DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 12-3-14
NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Mal contado – Quando oucho.info afirma que as pesquisas de opinião sobre a sucessão presidencial devem ser analisadas com a devida dose de desconfiança, a tropa de choque palaciana entra em desespero, mas os números estatísticos nem de longe traduzem a realidade política nacional.
Publicado no Blog do Marco Antonio Villa
O julgamento do mensalão reforçou os defeitos do Poder Judiciário. A lentidão para apreciar as ações, a linguagem embolada e oca de juízes, promotores e advogados, o burocratismo e a leniência quando crimes são cometidos por poderosos.
O Supremo Tribunal Federal, ao longo da história republicana, em diversos momentos foi subserviente frente ao Poder Executivo, ignorou a Constituição e as leis — por mais incrível que isto pareça. Mas rasgar uma decisão produto de um processo que se estende desde 2007 — quando a denúncia foi aceita — isto nunca ocorreu. A revisão da condenação por formação de quadrilha da liderança petista foi o ato mais vergonhoso da história do STF desde a redemocratização.» Clique para continuar lendo
NA COLUNA DIÁRIO DO PODER
O presidente do Solidariedade, Paulo Pereira (SP), provocou risadas ao pedir apoio do “blocão” à oposição, na disputa pelo Planalto: “É melhor arriscar do que continuar levando porrada da dona Dilma”.
Além do salário atrasado, funcionários da embaixada do Brasil em Caracas enfrentam 8 horas diárias de invasão de fumaça de bombas de gás lacrimogêneo da turma de Nicolás Maduro. Muitos passam mal.
A embaixadora do Brasil em Gana, Irene Gala, alertou o governo local sobre viagens de jovens torcedores à Copa, segundo a imprensa: “O Brasil é muito caro, o custo de vida triplicou no ano passado”.
Dona e operadora de 400 shoppings, a DDR Corp está se livrando de ativos no Brasil para investir em shoppings de primeira linha… nos Estados Unidos. A fome dos investidores passou.
…fãs dos discursos de Dilma já estão lamentando que ela abra em silêncio a cerimônia da Copa, com medo de vaias. Fala, Dilma!
NO BLOG DO CORONEL
267 x 28. Este é o tamanho da derrota que o PMDB e o "blocão" impuseram no governo federal na Câmara dos Deputados. É a Super Terça fechando com aprovação de uma investigação contra a Petrobras na Holanda: superfaturamento de plataformas.
NO BLOG DO NOBLAT
Andreza Matais, Estadão
O ex-ministro José Dirceu (foto abaixo) negou nesta terça-feira, 11, ter tido acesso a um celular dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde cumpre pena em regime semiaberto pela condenação no esquema do mensalão.
Dirceu prestou depoimento ao juiz Bruno Ribeiro, da Vara de Execuções Penais (VEP), em processo que pode definir seu futuro como presidiário. Se concluir que ele infringiu as regras, Dirceu pode ter negado seu pedido para trabalhar fora da prisão durante o dia.
Leia mais em Dirceu nega ter usado celular na prisão
Veja
Após quatro meses de discussão, a Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira a prisão em cela separada para devedores de pensão alimentícia. Atualmente, pais em débito com a Justiça podem ser presos em regime fechado, mas são misturados aos demais detentos.
A mudança será inserida no novo Código de Processo Civil (CPC), ainda em análise na Casa. Quando a votação for concluída - ainda restam doze destaques a serem votados -, a matéria segue para o Senado.
Um dos pontos polêmicos do novo código, a pensão alimentícia deve ser paga em até três dias em casos de atraso, sob ameaça de prisão. Se o pagamento não for efetuado e o devedor não apresentar justificativas, ele terá de cumprir pena de um a três meses em regime fechado. Ao quitar a dívida, o preso é solto.
