DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 09-01-14

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Pisando em ovos para não chatear o cacique José Sarney (PMDB), o tão corajoso ministro José Cardozo (Justiça) – que já chegou a admitir que prefere morrer a ficar preso no Brasil – silencia sobre a chacina de detentos no Maranhão. A omissão de Cardozo, que evita declarações mais fortes, não contradiz a política da pasta, que investiu em 17 anos apenas 53% dos R$ 4,3 bilhões disponíveis para melhoria das cadeias.

Segundo dados do próprio Ministério da Justiça, o Fundo Penitenciário Nacional é contingenciado para cumprir a meta de superávit primário.

Campeões no ranking dos piores presídios, os governos de Roseana Sarney (PMDB-MA) e Tarso Genro (PT-RS) querem saber é das urnas.

A sempre falante Maria do Rosário (Direitos Humanos) também se calou sobre a decapitação de presos. Só voltou de férias ontem.

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, mandou, em 20 de dezembro, uma equipe de juízes para apurar mortes nos presídios do Maranhão.

A Câmara Federal reconhece criminalidade no Rio: contratou empresa de locação de carros blindados nas visitas dos deputados ao Estado.

O Brasil virou alvo de refugiados. Só em 2013, 649 estrangeiros conseguiram autorização para ficar no País. A maioria, 283, veio da Síria. Outros 106 vieram do Congo, 87 da Colômbia, e de 33 países.

O PT achou desmedida a reação de Eduardo Campos, que chamou de “ataque covarde” publicação no Facebook do PT onde foi chamado de tolo. A direção petista já tinha esclarecido que a posição não era oficial.

Advogado, o mensaleiro José Dirceu (PT) resolveu voltar aos estudos. Preso, dedica boa parte do tempo livre na Papuda relembrando Direito Constitucional. A Constituição virou a bíblia de cabeceira dele na cela.

Se tivesse total domínio das artimanhas constitucionais, José Dirceu saberia dos riscos de participar do esquema do mensalão. Já preso por corrupção, basta saber se não busca no guia brechas para o seu caso.


NO BLOG DO CORONEL

O Brasil registrou uma saída de dólares de US$ 12,7 bilhões no ano passado, já descontado o ingresso de recursos, segundo o Banco Central. Trata-se da maior saída de moeda americana desde 2002, quando o fluxo cambial ficou negativo em US$ 13 bilhões, num ano marcado por turbulência no mercado financeiro durante a campanha do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo analistas, a saída de dólares torna o dólar mais caro para os brasileiros e deve aumentar neste ano. 
Sem a entrada de dólares por causa do comércio exterior, o rombo poderia ter sido maior. O investidor internacional tirou US$ 23,4 bilhões do mercado financeiro em 2013. Com a saída de recursos, o fluxo cambial em dezembro ficou negativo em US$ 8,8 bilhões, o terceiro pior resultado mensal já registrado no país. O montante supera a fuga de capitais de janeiro de 1999, mês da maxidesvalorização do real, quando saíram US$ 8,6 bilhões. Ainda assim, fica atrás dos valores registrados em agosto e setembro de 1998, quando deixaram o país US$ 11,8 bilhões e US$ 18,9 bilhões, respectivamente.
O desempenho negativo no fim do ano era esperado pelos economistas depois que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anunciou o início do corte de estímulos à economia, o que deve limitar ainda mais o fluxo de recursos para o Brasil. Para Ítalo Abucater, economista da corretora Icap, o cenário deve piorar mesmo com as captações de empresas. Ele destaca também o risco de rebaixamento da nota de crédito do país.
Em outro sinal de piora da avaliação de investidores, clientes de grandes fundos de investimento que aplicam em ações do Brasil sacaram US$ 5,892 bilhões em 2013. Foi um recorde e o montante foi superado apenas pelos saques de aplicações similares que investem na China (US$ 5,9 bilhões). Os dados são da consultoria EPFR Global, que rastreia o comportamento de fundos globais com US$ 20 trilhões em ativos. Brandt Cameron, economista da consultoria, escreveu em relatório que a piora do sentimento sobre a China e a desaceleração da economia brasileira explicam os resultados.
No mercado de câmbio, com novos dados sobre o mercado de trabalho nos EUA — que gerou 238 mil postos no setor privado em dezembro, o melhor ritmo em 13 meses — o dólar fechou em alta pelo terceiro dia, cotado a R$ 2,39, valorização de 0,5%. Nesta quarta-feira, o Fed divulgou a ata de sua última reunião, revelando que os membros da autoridade monetária defenderam postura cautelosa quando decidiram iniciar o corte de estímulos.(O Globo)

