DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 27-12-2013

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA

No Brasil, é assim:
Um dos maiores técnicos brasileiros na área dos recursos hídricos – Francisco José Teixeira Coelho é hoje o ministro da Integração Nacional.
Pois bem: em seu lugar, em janeiro, deverá entrar um político indicado pelo PMDB, um dos partidos da base do Governo no Congresso.
Não tem jeito: enquanto for assim, o Brasil não terá um plano estratégico nacional de desenvolvimento regional.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

O governo federal continua sendo uma mãe para o grupo Odebrecht, como o foi para o ex-bilionário Eike Batista. O banco público BNDES anunciou “aporte” de R$ 1 bilhão na Odebrecht TransPort menos de um mês depois de essa empresa ganhar a concessão para operar o aeroporto do Galeão, no Rio. Na prática, investimentos no aeroporto, cuja gestão foi privatizada, serão bancados com dinheiro público.

Apesar do valor importante investido da Odebrecht TransPort, o BNDESPar fica com apenas com 10,61% de suas ações.

O governo ainda fez o fundo de investimento do FGTS aplicar R$ 428,5 milhões para manter sua participação de 30% na Odebrecht TransPort.

A TransPort foi “reestruturada”, mas a Odebrecht mantém seu controle com 59,39% das ações. A participação governamental é de 40,61%.

O BNDES realizou no Brasil o negócio dos sonhos de empresários amigos: negócios florescem e o banco estatal paga a conta.

Os capixabas também não têm motivo para acreditar em políticos: após as enchentes de 2012, com 170 mil desabrigados, o governo federal anunciou a liberação de apenas R$ 20 milhões para o Espírito Santo enfrentar a calamidade. Dinheiro para reparar os danos causados pelas chuvas daquele ano e do anterior. De lá para cá, muitas águas depois, de concreto só tem os pluviômetros, que medem o volume de chuva…

Dos R$ 3,3 bilhões destinados à prevenção contra a chuva nos estados em 2013, apenas R$ 13,6 milhões foram gastos no Espírito Santo.

Levantamento da ONG Contas Abertas revela que não foram utilizados R$ 60 milhões liberados para ações de prevenção no Espírito Santo.

Apesar do anúncio para 2014 de obras no Canal do Congo (ES), que transbordou semana passada, as obras só terminam em 1 ano e meio.

O juiz federal Rodrigo Navarro suspendeu liminarmente qualquer pagamento da União à empresa vencedora do pregão eletrônico para implantação do sistema de balística no Brasil. Suspeito de direcionamento, o resultado será conhecido às 9h do próximo dia 31.

O portal do Ministério da Justiça – onde foi publicado o edital do sistema de balística – passa por “breve manutenção” e está fora do ar. Mesmo assim, processo de licitação segue sem interrupções.

Eliseu Padilha (PMDB-RS) aceitou convite do vice Michel Temer para integrar o núcleo duro da campanha de Dilma. Ministro de FHC, ele foi muitas vezes ofendido por petistas, chamado de “Eliseu Quadrilha”.

Ninguém entendeu por que a presidenta Dilma usou colete da Defesa Civil no sobrevoo da tragédia no Espírito Santo: afinal, ela não saiu do helicóptero. Certamente para não molhar os sapatos Chanel.

A Agência Espacial Brasileira vai desembolsar R$ 37,5 milhões para lançar o CBERS-4, em Taiwan. No início deste mês, a agência lançou o CBERS-3 ao custo de R$ 160 milhões. Caiu pouco tempo depois.

…esgotou-se o estoque de piadas de salão de Delúbio na Papuda: Dirceu quer trabalhar e Marcos Valério pediu transferência para Minas.