Gabriela Valente, O Globo
Na tentativa de evitar perdas bilionárias na disputa sobre a constitucionalidade dos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 (Cruzado, Bresser, Verão, Collor I e Collor II), os bancos ofereceram ao Supremo Tribunal Federal (STF) o que definem como uma “saída honrosa” para que a corte não se posicione contra os pequenos poupadores, nem desestabilize o sistema financeiro nacional.
A proposta é que apenas um pequeno grupo de correntistas seja beneficiado. Apenas quem sacou os recursos depositados nos primeiros quatro meses de vigência desses planos teve prejuízo, segundo a avaliação de fontes graduadas do setor. Quem manteve o dinheiro aplicado não sentiu o impacto, de acordo com essa avaliação. O argumento foi descrito num memorial enviado ao Supremo.
Leia mais em Poupança: bancos oferecem acordo ao STF
NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
NO BLOG DO JOSIAS
Derrotada por seus próprios aliados na Câmara, Dilma Rousseff exalava mau humor na noite passada. De volta do Chile, onde testemunhou a posse da colega Michelle Bachellet, ela falava em “retaliar” os silvérios governistas que deram 158 dos 267 votos favoráveis à criação da comissão de deputados que investigará suspeitas de corrupção na Petrobras. Ficou mais sobressaltada ao ser informada de que é grande a chance de o governo arrostar nova derrota nesta quarta-feira, na votação do projeto que cria o marco civil da internet —uma das prioridades do governo.
Dilma programou para o final da manhã desta quarta (12) uma aparição pública. Em cerimônia no Planalto, vai assinar contratos de concessão à iniciativa privada de três rodovias federais. Ao ser informado sobre esse pedaço da agenda presidencial, um dirigente do PMDB declarou, entre irônico e alarmado: “Soube que ela já retornou do Chile. Torço para que tenha voltado também à realidade. Uma nova declaração enviesada pode proporcionar muitas alegrias à presidente na Câmara.”
O cacique peemedebista se referia ao comentário jocoso que Dilma fizera em Santiago, capital chilena, numa conversa com jornalistas. “O PMDB só me dá alegrias”, ela dissera, entre risos, horas antes de os deputados empurrarem para dentro de sua biografia algo muito parecido com um Waterloo legislativo. Sob o compromisso do anonimato, o aliado de Dilma, que se autodefine como “bombeiro”, acrescentou: “A presidente demora muito a acordar. Com isso, estica o pesadelo.”
Longe da azáfama basiliense e sem receio de mostrar a cara, Geddel Vieira Lima, primeiro-secretário da Executiva Nacional do PMDB, plugou-se ao Twitter pararesumir os efeitos do comportamento de Dilma: “A Câmara aprovou comissão externa para apurar propinas na Petrobras. Olha o PMDB dando alegrias à presidente.” Em verdade, o PMDB do líder Eduardo Cunha, aquele que Dilma prometera “isolar”, não é a única fonte de “alegrias” do governo.
Encerrada a primeira batalha, que vitimou a Petrobras, um revigorado líder da oposição foi sentir o pulso de Eduardo Cunha. Encontrou-o junto com Henrique Eduardo Alves. O líder do PMDB reiterou a decisão de sua bancada de votar contra o projeto que institui regras para a internet. E o presidente da Câmara, que costuma ser comedido em suas previsões, disse que o cenário é de grande adversidade para o governo na nova votação.
A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), cujas atribuições ficaram um tanto esvaziadas desde a chegada de Aloizio Mercadante à Casa Civil da Presidência, esteve na Câmara nesta terça. Ouviu vários líderes governistas, a maioria com a lealdade ao governo já bem cansada. A ministra farejou a mesma percepção adversa que Henrique Alves dividiu com o líder da oposição.
Na visão de Ideli, expressada no Planalto, o melhor que o governo teria a fazer no momento é tentar adiar a apreciação do projeto da internet. Além de evitar a nova derrota a anunciada, ganharia tempo para esfriar o caldeirão. O problema é que a proposta já se encontra na pauta de votações. A prevalecer o entendimento de Ideli, o governo teria de encontrar no regimento da Câmara ferramentas que lhe permitissem construir o dique. Em último caso, pode tentar obstruir a sessão.
