então, a profundidade média do porto era de 11,2 metros e era possível utilizar até 12,2 metros nos momentos de pico da maré alta.
Ao longo de quatro anos, um consórcio de empresas chamado Draga Brasil trabalhou no local e recebeu quase R$ 188 milhões. Ao fim do trabalho, em 2012, o calado estava apenas em 12,4 metros nos pontos mais profundos. Nos momentos de maré alta, o que ocorre duas horas por dia, os navios podem usar mais um metro de calado. Mas há outros problemas na dragagem.
Ricardo Falcão, presidente do Conselho Nacional de Praticagem, órgão que reúne os profissionais que conduzem os navios até o porto, aponta que, por uma falha de projeto, o canal ficou mais estreito, o que dificulta ainda mais a manobra dos navios. "Tiraram cem metros de largura em alguns trechos", afirma Falcão.
Os navios mais prejudicados são os de contêineres. Nesse tipo de navio, cada centímetro a menos de calado significa em média menos 6 a 8 contêineres transportados. Em um metro, são na média 700 contêineres.
PERDA DE R$ 35 BILHÕES
Diretor-executivo do Centronave (Centro Nacional de Navegação), Cláudio Loureiro de Souza afirmou que as empresas haviam reprogramado seus navios para o país, escalando embarcações maiores, com a expectativa de que o calado de 15 metros fosse alcançado.
Mas, por causa das restrições, Souza diz que o porto deixa de transportar por ano 500 mil contêineres de 20 pés. É quase 30% do que Santos -- o maior porto brasileiro, com 25% do comércio exterior do país -- transportou no ano passado.
"É uma tragédia para o país", disse Souza, lembrando que a restrição eleva custos para as empresas importadoras e exportadoras. Cada contêiner traz ou leva nele cargas que, em média, custam R$ 70 mil. São R$ 35 bilhões que deixam de ser transportados por ano.
Com as restrições, as empresas têm duas opções. A primeira, mais usada, é sair com menos carga que a capacidade. Assim, o navio fica mais leve e não corre o risco de encalhar. Outra solução é esperar pelo pico da maré para usar toda a capacidade do canal. Mas, como isso só ocorre duas horas por dia, um navio pode perder até 40 horas nas manobras de entrada e saída. É o dobro do tempo médio para carregar o navio.
Para um especialista no setor, a dragagem de Santos precisa ser pensada como um processo permanente, já que há uma tendência natural ao assoreamento.

A Petrobras paralisou com liminares da Justiça 19 investigações contra supostas irregularidades em contratações da companhia que estavam em curso no TCU (Tribunal de Contas da União). Investigações sobre contratos bilionários da estatal com suspeita de desvios de recursos estão há mais de sete anos paradas porque o STF (Supremo Tribunal Federal) não julgou em definitivo nenhum desses processos.
Desde 1998, a Petrobras vinha fazendo contratações de forma mais simples que a determinada pela Lei de Licitações, baseando-se em um decreto daquele ano. O TCU entendeu que era necessária uma lei específica para que a empresa contratasse dessa maneira e começou a emitir decisões que obrigavam a empresa a seguir as regras da Lei de Licitações.
Em 2006, a Petrobras, após esgotar os recursos no TCU, começou a recorrer ao Supremo para evitar cumprir essa determinação do tribunal. Até 2010, a estatal conseguiu 19 decisões favoráveis do Supremo, de sete diferentes ministros, suspendendo os efeitos das decisões tomadas pelo TCU. Em todos os casos, os ministros concederam decisões provisórias aceitando a dispensa da Lei de Licitações, que aguardam nesses 19 casos o julgamento definitivo.
Mas as liminares acabaram tendo um outro efeito: paralisaram a apuração das irregularidades específicas do processo, muitas sem relação com a forma de como o contrato foi licitado. É o caso do processo do gasoduto Urucu-Manaus, cuja investigação a Petrobras conseguiu suspender em 2008. O TCU já suspeitava ali de preços irregulares e pediu dados à companhia que nunca foram enviados em razão de o processo ter sido suspenso.
No mês passado, a viúva do engenheiro da Petrobras Gésio Rangel de Andrade afirmou à Folha que ele foi punido pela companhia por se opor ao superfaturamento da obra. O engenheiro morreu há dois anos. A área técnica estimou a obra em R$ 1,2 bilhão, mas o contrato foi fechado por R$ 2,4 bilhões, após pressão das construtoras. O processo paralisado no TCU, quando a obra já estava orçada em R$ 1,4 bilhão, aponta diferença de "inacreditáveis 57.782,29%" entre o valor do orçamento da Petrobras e o que as companhias haviam proposto em alguns itens contratados.
Em outro contrato, para manutenção e recuperação do sistema de óleo e gás (R$ 1,8 bilhão) da Região Sudeste, houve superfaturamento e alguns contratos tiveram aditivos que dobraram seu valor. O TCU chegou a multar gestores por irregularidades e cobrava a devolução de R$ 1 milhão superfaturados. O processo está parado desde 2008 por causa da liminar do STF. A multa e a cobrança dos desvios também estão suspensas.
Depois de tantas decisões contrárias, o TCU parou de determinar em suas decisões que a Petrobras alterasse seu sistema de contratação. Desde 2010 a Petrobras vem sendo fiscalizada pelo órgão de controle conforme suas regras de contratação, previstas no decreto de 1998. Mesmo assim, irregularidades graves continuam sendo apontadas em contratos como os da Refinaria Abreu e Lima (PE) e Comperj (RJ), entre outros. Mas esses processos ainda estão em fase de recurso dentro do TCU. Caso as condenações sejam confirmadas em definitivo pelo órgão de controle, a Petrobras terá a chance de voltar a recorrer ao STF.
OUTRO LADO
A Petrobras informou que as liminares do STF não impedem as fiscalizações do TCU, as quais "contam com o bom relacionamento mantido entre as instituições, prática salutar que proporciona o aprimoramento dos procedimentos". A empresa afirma se baseado em decreto de 1998 para fechar os negócios sem seguir regras das Lei das Licitações.
O TCU afirmou que acompanha os desdobramentos das liminares e que, apesar disso, "vem constantemente fiscalizando as contratações realizadas pela Petrobras". Consultado, o STF não falou sobre o caso. (Folha de São Paulo)