O governo federal quer afastar ao máximo a presidente Dilma Rousseff da grave crise que atinge os sistemas prisionais do Maranhão e do Rio Grande do Sul. Os dois estados são comandados por aliados de primeira hora da presidente, os governadores Roseana Sarney e Tarso Genro, e são considerados fundamentais nas eleições deste ano. Diante da gravidade da situação nas prisões, a presidente não teria como fazer qualquer pronunciamento acrítico.
Por isso, a determinação do governo é que caberá ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pronunciar-se sobre o caso — o que ainda não havia ocorrido até o início da noite de ontem. Até agora, o Planalto permanece calado.
Na terça-feira, chegou a ser anunciada uma entrevista do ministro Cardozo para tratar de outros assuntos da área, mas ele acabou mandando representante, depois de se reunir por cerca de 40 minutos com a presidente Dilma no Alvorada. A única ministra a se pronunciar até agora foi a chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, que emitiu nota oficial repudiando “com veemência a barbárie e a banalização da vida”.
Apesar de não tratar publicamente do assunto, a presidente se reuniu com Cardozo e com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para discutir o tema. Em 2010, Dilma obteve no Maranhão sua segunda maior vitória eleitoral, com 79% dos votos no segundo turno, atrás apenas dos 80% obtidos no Amazonas.
Hoje, o objetivo da presidente é garantir o apoio das duas forças que deverão disputar o governo do Maranhão: o presidente da Embratur, Flávio Dino, e o candidato que vier a ser indicado pela família Sarney.O palanque duplo no estado é um dos principais focos de animosidade entre peemedebistas e petistas. A direção nacional do PMDB está considerando o apoio do PT no Maranhão como uma pré-condição fundamental para que seja sacramentada a aliança nacional entre os dois partidos.
Os militantes do PT no estado, no entanto, são historicamente mais próximos de Flávio Dino. O comunista, no entanto, já fechou um acordo com o presidenciável Eduardo Campos e afirma, publicamente, que ele terá espaço em seu palanque independentemente de também vir a receber ou não apoio do PT. (O Globo)

Afetada por inflação maior, crédito restrito e confiança de empresários combalida, a indústria cresceu pouco em 2013 e interrompeu em novembro três meses seguidos de resultados positivos. Nem mesmo com o câmbio mais favorável, a indústria conseguiu sustentar a tendência de recuperação e houve queda de 0,2% de outubro para novembro. A retração foi ditada pelo fraco desempenho setor automotivo.
Em outubro, o setor havia mostrado uma expansão de 0,6% e surpreendera positivamente analistas --que viam, na ocasião, a possibilidade de um terceiro trimestre melhor para o PIB. Apesar de a retração de novembro ter sido menor do que a prevista (em torno de 1%), analistas não alteraram ainda suas projeções para evolução da economia no quarto trimestre. A expectativa é de uma expansão da ordem de 0,5% no período --o que resultaria num PIB fechado de 2013 na faixa de 2,2% a 2,5%, segundo consultorias.
No começo de 2013, esperava-se mais da indústria. Mas o setor tende a fechar o ano com uma expansão modesta --pouco superior a 1%. De janeiro a novembro, a alta acumulada foi de 1,4%. O resultado é insuficiente para compensar a queda de 2012: 2,6%. O ponto favorável é que esse fraco avanço foi sustentado pela produção de máquinas, equipamentos e veículos destinados ao investimento para fabricação de produtos, ao setor agrícola, à infraestrutura e à distribuição.
"A indústria frustrou. Mas os investimentos, que tinham caído muito, cresceram, o que é boa notícia", diz Rafael Bacciotti, da Tendências. De janeiro a novembro, a produção dos chamados bens de capital (ou bens de investimento) cresceu 14,2% e impulsionou o desempenho da indústria.
Já sinalizando uma acomodação mais recente após o fim da safra recorde (que motivou muitos agricultores a comprarem máquinas em 2013) e uma menor demanda por caminhões (cujas vendas disparam com o subsídio do BNDES para a compra desse bem), a produção de bens de capital caiu 2,6% de outubro para novembro. Foi a única categoria com resultado negativo.
"Os bens de capital puxaram a indústria para baixo em novembro", diz André Macedo, gerente do IBGE. O economista diz que a inflação e a menor confiança de empresários também freou a indústria no ano passado. Para a LCA, a produção da indústria voltou a cair em dezembro, em ritmo ainda mais intenso. A estimativa aponta retração de 1,2%. O motivo será o mesmo: fraca produção de veículos, setor que sofre com baixos estoques. Já a Rosenberg & Associados prevê um recuo de 0,9% em dezembro. Para a consultoria, a produção de veículos e a de petróleo devem ter afetado o resultado do mês passado do setor industrial. (Folha de São Paulo)

