DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 12-02-14

NA COLUNA DIÁRIO DO PODER
O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) pagou 1.213 diárias no exterior a cinco servidores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para participar do desenvolvimento do primeiro satélite brasileiro em conjunto com o governo chinês. Os mais de R$ 660 mil gastos, sem contar os salários, não foram suficientes para evitar o fiasco e o foguete que levava o satélite caiu no mar antes mesmo de atingir a estratosfera.
Com 243 diárias, em média, os servidores garantiram um ano inteiro de viagem pelo mundo na conta do contribuinte, que ficou aqui ralando.

De acordo com o Portal da Transparência, os integrantes da “banda” passaram por várias cidades turísticas como Amsterdã, Dubai e Beijing.
Cinismo perigoso na nota oficial da ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) sobre a morte do jornalista. Lamenta, mas ressalva “direcionamento não intencional”. Sugere brecha para alvos específicos.
Santiago Andrade foi vítima de dispositivo semelhante ao que matou o menino Kevin Espada; quase um ano separou as tragédias e nada se fez para evitar o comércio legal e clandestino dos “brinquedinhos” letais.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
O Partido dos Trabalhadores, que teve suas lideranças históricas condenadas no processo do mensalão, é incansável. Quer porque quer desmoralizar o Supremo Tribunal Federal. O PT não gosta do Judiciário independente. O partido fez de tudo para dificultar o andamento da Ação Penal 470. Pressionou ministros e insinuou até chantagem. Depois desqualificou as condenações. E transformou as prisões em espetáculo de “resistência”. Em seguida, forjou convites fantasiosos de trabalho desacreditando os postulados do regime semiaberto. Deu — para o bem da democracia — tudo errado.
O alvo seguinte foi o presidente do STF, o ministro Joaquim Barbosa. É o mais odiado pelos marginais do poder, feliz expressão do ministro Celso de Mello. Desde 2012 sofre ataque cerrado dos petistas e dos seus aliados, dos blogs sujos que infestam a internet — e que são financiados com dinheiro público. É injuriado e caluniado sistematicamente pelo Ministério da Verdade petista.

NO BLOG DO CORONEL
Por que o STF não prendeu João Paulo Cunha quando Joaquim Barbosa estava em férias, gerando toda a polêmica? Simples. A pedido da PF, que estava monitorando contatos de Cunha com Henrique Pizzolato. Contatos que acabaram revelando o paradeiro do mensaleiro fujão. levando à sua prisão, em ação conjunta dos policiais brasileiros e italianos. Por isso, hoje, o pânico com a remessa dos computadores de Pizzolato para o Brasil, pois eles vão mostrar que o ex-diretor do Banco do Brasil continuava fazendo parte da rede de sujeira do PT.
O Fed (banco central dos Estados Unidos) indicou o Brasil como a segunda economia emergente mais vulnerável a choques externos em uma lista de 15 nações. O país só esta melhor que a Turquia e é seguido por Índia, Indonésia e África do Sul --grupo que foi apelidado de "os cincos frágeis" pelo banco americano Morgan Stanley.
Para chegar a esse cálculo, o banco central americano leva em conta fatores como inflação nos três anos anteriores, fatia das reservas externas em relação ao PIB, participação da dívida pública bruta na comparação com o PIB e variação em cinco anos do crédito ao setor privado (novamente como fatia do PIB). Para o Fed, reduzir essas vulnerabilidades é importante caso os países emergentes queiram se tornar mais resistentes a choques externos.
O órgão afirma ainda que o grau de vulnerabilidade desses mercados é significativamente menor que em crises anteriores, como a dos anos 1990. Esse cenário vale mesmo para os países que ele hoje considera entre os mais vulneráveis, caso do Brasil. Porém, diz que vários desses mercados continuam a ter vulnerabilidades econômicas e financeiras significativas.
"Até economias que estão de algum modo em posições mais fortes têm o desafio de apoiar a confiança do consumidor em um ambiente nervoso", diz o Fed em documento enviado ontem ao Congresso norte-americano.
