DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 13-02-14

NA COLUNA DIÁRIO DO PODER
A Embaixada dos Estados Unidos concedeu vistos a quatro cubanos que abandonaram o programa Mais Médicos. Presidente da ONG Solidariedade Sem Fronteiras, Julio Cesar Alfonso informou que os profissionais que já estão em Miami receberam orientações da própria embaixada americana, que auxilia, desde 2006, cubanos que deixaram a ilha a obterem vistos especiais para trabalharem nos Estados Unidos.
Segundo Julio Alfonso, dois médicos cubanos fugiram para Miami no ano passado e os outros dois chegaram já este ano.
A Polícia Federal, que carimbou passaportes dos cubanos ao saírem do Brasil, não responde a questionamentos sobre o assunto.
A verba destinada pelo governo federal ao programa Mais Médicos saltou de R$ 540 milhões em 2013 para R$ 1,9 bilhão, este ano.
O Ministério da Saúde desconhece o paradeiro dos médicos cubanos de Rio do Antônio (BA), Belém de São Francisco (PE) e Timbira (MA).
Se não chover substancialmente até a próxima semana, a hidrelétrica de Marimbondo, na divisa entre Minas e São Paulo, pode deixar de produzir energia: seu reservatório declina aceleradamente. No início do mês estava em 23%, na sexta (7) caiu para 19% e depois para 14%, segundo dados do Operador Nacional de Energia Elétrica. Na usina de Três Marias, no rio São Francisco, a coisa está também preocupante.
O reservatório de Três Marias estava com 28,9% da capacidade no final de janeiro. Agora, está abaixo de 25%.
Apesar da situação preocupante, o governo federal insiste na lorota de que seria “zero” o risco de apagão.
Cartaz com a frase “Abaixo a Constituição e o Judiciário assassino”, exibido ontem em Brasília por um manifestante do MST, mostra que é gente dessa laia que tem usado a Democracia para atentar contra ela.
O PT vai precisar aumentar o pasto para dar conta de tanta vaquinha. Agora pede “doações” para João Paulo Cunha e Zé Dirceu, que, juntos, devem R$ 1,3 milhão. A origem das “doações” deve ser investigada.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Charge de Sponholz
Nas contas do governo federal, o exército cubano importado pelo programa Mais Médicos já sofreu 27 baixas. Os estragos são muito maiores, informa a reportagem publicada pelo site de VEJA. A diferença entre os números oficiais e os apurados pela imprensa sugere que o ministro da Saúde, Artur Chioro, tem tudo para tornar-se o melhor aluno do Cursinho de Contabilidade Criativa do Professor Guido Mantega. Mas logo aprenderá que maquiar a inflação, roubar no peso da balança comercial ou fingir que o pibinho engordou é bem menos complicado que esconder com algarismos procissões de desertores.
“É apenas o começo; é só o primeiro grito que vem das gargantas sufocadas”, avisou há uma semana o post sobre a opção pela liberdade feita pela médica Ramona Rodriguez. Mais de 5 mil cubanos recrutados pelo programa venezuelano que serviu de modelo para o Mais Médicos mandaram às favas a ilha-presídio, viraram as costas à caricatura bolivariana e se instalaram em paragens democráticas. Preocupado com a reprise da debandada, o governo brasileiro encomendou aos Irmãos Castro um segundo lote de doutores. A ditadura caribenha terá de duplicar a produção das fábricas de diplomados em medicina para atender à demanda por peças de reposição.
Dilma Rousseff e Alexandre Padilha imaginavam que passariam a temporada eleitoral aplaudidos por multidões de pacientes dispostos a pagar com o voto a doação de um médico estrangeiro. Podem acabar caçando álibis para provar que não são culpados pelo sumiço dos escravos de jaleco.

NO BLOG DO CORONEL
PEC do Trabalho Escravo é defendida pelo PT e pelo MST. Com a sua aprovação, os sem terra receberão uma propriedade expropriada mediante a simples alegação, sem provas, de que lá existiu trabalho escravo.
Duas leis estão em debate no Congresso, com posicionamentos completamente opostos por parte da esquerda, ambas envolvendo diretamente o MST. A PEC contra o trabalho escravo e a lei contra o terrorismo. 
A esquerda quer aprovar uma lei que puna com desapropriação os donos de imóveis rurais flagrados empregando mão de obra em condições análogas à escravidão. Os bens seriam destinados à reforma agrária. Ou seja: seriam doadas ao MST. 