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM DE 05-5-14

As vovós venezuelanas fornecem água e alimentos para os manifestantes que se mantém em ação noite e dia em toda a Venezuela. As fotos são do site do jornal El Nuevo Herald. Clique sobre as fotos para vê-las ampliadas.

A situação na Venezuela não se altera desde 12 de fevereiro passado, quando explodiram nas ruas os protestos contra a ditadura comunista de Nicolás Maduro, títere do Foro de São Paulo, a organização esquerdista fundada por Lula e Fidel Castro, que comanda a comunização de todos os países latino-americanos.
Todas as propaladas reuniões de “paz” realizadas por Nicolás Maduro tem sido apenas um tiro n’água. As barricadas ou “guarimbas”, continuam sendo erquidas não só em Caracas, como nas cidades mais importantes do país. 
Nessa nova fase dos protestos já aparecem acampamentos permanentes de estudantes em vários pontos de Caracas e demais cidades de grande porte da Venezuela. Curiosamente, acaba de surgir personagem fundamental nesses protestos: a vovó. Sim, são centenas de vovós que providenciam diariamente a alimentação aos “guarimberos”, os jovens estudantes que mantêm os protestos 24 horas em ação, depois de amargar horas em filas de supermercados e quitandas para conseguir os alimentos, já que a escassez continua. Na verdade, as vovós são as vivandeiras das "tropas" rebeldes.
O chavismo destruiu o sistema produtivo venezuelano. Centenas de empresários de porte, agricultores, empreendedores foram obrigados a fugir do país exilando-se principalmente nos Estados Unidos e até mesmo países da Europa. Com a paralisação da atividades produtiva, a Venezuela importa cerca de 90% do que consome. E emulando as demais ditaduras do planeta, o chavismo não poderia ser diferente, controla o fornecimento de divisas. Sem divisas, os importadores não podem comprar nada. Essa é uma estratégia velha conhecida dos que padecem sob uma tirania. O espectro da fome liquida o direito de cidadania. As pessoas só pensam numa coisa: procurar comida todos os dias. Há mais de meio século dos cubanos sobrevivem debaixo de um regime de escassez.
A censura à imprensa já conseguiu calar todas as emissoras de rádio e televisão e até mesmo alguns sites de notícias. Essas empresas foram adquiridas pelos denominados boliburgueses, ou seja, os burgueses bolivarianos, empresários que apoiam o chavismo e normalmente estão envolvidos nos negócios petrolíferos, corrupção e narcotráfico.
Sobram, por enquanto, alguns jornais que mesmo assim conseguem manter-se graças às doações de papel jornal proporcionadas pela Andiarios, a entidade colombiana que reúne os empresários de comunicação. É que há alguns anos o governo chavista-cubano, baixou uma lei de controle sobre o dólar. Mas até agora nenhuma medida econômica do governo de Maduro deu resultado. Pelo contrário, a Venezuela vive uma inflação galopante que já corroeu os salários, castigando exatamente a parcela mais pobre da população.
Com a quase totalidade da imprensa sob o seu controle, Nicolás Maduro deflagrou uma campanha midiática para veicular um série de teorias conspiratórias que colocam o país como vítima de um complô armado nos Estados Unidos.
Neste domingo, o prefeito opositor de Caracas, ironizou o governo de Maduro, ao afirmar, segundo reportagem do jornal El Nuevo Herald, que os protestos e as barricadas na verdade são sustentados pelas “abuelas”, vovós, que os “financiam”, levando água e comida aos manifestantes. “Então teria que prender as vovós em todas as praças, onde à luz do dia levam água e mantimentos para os “guarimberos’.
Mas Maduro e seus sequazes usam as redes de televisão para martelar diariamente que há um golpe organizado desde os Estados Unidos, com a participação dos ex-presidentes colombiano Álvaro Uribe e mexicano Vicente Fox. 
Ao mesmo tempo, Maduro mantém presos sem qualquer julgamento e, o que é mais vergonhoso, sem qualquer motivo plausível, o coordenador nacional do Partido Vontade Popular, Leopoldo López e mais três prefeitos, todos chefes de família e com filhos pequenos.
A apesar dos 41 mortos pelos jagunços chavistas e cubanos, cerca de 800 feridos e centenas de presos e torturados nos calabouços da polícia política da tirania comunista, os protestos continuam em todo o país. E agora, com centenas de vovós providenciando os mantimentos e água para os manifestantes, a Venezuela só encontrará a paz depois que Nicolás Maduro e seus sequazes forem afastados do poder.
Assim, as vovós venezuelanas se transformaram nas vivandeiras desse verdadeiro exército de rebeldes que decidiu tomar as ruas, ou seja, o que sobrou, já que todas as instituições democráticas estão completamente aparelhadas pelo chavismo, a começar pelo parlamento, passando pela Suprema Corte e pela Justiça Eleitoral.
Eis aí, portanto, um bom exemplo para o Brasil cujo destino poderá ser o mesmo da Venezuela, caso seja dado mais um mandato para o governo do Lula e da Dilma. Nunca se esqueçam que quem comanda o Foro de São Paulo é o PT, leia-se Lula, o chefe!