NO BLOG DO NOBLAT

Estadão
Ao sair de férias sem assinar o mandado de prisão do deputado João Paulo Cunha (PT-SP, foto abaixo), o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, adiou para fevereiro o início da execução da pena do petista. Integrantes do STF avaliam que, pelo regimento interno, apenas o relator do processo - no caso, o próprio Barbosa - poderia determinar a prisão do condenado.
Assim, a presidente em exercício, Cármen Lúcia, não teria poder para determinar a execução da pena durante o recesso do STF. Nesse período, o presidente da Corte pode decidir questões urgentes, como pedidos de liminar em habeas corpus. A execução da pena não se enquadraria nessa condição. Além disso, o regimento determina que a fase de execução é atribuição do relator do processo.
O criminalista Alberto Toron, que defende João Paulo, reforçou ontem a avaliação. "Ela (Cármen Lúcia) age como presidente do Supremo, e não como relatora", afirmou ao Estado.

Roberta Scrivano, O Globo
A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) prevê um ano mais difícil para o setor em 2014, com crescimento inferior ao registrado em 2013. Para o diretor de Economia da entidade, Paulo Francini, há um esgotamento do modelo de crescimento baseado no consumo. Além disso, afirma, o calendário de 2014, que inclui carnaval, Copa e eleições, trará entraves à engrenagem econômica.
Já o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) é mais otimista e projeta crescimento baixo, mas contínuo. Para justificar o prognóstico otimista, Rogério César de Souza, economista do Iedi, cita a alta de 1,2% dos bens intermediários na comparação anual como um ponto positivo nos números divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE.