A esquerda luta para impedir que seja claramente definido o que é "jornada exaustiva" e "condições degradantes de trabalho". Que a lei diferencie nos mínimos detalhes o que é desrespeito às normas trabalhistas do que é prática de trabalho em condições análogas às de escravos. Querem deixar tudo no ar, para ser definido por quem age em conluio ideológico contra a propriedade privada. 
O que a esquerda quer? Simples. Infiltrar militantes do MST numa fazenda. Chamar o Ministério Público do Trabalho. Da noite para o dia, os sem terra maquiam a fazenda, muitas vezes distantes a centenas de quilômetros, jogando fora a comida, quebrando o encanamento, entupindo os banheiros. Os fiscais chegam e determinam: utilização de trabalho análogo à escravidão. E a fazenda produtiva é desapropriada para reforma agrária. Doada a quem? Ao MST.
Agora vejam como Rui Falcão, presidente do PT se manifestou sobre a lei antiterrorismo: "Uma lei vaga nessa caracterização penal atenta contra os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição e poderia servir à criminalização de movimentos sociais, o que seria um inaceitável retrocesso democrático", afirmou em nota. "O PT não pode aceitar qualquer texto legal que não tipifique - com clareza, objetividade e precisão - crimes eventualmente ocorridos no contexto dessas manifestações', escreveu. 
Ou seja: para expropriar uma propriedade dos seus legítimos donos, alegando trabalho escravo, a lei pode ser vaga para favorecer o MST. Já na lei antiterrorismo o PT quer cláusulas para impedir que atos violentos e terroristas como os praticados pelos sem terra ontem, em Brasília, sejam punidos. Como não caracterizar como terrorismo a tentativa de invasão do STF fazendo que a sessão fosse suspensa devido à ameça? Como não tipificar como terrorismo a tentativa de assalto ao Palácio do Planalto, ferindo mais de 30 policiais?
Tem gente que ainda acha que o PT respeita a democracia e o Estado de Direito. Não, ele e seus movimentos sociais estão aí para jogar o país na mais completa insegurança jurídica. No caos. A Venezuela é logo ali.
Ontem o MST tentou invadir o Palácio do Planalto e feriu mais de 30 policiais. Gritava na rua: " Dilma ruralista, Dilma ruralista". E outros slogans como: " o povo está na rua, Dilma a culpa é sua". Os sem-terra são foras-da-lei. Uma milícia organizada para golpear a democracia e ameaçar o estado de direito. Não é uma organização legalmente constituída, nem mesmo CNPJ possui. Ninguém sabe de onde vem o dinheiro que paga uma manifestação de 15.000 militantes uniformizados, vindos de todo o Brasil para a capital federal, a um custo estimado de R$ 15 milhões. Hoje Dilma vai receber esta gente no Palácio do Planalto. Ontem poderia ter sido agredida por eles, se não fosse o sacrifício de algumas dezenas de militares contra milhares de red blocks.
Ontem pela manhã, antes dos lamentáveis episódios de violência que viriam a acontecer, publicamos um post sobre a lei antiterrorismo e a tentativa do Governo Federal de deixar de fora movimentos como o MST. Leia aqui na íntegra. Abaixo, um trecho do post.
Esta lei antiterrorismo é uma lei contra o povo brasileiro. Para atemorizar. Para impedir que o grito preso na garganta saia para as ruas. Para que a Copa do Mundo mostre ao mundo um Brasil fake, fruto da propaganda oficial.Tanto é contra o povo que o PT, neste momento, tenta impedir que grupos como o MST, por exemplo, sejam enquadrados pela nova legislação. Porque estes são os "movimentos sociais" que podem ser convocados para defender o governo. Para golpear a segurança jurídica sitiando o STF e o Congresso Nacional. A lei antiterrorismo tem como objetivo aterrorizar o povo cansado de tanta mentira, cassando o direito à livre manifestação . E nada mais.
O ex-ministro José Dirceu antecipou para ontem o lançamento do site de doações para pagar a multa de R$ 971 mil imposta por seu envolvimento no mensalão. Ele não poderá contar com o excedente da campanha de arrecadação de Delúbio Soares. Ao saber que o ex-deputado João Paulo Cunha (PT-SP) terá que pagar o quanto antes a quantia de R$ 372 mil à justiça, o ex-tesoureiro do PT determinou que os R$ 546 mil que sobraram de sua campanha de doações sejam transferidos para pagar a multa e a tributação de Cunha.