De resto, os operadores de Dilma terão de gastar baldes de saliva para convencer os pseudoaliados a topar o adiamento. O pedaço sublevado do bloco governista desenvolveu uma enorme ojeriza pelo projeto do marco civil da web. Enviada pelo Planalto com o selo da urgência constitucional, a peça tem preferência sobre as demais. Como não obteve consenso, tranca a pauta desde outubro de 2013.
Acumulam-se na fila do plenário vários projetos que os deputados, acossados pelo calendário eleitoral, desejam votar para dar alegrias à opinião pública. Entre eles, por exemplo, o que transforma a corrupção em crime hediondo e o que regulamenta os direitos sociais e trabalhistas das empregadas domésticas. Daí o desejo coletivo de retirar o marco civil da internet do caminho, rejeitando-o.
Ainda que consiga adiar a encrenca, o governo não estará inteiramente a salvo dos seus aliados. Há nas comissões da Câmara 17 requerimentos da oposição convocando ministros e autoridades do governo para prestar esclarecimentos sobre um sem-número de encrencas. O PMDB e seus parceiros do ‘blocão’ decidiram ajudar a oposição a aprovar alguns deles. Formou-se, por exemplo, uma densa maioria a favor de submeter o ministro da Saúde, o petista Arthur Chioro, a uma boa inquirição sobre as condições de trabalho dos profissionais importados de Cuba para atuar no programa Mais Médicos.
Líder do DEM, o deputado Mendonça Filho (PE) esfregava as mãos na noite passada. Não sabia dizer quantos nem quais requerimentos serão aprovados. Mas festejava as novas perspectivas: “Nesse ambiente de estouro de boiada que se estabeleceu na Câmara, tudo pode acontecer”, disse.
NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
O socialismo do século XXI do alemão Heinz Dietrich: massacre de civis desarmados.
O sociólogo alemão Heinz Dietrich, o mentor ideológico do finado caudilho Hugo Chávez, e criador do conceito “socialismo do século XXI’, para designar um regime comunista que se utilizaria das instituições democráticas, como de fato isto está ocorrendo, para criar um regime totalitário de esquerda, saiu da toca. Dietrich, decerto, deve ter tido as suas mordomias na base de petrodólares para criar esse pastiche sociológico com vistas a dar um viés de credibilidade às loucuras do caudilho psicopata.
Tanto é que o próprio Dietrich, que é professor universitário no México há muitos anos, velho de guerra, pois ao longo dos seus 71 anos de idade já viu de perto o que é um povo enfurecido nas ruas, trata de pular fora do avariado barco chavista. Como todo comunista, Heinz Dietrich, digamos assim, tenta salvar a sua própria pele. Logo ele o maior arauto do chavismo e famoso por usar a cátedra para doutrinar os estudantes.
Agora, em entrevista ao site da revista alemã Der Spiegel, o ex-assessor de Chávez não dá no máximo oito semanas de vida para o governo do tiranete Nicolás Maduro. Esta, talvez, seja a única afirmação verdadeira que tenha saído da boca desse impostor em toda a sua vida. Sobre os seus ombros já começam a pesar os mais de 20 cadáveres de jovens estudantes assassinados pelo chavismo, o regime tirânico do qual é Dietrich ideológo e colaborador.
Transcrevo no original em espanhol do site venezuelano Dolar Today, a entrevista concedida por esse senhor ao site de Der Spiegel:
Heinz Dietrich e sua maluquice chavista: agora mais de 20 cadáveres de estudantes venezuelanos pesam sobre os seus ombros.
Spiegel Online: Señor Dieterich, se tiene la impresión de que en Venezuela pasa justo lo mismo que en Ucrania…
Heinz Dieterich: En casi todos los aspectos el escenario es comparable con la situación de Ucrania.