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO


NO BLOG ALERTA TOTAL

Reportagem de Guillermo Galdos, para o Channel 4 inglês, mostra a preparação dos traficantes cariocas para gordos lucros na Copa de 2014 da Fifa. Será que eles precisam da liberação legal da venda de alguma droga – como deseja a Oligarquia Financeira Transnacional?
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ZMfyFkYjMOI#t=0
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Os tradicionais traficantes de maconha, que abusam da violência, estão com seus dias economicamente contados. O grande capital transnacional já constatou que a venda legal da maconha pode render lucros bilionários. Isto explica o alto investimento de propaganda globalitária em favor da “descriminalização” da famosa “erva venenosa”. O tema tem tudo para entrar na pauta eleitoreira de 2014, não só pela polêmica, mas pelo potencial econômico da comercialização legal da maconha.
O bilionário George Soros, maior investidor da “Open Society”, uma espécie de “holding de ONGs”, dedica à campanha pela “legalização” da maconha pelo menos 10% dos US$ 34 milhões que investe na América Latina. Soros foi o grande patrocinador da campanha “Regulacion Responsable” – que viabilizou a aprovação da venda legal da Cannabis Sativa no Uruguai presidido pelo comunista José Mujica – um dos líderes do Foro de São Paulo. O mercado uruguaio para o consumo da droga é estimado em US$ 75 milhões.
A ação de Soros é denunciada pela pesquisadora Itaia Muxaic de Ricart, de San Juan (Porto Rico). Itaia revela que o Presidente Mujica teve encontro com George Soros na ONU, em Nova York, em setembro de 2013. Mujica teria pedido dinheiro para a campanha "regulação responsável" na televisão do Uruguai. Agora, os supostos investidores uruguaios buscam parceiros para injetar dinheiro aqui no Brasil, em um projeto para exportação de maconha, assim que ela também for "descriminalizada" por aqui.
Itaia lembra que George Soros é grande investidor da Monsato (gigante do agronegócio dos EUA) - especializada em sementes geneticamente alteradas – que pesquisa o “produto maconha”. A HortaPharm, da Holanda, também faz experiências com sementes de maconha desde 1990. Em 1998, a empresa fez parceria com GW Pharma, da Grã-Bretanha. Em 2003. os britânicos formaram uma parceria com Bayer, da Alemanha, que, em 2007, se associou à norte-americana Monsato nestas pesquisas.
A principal tática comercial já está desenhada. As primeiras lojas licenciadas para vender a maconha para “uso medicinal” no estado do Colorado, nos EUA. Pelo menos 37 lojas em todo o estado foram totalmente licenciadas a vender maconha para pessoas com mais de 21 anos, para qualquer finalidade. Autoridades do Colorado esperam que gere US$ 578 milhões de dólares por ano, incluindo US$ 67 milhões em tributos para o estado.
A maconha a ser consumida nos EUA deve ser majoritariamente importada do Uruguai. Futuramente, do Brasil, local em que as pesquisas indicam ter as melhores áreas para plantio. De repente, a maconha pode se transformar em mais um grande produto da pauta de exportações brasileiras, melhorando o desempenho de nossa balança comercial. Tal previsão deixa de ser papo de economista “doidão” para ser estudado como séria alternativa de negócio.
A maconha continua ilegal pela lei federal norte-americana. Mas o governo de Barack Obama tem indicado que vai dar aos estados a liberdade para ter os seus próprios estatutos sobre a descriminalização da maconha, desde o uso medicinal até ao “consumo recreacional”.
FHC quebrabando o tabu do THC?
No Brasil, tal campanha pela maconha tem como líder máximo o ex-Presidente da República, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, que até estrelou o documentário “Quebrando o Tabu” (Spray Filmes, direção de Fernando Grostein Andrade).
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=tKxk61ycAvs
Vídeo parcialmente censurado
Quem ainda não viu pode ver o original da reportagem de Guillermo Galdos para o programa 4 News, do Channel Four, da Inglaterra.
“Por dentro das gangs de drogas do Rio, enquanto preparam drogas para a Copa do Mundo” deixa as autoridades de segurança do Rio de Janeiro PTs da vida...
Um dos pontos altos da matéria é o flagrante da fabricação de cocaína com baixa qualidade, misturada com fermento em pó.
Problema ecológico para a Petrobras
Agricultores familiares do município de Cachoeiras de Macacu ameaçados de remoção e despejo pelo projeto de construção de mega-barragem da refinaria do COMPERJ / PETROBRAS no rio Guapiaçu denunciam:
A obra que provocará a perda de 6 mil empregos e a redução de 80% dos produtos agrícolas que chegam diariamente ao CEASA e feiras com consequente aumento do custo dos alimentos, a extinção de rica biodiversidade através da inundação criminosa de remanescentes florestais da Mata Atlântica
A represa de 3 km de extensão e mais de 20 metros de altura tem um custo de R$ 1 bilhão e 250 milhões.
O tema será um dos mais explosivos a serem debatidos, a partir das 14 horas, na Mobilização Unificada agendada para a Reunião Pública do Comitê da Bacia Hidrográfica da Baía da Guanabara, no no auditório do INEA, Av. Venezuela nº 110, 6º andar, Saúde, Rio de Janeiro.
Mobilização Unificada DIA 9 DE JANEIRO (quinta feira), às 14 horas no auditório do INEA, Av. Venezuela nº 110, 6º andar, Saúde, Rio de Janeiro, será realizada a REUNIÃO PÚBLICA do Comitê de Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara.
Morte em chamas no Maranhão
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=S5vMnPujBgQ
As câmeras de segurança do ônibus atacado e incendiado na última sexta-feira por bandidos em São Luis do Maranhão gravaram a morte da menina Ana Clara Santos Souza, de 6 anos. Ela entrou no carro com a mãe, Juliane, de 22, e a irmã, Lorane, de 1 ano, às 20h07. No minuto seguinte, um bandido conhecido como “Porca Preta” entrou com uma pistola na mão e rendeu o motorista.
As imagens da câmera não mostram, mas, do lado de fora, seis comparsas – sendo três menores de idade — cercavam o veículo. Um deles despejou gasolina no interior do carro e ateou fogo. Em pânico, os passageiros começaram a correr em direção à saída. Quando chegou a vez de Juliane e suas filhas, as chamas tomaram conta da escada. As três foram atingidas.
A mãe e a filha menor correram para dentro do ônibus. Ana Clara ficou na escada, no meio do fogo. Uma passageira chegou a pular por cima dela para conseguir escapar. Quando a menina saiu do ônibus, já estava com o corpo em chamas. As câmeras mostram Ana Clara perambulando pela rua por alguns segundos, em choque. Ela morreu dois dias depois, com 95% do corpo queimado na UTI pediátrica do Hospital Estadual Juvêncio Matos. A mãe, que teve 40% do corpo queimado, e a irmã continuam internadas em estado grave.
A polícia já sabe que a ordem para os ataques perpetrados em São Luís nos últimos dias, incluindo o que matou Ana Clara, partiu de um detento do presidio de Pedrinhas, Jorge Henrique Amorim Martins, o "Dragão" — um dos líderes da facção criminosa Bonde dos 40, que disputa com o Primeiro Comando do Maranhão o domínio sobre os presídios e a venda de drogas no Estado (Relato do repórter Leslie Leitão)
Modo Sarney de gastos públicos
A governadora maranhense Roseana Sarney pode ser intimada a explicar como adquiriu, sem licitação, dois super carros blindados para atendê-la no estado em que a violência e corrupção parecem fora de controle.
Cada veículo de luxo para transportar e proteger Roseana custou a absurda quantia de R$ 670 mil aos cofres públicos maranhenses. 
Acerto de contas
Haja apoio
Autofagia com aliados