O doleiro Alberto Youssef e André Vargas, o 'homem-bomba' que pediu para sair do PT depois que foram descobertas suas ligações com o doleiro.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu investigação para apurar uma série de operações fraudulentas no mercado financeiro que atinge o fundo de pensão Postalis, dos funcionários dos Correios, o terceiro maior do país com cerca de 130 mil participantes. O GLOBO identificou uma delas: um aporte de R$ 40 milhões, de 19 de dezembro de 2012, no Banco BNY Mellon por meio da gestora DTW Investimento LTDA, que teria sido direcionado pelo ex-diretor da fundação Ricardo Oliveira Azevedo após influência do doleiro Alberto Youssef, e dos donos da Tino Real Participação, Maria Thereza Barcelos da Costa e Eric Davi Bello, alvos da Operação Lava-Jato da Polícia Federal. O Postalis confirmou o aporte, cujo principal resultado foi uma rentabilidade aquém da esperada para o fundo irrigado com dinheiro público.
Um ex-dirigente do Postalis relata que Maria Thereza foi apresentada ao sócio-majoritário da DTW, Paulo Roberto Caneca, por Youssef, quando a empresa ainda não se chamava DTW e tinha apenas dois meses no mercado. À época, as negociações com Azevedo iniciaram. Eles então teriam acertado que uma pessoa da confiança de Azevedo, Bruno Rodrigues Leal, entraria como laranja na sociedade da empresa de Caneca. Segundo profissionais do mercado, Caneca é conhecido como doleiro. Ele nega. Ao GLOBO, o dono da DTW admitiu ter se encontrado com Azevedo “meia dúzia de vezes”, mas disse que jamais se envolveu com Youssef e o casal Maria Thereza e Bello.
A influência de Youssef no Postalis é antiga. Na CPI dos Correios, em 2005, o doleiro já aparecia como responsável por indicações feitas ao PMDB para a presidência do fundo, quando o partido assumiu o Ministério das Comunicações.
Azevedo foi afastado do cargo de diretor financeiro do Postalis em outubro do ano passado após a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) constatar irregularidades em investimentos que provocaram prejuízos calculados em quase R$ 1 bilhão. As investigações apuraram a prática de fraudes, com a organização aplicando recursos da entidade previdenciária em fundos controlados pelos próprios sócios da DTW. A identificação de Bruno Rodrigues Leal como homem de Azevedo na M. Asset pela Previc fez com que ele deixasse a sociedade, dando lugar ao irmão Caio Rodrigues Leal, este com 30% de participação na empresa, agora com o novo nome de DTW após cinco alterações contratuais. A Previc e o BNY Mellon não quiseram comentar o caso.
Fundo está sem gestor
Irregularidades na DTW também estão sendo apuradas pela CVM. A primeira delas é que Caneca teria omitido para a comissão ter sido investigado pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro em ação penal no Ministério Público Federal do Paraná, que apurou evasão de divisas do Brasil para paraísos fiscais na CPI do Banestado. A outra é que o fundo DTW está sem o gestor responsável há mais de dois meses, o que contraria as normas da CVM, que não foi avisada da saída de Cristiano Maroja nem pela DTW e tampouco pelo Mellon, administrador da gestora de fundo. Clique AQUI para ler a reportagem completa do jornal O Globo





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 23/11/2024 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE 3ª EDIÇÃO DE 07/02/2025 - SEXTA-FEIRA

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 11/12/2024 - QUARTA-FEIRA