NO BLOG DO CORONEL

Ontem, assim que o governo petista da Dilma anunciou a correção da tabela do Imposto de Renda em apenas 4,5%, muito abaixo da inflação e muito abaixo das correções salariais, publiquei o tuite acima. Você não precisa pensar duas vezes, quando se trata de arrecadação de impostos, que o PT e Dilma jamais vão favorecer o assalariado. Não. Eles subvencionam as montadoras de automóveis, os fabricantes de eletrodomésticos e os cartéis de material para a construção. Jamais o povo e, em especial, a pobre classe média.
Corrigindo a tabela do IR pelo centro da meta e não pela inflação real, as correções salariais vão elevar um número ainda maior de brasileiros para aqueles que vão descontar 7,5% na fonte a partir de 2014. Mais exatamente aqueles que ganham 2,47 salários mínimos mensais. Em 1996, ficavam isentos os assalariados que percebiam até 6,55 salários mínimos mensais. É verdadeiro assalto. E passa a ser um dos maiores discursos da oposição contra este governo que está esfolando o assalariado brasileiro. Clique aqui e leia matéria de 26-12-13 do Estadão.

NO BLOG DO NOBLAT

Sonho de uma noite de inverno: os jornalistas chineses terão que ler 700 páginas de um manual que ensina como devem comportar-se perante o governo e o partido. Ocioso dizer que lá partido e governo são a mesma coisa.
Deverão dedicar-se pelo menos 18 horas ao estudo do calhamaço para poder prestar o seu exame em janeiro e fevereiro. É como o exame da ordem para os advogados brasileiros: não passou, não tem licença para ser jornalista.
A notícia, segundo o enviado especial da Folha de S.Paulo a Shaoshan, Marcelo Ninio, foi publicada pelo jornal estatal “Global Times”(e há algum que não seja estatal lá?), diz que pelo menos 250 mil jornalistas deverão submeter-se ao exame.
As 700 páginas não contém muitas sutilezas confucianas e vão direto ao assunto: ‘É absolutamente proibido publicar reportagens ou comentários que vão contra a linha do partido”. Ou ainda: “A relação entre o partido e a mídia é a de líder e liderado".
Bem como ensinava Deng Xiaoping: pouco importa a cor do gato desde que ele cace ratos.
Segundo o jornalista, o manual ainda inclui temas como “socialismo com características chinesas” e “perspectiva marxista do jornalismo”.
Os potenciais controladores da imprensa aqui no Brasil, aqueles que não se cansam de sugerir, propor e defender formas de estabelecer diretrizes para impor suas formas de ver o mundo e de como as notícias devem ser publicadas, esfregaram as mãos de alegria. Todo “controlador social” sonha com um manual desses.
Por uma feliz - ou para eles infeliz - coincidência, no mesmo dia em que essa noticia foi divulgada, o Estadão publicava na sua página de opinião um artigo do professor Eugenio Bucci, que foi presidente da Radiobrás num dos governos Lula, falando “dos que tanto amam odiar a imprensa”.
Insuspeito de reacionarismo ou fascismo, o professor Bucci provocou celeuma na ala petista que sobrepõe os interesses da militância à informação independente. Um desses jornalistas militantes confessou “certo desconforto” ao ler um texto “com essa alteridade impossível” de “alguém que, como ele, foi militante do PT a vida toda e alto funcionário do governo Lula”, como se isso dispensasse alguém de exercer o senso crítico com a honestidade intelectual que Bucci achou que cabia no caso.
Ele escreveu que a acusação de que a imprensa é “um partido de oposição” incomodou pouca gente. “A acusação era tão absurda que não poderia colar. Numa sociedade democrática, relativamente estável e minimamente livre, os jornais vão bem quando são capazes de fiscalizar, vigiar e criticar o poder. O protocolo é esse. Logo, o bom jornalismo pende mais para a oposição do que para a situação”.
O protocolo é esse, mas convenhamos: as 700 páginas do manual chinês resumem o modelo ideal de imprensa de muitos petistas e suas regras povoarão os sonhos de suas noites de inverno.

Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez e "Armênio Guedes, Sereno Guerreito da Liberdade"(editora Barcarolla). E.mail: svaia@uol.com.br

Terra
Um levantamento feito pela rádio CBN mostra que, desde julho, quando a Força Aérea Brasileira começou a divulgar as informações sobre o uso de jatinhos da FAB por autoridades, já foram feitas 1.456 viagens, o que representa uma média de 240 voos por mês. Os destinos são variados e incluem desde um país no exterior, como Venezuela, aos extremos do País, do Oiapoque ao Chuí.
O campeão de milhagem em voos da FAB é o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que usou as aeronaves em 76 oportunidades. Em seguida está o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com 74 voos, seguido por Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com 66.

Cristiane Bonfanti e João Sorima Neto, O Globo

Depois de abrir mão de mais de R$ 70 bilhões em reduções de tributos somente este ano, o governo colocará o pé no freio e reduzirá a concessão de incentivos fiscais em 2014. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já vinha descartando publicamente a possibilidade de ampliar as desonerações no ano que vem. Mas o sinal mais claro foi dado na véspera do Natal, com o anúncio da elevação gradual do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre automóveis, a partir de janeiro.
Além de não conceder novos benefícios, o governo deverá reduzir aos poucos alguns dos que já foram concedidos, a exemplo do IPI. A equipe econômica está preocupada com o cenário fiscal de 2014. Além de enfrentar dificuldades para reduzir gastos, devido ao fato de ser ano eleitoral, o governo deverá registrar crescimento de apenas 8,9% na arrecadação do ano que vem, segundo o Orçamento de 2014, bem próximo do aumento projetado para as despesas.

O Globo
O jeito simples e as ideias progressistas e humanistas colocaram o presidente do Uruguai, José Mujica (foto abaixo) em todas as listas de personalidades do ano. E ele voltou a surpreender nesta quinta-feira: dando adeus à formalidade, compareceu de sandálias à cerimônia de posse do seu novo ministro da Economia, Mario Bergara.
As altas temperaturas no Uruguai, que chegaram a quase 35 graus Celsious, fizeram o presidente ainda dobrar a barra das calças para ficar mais confortável, numa atitude que, segundo o jornal argentino “Clarín”, surpreendeu “pelo pouco apelo ao protocolo”.