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NO BLOG UCHO.INFO

Imprensa noticia captação recorde da poupança, mas não analisa as consequências na economia
Fio desencapado – Boa parte da imprensa brasileira continua preguiçosa. Os dados da economia confirmam cada vez mais o cenário de crise que se alastra pelo País, mas os principais veículos de comunicação preferem ser pontuais na informação que levam à opinião pública.
Na terça-feira (7), o Banco Central informou que os depósitos em cadernetas poupança superaram os saques, gerando captação líquida de R$ 71,047 bilhões, resultado recorde em toda a série histórica iniciada em 1995. Isso mostra que o governo adotou repetidamente políticas econômicas equivocadas, mas os jornalistas insistem em analisar os fatos isoladamente, sem levar à sociedade as informações necessárias para uma compreensão mais ampla e cristalina da situação que vem tirando o sono dos brasileiros.
O fato de a poupança ter registrado captação recorde significa que os brasileiros estão desconfiados em relação à economia, por isso preferem manter os recursos financeiros em modalidade de investimento cujo rendimento é garantido por lei. Muitos recursos que estavam em títulos do governo acabaram migrando para a caderneta de poupança, reflexo de uma administração que ignora o planejamento e soluciona os problemas que surgem pelo caminho com canetadas. O movimento positivo da poupança significa também que o consumidor puxou o freio, o que é péssimo para uma economia que tinha no consumo interno a derradeira tábua de salvação. Sem consumo a economia não roda e o governo arrecada menos tributos, situação que tende a turbinar a crise.
Ao conjugar os muitos dados da economia é possível perceber que a situação é muito mais grave do que se imagina. Em 2013, quem apostou no mercado de câmbio se deu bem e conseguiu lucrar mais do que aqueles que optaram por outras modalidades de investimento. Na outra ponta, a inflação continua derrotando as autoridades do governo, enquanto o consumo tem registrado seguidos recuos. A combinação inflação alta e consumo em queda é de tal forma perigosa, que as autoridades desistiram de fazer previsões.
Como se não bastasse, a indústria tem registrado seguidos recuos, a balança comercial é desanimadora e a confiança do mercado financeiro no governo brasileiro está cada vez mais comprometida. Sem frear os gastos oficiais, os palacianos estão alimentando uma crise que assusta cada vez mais. Órfão da mais rasa capacidade para realizar investimentos no setor de infraestrutura, o governo do PT foi obrigado a abandonar o pretérito discurso contra a privação e entregar à iniciativa privada muitos empreendimentos, começando pelo setor de infraestrutura.
O desgoverno de Dilma Vana Rousseff cambaleia diuturnamente, mas os estafetas presidenciais não abrem mão das milionárias campanhas publicitárias oficiais, sempre recheadas de efeitos especiais. O PT precisou de apenas uma década para arruinar a economia nacional, mas os integrantes do partido têm dificuldade de reconhecer o fracasso, mesmo com os números de uma conta que não fecha. Como disse certa feita um conhecido comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.

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