Os mercados emergentes vêm sofrendo desde maio do ano passado, quando Ben Bernanke, então presidente do Fed, indicou que o banco começaria a cortar os estímulos de US$ 85 bilhões para a economia americana iniciados no fim de 2012. O corte só começou em dezembro, mas, nesse período, as moedas de vários países emergentes, entre elas o real, sofreram forte desvalorização em relação ao dólar, com os investidores deixando esses mercados, sob a expectativa do fim da "era do dinheiro barato" promovida pelos EUA. (Folha de São Paulo)

NO BLOG DO NOBLAT
Vinicius Sassine, O Globo
Até agora, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato (foto abaixo) escapou da obrigação de ressarcir os cofres públicos nos casos relacionados ao chamado bônus de volume — dinheiro que deveria ter retornado ao BB e que acabou ficando com agências de publicidade, entre elas a DNA Propaganda, de Marcos Valério, o operador do mensalão.
Pizzolato está longe de ser responsabilizado em cinco processos abertos pelo Tribunal de Contas da União para apurar um suposto dano ao erário de R$ 5,5 milhões. Para a área técnica do tribunal, o dinheiro deveria ter sido devolvido ao BB.
Mariana Oliveira, G1
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso abriu prazo de 15 dias para que o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) apresente suas alegações finais no processo do valerioduto tucano, também conhecido como mensalão mineiro.
A decisão foi divulgada do "Diário da Justiça Eletrônico" nesta terça-feira (11) e será considerada publicada nesta quarta (12). O prazo começa a contar na quinta (13) e termina no dia 27 de fevereiro.
As alegações finais são a última manifestação das partes do processo. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou as alegações finais na semana passada e sugeriu a condenação do deputado a 22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. O documento tem 84 páginas e, segundo Janot, houve no caso "subversão" do sistema político-eleitoral. 

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Na manhã desta quarta, Jonas Tadeu Nunes, advogado de Fábio Raposo e Caio Silva de Souza, que acenderam o morteiro que matou o cinegrafista Santiago Andrade, concedeu uma entrevista à rádio Jovem Pan. Participei da equipe que conversou com ele. Nunes faz uma acusação muito grave: segundo diz, jovens, a exemplo de seus clientes, estão sendo financiados “por grupos” — recebendo dinheiro mesmo! — para promover a baderna país afora. Nas suas palavras: “Eles recebem até uma espécie de ajuda financeira, de mesada, para participar dessas manifestações, com o intuito de terrorismo social”.
Segundo o advogado, tanto a imprensa como a polícia devem investigar a atuação de diretório de partidos políticos. A denúncia é muito grave. Segundo o advogado, ao chegar às manifestações, os jovens são municiados com máscaras de gás, explosivos etc. Nunes sugere que a vida de seus clientes está correndo risco. Para ouvir a íntegra da entrevista, clique aqui.
Abaixo, transcrevo trechos da entrevista.
Ajuda financeira para o “terrorismo social”
“Esses jovens… Esse Caio, por exemplo, é miserável. Esses jovens são aliciados por grupos. Eles recebem até uma espécie de ajuda financeira, de mesada, para participar dessas manifestações, com o intuito de terrorismo social”.
Jovens com medo de represálias
“Antes de chegar ao Caio, eu estive com outros jovens, que fazem parte desses movimentos (…) Mas são jovens que são aliciados. Uns três ou quatro jovens foram categóricos ao afirmar, e eles não querem que divulguem o nome porque eles têm medo, muito medo, de represálias…”
Pobres aliciados
“São jovens de preferência revoltados, que têm uma certa ideologia, pobres, são aliciados para participar das manifestações. São jovens que não têm dinheiro para comprar máscaras, não tem dinheiro para comprar fogos…”
Por trás, vereadores e deputados estaduais
“Isso cabe a vocês da imprensa [apurar]. Vocês, da imprensa, são os olhos e os ouvidos da sociedade. A prisão desse rapaz não deveria encerrar essa desgraça que houve com a família do Santiago, a desgraça que está havendo com a família desses dois jovens. Vocês deveriam investigar isso: investigar vereadores em Câmaras Municipais, investigar deputados estaduais…
Diretórios de partidos
“Sim, são agrupamentos, movimentos… Tem até diretórios [de partidos políticos], segundo informações que eu tenho… Eu não posso divulgar porque tenho que preservar vidas… É papel da imprensa, da Polícia Federal, investigar diretórios regionais de partidos, investigar esses movimentos sociais, que aliciam esses jovens, que patrocinam, que fomentam financeiramente essas manifestações.
Vai apresentar as provas desse aliciamento em juízo?
