DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 26-4-14

DO JORNAL O POVO DE 26-4-14
Irregularidades em 159 convênios do Governo Cid são investigadas
No total, são 159 procedimentos, abertos pelas secretarias do Governo Cid após detectadas irregularidades
Secretarias do Governo do Ceará instauraram, somente neste ano, 159 Tomadas de Contas Especiais (TCEs) para investigar convênios que firmaram com ONGs e prefeituras. Os procedimentos, abertos após detectadas irregularidades nas prestações de contas dos acordos, envolvem recursos na ordem dos R$ 21,8 milhões. Como as ferramentas de transparência ainda pecam na divulgação precisa dos TCEs, o número de convênios sob suspeita pode ser ainda maior.
A informação tem base em levantamento do O POVO nos Diários Oficiais do Estado de 2014. Segundo a apuração, três pastas do Estado - Cidades, Desenvolvimento Agrário e Esportes - concentram a maior parcela de convênios investigados, com 144 casos.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Agrário do Ceará, Nelson Martins (PT), a medida é prática rotineira de “qualquer secretaria do Brasil”. Negando que o alto número de processos questionados simbolize fragilidade do sistema de convênios do Estado, ele minimiza risco de danos ao erário nos processos “acionados” pela pasta.
“Muitas vezes, os convênios são feitos com associações comunitárias, grupos de agricultores, entidades com pouca estrutura e conhecimento, dificuldade de prestar contas (...) Nós temos uma quantidade enorme de convênios, então, quando há algum problema, temos que fazer isso, abrir espaço para que eles se justifiquem”, diz.
A justificativa, no entanto, é questionada pelo procurador Gleydson Alexandre, do Ministério Público de Contas (MPC) do Ceará. “Se uma associação não tem nem condições de fazer a prestação de contas, certamente ela não tem condições de fazer o objeto do convênio, então não deveria nem receber o recurso”. 
Neste sentido, a peculiaridade de alguns convênios chama atenção. Em um dos certames alvo de TCE, uma associação de pescadores recebeu R$ 181,6 mil para construir um sistema de abastecimento d’água. O procurador destaca ainda que as TCEs são recursos de “último caso”, abertos apenas após as secretarias notificarem, com prazo de 30 dias para regularização, as entidades envolvidas. 
Planejamento
Segundo Ronaldo Borges, coordenador administrativo e financeiro da Secretaria de Cidades, maioria dos TCEs da pasta envolve prestações de contas reprovadas ou inconclusão do objeto – quando o convênio acaba e a obra não é executada. Os erros, conforme explica, ocorreriam principalmente por “desconhecimento grande” da legislação.
Suposto desconhecimento, contudo, não impediu que a Prefeitura de Jaguaribara - alvo de três TCEs distintas - recebesse R$ 400 mil em convênios. Situação questionada por Gleydson: “O negativo é que o Estado está repassando recursos para entidades que não têm condições de cumprir com o dever”, diz.
Em nota, a Sesporte confirmou abertura das TCEs. Segundo a pasta, objetivo é aferir erros para encaminhá-los aos órgãos competentes. 
Saiba mais 
Nota da Sesporte informa ainda que a pasta “não finalizou os procedimentos de tomadas de contas especiais, ou seja, os processos estão em fase de instrução e coleta de documentos, assegurando o constitucional direito de defesa” dos envolvidos.
Ronaldo Borges afirma ainda que grande número de convênios notificados também pode ser atribuído a perfil “rigoroso” da Secretaria de Desenvolvimento Agrário com cumprimento de prazos e das normas impostas pelo Tribunal de Contas do Estado para convênios da pasta.
Além dos problemas de contas reprovadas e de obras não concluídas, Ronaldo Borges diz que também são comuns casos de entidades e prefeituras que sequer prestam contas dos recursos empreendidos nos convênios. Ele justifica, no entanto, a questão como – na maioria dos casos – como apenas desconhecimento legal.
O procurador Gleydson Alexandre lembra que gestores de pastas podem se tornar “solidários” nas irregularidades de ONGs e prefeituras caso não instaurem Tomadas de Contas para apurar irregularidades.
Ele destaca, no entanto, que o número crescente de convênios alvos de TCE é saldo positivo, reflexo de maior sensibilidade com a legalidade e a responsabilidade dos titulares das pastas.