S O: ¿En dónde se esconden exactamente los problemas?
Dieterich: La catastrófica situación económica, la incapacidad del gobierno, reformas forzadas e intereses externos. Además del intento de algunos países por buscar sacar ventaja en la solución a la crisis.
S O: ¿Qué ha pasado para que la gente se sienta lista para arriesgar su vida en las calles?
Dieterich: Es una mezcla de factores: primero, la inconmensurable retórica de muerte del presidente Nicolás Maduro, que separa a los venezolanos en “fascistas” y “leales”. A esto se le suma el encarcelamiento del líder opositor Leopoldo López y los graves problemas que atraviesa el país, lo que permitió que los sectores radicales hayan movilizado a los frustrados.
S O: ¿Qué tan profunda es la duda de la gente respecto al problema?
Dieterich: Objetivamente la amenaza de muerte, el problema de base es la violenta criminalidad que hace de Caracas, la capital, una de las ciudades con la tasa de homicidios más alta del mundo. El que falte el papel higiénico y la harina, mortifica, pero no es una amenaza a la vida; el que además, por causa de la devaluación del Bolívar, viajar al exterior resulte tan complicado, molesta mucho a la gente. Si todo eso se junta, te lleva a una profunda frustración. Y además las muy poco inteligentes reacciones del gobierno, que en vez de comprensión impone represión, hacen que hierva a su máximo punto, que es lo que ahora vemos.
S O: ¿Por qué se produce de pronto esta efervescencia?
Dieterich: Yo ya dije en diciembre, que Maduro tenía que dar resultados inmediatos para que el descontento en el país no aumentara. Pero esto no ocurrió. La indolencia del gobierno es grande. Maduro ha perdido prácticamente el año que ha gobernado desde la muerte de Chávez. Por si fuera poco a esto se le unen intereses externos. Los EEUU con el presidente Barak Obama al mando intensifican una política exterior expansiva. Eso juega un papel importante en el desarrollo del conflicto.
S O: ¿Cuáles son las medidas más urgentes que debe tomar el gobierno?
Dieterich: Es indispensable que Maduro y sus ministros controlen la inflación de 55%. El desabastecimiento debe enmendarse y la violencia debe ser encarada. Además es necesaria una reforma económica: el cambio del dólar y del bolívar debe ajustarse a niveles reales. La moneda debe fluctuar libremente, sin que por ello se vean amenazados los ingresos de los estratos pobres.
S O: ¿Es esto suficiente para reparar el desgarramiento de la sociedad?
Dieterich: Esa grieta siempre ha estado ahí. Ni 15 años de chavismo lo han reparado. Pero ahora también están en la calle aquellos que votaron por Maduro.
S O: ¿Quiénes son los que están en las calles de Venezuela?
Dieterich: Yo veo tres grupos: el fuerte núcleo de derechas, que están entrenados por paramilitares y están armados. Después, los estudiantes: muchos de ellos creen que viven en una dictadura que no tiene una verdadera resistencia. Y finalmente muchos que fueron seguidores de Chávez, pero que no están de acuerdo con Maduro y que se oponen al empeoramiento de las condiciones de vida. Si Maduro sigue como hasta ahora, crecerán el segundo y tercer grupo, y el gobierno tendrá que renunciar al poder, como ocurrió en Ucrania.
S O: ¿Es probable que el presidente sea derrocado?
Dieterich: Se va a seguir discutiendo en las líneas del chavismo sobre una solución efectiva a la crisis sin que ésta se vea como un derrocamiento. Mientras tanto, está claro para todos que Maduro no tiene ni concepto ni instrumentos para modernizar al país. Él pensaba y piensa que basta con emular a su antecesor Hugo Chávez en la retórica y la coreografía y mantener el modelo económico.
S O: ¿Entonces los días del presidente Maduro están contados?