Inicialmente, estava acertado que o excedente seria transferido a Dirceu mas, segundo a Folha apurou, dirigentes petistas entendem que a capacidade de arrecadação do ex-ministro é maior que a de João Paulo.Intitulado "Apoio a Zé Dirceu", o site traz a declaração feita pelo ex-ministro ao ser preso, em novembro passado, quando classificou sua condenação como "uma tentativa de julgar nossa luta e nossa história, da esquerda e do PT, nossos governos e nosso projeto político".
A Vara de Execuções Penais determinou anteontem o pagamento imediato da multa de João Paulo. O ex-deputado cumpre regime semiaberto e pediu ontem autorização para trabalhar como auxiliar jurídico em um escritório de advocacia. (Folha de São Paulo)

NO BLOG DO NOBLAT
A quem interessa a ação de vândalos que destroem o que encontram pela frente e até matam de propósito ou sem querer?
Interessa a partidos de extrema esquerda. Eles querem chegar ao poder a qualquer preço.
Sem bandeiras capazes de atrair votos no curto prazo, apelam para a violência. E alguns dos seus integrantes chegam ao ponto de financiá-la.
A ação dos vândalos naturalmente interessa também a eles próprios. São pessoas despolitizadas. Muitos recebem dinheiro para fazer o que fazem.
Quanto à direita...
A direita nada teria a ganhar com a baderna. Pelo simples fato de que ela governa junto com o PT.
Nada mais parecido com um conservador do que um liberal.
Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva têm interesses comuns.
Quem chega ao poder quer conservá-lo. Se puder, não sairá dali jamais.
Por fim, a violência não interessa ao governo. Porque o ameaça e desgasta. Ele é obrigado a usar a força para tentar contê-la.
Foto: Semilla Luz / Flickr
A violência que ameaça o governo, todavia, poderá ajudá-lo. Pois quem tem pele tem medo. Por que participar de passeatas me arriscando a ser agredido?
Prefiro ficar em casa acompanhando tudo pela televisão. Serei um a menos nas passeatas.
O governo agradece.
Em tempo: cerca de 20 mil militantes do Movimento dos Sem Terra marcharam, ontem, pela Esplanada dos Ministérios. Acusaram o governo de não levar adiante a reforma agrária.
Por cautela, o Supremo Tribunal Federal suspendeu sua sessão. Na Praça dos três poderes, sem terra derrubaram grades e ameaçaram invadir o Palácio do Planalto.
O Movimento é aliado do PT. Órfão de Lula.
O espetáculo de intolerância serviu para demonstrar que o uso da violência não é exclusividade dos que combatem o governo.
Fernanda Krakovics e Isabel Braga, O Globo
Seis meses depois da desgastante sessão em que absolveu, pelo voto secreto, o deputado presidiário Natan Donadon (sem-partido-RO, foto abaixo), a Câmara estreou nesta quarta-feira a nova regra do voto aberto com o plenário cheio e, desta vez, aprovou sua cassação por 467 votos, 210 a mais do que o necessário. Houve uma abstenção.
O constrangimento e o receio de novo desgaste, desta vez com os nomes e suas imagens expostos em transmissão ao vivo pela TV, levaram ao plenário 481 dos 513 deputados.
Mas ainda assim 12 que registraram presença na Casa nesta quarta-feira não votaram. Como, para a perda de mandato, são necessários pelo menos 257 votos sim, ausências e abstenções funcionam, na prática, contra a cassação.
— Cumprimos o nosso dever. Não foi uma noite prazerosa, foi constrangedora — disse o presidente da Câmara, depois de anunciar o resultado e anunciar a perda do mandato do deputado presidiário — disse o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Lígia Formenti, Estadão
O presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira, afirmou nesta quarta-feira, 12, que uma nova onda de ações contra o Mais Médicos deverá ser desencadeada nos próximos dias, por sindicatos estaduais.
A ideia é usar como nova munição relatos e documentação apresentada pela cubana Ramona Rodriguez (foto abaixo), que semana passada abandonou o programa e pediu refúgio na liderança do DEM. "A documentação traz claros indícios de que a formação não é a de um médico, mas de um assistente", disse.