Ministro, sobre o Pinto Martins: "problema grande e grave"
O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, disse ontem, em sua conta no microblog Twitter, que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) “tem um problema grande e grave, que terá de resolver” no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza.
Franco deu a declaração ao ser questionado sobre os atrasos em obras de aeroportos, principalmente para a Copa do Mundo. O ministro afirmou não estar satisfeito com a situação do terminal.
Conforme O POVO mostrou ontem, a Infraero resolveu rescindir o contrato com o consórcio CPM Novo Fortaleza, que toca as obras de reforma e ampliação do Aeroporto Pinto Martins. O contrato prevê a construção de um terminal provisório para o evento esportivo.
A estrutura foi licitada por R$ 1,79 milhão e vai funcionar por 90 dias, próximo ao terminal de cargas. A expectativa é de começar a funcionar em 2 de maio. O terminal provisório está sendo chamado de “puxadinho” e é de responsabilidade da cearense Stand Show.
Para o ministro, o poder público no Brasil ainda tem muito o que avançar na área de contratações. “Precisamos obrigar setor público e prestadores de serviço a cumprir contratos. As duas partes leem, mas não cumprem”.
Em relação ao aeroporto de Natal, que tem previsão de ficar pronto no final de maio, Moreira Franco disse que a situação não é preocupante. “Todas as medidas já foram tomadas para iniciar a operação no dia 22. ”.
Falta de energia
O ministro ressaltou que o governo está trabalhando para evitar que falte energia nos aeroportos durante a Copa do Mundo. Segundo ele, o aeroporto do Galeão (RJ) é o único em que há esse risco, e uma reunião para debater o assunto está marcada para o dia 5 de maio com a concessionária do aeroporto, o Ministério de Minas e Energia, a distribuidora Light e a Infraero. “A Light diz que é o Galeão, e o Galeão diz que é a Light”, criticou. (com agências de notícias)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES DE 25-4-14
Publicado no Estadão de 25-4-14
Capitaneada pelo presidente do Senado e principal aliado do Planalto no Congresso, Renan Calheiros, a maioria governista da Casa deverá fazer tudo o que estiver ao seu alcance – e não é pouca coisa – para impedir que se cumpra efetivamente a liminar concedida na quarta-feira pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão respalda, sem margem para dúvidas, a demanda da oposição de que seja instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) exclusiva sobre a Petrobrás. A ministra, portanto, proibiu os solventes vertidos no pedido original – numa jogada combinada entre o PMDB de Calheiros, o PT e a presidente Dilma Rousseff – para diluir a investigação sobre suspeitas de variados graus de gravidade envolvendo atos e fatos ocorridos na estatal desde os anos Lula.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO DE 25-4-14
O dançarino Douglas Pereira, o “DG”, participava de um churrasco na favela, com outros moradores, incluindo “Pit Bull”, um dos traficantes mais procurados, quando a Polícia Militar – alertada por denúncia – chegou. A informação é de fontes da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Quem estava na festa fugiu como pôde. “DG” e um amigo tentaram pular para a laje de uma creche no meio do tiroteio. Atingido, “DG” bateu num muro e caiu na creche. O amigo se safou e foi embora.
A Polícia Civil também está convencida de que o dançarino “DG” não foi torturado, e que teria morrido em decorrência do tiro e da queda.
Os PMs do tiroteio somente souberam no dia seguinte que havia baleados. Foram outros PMs que recolheram o corpo de “DG”.
Policiais suspeitam de que a mãe de “DG”, muito articulada, estaria sendo orientada para “desmoralizar a polícia” e o governo estadual.
A direção nacional do PT e o ex-presidente Lula ficaram atônitos com a denúncia do suposto envolvimento do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha com o doleiro Alberto Yousseff, preso na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. É que já não há alternativas no PT para a eventual necessidade de substituí-lo na disputa pelo governo paulista. Lula, que inventou a candidatura Padilha, pediu tempo e calma à direção do PT.
Os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Marta Suplicy (Cultura) já não podem disputar: perderam o prazo de desincompatibilização.
Padilha é acusado de indicar pessoa de confiança para dirigir empresa do esquema Yousseff-Vargas com interesses em seu ministério.
Entre petistas ilustres de São Paulo fora da Papuda, a única alternativa que resta a Padilha é impensável para Lula e o PT: Eduardo Suplicy.
Os caças de combate Gripen, que o Brasil comprou da Suécia, podem vir sem vários componentes, sugere o presidente da empresa, Håkan Buskhe, ao jornal Svenska Dagbladet: ainda na fase de acordo, o governo Dilma pode cortar daqui e dali para economizar no contrato.
Membro do grupo do enrolado André Vargas (PR), o deputado Cândido Vaccarezza (SP) foi jogado para escanteio nas últimas reuniões da bancada do PT, antes mesmo de ter o nome envolvido no escândalo.
O líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA), vai recrutar o deputado e promotor Carlos Sampaio (SP) para se juntar aos senadores Mário Couto (PA) e Alvaro Dias (PR) na CPI mista que investigará Petrobras.
Leitor do jornal Notícias, de Maputo, ficou preocupado com a vinda da polícia de Moçambique para ajudar na segurança da Copa: “deveriam ser treinados, eles não estão familiarizados com a violência do Brasil.”
Com denúncias envolvendo o PT-PR, a oposição faz piada, dizendo que restará a Gleisi Hoffmann disputar o governo do Paraná com André Vargas de vice, e o pedófilo Eduardo Gaievski ao Senado.
Diante da “situação irreversível”, o Conselho Nacional de Justiça recomendou cortar “gastos desnecessários” no Tribunal de Justiça do Paraná, que comprou 110 carros novos – 93 para desembargadores, cinco são Toyota Hilux. Aos juízes de primeiro grau entregaram 23.
Deus garantiu lugar para o Papa Francisco no Céu, por ter fugido do assédio dos políticos brasileiros, no Vaticano.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO DE 26-4-14

NO BLOG DO NOBLAT DE 26-4-14
HUMOR

A ideia de convocar uma Assembleia Constituinte a pretexto de promover uma reforma política é parte essencial do projeto de poder do PT: consolida-o e torna a hipótese de alternância algo tão remoto quanto não haver nada de ilícito nas contas da Petrobrás.
Basta examinar dois tópicos que o PT considera prioritários nessa reforma: financiamento público exclusivo de campanha e voto em listas fechadas. A propósito, o partido já deu ciência disso por escrito a seus filiados, e programa uma marcha sobre Brasília, nos moldes da que Mussolini promoveu sobre Roma, em 1922.
O objetivo é pressionar o Congresso de fora para dentro, tese com a qual concorda a presidente Dilma Roussef, conforme pronunciamento que fez na sequência das manifestações de junho do ano passado, em que também defendeu uma Constituinte.
Financiamento público, precedido, como já está, da proibição de contribuições de pessoas jurídicas, garante ao partido hegemônico a maior fatia do bolo, já que a divisão obedecerá o critério da proporcionalidade das bancadas.
Não bastasse, veda o acesso de novas legendas, que, com as migalhas a que terão acesso, terão que se contentar com manifestações nas redes sociais. Não tendo bancadas, não terão dinheiro; não tendo dinheiro, não terão bancadas.
De quebra, não impede o caixa dois; apenas o monopoliza: ninguém, com recursos e senso de sobrevivência, negará auxílio a quem se eternizará no poder; e, por extensão, não o dará a quem dele está prévia e definitivamente excluído. O jogo é esse.