NO BLOG DO JOSIAS

Dilma Rousseff foi à praia. Acompanhada da filha, Paula, e do neto, Gabriel, elaembarcou para a Base Naval de Aratu, que dispõe de uma faixa de areia privativa em Salvador. A presidente só volta ao batente em 5 de janeiro. Faz muito bem. Um episódio ocorrido nesta quinta-feira mostrou que ela precisava mesmo de repouso.
Vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima fez um apelo na praça pública do Twitter: “Cara presidenta Dilma, por gentileza, determine a publicação da minha exoneração da função que ocupo…”
Amigo e correligionário de Michel Temer, Geddel entregara sua carta de demissão ao vice-presidente da República em 30 de setembro. Informada, Dilma tomara nota. Mas não agira. A pedido de Temer, Geddel foi ficando.
Candidato do PMDB ao governo da Bahia, contra o PT, Geddel só não queria virar o ano pendurado na folha salarial da Caixa. Incomodava-se com as provocações de adversários locais. Informaram-lhe que a exoneração iria ao Diário Oficial até 20 de dezembro. Não foi.
Após rogar publicamente pela própria exoneração, Geddel recebeu um telefonema do Planalto. Queriam que formalizasse o pedido de demissão. Em mensagem eletrônica endereçada à ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), ele repisou a solicitação de afastamento. Para não deixar dúvidas, fez questão de anotar que apenas “reiterava” os termos da carta entregue a Temer há três meses.
Suprema modernidade: após ‘gritar’ via Twitter, Geddel demitiu-se por e-mail. Não há dúvida, Dilma precisava mesmo descansar. Só a sobrecarga de trabalho da dona da caneta pode explicar a permanência numa vice-presidência da Caixa Econômica Federal de um auxiliar que já estava com a cabeça em outro lugar havia quase 90 dias.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Um oásis de lucidez em meio à dominância do pensamento politicamente correto que dá o tom à Folha de S. Paulo. Refiro-me ao artigo de Reinaldo Azevedo que está na Folha desta sexta-feira. Como sempre indo diretamente ao ponto. Com estilo, porém sem jogar palavra fora. O título do post é o original do artigo. Mas claro, a ilustração não. Leiam:
Lênin chegou ao STF pela via cartorial. O ministro Luís Roberto Barroso concedeu uma impressionante entrevista à Folha de domingo. Afirmou: "Em tese, não considero inconstitucional em toda e qualquer hipótese a doação [a campanhas eleitorais] por empresa". Ele, no entanto, votou pelo acolhimento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que, se vitoriosa, impedirá as doações de pessoas jurídicas a candidatos e partidos. Ocorre que decisões do STF têm a força de uma tese! O ministro está dizendo que a Constituição, ao contrário do seu voto, não veta essa modalidade de contribuição. Ele declarou inconstitucional o que sabe não ser. É intelectualmente escandaloso!
Tivesse uma câmera na mão, Barroso seria cineasta, já que não lhe faltam más ideias na cabeça. Ele nos diz qual é a sua restrição: "[a doação] não tem nada a ver com ideologia. [As empresas] doam ou por medo, ou porque são achacadas ou porque querem favores". É? Fosse por ideologia, seria uma ação virtuosa? Será que o PT d'antanho teria conseguido se financiar caso as empresas fizessem uma triagem puramente ideológica? E se vigesse o financiamento público? O partido teria deixado de ser nanico?
Só houve alternância no poder --do PSDB para o PT-- porque doações não foram feitas por ideologia. De resto, gente achacada, com medo ou em busca de favores não assina recibo. Pior será o modelo do ministro. Se achaque houver, não deixará nem pistas. Eis Barroso, que agora tem uma nova causa: descriminalizar as drogas. Entendo. Quando o assunto é maconha e cocaína, ele acha que a proibição induz ao crime; quando é doação eleitoral, ele acha que a proibição induz à virtude.
Como ignorar que os verdadeiros autores da ADI pertencem a um grupo liderado pelo próprio ministro? A OAB foi uma espécie de laranja da causa. Refiro-me a Daniel Sarmento, professor de Direito Constitucional da Uerj, área comandada por Barroso, e Eduardo Mendonça, que já foi seu sócio e hoje é seu assessor no STF. O ministro julgou de dia uma causa que ajudou a patrocinar à noite. E não se declarou impedido! Aéticos, para ele, são os políticos.
Mas Barroso é um queridinho da imprensa "progressista". Abraça todas as teses politicamente corretas das esquerdas atomizadas de hoje em dia: casamento gay, descriminalização das drogas, cotas raciais, aborto... Condenar fetos, que não podem correr, à sucção e à cureta é visto nestes tempos como prova de grande coragem. Quanta valentia a risco zero!
Na Folha, o homem ensaia um voo teórico: "É preciso interpretar [a história] e fazê-la andar. Está ruim? Não está funcionando? Nós temos de empurrar a história". Isso é Lênin. Os partidários do barbudo furunculoso (Marx) entendiam que a sociedade socialista dependia de certas precondições que a Rússia não oferecia. Lênin, então, lançou a tese da "aceleração da história", ora abraçada pelo valente. O ministro está dizendo que cabe ao STF tomar o lugar da sociedade e do Congresso.
Na semana que vem, voltarei à questão. Barroso é, no STF, a vanguarda de um atraso que tem história: a substituição do povo por um ente de razão chamado "partido". Esse homem "moderno" é um tipo que só prospera hoje em dia na América Latina. É vanguarda, sim, mas do fim do século 19 e início do 20. Em democracias que se respeitam, seria tangido da corte suprema a varadas --metafóricas claro! Ministro do STF que acredita ser sua missão "empurrar a história" não pratica "neoconstitucionalismo", mas o velho porra-louquismo. E com a toga nos ombros. #prontofalei.
PS "" Um voto para o próximo Natal (o de anteontem já é jornal velho) e para os anos novos vindouros? Pois não. Que as pessoas sejam autônomas e não dependam da boa vontade do palavrório de estranhos. Não parece bom?

