DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 04-3-14

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
J. R. GUZZO
A tolerância é sem dúvida uma das mais belas virtudes do ser humano e, também, uma das mais úteis ─ sua aplicação já salvou este mundo de uma infinidade de sofrimento, guerras e toda a coleção de misérias que só o homem tem talento suficiente para inventar. Seu problema, como ocorre com tantas outras virtudes, é que está disponível ao público em duas versões, a legítima e a falsa. A tolerância, quando falsificada, pode passar muito rapidamente de coisa do bem a coisa do mal, ao se transformar em covardia, apatia moral e cumplicidade com o erro. Nesses casos, em vez de agir em favor da paz, apenas serve de estímulo a quem age em favor da guerra. Poucas vezes o Brasil teve a oportunidade de viver com tanta clareza esse tipo de situação como nos dias de hoje, quando muita gente capaz dos melhores sentimentos permitiu que uma atitude legítima ─ a de aceitar tumultos de rua em nome do direito de expressão ─ degenerasse na aprovação geral de condutas doentias. Da “compreensão” passaram para a simpatia, da simpatia para o apoio e do apoio para o incentivo aberto a ações descritas como criminosas pelo Código Penal ─ incluindo, ao fim da linha, o homicídio.


NA COLUNA DIÁRIO DO PODER
Condenados pelo Supremo Tribunal Federal no maior escândalo de corrupção da História brasileira, os mensaleiros João Paulo Cunha e José Genoino, do PT-SP, renunciaram aos mandatos de deputado e hoje desfrutam da hospitalidade da Papuda, mas permanecem agarrados ao dinheiro público: distribuíram seus assessores em “boquinhas” na Câmara dos Deputados e até no Palácio do Planalto.
Parte da turma de João Paulo foi absorvida por André Vargas (PT-PR) na 1ª vice-presidência da Câmara. Todos pagos por nós, claro.
Maria Socorro Neiva, por exemplo, ganhava R$ 4,7 mil no gabinete de João Paulo Cunha, e vai receber R$ 5,7 mil na 1ª vice-presidência.
Eduardo Dalbosco, assessor de Genoino, também foi aumentado em seu novo emprego, na Casa Civil do Planalto: R$ 10,2 mil por mês.
A crise no Itamaraty agora chega às finanças, apesar do prometido “corte de despesas”: contratados locais de sete consulados-gerais e de duas embaixadas ainda não receberam os salários de fevereiro, após o atraso de janeiro. O “pendura” atinge a missão do Brasil na OEA, em Washington, da ONU em Nova York, além de várias embaixadas, o que poderá render multas milionárias ao governo brasileiro lá fora.
Servidores não sabem como fechar as contas em Boston, Montevidéu, São Francisco, Los Angeles, Chicago, Houston, Paris e Londres.
O Itamaraty promete pagar até sexta (7), mas os funcionários, que trabalharam no Carnaval, podem parar o atendimento antes da Copa.
Enrolado em graves acusações, o ministro Manoel Dias (Trabalho), nem considera pedir demissão, para poupar Dilma do constrangimento. Quem o proíbe de pedir o boné é Carlos Lupi, de quem é preposto.
Dinossauros comunistas da Itália, Alemanha e França foram poupados do mico de Lula visitar o porto de Mariel em Cuba, enquanto faltam portos no Brasil: o jornal Granma só mostrou em espanhol e português.

NO BLOG DO CORONEL
Todo mundo rindo da cara dos brasileiros...Dilma abraça Maneca.