Ricardo Galhardo, Estadão
O ex-ministro da Saúde e pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, ameaçou nesta sexta-feira, 25, interpelar judicialmente o deputado licenciado André Vargas por ele ter usado seu nome em conversas com o doleiro Alberto Youssef, segundo relatório da Polícia Federal. Após Padilha conceder entrevista coletiva para falar sobre o assunto, Vargas pediu sua desfiliação do PT.
A direção partidária não vai requerer o mandato de deputado de Vargas por três motivos: ele não se filiou a outra legenda, o processo só terminaria depois das eleições e o suplente do deputado é do PMDB.

O Globo
Em meio à onda de protestos que tem tomado a Venezuela desde fevereiro, a justiça do país determinou que será necessário pedir autorização às prefeituras locais para realizar manifestações sem a intervenção das forças de segurança. O Tribunal Supremo de Justiça reconheceu que o direito a manifestações “não é absoluto” e deve passar por um “procedimento administrativo de autorização”.
O TSJ afirma que há diferentes interpretações do artigo 68 da constituição venezuelana, que afirma o direito a manifestações e diz que “a lei regulará a atuação dos efetivos policiais e de seguranças no controle da ordem pública”, além de outros artigos da Lei de Partidos Políticos. Com isso, o tribunal concluiu, de maneira unânime, que o direito de protestar não é absoluto e que poderia passar por restrições. O processo foi aberto a pedido de Gerardo Sánchez, prefeito chavista de Guacara, no estado de Carabobo. 

NO BLOG DO CORONEL DE 26-4-14
Reunião animada no Palácio do Planalto em 2006: Lula e Dilma, junto com Gabrielli, ouvem atentamente os planos de Paulo Roberto Costa, o "Paulinho" da Petrobras.
O juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, aceitou denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, acusados de serem os "comandantes da organização criminosa" que desviou dinheiro público na construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. 
De acordo com denúncia feita por uma força-tarefa do MPF, responsável pela investigação do caso ao lado da Polícia Federal, Paulo Roberto, quando era diretor da Petrobras, assinou contrato superfaturado com um consórcio liderado pela empreiteira Camargo Correa, que ganhou cerca de R$ 3,4 bilhões para construir uma unidade da refinaria. Segundo o TCU, houve superfaturamento de R$ 446 milhões na obra.
O dinheiro desviado do contrato foi parar, segundo as investigações, em contas controladas pelo doleiro Youssef - e, parte dele, repassado a Paulo Roberto. Paulo Roberto e Youssef agora são réus por lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Podem pegar até 18 anos de prisão. O MPF ainda encaminhará à Justiça outras denúncias contra Paulo Roberto e os demais integrantes da organização criminosa. Irão esmiuçar os crimes de corrupção e peculato cometidos nesse contrato. 
A PF e a força-tarefa do MPF investigam outras 14 empreiteiras que detinham contratos com a área comandada por Paulo Roberto quando era diretor da Petrobras. Há apurações também sobre os contratos internacionais de combustível fechados por Paulo Roberto à frente da Petrobras, em que há indícios de pagamentos de propina. As investigações, portanto, estão no início - e as ramificações do esquema ainda são imprevisíveis. Paulo Roberto também é réu, ao lado de quatro familiares, por ter tentado destruir provas quando agentes da PF apreenderiam documentos em seus endereços.
A construção da refinaria Abreu e Lima é um dos casos mais escancarados de desperdício de dinheiro público nas largas reservas de corrupção descobertas na Petrobras. O custo da obra saltou de R$ 2,5 bilhões iniciais para R$ 20 bilhões. Somente no contrato com o consórcio CNCC, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou um superfaturamento de R$ 446,2 milhões. 
Paulo Roberto comandou a área de Abastecimento da Petrobras entre 2004 e 2012, e era o responsável pelos projetos técnicos para a construção de Abreu e Lima, entre outras refinarias. Na denúncia encaminhada à Justiça, o Ministério Público descreve o ex-diretor como o chefe, em parceria com o doleiro Youssef, de uma "organização criminosa". "(Paulo Roberto) Utilizava de seu cargo e, posteriormente, de suas influências para obtenção de contratos fraudados com a Petrobras", afirmou o MP (leia o documento abaixo).
De acordo com a investigação, a CNCC subcontratou a empreiteira Sanko-Sider para executar parte dos serviços em Abreu e Lima. A Polícia Federal identificou que, no mesmo período em que recebeu pagamentos da CNCC, a Sanko-Sider fez 70 depósitos nas contas bancárias das empresas MO Consultoria e da GFD Investimentos, ambas do doleiro Alberto Youssef. 
No total foram transferidos R$ 26 milhões. Em seu despacho, o juiz Sérgio Moro afirma que aceita a denúncia porque considera que há provas suficientes "do posicionamento de Paulo Roberto Costa nas duas pontas do esquema criminal, em uma como responsável pela construção da Refinaria Abreu e Lima, tanto na condição de Diretor de Abastecimento da Petrobras como membro do Conselho de Administração da Refinaria Abreu e Lima, e, na outra, como beneficiário de parcelas das 'comissões' ou 'repasses'".
O Consórcio CNCC afirma que “não pode responder por outras empresas e reafirma que jamais teve relações comerciais ou fez repasses de recursos às pessoas e empresas citadas”. A Sanko-Sider divulgou um comunicado sobre o assunto. “(A empresa) não poderia superfaturar ou subfaturar nada, uma vez que não fez qualquer venda direta à Refinaria de Abreu e Lima. 
A Sanko-Sider apenas atendeu às empresas privadas que formam os consórcios participantes. Mais uma vez, informamos que todos os contratos da Sanko-Sider foram feitos apenas com empresas privadas, construtoras ou consórcios particulares. A Sanko-Sider não faz vendas diretas à Petrobras, excetuando-se alguns itens para manutenção”, afirma . “Os serviços foram contratados, pagos contra a emissão de notas fiscais, que foram todas devidamente contabilizadas, tributadas e pagas, via sistema bancário, de acordo com a legislação vigente.”(Revista Época)