NO BLOG ALERTA TOTAL

Edição Natalina do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O Ministério da Fazenda, junto com a Receita Federal, e a Rede Globo estão de mal. Por ordem direta do ministro da Fazenda, Guido Mantega, há dois dias os burocratas de sua assessoria se recusam a comentar assuntos incômodos abordados pela produção do Jornal Nacional: aumento do IPI para carros e mais um criminoso reajuste, abaixo da inflação, na tabela do Imposto de Renda. As duas medidas fazem os brasileiros pagarem mais impostos ainda.
Se for levada adiante, agravando-se, a briga pode custar muito caro para ambos os lados. Sempre que a Globo toma raiva editorial de alguém, o alvo dos ataques cai em desgraça – principalmente se é alguém ocupando um cargo poderoso em qualquer governo que seja. Ainda não dá para saber se a guerra vai adiante, ou se o Palácio do Planalto vai dar uma ordem para o conflito acabar imediatamente.
No entanto, se o Palácio do Planalto resolver imitar a turma de Hugo Chávez, impondo uma censura econômica à Globo, diminuindo os anúncios comerciais ou atrasando o pagamento deles, a empresa da família Marinho é quem pode sentir um duro golpe. A Receita Federal, subordinada à Mantega, já aplicou, neste ano que acaba, uma multa impagável à Globo – o que indica que a relação para o ano reeleitoral está mais que desgastada entre o governo e a mais governista das emissoras.
A Globo foi na veia contra o governo. Citou o Dieese (Departamento Inter-Sindical de Estudos Socio-Econômicos) para lembrar o criminoso fato de que, desde 1996 as faixas do Imposto de Renda não acompanham de perto a inflação. Segundo reportagem do Jornal Nacional, se as faixas do leonino imposto acompanhassem, só pagaria o tributo o brasileiro que tem salário a partir de R$ 2.758 reais. A Globo frisou que, no ano que vem, quem ganhar R$ 1.787 já vai pagar.
“A correção das faixas do imposto de renda é de 4,5%, ou seja, não atualiza sequer a inflação deste ano - que, segundo o Boletim Focus do Banco Central, deve chegar a 5,7%”. A matéria do JN foi didática na detonação ao governo Dilma Rousseff: “O que o governo considera o primeiro andar do Imposto de Renda começa em R$ 1.710,78, com alíquota de 7,5%. Quem ganha menos que isso não paga imposto. Quem ganha igual ou mais paga. A Receita já desconta no salário do trabalhador. Ano que vem, esses andares vão ficar mais altos. O piso sobe para R$ 1.787,78. Quem tiver salário menor que isso será isento. Os andares de cima, onde o imposto varia de 15% a 27,5%, também serão atualizados”.
Ouvido pela Rede Globo, José Silvestre Oliveira, coordenador Relações Sindicais do Dieese, chutou na cabeça: “O primeiro efeito é que menos gente pagaria Imposto de Renda. E o segundo efeito é que aqueles que vão pagar pagariam menos. Teria mais dinheiro para consumir, para gastar, teria mais dinheiro para poupar fazer aplicação, enfim, seria um ganho para os trabalhodores, todos ganhariam, né?”. Na mesma matéria, o tributarista Miguel Silva faz um cálculo para mostrar o que vai acontecer com um trabalhador que ganha hoje R$ 1.710, é isento e vai ter o salário corrigido pela inflação: “Ele vai ganhar a partir de 2014, R$ 1.809. Ele não era contribuinte em 2013, passa a ser contribuinte a partir de 2014, vai pagar imposto”.
Por ironia, tendo problemas no pagamento dos impostos com a Receita Federal, é a Globo quem corre o risco de tomar o troco mais truculento do desgoverno petralha. Como já foi dado o sinal de que a Globo partiu para a oposição, a briga pode render...
Ter ou não ter...