A Polícia Federal em Santa Catarina pediu a abertura de investigação no STF (Supremo Tribunal Federal) para investigar o ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT). A solicitação foi feita depois que a PF encontrou indícios da participação do ministro em um suposto esquema para empregar militantes do PDT como funcionários fantasmas de uma entidade que firmou convênios com o ministério. Como o ministro tem foro privilegiado, só pode ser investigado por inquérito no STF, por isso a PF fez essa sugestão em relatório encaminhado à Justiça Federal de Santa Catarina.
Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", que divulgou a informação nesta segunda-feira (3), filiados do PDT constavam da folha de pagamento da ONG ADRVale (Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Rio Tijucas e Itajaí Mirim) sem nunca terem trabalhado para a entidade, que teria recebido R$ 11 milhões de convênios com o ministério. A Polícia Federal em Santa Catarina confirmou à Folha que encontrou indícios da participação de Manoel Dias.
O líder do PPS, deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR), divulgou nota nesta segunda dizendo que vai ingressar com representação na Comissão de Ética da Presidência exigindo o imediato afastamento do ministro do Trabalho.
A Comissão de Ética já havia aberto um processo contra Manoel Dias na semana passada para apurar denúncia de que sindicatos pagariam propina para acelerar a concessão de registros. A empresária Ana Cristina Aquino afirmou à revista "Isto É" que entregou R$ 200 mil ao ex-ministro Carlos Lupi para acelerar o registro de um sindicato e disse que o esquema permaneceria na atual gestão.
Procurada, a assessoria do Ministério do Trabalho confirmou ter conhecimento do inquérito em Santa Catarina, disse que a consultoria jurídica do órgão prestou esclarecimentos e que não comentaria o pedido da PF de investigação pelo STF. O ministro afirmou ao jornal "O Estado de S. Paulo" que as acusações são "fogo amigo" e que não teme a abertura de investigação. (Folha Poder)
Muita gente não lembra o que era a hiperinflação antes do Plano Real. O comercial acima mostra a propaganda de uma cadeia de supermercados do sul do país, cujo o nome, casualmente, era Real. Olhem os preços do Brasil do Real. Eles mudavam a cada minuto. A função que empregava maior número de funcionários era dos remarcadores de preços, com as suas maquininhas. Você corria pelas gôndolas para pegar os preços antigos, antes que o "carimbador maluco" chegasse e aumentasse os preços antes de você colocar o produto no carrinho. Hoje Aécio Neves, do PSDB, o partido que mudou o Brasil com o Plano Real, publica um artigo sobre a importância daquela que foi a maior e mais eficiente medida econômica da História do Brasil. Foi publicado na Folha. Leia abaixo.
Plano Real, 20
O país está em festa. Milhares de brasileiros estão nas ruas e passarelas do samba, protagonizando uma das maiores e mais bonitas celebrações populares do mundo e a nossa excepcional diversidade cultural. Neste momento, suspendemos as tensões e eventuais diferenças e idiossincrasias para ocupar as avenidas, sob o signo da alegria. Poucos fenômenos são capazes de construir uma convergência assim, tão ampla e verdadeira.
Pensando nela, lembrei-me de um outro momento da vida nacional que uniu os brasileiros, em um fevereiro como este, 20 anos atrás: depois de vários planos econômicos fracassados, o Plano Real acabou com a hiperinflação. As novas gerações nem sequer podem imaginar o que significou uma era de descontrole inflacionário que dizimava a renda das famílias, aumentava a desigualdade social e impedia o país de crescer.
Sem pirotecnia, demagogia e quebra do ordenamento jurídico, instaurou-se uma agenda que contemplava os fundamentos da estabilização e do desenvolvimento, na mais importante reforma econômica do Brasil contemporâneo. Outros avanços estruturais moldaram o país moderno e respeitado que somos hoje.
Mas a data de 27 de fevereiro é emblemática como ponto de ruptura com o passado de equívocos e o advento de uma nova ordem. Foi, acima de tudo, uma construção política, nascida na democracia e em diálogo aberto com a sociedade. Um exemplo de como a coragem e a responsabilidade podem ser instrumentos transformadores da nossa realidade.
Mas nem o unânime reconhecimento que o Plano Real conquistou nesses anos foi suficiente para uma autocrítica daqueles que, apesar de terem se beneficiado dele, o combateram com ferocidade, pautados, como sempre, pelos seus interesses eleitorais.
Todos sabemos que nenhum dos avanços obtidos nos últimos 20 anos teria sido possível se a inflação não tivesse sido derrotada. Esta é a verdadeira herança deixada pelo PSDB para os brasileiros, já incorporada ao patrimônio do país. Não podemos permitir que essa conquista se perca.
O país vive um momento delicado, de baixo crescimento, inflação rediviva e credibilidade em risco. A infraestrutura compromete nossa competitividade; a educação demanda uma gestão inovadora para cumprir o seu papel transformador; as instituições públicas, reféns de grave aparelhamento e pactos de conveniência, precisam ser resgatadas e devolvidas ao interesse público.
Crises graves, como a desassistência à saúde pública e a violência endêmica, merecem uma nova mobilização de todos os brasileiros, para fazer o país avançar mais. Convergência. Coragem. Responsabilidade. No país que é também do Carnaval, todo dia é dia de construir o Brasil que podemos ser.
NO BLOG DO NOBLAT