Sabem aquela expressão usada para técnicos de futebol, quando o presidente do clube diz que ele está "prestigiado" depois da derrota? Ela cai como uma luva para Alexandre Padilha (PT-SP), envolvido até o pescoço na negociata da Labogen com o doleiro Youssef e André Vargas, segundo a Polícia Federal. Padilha segue "prestigiado", até manchete em contrário. E, ao que parece, ela não demorará a chegar. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.
Apesar de comentarem nos bastidores que a ligação do nome de Alexandre Padilha às investigações da Operação Lava Jato representam um baque ao ex-ministro, petistas afirmam que a ordem é evitar declarações que sinalizem que o partido pretenda "rifar" seu candidato ao governo de São Paulo.
Na conversas internas do partido, o discurso é que a situação é contornável caso não surja nenhum dado novo que possa atingir a imagem de Padilha. No Planalto, assessores avaliam que as suspeitas da Polícia Federal são fracas, sem nenhum indício concreto que possa inviabilizar a candidatura do petista em São Paulo.
Em outra frente, a ordem é afastar a presidente Dilma de qualquer debate e polêmica relacionados aos escândalos envolvendo o doleiro Alberto Youssef e suas conexões com petistas. Segundo assessores presidenciais, a estratégia é manter o caso longe do Planalto e passar a imagem de que o governo segue seu ritmo normal de administração.
Desse objetivo decorre a orientação interna de manter o atual ritmo intenso de viagens da presidente, visitando entre dois e três Estados por semana, uma recomendação do ex-presidente Lula para Dilma sair do noticiário negativo relacionado à Petrobras, uma crise que teve origem no próprio Planalto.
O debate com a oposição, segundo assessores presidenciais, deve ser travado por líderes petistas e, quando envolver diretamente o governo, por ministros. A presidente, do seu lado, pode até tocar nesses assuntos em suas viagens, mas sempre buscando mostrar que não atingem nem paralisam o governo.

Ninguém aguenta mais este governo corrupto, incompetente e arrogante, que acha que fazer um país é distribuir retroescavadeiras. Ninguém aguenta mais o PT e a Dilma.
https://www.youtube.com/watch?v=kQJdOgBNpgw

NO BLOG DO JOSIAS DE 26-4-14
No livro de Cameron Crowe sobre suas conversas com Billy Wilder, ele enumerou os dez mandamentos do seu interlocutor para os roteiristas de cinema. O sexto mandamento é um convite à autocrítica: ‘If you have a problem with the third act, the real problem is in the first act’. Ou: “Se você está tendo problemas com o terceiro ato, o verdadeiro problema está no primeiro ato”.
Pois bem. No próximo final de semana, dias 2 e 3 de maio, o PT realiza em São Paulo um encontro nacional para aprovar as diretrizes do programa de governo da recandidata Dilma Rousseff. A peça está sendo preparada por Marco Aurélio Garcia, o mesmo redator dos programas de 2006 e de 2010. O mote do documento é um paradoxo: “continuidade com mudança.”
Ou seja: Dilma será vendida pelo marketing da campanha de 2014 como a pessoa mais indicada para corrigir os erros de Rousseff. Ou vice-versa. As pesquisas já haviam informado que, na visão dos brasileiros, a gestão de Dilma desanda desde o terceiro ato. O desejo de mudança já roda na casa dos 70%. Pela fórmula de Wilder, o verdadeiro problema de Dilma está no primeiro ato. Chama-se Lula.
A lista preparada por Crowe traz um conselho extra de Wilder, um 11º mandamento: “That’s it. Don’t hang around”. Algo assim: ‘Pronto. Dê o fora’. Dito de outro modo: saiba identificar o momento exato de terminar o seu filme, não deixe passar do ponto. Em 2010, Lula trombeteou Dilma como a mulher-maravilha. E permaneceu no palco, tutelando a pseudogerente. Esqueceu de dar o fora.
Lula e Dilma participarão da abertura da pajelança petista, na próxima sexta-feira (2). Ambos irão ao microfone. Ele, para espantar o “volta, Lula”. Vamos e venhamos: como poderia voltar alguém que nunca foi?. Ela, para dizer à plateia, com outras palavras, algo assim: nunca digas desta água não beberei mais. Ferve antes e engole por pelo menos mais quatro anos.
Antes de seguir para o encontro do PT, Dilma talvez telefone para Lula. Como ele anda irritado com ela, não atenderá na primeira ligação. Quando a presidente estiver quase saindo do hotel, finalmente, virá o telefonema com a instrução: “use aquele vermelhinho”. Dilma trocará o terninho verde, colocará o recomendado e irá à luta.
Nos dias subsequentes, bastará seguir o que for determinado, nos seus mínimos detalhes, para triunfar em outubro. Além de dizer diariamente como Dilma deve escovar os dentes, Lula passará instruções mais específicas. Por exemplo: para controlar a CPI, não mexa com o homem do Renan Calheiros na Transpetro. Ou ainda: se a economia se desmantelar um pouco mais, se a inflação estourar a meta, jogue o Guido Mantega ao mar.
Dilma às vezes faz cara feia, especialmente quando o padrinho lhe torce as orelhas. Mas já aprendeu: no PT, deixar tudo nas mãos de Lula corresponde a entregar tudo para Deus. Dilma é a prova de que a entidade não é infalível. Mas, que diabo, todo mundo merece uma nova chance. Com mais dois mandatos, o PT aproximará o Brasil da perfeição em 2022. Com mais quatro, levará o brasileiro à felicidade perpétua em 2030.
Morto, André Vargas administra o próprio velório