“Vou conversar com os meus clientes, vou ver se eles permitem, vou conversar também no Conselho Regional da OAB (…). Vocês da imprensa estão satisfeitos com a prisão deles. Tem de investigar quem municiou esses jovens. Esses jovens chegam às manifestações e são municiados com fogos de artifício, são fomentados financeiramente.”
A imprensa
“Essas informações que eu tenho, não sou só eu, não. Tem muitos colegas de vocês que têm essas informações. Tem muita gente da imprensa que sabe quem está por trás disso.”
Rolezinho
“Esse mesmo engendramento iria partir depois para os rolezinhos… Qualquer pessoa pode entrar e sair de shoppings. Então vamos criar os rolezinhos para desestabilizar a sociedade”.
Marcelo Freixo
“Confirmo com toda a veemência [que a militante Sininho diz ter falado em nome do deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL-RJ]. Eu ouvi isso dela. Eu ouvi [de Sininho] que os dois rapazes eram conhecidos de Marcelo Freixo. Ela me disse que estava ligando a mando do deputado Marcelo Freixo, oferecendo assistência jurídica”.
Encerro
É isso aí. Sem dúvida, o jornalismo tem uma grande desafio pela frente — afinal, sua tarefa é informar o que está acontecendo. E a Polícia Federal tem aí algumas dicas, não é? Sua tarefa é reprimir o crime. Que investigue.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Como se pode inferir a partir desta foto que circula pelas redes sociais, Pizzolato é unha e carne de Lula, desde os primórdios do PT.
Oficiais da polícia da Itália acreditam que os equipamentos eletrônicos apreendidos quando da prisão do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, em Maranello, na Itália, podem conter informações inéditas sobre o caso mensalão. A revelação foi feita por uma fonte da Interpol envolvida na investigação.
“Temos provas sólidas sobre a falsificação de documentos, mas suspeitamos que haja informações sobre dinheiro e bens de Pizzolato na Europa, dentro do caso pelo qual ele foi acusado no Brasil”, disse o policial, explicando por que precisa da colaboração da polícia brasileira. “O governo e a polícia italiana não conseguem examinar todas as informações por não compreenderem os meandros do caso brasileiro”, explicou, referindo-se ao mensalão.
Nesta segunda-feira, 10, o diretor da Divisão de Cooperação Internacional da polícia italiana, Francesco Fallica, se reuniu por mais de três horas com o adido da Polícia Federal do Brasil em Roma, Disney Rosseti. Em nome do governo brasileiro, Rosseti solicitou acesso ao computador pessoal e a um tablet apreedidos com Pizzolato na cidade de Maranello. Para tanto, porém, o Ministério da Justiça do Brasil precisa fazer uma requisição formal à Justiça italiana, uma burocracia que pode levar de 24 horas a 48 horas. Conforme Rosseti, “há muito o que ser feito no caso”.
Além disso, o governo brasileiro já comunicou informalmente as autoridades italianas que pedirá a extradição de Pizzolato. Estima-se que o prazo para uma resposta definitiva da Justiça e, a seguir, no Ministério da Justiça da Itália seja de 45 a 50 dias. O governo brasileiro tem 40 dias – a contar da prisão – para apresentar um pedido formal de extradição.(Andrei Netto, AE) Do site Diário do Poder
Desde o início da atuação dos profissionais do Mais Médicos, no final do ano passado, ao menos 192 já abandonaram o trabalho, sendo que 27 deles são cubanos. Os dados foram passados nesta terça-feira (11) pelo Ministério da Saúde, em evento para anunciar os resultados do terceiro ciclo do programa.
Na coletiva à imprensa, o ministro Arthur Chioro deu a entender que o Brasil não vai tentar negociar o aumento de salário dos médicos com o governo de Cuba, já que os valores são acordados entre o país e a Opas (Organização Panamericana de Saúde). A informação havia sido divulgada pela Folha de São Paulo nesta terça. 
Chioro lembrou que o acordo entre Cuba a Opas vale não só para o Brasil, mas para todos os outros países que recebem médicos cubanos - um total de 60. 
Na semana passada, com a divulgação do caso deRamona Rodriguez, cubana que foi acolhida pelo DEM, Chioro havia informado que 102 médicos haviam se desligado do Mais Médicos formalmente até agora, dentre eles 22 cubanos.