Veja
A publicação americana Forbes divulgou nesta segunda-feira a lista das pessoas mais ricas do mundo, que conta com 1.645 nomes. Para o Brasil, não houve muitas surpresas a não ser o próprio número de brasileiros que constam da lista: 65, já contabilizada a saída de Eike Batista.
Em 2013, esse número não passava de 46. Em 2012, era de 36, enquanto no ano precedente, chegou a 30. Isso significa que, em três anos, o número de bilionários avançou 116%.
O maior salto ocorreu em 2014 em relação a 2013: 41,3%. O curioso é que foi justamente neste período que o real se desvalorizou mais ante o dólar. No ano passado, a moeda brasileira perdeu 13,32% de seu valor.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

NO BLOG DO JOSIAS
O governo petista do Distrito Federal enviará na sexta-feira (7) as respostas à Vara de Execuções Penais sobre o tratamento privilegiado dispensado aos condenados do mensalão nas cadeias de Brasília. Com isso, o prazo de 48 horas fixado pelo juiz Bruno André Silva Ribeiro vai virar uma semana. Culpa do Carnaval.
As explicações requeridas pelo juiz serão elaboradas Secretaria de Segurança Pública. Mas a assessoria de Comunicação do governador Agnelo Queiroz, quevisitou o detento José Dirceu em 20 de fevereiro, antecipa: não houve violações à Lei de Execuções Penais.
Ou seja: para o GDF, os mensaleiros petistas recebem na cadeia um tratamento absolutamente normal. Bom, muito bom, ótimo. Significa que, logo, logo as visitas fora de hora, a feijoada do final de semana e as conversas com o governador atrás das grades chegarão aos hóspedes pobres do revolucionário sistema prisional brasiliense.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Nilson Borges Filho (*)
As manifestações que ocorrem desde o mês de fevereiro, na Venezuela, é prova incontestável de que o chavismo está com seus dias contados. Lamentável que a grande imprensa brasileira esteja mais preocupada com o que se passa na Ucrânia do que o movimento libertador dos jovens venezuelanos.
O povo venezuelano está farto dos discursos de Nicolás Maduro, um ex-motorista de ônibus, tosco e semianalfabeto, que governa o país sob à tutela das Forças Armadas. A tal de revolução bolivariana, seja lá o que for isso, não passa de regime de força, truculento e fascista que eliminou todos os canais de intermediação democrática, desde partidos oposicionistas à mídia livre e independente. O apoio que resta ao governo vem dos setores pobres da população, que sobrevivem com subsídios governamentais, às custas de uma economia em decadência e com inflação acima dos 50% ao ano.
O desabastecimento, inclusive de produtos de consumo diário, está provocando invasões e saques a supermercados por toda Venezuela. Não há o que comprar, nem mesmo produtos de primeira necessidade como papel higiênico. E, por consequência não há o que comer. Apenas as classes favorecidas pelo regime conseguem abastecer suas despensas, como os militares superiores, os políticos do partido do governo, os empresários aliados do chavismo e a alta burocracia estatal.
A dívida externa do país é impagável a curto e médio prazos. O setor produtivo ou o que restou dele está estagnado, sem mercado interno e sem perspectivas para um futuro próximo. Os petrodólares são que sustentam os desvarios de um presidente que dorme ao lado do cadáver de Chaves, conversa com um passarinho que incorporou o comandante e que costuma se apresentar em público com blusas espalhafatosas.
Com uma linguagem de beira-de-estrada, Maduro não encanta nem mesmo os fiéis seguidores do chavismo, pois já ocorrem divisões no estamento militar e entre políticos influentes como Diosdado Cabello, um ex-militar corrupto que preside a Assembleia da República. O pouco de apoio que Cabello empresta a Maduro decorre do fato de que se um for colocado para escanteio, o outro vai no embalo.
Chávez acreditava que depois de sua morte o chavismo somente se sustentaria com a repartição do poder: de um lado, Maduro com origem no sindicalismo e apoiado por Cuba e de outro Cabello com origem na área castrense e com ligações políticas e comerciais com o patronato venezuelano. Os escalões médios e a soldadesca mantêm-se firme ao lado do regime pelos constantes aumentos dos soldos, bem acima dos barbanés do setor público. Mas já se nota um desconforto da jovem oficialidade, até mesmo algumas clivagens.
Os órgão de informação da Venezuela encontram-se sob o controle de militares cubanos. As milícias, com treinamento em Cuba, fazem o trabalho sujo: montados em motocicletas, sempre em dois, infernizam a vida dos manifestantes, reprimindo e até mesmo assassinando o povo nas ruas.
A principal voz das oposições, Henrique Capriles, perdeu espaço pelo seu perfil conciliador. Capriles quer uma transição pacífica e com eleições livres, mas sob a regência de Maduro. Como o poder detesta o vácuo, Leopoldo López, o jovem e rico ex-prefeito de Chaco, é o rosto de uma nova Venezuela, sem Maduro e sem o tal do socialismo para o século XXI, um arremedo ideológico que não faz qualquer sentido nos tempos atuais. Na verdade, pura idiotia saída da cabeça prejudicada de Hugo Chávez.
Mais radical do que Capriles, Leopoldo Lopez pode ser o condutor de uma virada política e econômica na Venezuela. Lopez agrega não somente as diversas frações de classe do país, como também conta com o apoio externo. Lopez obteve formação acadêmica em universidade americana e, pela juventude e por ser um professor universitário que é admirado pelos alunos, seria o nome ideal para assumir o poder com a queda do chavismo.
Há indícios de que a jovem oficialidade das três forças singulares estão se afastando dos comandos, motivada pelo o alto nível de corrupção dos comandantes e pela influência desmedida de Cuba em assuntos internos da corporação. Além de repudiarem a utilização de milícias, que não passam de verdadeiros assassinos de aluguel. Há luzes no fim do túnel.
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em direito e articulista colaborador deste blog.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Documentário britânico mostra mudanças na Ilha Perdida de Fidel: grande oportunidade para negociantes petralhas investirem lá o que “ganharam” aqui no Brasil...(clique na manchete acima e veja o vídeo)