Foram as pesquisas de opinião que levaram o PT a amarrar o deputado André Vargas no poste. Sondagens quantitativas e qualitativas revelaram ao partido que a Petrobras e a proximidade com doleiro tornaram-se potenciais sorvedouros de votos. O dreno instalado na candidatura de Alexandre Padilhaaguçou a tortura psicológica a que o ex-vice-presidente da Câmara foi submetido antes de se desfiliar do PT, nesta sexta-feira.
Para o PT, Vargas morreu. Mas é o defunto quem administra o velório, não o seu ex-partido. E o morto quer plateia. Ainda deputado, ele permanecerá nas manchetes enquanto durar o processo de cassação. Com os vazamentos periódicos da PF e as aparições no Jornal Nacional, em vez de morrer para meia dúzia de ex-companheiros, Vargas terá um velório de milhões de pessoas.
Ao abandoná-lo na capela, o PT arrisca-se a pagar o preço das suas contradições. Os defuntos do mensalão tiveram velórios domiciliares. Não foram vestidos às pressas e despachados pelos fundos. Não, não. Absolutamente. Mesmo na prisão, continuam sendo velados na sala de visitas. Vistos à distância, os braços erguidos e a casa iluminada sugerem a ideia de uma festa, não de um velório.
O contraste convida a plateia a refletir: ora, se um mensaleiro é um revolucionário que teve o azar de brigar com o Roberto Jefferson, o André Vargas é um injustiçado que ainda não chantageou o PT adequadamente.