Nos últimos dias, porém, o ministério foi informado de outros 89 profissionais que não têm aparecido nos postos de saúde para trabalhar. Desse total, 80 são brasileiros formados no país, cinco são estrangeiros ou brasileiros formados fora e quatro são cubanos. 
Entre os quatro cubanos a que o ministério se refere está Ortelio Jaime Guerra, que atuava em Pariquera-Açu (SP), e anunciou no Facebook que está nos EUA. Os outros três profissionais de Cuba do programa atuavam em Rio do Antonio (BA), Belém de São Francisco (PE) e Timbera (MA), respectivamente. O paradeiro deles é desconhecido
Nesta quarta-feira (12), os nomes dos 89 profissionais do Mais Médicos que não apareceram para trabalhar nos últimos dias serão publicados no Diário Oficial, como forma de notificação.
Eles terão um prazo de 48 horas para retornar ao trabalho e, caso não voltem, serão oficialmente desligados do programa. Também nesta quarta sairá no Diário Oficial a comunicação sobre o desligamento de Ramona.
De acordo com o ministro, o número de desistências é bastante baixo em relação ao total de profissionais que estão no programa. "Desistências e abandonos acontecem (...). Faz parte da vida", disse Chioro. Leia MAIS
A situação política na Venezuela voltou a ferver e os cidadãos estão saindo às ruas em diversos pontos do país para exigir a saída do tiranete Nicolás Maduro, títere de Fidel Castro e seu irmão Raúl. Como uma panela de pressão pronta para explodir a Venezuela pode viver uma guerra civil. O país, segundo a deputada Maria Corina Machado, já vive um regime comunista cubano.
A deputada oposicionista concedeu entrevista por telefone ao jornalista Antonio Maria Delgado, do jornal El Nuevo Herald de Miami (EUA). Segundo Maria Corina, já não existe, na realidade, nenhum mecanismo institucional que funcione na Venezuela. Há uma ditadura pura e simples e todas as eleições são uma pantomima, um jogo de cartas marcadas. O chavismo que embala o tiranete Maduro não aceita qualquer resultado eleitoral que divirja do oficialismo.
Pelo Twitter e demais redes sociais há fotos e vídeos que revelam o clima de alta tensão que vive a Venezuela e a tese do diálogo e a busca do poder democrático por meio de eleições, segundo prega Henrique Capriles, não tem qualquer chance de obter resultados.
Segundo Maria Corina, aos venezuelanos só resta ir para as ruas em massa exigir a renúncia de Nicolás Maduro.
Constata-se pelas notícias que vêm da Venezuela que o clima realmente ferve. Há bandos de mascarados pilotando motocicletas e armados espalhando o terror. São os ditos “coletivos chavistas”, conforme se pode verificar no vídeo acima quando invadem um conjunto residencial e destroem todos os veículos atirando sem parar. Ouve-se claramente sucessivos disparos de armas de fogo.
Transcrevo como segue, no original em espanhol, a entrevista concedida pela deputada Maria Corina Machado. Leiam:
Deputada Maria Corina Machado
EN ESPAÑOL - La diputada de la oposición María Corina Machado lanzó el martes un nuevo llamado a los venezolanos a salir a las calles para exigir pacíficamente que Nicolás Maduro salga del poder, señalando que ya se han agotado todas las demás instancias para combatir a “un régimen militar y militarista que opera bajo el tutelaje de Cuba”.
“Ya no hay tiempo que perder. ¿Qué es lo que tenemos que esperar para salvar a Venezuela y para reaccionar? Partamos de la base de que en Venezuela hoy no hay democracia”, dijo Machado a el Nuevo Herald en una entrevista telefónica.
Los comentarios refuerzan las decisiones adoptadas por Machado junto con los dirigentes Leopoldo López y Antonio Ledezma de desmarcarse del liderazgo ejercido hasta ahora por el ex candidato presidencial Henrique Capriles, quien ha calificado el camino de las manifestaciones callejeras como un “atajo al poder”.
Capriles, quien hasta hace unas semanas era considerado como el máximo líder de la oposición, ha estado insistiendo en la necesidad de evitar la violencia y de competir por el poder políticamente a través de las elecciones, lo que implicaría esperar hasta los comicios del 2015 y 2019.