Dieterich: No durará ni ocho semanas en el gobierno y probablemente será suplantado por una junta de gobierno. Para los militares y gobernadores chavistas está claro que su política significa indudablemente el fin de la era bolivariana. La política debe dar un giro de 180° o todo estará perdido.
S O: Pero la oposición tampoco tiene realmente un plan constructivo…
Dieterich: No. Los portavoces no buscan un compromiso que sea mejor para todos. Quieren barrer al gobierno. Eso es antitético y criminal, y las personas en la calle pagarán con su sangre, pero eso no lo permitirá la fuerza armada.
S O: ¿Es esa la salida para Venezuela?
Dieterich: Habrá probablemente una mediación bajo la dirección de un organismo regional como la Organización de Estados Americanos o la Unión de Naciones Suramericanas y del Caribe. Pero también es posible una gran coalición si aparecen entretanto voces moderadas dentro de la oposición.
NO BLOG DO ALERTA TOTAL
Investidores internacionais já entenderam o real jogo do desgoverno petralha com a Petrobras: endividar a empresa para, mais adiante, quando não se puder quitar o elevado débito, ter uma “justificativa política” para vender aos credores uma boa parte das ações ordinárias em poder da União. É com esse futuro plano entreguista na manga que o HSBC, o JPMorgan, o Citi e Bank of China, junto com o BB Investimentos e o Bradesco BBI, cuidam da operação que venderá uns US$ 12 bilhões em títulos da dívida da estatal. Tudo dividido em seis lotes com vencimentos de três a 30 anos.
A nova operação de endividamento – agora sob alegação de “ajudar a financiar o plano de negócios da companhia de 2014 a 2018, com investimentos previstos de US$ 220,6 bilhões” – é pessoalmente gerenciada pelo diretor financeiro da empresa, Almir Barbassa, homem de confiança do presidentro Luiz Inácio Lula da Silva. Tudo é gerenciado fora do Brasil, através da subsidiária Petrobras Global Finance B. V. – uma caixa preta sediada em Rotterdam, na Holanda. Em 2013, quando foi classificada pelo Bank os America Merrill Lynch como “a empresa mais endividada do mundo”, a Petrobras já tinha feito uma captação em bônus de US$ 11 bilhões no mercado internacional.
O PT organiza a privataria gradual da Petrobras – processo que começou com FHC. Sofrendo com alto endividamento e defasagem dos preços dos combustíveis no mercado interno, além das dificuldades para aumentar sua produção, apesar dos gastos elevadíssimos com contratação e aluguel de plataformas de exploração, a Petrobras tem uma necessidade de captação bruta de US$ 12,1 bilhões por ano – principalmente para financiar suas dívidas em crescimento. O mercado já percebeu que a dívida deve crescer, até que seja possível adotar a “solução mágica” de a União abrir mão de seu controle como acionista majoritário.
A operação de endividamento é totalmente feita fora do Brasil, sob controle da “subsidiária” Petrobras Global Finance B. V. – que opera desde 2012. Curiosamente, nem no site da Bloomberg, alguém consegue saber quem são os dirigentes da empresa que cuida das finanças da endividada Petrobras. Só se sabe que no mesmo endereço holandês, no segundo e terceiro andares da (Wenna 722, Weenapoint Tower A, 3014DA, em Rotterdam), funcionam a Petrobras Nederlands (PNBV), a Petrobras Global Trading (PGT) e a Petrobras International Braspetro BV (PIB).
A Petrobras Global Finance B.V. opera a todo vapor, “captando”. No início de janeiro deste ano, a Petrobras captou cerca de US$ 5,1 bilhões. A operação foi feita em euros e libras esterlinas, com vencimentos entre 2018 e 2034. A Petrobras informou que as captações em euros foram divididas em três partes. A primeira delas, com vencimento em 2018, foi de € 1,5 bilhão, com taxa de juros de 2,75%. A segunda tem vencimento em 2021 e somou € 750 milhões, com cupom de 3,75%. E a terceira, com vencimento em 2021, foi de € 800 milhões, e taxa de 4,75%. Ao todo, a captação em euros foi de € 3,050 bilhões.