Planalto abandona manobra anti-CPI de Renan
Depois do fracasso da manobra anti-CPI, ficou mais fácil encontrar no Palácio do Planalto uma girafa do que um admirador de Renan Calheiros. O governo culpou o presidente do Senado pelo malogro. E se reposicionou em cena depois da ordem da ministra Rosa Weber, do STF, para que seja instalada a CPI exclusiva da Petrobras. Renan ficou falando sozinho. Sua última manifestação, feita por meio de nota oficial, virou pó em menos de 24 horas.
Na nota, Renan escreveu que “a compreensível divergência acerca da amplitude das Comissões Parlamentares de Inquérito caracteriza uma situação inédita.” Em conversa com o repórter, um ministro do STF afirmou que não enxerga no enrosco “nada de inédito, exceto a manobra anticonstitucional concebida para barrar uma CPI.” Algo que, “inspirada na Constituição e no bom direito, a ministra Rosa tratou de corrigir.”
Renan anotou que “os regimentos do Congresso Nacional, leis internas do Parlamento, são importantes instrumentos para elucidar a matéria.” E o ministro do STF: “Não há regimento que se sobreponha à Constituição. Em relação às CPIs, o texto constitucional impõe três condições: apoio de uma minoria de um terço das Casas legislativas, especificação do fato a ser investigado e um prazo para a conclusão da investigação. Cumpridos tais pré-requisitos, não cabe senão instalar a CPI.”
Renan sustentou em sua nota que “o regimento interno da Câmara dos Deputados explicita que, na ocorrência de requerimentos com objetos coincidentes, prevalecerá aquele de espectro mais abrangente. É uma premissa bastante sensata e que se aplica ao caso.” O repórter ouviu na Câmara um bambambã em regimento. Ele esmigalhou o argumento de Renan.
O presidente do Senado escora seus argumentos no artigo 159 do regimento da Câmara. Prevê que certas proposições podem ter “preferência” sobre outras na hora de votar. No parágrafo 4º desse artigo, o texto disciplina a análise dos requerimentos apresentados em plenário. Estabelece: “quando os requerimentos [...] forem idênticos em seus fins, serão postos em votação conjuntamente.” E o requerimento “mais amplo” terá “preferência sobre o mais restrito”. Donde, sustenta Renan, a CPI mais ampla teria “preferencia” sobre a CPI exclusiva da Petrobras. A tese é inepta e desonesta.
É inepta porque, segundo explicou o especialista em regimento, o artigo invocado por Renan não tem absolutamente nada a ver com as CPIs. É desonesta porque o senador sabe perfeitamente disso. Qual é, afinal, a serventia do trecho do regimento da Câmara pinçado por Renan? Vale a pena ouvir o técnico em regimento:
“Normalmente, a pauta de votações tem vários projetos. Por vezes, os parlamentares pedem para adiar a votação de determinada proposta. Não é incomum a apresentação de mais de um requerimento de adiamento. Suponha que um solicite o adiamento por duas sessões legislativas, outro por seis sessões e um terceiro reivindique adiar por dez sessões. É aí que entra o regimento: diante de requerimentos idênticos em seus fins, leva-se a voto aquele que for mais amplo, no caso o que prevê o adiamento por dez sessões. Por quê? Ele engloba os outros dois, que ficariam prejudicados.”
Ouça-se mais um pouco do especialista: “Esse trecho do regimento não se aplica às CPIs porque requerimento de CPI é um direito constitucional da minoria. Não está sujeito ao crivo da maioria. Portanto, não vai a voto no plenário. Obtidos os pré-requisitos previstos na Constituição e repetidos no próprio regimento (apoio de um terço, fato determinado e prazo fixo para a investigação), basta ler o requerimento em plenário e tomar as providências para instalar a CPI.”
Do meio para o final de sua nota, Renan escreveu: “Desde o primeiro momento, busco o entendimento sobre o alcance das CPIs, respeitando o sagrado direito da minoria.” Lorota. Conforme demonstrou a ministra Rosa Weber, Renan fez exatamente o oposto. Ao condicionar o sagrado direito da minoria à aprovação da maioria, violou-o.
Num instante em que ainda não suspeitava que havia no Planalto mais girafas do que adminiradores da sua lealdade, Renan insistiu na fantasia que construiu para justificar a CPI gorda, com o metrô de São Paulo e o porto de Pernambuco. “Se fatos podem ser acrescidos durante a apuração, entende-se que muito mais eles são possíveis na criação da CPI.”
Entre risos, o ministro do STF que conversou anonimamente com o repórter ironizou: “Outro dia um senador usou jato da FAB para se deslocar até uma clínica de implante de cabelos. Uma CPI que começasse pelo custo do combustível da aeronave poderia ter o objeto ampliado, por conexão, se fosse constatado que também os fios de cabelo implantados houvessem sido pagos com verba pública. Mas não seria razoável misturar uma investigação sobre avião da FAB com um cartel de metrô. O mais adequado é abrir outra CPI.”
No arremate de sua nota, ainda sem enxergar o pescoço da girafa, Renan escreveu: “Diante da imperiosidade de pacificar o entendimento em torno da matéria, o Senado Federal recorrerá da liminar ao plenário do Supremo Tribunal Federal.” E o ministro da Suprema Corte: “Por economia processual, o melhor seria não recorrer. Sobretudo quando a jurisprudência do Supremo já antecipa o resultado.”
No esforço para agradar o governo e preservar seus interesses na Petrobras, Renan fez de Calheiros um personagem de anedota, comparável ao instrutor de paraquedismo da piada de português. Ante o risco de CPI, o senador orientou o governo a mergulhar de cabeça na sua estratégia. Assegurou que, puxando-se a primeira cordinha, o paraquedas se abriria. Na improvável hipótese de dar errado, bastaria ao puxar a segunda cordinha. E lá embaixo haveria um jipe à espera do paraquedista.
Bem orientado, o petismo puxou a cordinha da CPI combo. Nada. Com as bênçãos do palácio, o partido recorreu ao STF nas pegadas da oposição. Deu na decisão de Rosa Weber. Sozinho e em queda, Renan exclama: ‘Ai, Jesus. Agora só falta o jipe não estar lá embaixo!’

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM DE 26-4-14

https://www.youtube.com/watch?v=JTCgiuTjKC8
Este vídeo (no link acima) vale a pena ser visto. Faz uma comparação entre os salários e os preços praticados nos Estados Unidos. Os comunistas do PT vivem praguejando contra os Estados Unidos, mas bem se vê que os trabalhadores lá têm um padrão de vida no mínimo decente, mesmo aqueles que auferem apenas o salário mínimo. Deve-se notar que o salário mínimo nos Estados Unidos é aquilo que pode se considerar um salário de entrada e, ainda por cima, de trabalhadores não especializados. Ao contrário do Brasil onde o mínimo é a regra geral. Mesmo os pisos salariais consistem no mínimo com um mínimo de acréscimo. E, ainda por cima, os preços de todos os produtos no Brasil são exorbitantes, um verdadeiro abuso, uma injustiça!
Ouve-se há anos que o "Brasil é o país do futuro". Entretanto, o futuro já chegou há muito tempo mas o país vive eternamente no passado.
Isto tem de ter um fim. E poderá ser neste ano de 2014, em outubro, com a eleição presidencial quando a praga do PT deverá ser varrida. Chega de roubalheira, manipulação, estagnação, impostos absurdos, preços impagáveis. 
Chega de transferir recursos públicos para ditaduras comunistas. Neste ano só para a ditadura cubana o governo do PT transferiu mais de US$ 1 bilhão de dólares, para construção do Porto de Mariel. Isto é o que se sabe, por cima, já que a verdade é escamoteada pelo governo do Lula e da Dilma, ao carimbar o financiamento via BNDES de "secreto". Sabe-se também que vultosas quantias são doadas para as ditaduras africanas. Sem falar na burlesca aventura do Brasil no Haiti, cujo resultado está sendo a emigração em massa de haitianos para o Brasil.
Chega de Lula, de Dilma, de Dirceu, de PT. Chega desses comunistas malditos que conseguiram colocar a Petrobras na UTI e esculhambar a economia nacional.
E, por fim, chega desse governo mentiroso que fez voltar a inflação que tinha sido estabilizada pelo Plano Real ela primeira vez na história do Brasil. E naquela época esses comunistas boquirrotos berravam Fora FHC!, justamente o presidente que conseguiu estabilizar a economia e fazer valer o dinheiro brasileiro. E tudo isso está agora indo de água abaixo pelo governo incompetente do PT.
E os infelizes ainda querem censurar a imprensa.
Não passarão!