Pero Machado insistió en que Venezuela no tiene ese tiempo, enfatizando que el derecho a la manifestación pacífica está consagrada en la Constitución.
“Quienes creen que la única opción es esperar el 2015 o el 2019 (para competir electoralmente), subestiman lo que es la acción del gobierno en estos tiempos para aniquilarnos”, sostuvo.

Estudante baleado pelas tropas de assalto do tiranete comunista Nicolás Maduro, é socorrido em Mérida. Foto do site Noticiero Digital
“El régimen en el poder es un régimen militar y militarista con, obviamente, un tutelaje del castro comunismo”, insistió.
Pero Machado reiteró que la propuesta electoral de Capriles no es viable porque el chavismo simplemente no está dispuesto a aceptar una derrota electoral.
El sistema electoral venezolano, controlado totalmente por el chavismo, ha sido reducido a un instrumento “perverso” que solo está allí para legitimar el fraude cometido en las urnas, dijo.
“Todos vimos como podemos ser mayoría y ganar una elección y no lograr un cambio político. Eso ocurrió el 14 de abril. De modo que para poder lograr un cambio político por la vía electoral hay que lograr primero una presión y un cambio profundo en el diseño electoral, producto de la movilización y las presiones ciudadanas en las calles”, dijo.
Eso sí, las manifestaciones de protesta no pretenden ser violentas.
Machado enfatizó que no hay forma de que sean de otra manera.
“Las armas la tiene el gobierno. Lo que nos queda es la protesta y la organización cívica no violenta. Y a eso es lo que estamos convocando hacer, a toda la sociedad”, enfatizó.
La diputada, quien al igual que López compitió contra Capriles en las primarias presidenciales de la oposición del 2012, dijo que los venezolanos atraviesan actualmente por días muy oscuros.
No solo enfrentan las repercusiones de la crisis económica y social, padeciendo una aguda escasez de productos y una de las tasas de inflación más altas del planeta, sino que ahora es víctima de un régimen que está haciendo uso de instrumentos cada vez más represivos para tratar de controlar el descontento social.
Esos mecanismos, por ejemplo, está llevando a Maduro a encarcelar bajo cargos de terrorismo a estudiantes que protestan en las calles.
“Vemos lo que parecerían tremendas contradicciones. Tenemos sueltos los miembros de la banda de Los Orejones (que hace unos días asaltaron un cuartel policial con armas de guerra), pero los muchachos que protestan en contra de la injerencia cubana son sancionados y tratados como terroristas y criminales”, comentó.
“Esa es la evidencia de que el régimen necesita acallar y apaciguar a como de lugar a la sociedad”, dijo. Do site do jornal El Nuevo Herald

NO BLOG ALERTA TOTAL
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Delação premiada em troca de informações comprometedoras contidas em mais dois computadores, com teor bem mais explosivo que os três HDs já apreendidos pela Justiça Italiana. Eis a moeda de troca oferecida pela defesa de Henrique Pizzolato para tentar convencer o governo da Itália a não extraditá-lo para o Brasil. A outra briga imediata do mensaleiro, hospedado na Penitenciária de Modena, é conseguir a prisão domiciliar. A petralhada finge o contrário, mas não quer o retorno de Pizzolato ao País.
O advogado Lorenzo Bergami pretende apresentar à Corte de Apelação de Bolonha novas provas de que o retorno de Pizzolato ao Brasil vai colocar em risco a vida de seu cliente. A prioridade máxima do Ministério da Justiça do Brasil é pedir aos italianos que a Polícia Federal também tenha acesso às informações contidas nos três computadores aprendidos no momento da prisão dele. O Departamento de Recuperação de Ativos do MJ pedirá que o material, junto com as informações de cartões de crédito de Pizzolato, seja enviado para a Superintendência da Polícia Federal em Santa Catarina – que investiga a fuga de Pizzolato.
Pizzolato é um dos principais arquivos vivos do Mensalão. Outro que segue o mesmo procedimento de “seguro de vida” é Marcos Valério Fernandes de Souza. O publicitário sempre deixou claro que, se algo acontecer com ele ou sua família, informações comprometedoras vão vazar. Valério ainda deu um sustinho na petralhada denunciando à Polícia Federal que o ex-Presidente Lula da Silva sabia de todo o esquema do Mensalão. Mas o inquérito que apura a revelação do operador do mensalão segue em segredinho...