O Globo
Um estudante e um dirigente governista (anteriormente identificado como um policial) foram mortos nessa quarta-feira, dia em que oposição e governo convocaram protestos massivos na Venezuela.
Outras 23 pessoas ficaram feridas. As passeatas pró e contra o governo de Nicolás Maduro tomaram as ruas das principais cidades no dia em que o país comemora o Dia da Juventude.
Inicialmente, o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, afirmou que um dos mortos era aliado do governo e fazia parte de um grupo político chamado 23 de Janeiro.
Depois, a mídia venezuelana passou a afirmar que se tratava de um policial. No final do dia, com o número oficial de feridos, o governo conferiu que o segundo morto era Juan Montoya, apoiador do chavismo no país.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Recorde de visitas no blog. Muito obrigado!;
O PT e a sua legião de Sininhos empenhadas em criar a Terra do Nunca. Ou: Governo vai tentar ignorar denúncia de que baderneiros são financiados;
Se Dilma aplaude o terrorismo “red bloc” do MST, por que acha que pode combater o dos black blocs?;
Mais um presidiário lança site para arrecadar dinheiro;
Câmara cassa mandato do seu deputado-presidiário: 467 votos a favor, nenhum contra;
Parabéns, presidente Dilma! Valor de mercado das elétricas recuou 27% desde corte na conta de luz;
Brasil surrealista: Comandante da PM de Brasília livra a cara do MST mesmo com 30 policiais feridos — e apenas 2 sem-terra. Já o MST, na pratica, assume o confronto;
Marina consegue impedir aliança de PSB com PSDB em São Paulo, mas não emplaca o seu candidato;
O MST, líder de uma causa que não existe, tenta invadir o STF na base da porrada! Ou: Como o governo Dilma estimula a bagunça e a violência. Ou: Gilberto Carvalho não vai se demitir?;
Advogado tenta evitar o tribunal do júri, reservado para crimes dolosos contra a vida; pena mínima pode ser de 16 anos de cadeia;
Para promotora, rapazes que acenderam morteiro que matou cinegrafista vão a júri popular;
Polícia investigará financiadores dos black blocs no Rio;
Advogado da dupla que matou Santiago Andrade diz que partidos e outros grupos financiam jovens para criar “terrorismo social” e cobra que imprensa e Polícia investiguem vereadores, deputados estaduais e diretórios regionais de partidos;

NO BLOG UCHO.INFO
Sem confiar na administração da filha Roseana, Marly Sarney é operada em hospital de SP
Confirmando o caos – A incompetência de Roseana Sarney como governadora do Maranhão, repetindo o desempenho dos integrantes do grupo político a que pertence e a antecederam, fica evidente a cada movimento da família liderada por seu pai, o caudilho e dublê de senadorJosé Sarney (PMDB-AP).
Como já é sabido, nada no Maranhão funciona minimamente a ponto de atender as mais básicas necessidades dos cidadãos, o que explica a situação de extrema miserabilidade do estado, legado do grupo que se abriga sob a sombra nefasta do clã da Praia do Calhau.
As muitas mazelas maranhenses saíram de cena na esteira do caos que se instalou no sistema prisional do estado, em especial no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, mas a saúde pública continua sendo um dos inúmeros gargalos que Roseana e sua trupe não conseguem solucionar. Isso faz com que para os endinheirados locais o melhor hospital do Maranhão seja a sala de embarque do Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, na capital.
De São Luís os poderosos rumam para a capital paulista, onde recorrem a médicos renomados e internam-se em dois dos mais disputados hospitais do País: Sírio-Libanês e Albert Einstein.
Nesta quarta-feira (12), Marly Macieira Sarney, esposa do caudilho, submeteu-se a cirurgia no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, o que mostra que a saúde pública maranhense está à altura dos que transformaram o estado em capitania hereditária, sempre sob a batuta obtusa e retrógrada de José Sarney.
Os hospitais públicos do Maranhão servem apenas para estampar os nomes dos membros da família. Quando uma pessoa empresta o próprio nome para batizar uma unidade médica sem nela confiar, algo de muito errado há na governança.
Em respeito à grandeza e coragem do povo maranhense e pelas muitas riquezas que abriga o estado, o Maranhão precisa dar um basta a um coronelismo que já dura cinco décadas e arruinou nesse período a esperança de muitos cidadãos.


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