A reportagem-bomba da revista desta semana enfoca a briga de foice e martelo entre a turma do Lula e da Dilma. Nunca antes nos últimas 10 anos se viu o PT esfarelar. E isto ocorre em duas frentes: de um lado a luta encarniçada entre os lulistas e o grupo da “Presidenta”, de outro, o estouro de sucessivos escândalos, com destaque para as denúncias de graves roubalheiras na Petrobras.
Esquenta esse caldeirão de corrupção da pesada, como nunca antes neste país, o episódio da conexão do doleiro Alberto Yosseff com o ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados, o petista paranaense André Vargas, que continua zanzando desgovernado e, como um pote até aqui de mágoas, pode ser a gota d’água. Na tarde desta sexta-feira Vargas pediu a desfiliação do PT transformando-se num “homem bomba”, pronto para explodir.
O caso André Vargas já contaminou as candidatura de Gleisi Hoffmann ao governo do Paraná e também do ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, outrora apontado como homem forte de Lula para concorrer ao Executivo paulista. E, ainda por cima, há envolvimento da corrupção na Petrobras com o abafamento do misterioso assassinato de Celso Daniel.
Esses ingredientes do caldeirão petralha são temperados com o descontrole da inflação que faz minguar o salário dos trabalhadores e com pitadas de pesquisas eleitorais que mostram a queda livre da Dilma. Acresce a tudo isso a desastrada opção preferencial de Lula pela Copa do Mundo. Foi ele, vulgo “Barba”, que meteu o Brasil nessa fabulosa enrascada. Há quem diga que o PT, por sucessivos descalabros, corrupção e incompetência, está em processo de auto-destruição. 
Por outro lado, atribuem ao candidato oposicionista a qualidade de ter a sorte na política. De fato, até hoje Aécio Neves só tem contabilizado dividendos. Por certo não imaginou que encontraria pela frente um clima político dessa natureza, ou seja, seu adversário, o PT, se transformou no seu maior cabo eleitoral!
Segundo a matéria, o cabo de guerra no PT entre os seguidores de Dilma e dos de Lula ameaça a reeleição mais do que os candidatos da oposição.
A reportagem de Veja desta feita teve que tomar certas precauções. Repórteres e fotógrafos receberam botas de borracha cano longo, máscara de oxigênio para mergulho, capas impermeáveis usadas para mergulhar, luvas e demais equipamentos correlatos. E isso não é nenhum exagero, afinal a reportagem teve que mergulhar no fétido lodaçal de trambicagens para de lá extrair informações preciosas que o jornalismo 'companheiro' da maioria da grande mídia vinha tentando escamotear. 
Além da reportagem-bomba a Veja desta semana vem recheada no miolo com outras matérias super especiais, como a que revela os riscos de racionamento de água e energia elétrica.
Com se vê, o PT vai se despedir do poder sob fortes intempéries. E tudo está só no começo. Depois da Copa do Mundo é que o bicho vai pegar.
Por vias oblíquas, Dilma estava certa, não?