As taxas de juros oferecidas aos investidores foram superiores às de setembro de 2012, quando ocorreu a última emissão em euros da companhia, correspondente a US$ 3,3 bilhões. Na época, os títulos com vencimento em 11 anos pagaram 4,25%, abaixo dos 4,75% de agora. Já a captação em libras esterlinas somou 600 milhões e tem vencimento em 2034, com taxa de 6,625%. Os investimentos da empresa estimados para o período de cinco anos foram reduzidos em quase 7% em relação ao plano anterior. Mesmo assim, o valor soma US$ 220,6 bilhões. No plano anterior, referente ao período de 2013 a 2017, o volume era de US$ 236,7 bilhões. Agora, vem a nova captação de US$ 12 bilhões.
Maldição de Terceiro Mundo
A nova sede da Presidência da República de Moçambique, recentemente inaugurada, vai custar ao tesouro público, cerca de US$ 72 milhões que deverão ser pagos ao longo dos próximos 20 anos ao Exim Bank da República Popular da China, a uma taxa de juro de 1,5%.
O suntuoso prédio custou quatro vezes mais que o valor que até 2017 será investido pelo Ministério da Saúde, para a gestão de medicamentos e material médico.
O edifício é composto por escritórios para a presidência, o gabinete e residência para o Chefe de Estado, sala de sessões para o Conselho de Ministros, salão de banquetes, equipamento e mobiliário.
NO BLOG UCHO.INFO
Dilma Rousseff desiste de discursar na abertura da Copa e coloca em xeque as pesquisas eleitorais
Para contrariar os atuais índices de aprovação do seu governo e as pesquisas que apontam que o brasileiro é a favor da Copa do Mundo, a petista Dilma Rousseff pegou carona na decisão do presidente da FIFA, Joseph Blatter, que nesta terça-feira (11) informou que não discursará na Arena Corinthians, em São Paulo, na abertura do maior evento futebolístico do planeta, cerimônia que precede o confronto entre Brasil e Croácia, em 12 de junho.
“Vamos fazer a cerimônia de uma maneira que não aconteçam discursos”, afirmou Blatter em entrevista à agência de notícias alemã DPA.
A iniciativa da FIFA decorre das vaias dedicadas à presidente Dilma durante discurso na abertura da Copa das Confederações. Na ocasião, Blatter tentou pedir respeito aos torcedores, mas sua investida fez com que o coro dos descontentes fosse ainda mais ruidoso.
Joseph Blatter afirmou que não crê em novos protestos no Brasil durante a Copa, uma vez que, segundo o cartola, a situação no país “já se acalmou”. “Não sou profeta, mas estou convencido de que a situação já se acalmou”, disse.
Diferentemente da atitude tomada durante a Copa das Confederações, quando deixou o Brasil no meio do torneio, Blatter afirmou que permanecerá no País até a decisão do Mundial, em 13 de julho. O presidente da FIFA, mais uma vez apostando no sucesso do evento, disparou: “Os estádios vão funcionar. Esta não é a minha primeira Copa do Mundo”.
Retomando as questões que envolvem as pesquisas. Se a aprovação de Dilma Rousseff junto à opinião pública vem crescendo lentamente e sua vitória nas urnas se daria no primeiro turno se a eleição fosse hoje, não há razão para deixar de discursar durante a abertura da Copa do Mundo.
Essa decisão mostra de forma clara o temor dos palacianos em relação à campanha, além de destacar que a suposta vantagem de Dilma não é tão grande como alardeiam os institutos de pesquisa. Até porque, em um país com aproximadamente 200 milhões de habitantes é temeroso ouvir a opinião de 2 mil cidadãos sobre a eleição presidencial.
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