Diabólica

Doador

Petralhice


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NO BLOG UCHO.INFO

José Dirceu divulga mensagem de ano novo e abusa da criatividade para se fazer de vítima
Óleo de peroba – Abusado até mesmo atrás das grades, para onde foi enviado por ter sido condenado à prisão na Ação Penal 470 (Mensalão do PT), o ex-ministro e deputado cassado José Dirceu continua tentando convencer o mundo de que é inocente e que não comandou o criminoso esquema palaciano de compra de parlamentares por meio de mesadas. Ou seja, Dirceu quer que as pessoas acreditem que Lula é maior de todos os gênios e que a aprovação recorde que conquistou no Congresso Nacional foi fruto do seu parentesco com Aladim.
Preso desde 15 de novembro no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, José Dirceu publicou em seu blog um cartão eletrônico de ano novo. Com o título “Ninguém pode prender meus sonhos”, o ex-comissário palaciano voltou a afirmar que não há na Ação Penal 470 qualquer prova que o incrimine. “O peso da injustiça pode tudo. Só não pode prender meus sonhos”, destaca o texto do cartão eletrônico.
Dirceu dá ênfase à luta contra a ditadura militar, à sua participação na fundação do Partido dos Trabalhadores e ao papel que desempenhou na eleição do ex-metalúrgico e dedo-duro Luiz Inácio da Silva. “O sonho que tinha de ser declarado inocente porque nada fiz e não há nenhuma prova contra mim virou uma injustiça com a condenação”, afirma o chefe dos mensaleiros. “Mas quem sonhou a vida toda por um Brasil melhor, com menos miséria, sem fome, com mais valor aos trabalhadores, não pode parar de sonhar”, completa.
José Dirceu é um debochado que tornou-se ainda mais arrogante depois que alcançou o poder na esteira da eleição do lobista Lula. Sempre se valendo de meios canhestros para intimidar adversários, o ex-chefe da Casa Civil apela à vitimização para tentar convencer os brasileiros de sua inexistente inocência.
É inimaginável endossar um discurso visguento como o de José Dirceu, porque o Brasil chegou ao limite em termos de corrupção. E coube ao PT comandar o período mais corrupto da história nacional, com uma quantidade de escândalos como nunca se viu. Quando o então prefeito de Santo André foi brutal e covardemente assassinado, apenas porque discordou da destinação dada ao dinheiro da propina arrecadada na cidade do Grande ABC, o PT deixou à mostra a sua vocação para a delinquência política.
Confira abaixo a íntegra da mensagem no estilo dramalhão de José Dirceu
“Ninguém pode prender meus sonhos. O sonho de um Brasil livre da ditadura me levou à luta, à prisão e anos e anos longe de minha família e meu país. O sonho de fazer um partido que desse voz aos trabalhadores e lutasse por eles me levou a ser um dos fundadores do PT. O sonho de tornar um operário presidente da República fez com que eu trabalhasse muito em todo o país. O sonho que tinha de ser declarado inocente porque nada fiz e não há nenhuma prova contra mim virou uma injustiça com a condenação. Mas quem sonhou a vida toda por um Brasil melhor, com menos miséria, sem fome, com mais valor aos trabalhadores, não pode parar de sonhar. O peso da injustiça pode tudo. Só não pode prender meus sonhos.
Que você realize todos os seus sonhos no ano novo.
José Dirceu”

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