O caso Pizzolato é ainda mais complicado. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil sempre foi figura intimamente ligada à cúpula petista. Na Itália, ele está preso por falsificação do passaporte. Lá, a tese é que ele contou com a ajuda de gente poderosa, provavelmente na máquina governamental, para forjar documentos e fugir do Brasil – conforme já estaria planejado desde 2007.
Como a Justiça italiana deve demorar uns seis meses para decidir pelo retorno dele ao Brasil, Pizzolato pode voltar bem no inferno da campanha eleitoral. Este é o maior temor dos petistas, fora o que os italianos podem descobrir e revelar sobre os movimentos, no exterior, de um dos “gerentes” do esquema do Mensalão. Os italianos farão de tudo para dar o troco no governo petista, por causa da proteção ao ex-terrorista Cesare Battisti. Por isso, na Itália, é grande a aposta de que Pizzolato será extraditado – independentemente da vontade do governo brasileiro.
Alguns petistas avaliam que é melhor trazer Pizzolato para perto – onde seria mais fácil manter seus segredos bem guardados. Mas todos concordam que é inoportuna a chegada dele no meio da reeleição de Dilma Rousseff. Por isso, o movimento é para a extradição imediata. Ou, então, para que o processo só comece a andar a partir de 2015, de preferência bem depois da eleição.
Laços de Família
Pizzolato já causa confusão na sucessão presidencial.
O Ministério Público Federal sustenta a tese de que a gestão dele no marketing do BB causou danos de R$ 5,5 milhões ao erário, na operações com as agências de publicidade de Marcos Valério.
Acontece que um parecer dado em 2012 pela conselheira Ana Arraes, do Tribunal de Contas da União, que foi acompanhada pela maioria de ministros do TCU, isentou as agências de devolverem a grana ao BB.
Ana Arraes é mãe do presidenciável Eduardo Campos, do PSB, um ex-aliado petista que agora quer o lugar de Dilma Rousseff, no UFC presidencial de 2014.
Diploma infectado
Cada vez mais médicos encontram furos no tal diploma da USP que sustenta o curso de “Especialista em Infectologia” do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, agora pré-candidato do PT ao Governo do Estado de São Paulo:
1 – O diploma, datado de 2001, afirma que o ministro teria realizado a residência em três anos, de 01 de fevereiro de 1998 a 31 de janeiro de 2001. Ocorre que naquela época a especialização durava apenas dois anos, o que só veio a mudar em 2004.
2 – Em 1998 a residência em infectologia começava em janeiro e não em fevereiro. Isso também só mudou em 2004.
3 – O diploma apresentado é assinado pelos ATUAIS coordenadores da residência e não pelos coordenadores de 2001.
4 – O diploma jamais foi registrado na CNRM (Comissão Nacional de Residência Médica), nem na AMB (Associação Médica Brasileira) e nem no CRM-PA (Conselho Regional de Medicina do Pará) onde Padilha está inscrito atualmente.
Cuidado com a perda de foco
Se o PT ficar muito preocupado com a eleição de Jair Bolsonaro para a Comissão de Direitos Humanos, corre o risco é de ficar sem as Comissões de Constituição e Justiça e Educação.
As duas são apontadas como prioridade pela liderança do partido, por dois motivos.
A primeira faz o meio campo legal entre o executivo e o legislativo, e a segunda cuida do setor que vai irrigar de verbas a campanha do PT, com grandes doações previstas de empresas educacionais, em função, sobretudo, do Pronatec e outras bolsas estudantis menos votadas...
Condutor eleitoral
Em maio, o ministro Dias Toffoli assume a Presidência do Tribunal Superior Eleitoral, no lugar de Marco Aurélio Mello.
Só para refrescar a memória, Dias Toffoli foi assessor jurídico da liderança do Partido dos Trabalhadores, entre 1995 e 2000 na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Toffoli foi advogado do PT nas campanhas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1998, 2002 e 2006.
Problema Estelar
Frase cruel que circula na internet:
"A diferença entre o Brasil de hoje e o velho oeste americano é que lá quem usava estrela no peito era o mocinho ..."
Aliás, leitores do Alerta Total arrumaram um novo modo de xingamento contra a petralhada: "Vai pra Cuba que o pariu"...
Papo cabeleira
Convoquem a Princesa

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

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