As ligeiras modificações no arcaico e radical sistema comunista cubano são a oportunidade perfeita para investimentos dos parceiros. Agora dá para entender por que o pragmático e eterno sindicalista de resultados Luiz Inácio Lula da Silva tem tanto interesse na Ilha dos Irmãos Castro, onde 11 milhões de pessoas sobrevivem no estilo da década de 50 do século 20. Cuba tem tudo para ser uma fonte de lucros para os brasileiros. Isto se o Tio Sam não resolver atrapalhar...
O lugar é promissor para negociantes petralhas e seus empresários parceiros investirem em Cuba parte do que “ganharam” no Brasil. Enquanto faturam, iludem os velhos revolucionários cubanos, via Foro de São Paulo, com as promessas aventuras radicais na Venezuela, Argentina e Brasil. Carentes por socorro econômico, para salvar o regime do desastre, os cubanos aceitam o jogo dos parceiros. Acham que a ajuda do Brasil conseguirá neutralizar o velho embargo norte-americano, vigente desde a Revolução Cubana de 1959.
O investimento de quase US$ 1 bilhão do BNDES brasileiro na modernização do Porto cubano de Mariel. A Odebrecht USA – filial da nossa transnacional baiana – faturou na operação, mesmo correndo risco de retaliação norte-americana. A obra foi feita junto com a empresa cubana Quality. O negócio deve ter gerado um bom lucro para quem dele participou direta ou indiretamente.
Ali vai funcionar uma zona econômica especial. Empresas brasileiras, parceiras da petralhada, vão se instalar para fabricar ou montar produtos destinados ao mercado caribenho. O porto modernizado é estratégico pela proximidade com o novo Canal do Panamá. Além de beneficiar o Brasil, facilita o ingresso de navios tipo “post panamax”. Assim, viabiliza a operação de exportadores chineses e russos que lá não conseguiam aportar.
A importação de médicos e de guerrilheiros revolucionários (subempregados em Cuba) é uma forma de subsidiar o falido sistema econômico cubano. Pelo que se vê no documentário produzido pela BBC de Londres, tímida e lentamente, Cuba caminha para a implantação do Capimunismo: um capitalismo de Estado, sob um governo autoritário e centralizador, que promove reformas liberalizantes que estão ainda muito longe até de uma democracia de araque, como a brasileira.
Agora, o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva corre o risco de sofrer restrições para entrada nos Estados Unidos da América, por causa de sua proximidade com os irmãos Fidel e Raul Castro. Os norte-americanos descobriram, tardiamente, que daquela ilha perdida pelo comunismo partem as ordens de comando do Foro de São Paulo – organização que Lula ajudou a fundar em 1990, para coordenar o projeto de hegemonia da revolução de esquerda na América Latina e Caribe. Mas a turma do FSP não quer, de verdade, fazer revolução. O negócio deles é poder e muita grana. O resto é consequência...
O Brasil Capimunista opera no regime de Estado pseudodemocrático de Direito, com muita lentidão judiciária, alta insegurança jurídica, excesso de leis, forte sensação de impunidade e clara falta de legitimidade nas decisões do governo central sobre estados de uma federação que sempre foi de mentirinha. Eis o motivo pelo qual o governo brasileiro nem precisa se esforçar para condenar, publicamente, as violações de direitos humanos cometidas pelo regime castrista.
Para completar, o pacífico e alegre povo de Cuba é muito parecido com o brasileiro – também estadodependente. Por isso, nas reformas cubanas, se for implantado algum sistema como o nosso – das bolsas-família e afins -, a tendência é de que a maioria empobrecida dos cubanos – com muito mais escolaridade que os brasileiros – aceite dar uma sobrevida ao regime “socialista” da Família Castro.
Lula e Raul: Seleção do Foro de São Paulo tem craques em bons negócios...