NO BLOG ALERTA TOTAL DE 26-4-14
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Eis a questão que atormenta 13 em cada 10 petralhas: A desfiliação forçada do PT, muito a contragosto, do ainda deputado federal André Vargas representa um risco de que ele, pt da vida, venha a se vingar dos antigos companheiros, caso caia em desgraça judicial? Ou Vargas permanecerá em silêncio, segurando a bronca sozinho, contando com uma milagrosa salvação promovida pelos poderosos relacionamentos do seu amigo, o doleiro Alberto Youssef, cuja família opera para os grande capital da comunidade judaica e libanesa no Brasil?
A mesma dúvida paira sobre o “companheiro” Paulo Roberto Costa. O ex-diretor de abastecimento da Petrobras e ex-conselheiro de empresas do grupo Odebrecht também é outro arquivo vivo sobre os negócios petralhas. Será que Paulo Roberto vai aguentar sozinho o tranco, mais ou menos repetindo o que o publicitário Marcos Valério fez no processo do Mensalão? Ou Paulo Roberto vai detonar todo o mundo, em troca de alguma delação premiada, agora que foi formalmente transformado em réu pela 13ª (que ironia) Vara Federal?
Paulo Roberto responderá pelos crimes corrupção e lavagem de dinheiro em operações de superfaturamento de contratos nas obras da refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, em Pernambuco. O parceiro de Paulo Roberto era o mesmo doleiro Youssef, amigão do Vargas... Paulo será alvo de outra denúncia do MPF, por peculato e corrupção. Basta que cheguem as provas de que ele permaneceu no Conselho de Administração da refinaria Abreu e Lima, mesmo depois de ter deixado de trabalhar na Petrobras.
A Operação Lava Jato se desenrola em velocidade supersônica. O Ministério Público Federal, desta vez, faz denúncias com base em provas concretas, bem produzidas pela Polícia Federal. O esquema que lavou R$ 10 bilhões em dinheiro público desviado ilegalmente tem tudo para fisgar novos peixes grandes, nas próximas semanas. Segundo o MPF, Youseff e Paulo Roberto fizeram cerca de 400 operações passíveis de punição pela Lei que trata de Lavagem de Dinheiro e ocultação de bens - 9.613 (sempre o 13 perseguindo).
Paulo Costa, José Sérgio Gabrielli, Dilma e Lula: foto para ser esquecida...
O Alerta Total repete: Informações preciosas obtidas por alta espionagem privada, inconfidências no invejoso “fogo amigo” petista e delações seletivas, premiadas ou não, feitas à Polícia e á Justiça Federal por presos ou condenados em vários escândalos. Estas são as armas letalmente usadas, de agora até a campanha reeleitoral, para destronar o PT do poder.
Só assim o PTtitanic vai afundar de vez ou, numa hipótese boa para a milionária petralhada, vai acabar no estaleiro da história, aguardando a hora de retornar para novas armações ilimitadas. Esse risco é mais real que a derrocada final. Até porque, no Brasil, indo além do que proclamou Karl Marx, a história se repete como farsa, sem parar...
O consolo no meio de tanta sacanagem é que a Justiça Federal no Paraná tenta mostrar que o Brasil não é uma merda e que a impunidade precisa e pode ser combatida com Justiça. O desconsolo é: será que os podres poderes, bem acima dela, deixarão que isto aconteça?
Fala que o Procurador não te escuta...
A blindagem do Palácio do Planalto dificilmente será quebrada pela Procuradoria Geral da República e, por extensão, pelo Supremo Tribunal Federal – onde o governo petista apadrinhou a maioria dos membros.
Isso ficou claro na decisão do Procurador-geral Rodrigo Janot de fazer um parecer pedindo que o STF negue o pedido da promotora de Justiça do Distrito Federal, Marcia Milhomens, para autorização de quebra de sigilo telefônico no perímetro entre o Palácio do Planalto e a Penitenciária da Papuda.
Janot alegou que não existe motivo para investigar ligações oriundas ou recebidas do Palácio do Planalto, mesmo com a suspeita de que o reeducando José Dirceu tenha usado um celular para falar com um político baiano.
Realmente, é melhor não checar as revelações do mercado de arapongagem, revelando que teriam ocorrido 359 ligações de celular ou SMS entre o Palácio do Planalto e o Palácio da Papuda, confirme post recente deste Alerta Total:
Sem justificativa?
O Procurador Rodrigo Janot alegou “falta de justificativa do pedido” da promotora Márcia:
“Desde já verifica-se o total descompasso da injustificada pretensão de pedir quebras de sigilos telefônicos (chamadas efetuadas/recebidas) dentro desses quadrantes, se o suposto uso do equipamento teria ocorrido dentro do local onde está sendo cumprida a pena. Além disso, o prazo injustificado revela uma pretensão muito além. Há um excesso sem justificativa plausível e uma pretensão totalmente desarrazoada”.
A tradução livre do que escreveu o Procurador-Geral é: Não adianta pedir, que ninguém vai investigar eventuais ligações comprometedoras entre o Palácio da Papuda e a Praça dos Três Poderes (onde ficam o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal)...
Bye, Bye, Vargas!
Foi patética, e com ares de intensa falsidade, a notinha oficial do deputado André Vargas lamentando sua desfiliação ao PT:
“Comuniquei oficialmente ao Partido dos Trabalhadores nesta manhã o meu desligamento da sigla, após vinte e quatro anos de uma relação que me concedeu oportunidades para servir ao meu estado e ao Brasil. Deixo registrado o meu sincero agradecimento. Sem partido, irei dedicar-me agora à minha defesa no Conselho de Ética da Câmara, confiante de que me serão asseguradas as prerrogativas do contraditório e da ampla defesa. Confio na isenção, imparcialidade e tratamento isonômico da Câmara em relação ao meu caso, reafirmando a minha crença na Democracia e no Estado de Direito”.
Vargas saiu a contragosto, pressionado pelo presidente do partido, Rui Falcão, e pelo líder do partido na Câmara, deputado Vicentinho...
Quantas Lavagens?
Tudo prontinho para a Copa...
Só mesmo a esquizofrenia reeleitoreira pode explicar que Dilma Rousseff tenha a coragem de dizer que está tudo pronto em termos de estádios e aeroportos para a Copa de Futebol da Fifa, que começa daqui a 50 dias:
“Vamos fazer a Copa das Copas. Temos no Brasil uma quantidade imensa de craques. Eu tenho certeza de que esta Copa será um sucesso. Quero garantir a todos, primeiro que nós fazemos a nossa parte: os estádios estão prontos, os aeroportos estão prontos. Nós garantiremos a segurança nesse período. Tenho certeza de que o povo brasileiro, que é generoso, caloroso, alegre e que recebe bem, vai mostrar dentro e fora de campo a força do nosso país. Vou torcer feito uma doida para a gente ter o maior sucesso”.
O que a Presidenta disse no Pará foi replicado no Twitter oficial do Palácio do Planalto:
“Quero garantir a todos q faremos a nossa parte, estádios prontos, aeroportos prontos, garantiremos segurança nesse período”.
Queima de arquivo?
Sempre que se vê pressionada pela eclosão de escândalos, a petralhada sempre tenta encontrar um factoide novo para desviar a atenção da opinião pública e publicada.
As especulações sobre o assassinato do coronel reformado Paulo Manhães, ontem, com quatro tiros, na Baixada Fluminense, dão margem a tal interpretação.
A Comissão da (Meia) Verdade já correu para pedir à Polícia Federal que investigue o caso, já que Manhães tinha revelado detalhes sobre torturas nos tempos do regime dos presidentes militares.
Lembrai-vos do outro caso...
Agora, os loucos da esquerda revanchista vão tentar vender a tese de que o coronel foi morto pelos militares que ele supostamente denunciou à CV...
Em novembro de 2012, em Porto Alegre, o Coronel Molina, ex-membro do DOI-CODI, também foi assassinado.
Segundo a Polícia do Rio Grande do Sul, os assassinos foram assaltantes que buscavam suas armas – mesma coisa que aconteceu no sítio do Coronel Manhães...
Vai pra casa, Padilha

Parabéns, Doutor Lula

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

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