Outros negócios
O Brasil já torrou uns US$ 6 bilhões em créditos públicos aos governos de Angola e Cuba, cujos ditadores são parceiros (ideológicos e de negócios) de empresas e pessoas ligadas ao governo petista. Tais empréstimos, através de acordos secretos, agora questionados por uma ação promovida pelo PSDB no Supremo Tribunal Federal, já são alvo do pente fino da espionagem (ilegal ou não) norte-americana – amplamente divulgada pela imprensa.
A maior suspeita dos EUA é que os recursos investidos nas ditaduras promovam uma forma refinada do "Mensalão". As transnacionais brasileiras, beneficiadas lá fora com a grana secreta da corrupção, fazem o chamado "draw back", às escondidas, de uma polpuda comissão do dinheiro desviado para os esquemas petralhas.
O dinheiro desviado das negociatas com ditaduras pode ser distribuído das mais variadas formas. Diretamente lá fora, em negócios que a petralhada têm nos países beneficiados. Em algumas situações, como no caso de Angola, as comissões de corrupção são pagas com um ativo de fácil negociação no mercado internacional: diamantes. O risco que os corruptos correm é serem facilmente identificados na hora de vender as joias – geralmente negociadas em Amsterdã e Antuérpia, em operações rigidamente controladas pelos judeus.
A distribuição do dinheiro da corrupção também diretamente, em contas secretas mantidas pelos beneficiados diretos, por "laranjas" ou pelas empresas envolvidas em paraísos fiscais (o que é uma operação facilmente rastreável e de alto risco). Neste caso, a grana volta ao Brasil, lavadinha, disfarçada de "investimentos estrangeiros diretos". Quando é internalizado no País, o "mensalão" é redistribuído aos esquemas de politicagem.
Além de fazer negócios com os cubanos da Família Catro e com a família do angolano José Eduardo dos Santos, o governo petralha e seus parceiros empresariais fazem negócios secretos com os governos de tiranos como Robert Mugabe (Zimbabwe), Teodoro Obiang (Guiné Equatorial), Denis Sassou Nguesso (Congo-Brazzaville), Ali Bongo Odimba (Gabão) e Omar al Bashir (Sudão) — este, condenado por genocídio e com prisão pedida à Interpol pelo Tribunal Penal Internacional.
Carnaval Pink 

Volta, Pizzolato...
O Itamaraty garante que partiu do Ministério da Justiça o pedido, formalizado ontem ao governo italiano, para a extradição de Henrique Pizzolato.
O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, condenado a 12 anos e sete meses de prisão no Mensalão, responde a processo na Itália por substituição de pessoa, falso testemunho a um oficial público e falsidade ideológica.
O velho petista Pizzolato, que tem medo de ser morto se retornar ao Brasil, tem dupla cidadania italiana e brasileira – o que pode permitir que jamais volte para cá...
Não há prazo para a Justiça italiana analisar a extradição do ilustre mensaleiro – que teria um grande patrimônio na Europa, entre imóveis e depósitos bancários.

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