DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 12-11-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

A Marinha do Brasil pode ser uma mãe, mas o Exército briga para ser um pai no ramo imobiliário: são mais de 19 mil imóveis do Exército com a designação de “Próprio Nacional Residencial” (PNR), ou seja, com o propósito de serem distribuídos em todo o território nacional a seus integrantes, que pagam apenas uma taxa de ocupação de valor reduzido. Um sargento, por exemplo, paga no máximo 5% do soldo.

Além das casas, a “imobiliária Exército” ainda contabiliza seus próprios operacionais, além de escritórios, fazendas, etc.

Depois de reformados, os militares ganham prazo elástico de 180 dias para desocupar a unidade residencial onde residam.

As Forças Armadas acham necessários tantos imóveis, por serem freqüentes as transferências dos militares para unidades militares.

Para barrar projetos que impliquem em gastos, a ministra Ideli Salvatti prometeu liberar emendas para a base aliada, e até para a oposição.

O príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohamed bin Zayed disse ao vice Michel Temer que enviará comitiva de governo para tratar de negócios envolvendo portos, aeroportos, rodovias e ferrovias no Brasil, em 2014.

Além da cota de 20%, Dilma criou o Disque Igualdade, para denúncias. Brancos ou que assim se dizem poderão reclamar ao bispo.


NO BLOG DO CORONEL

Na semana em que o Supremo Tribunal Federal pode mandar para a prisão os primeiros condenados no processo do mensalão, entre eles dois deputados federais, a Câmara ameaça retomar uma polêmica que abriu uma recente crise com o Judiciário.
A Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, principal órgão de assessoria do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), dará um parecer dizendo que o Congresso não deve cumprir a decisão do STF de cassar imediatamente o mandato de deputados condenados, mesmo se eles forem presos.
Para o secretário-geral da Mesa, Mozart Vianna, a Constituição reserva a palavra final sobre o mandato para o plenário da Câmara, que em votação secreta pode cassar ou absolver os deputados."Tenho a convicção plena de que, do ponto de vista institucional, não há hipótese de a Câmara cumprir eventual determinação do STF de perda imediata do mandato sem que o plenário se pronuncie, assegurada ampla defesa aos acusados", afirmou Vianna. Henrique Alves, que pode seguir ou não essa orientação, disse que só se pronunciará após a decisão do STF.
A queda de braço entre as cúpulas dos dois Poderes teve início em dezembro, quando o STF determinou que os quatro deputados condenados --Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT), José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP)-- tenham os mandatos cassados automaticamente após a análise dos recursos e o início do cumprimento da pena. Para dois deles, Costa Neto (condenado a 7 anos e 10 meses de prisão) e Henry (7 anos e 2 meses), essa fase pode terminar nesta semana. Caberia à Câmara somente ratificar a cassação determinada pelos ministros do STF.
"A Constituição não submete a decisão do Judiciário à complementação por ato de qualquer outro órgão ou Poder da República", diz o acórdão do julgamento do mensalão, documento que resume a decisão dos ministros.
Integrantes da cúpula do Legislativo, porém, argumentam que a Constituição reserva ao plenário da Câmara a palavra final. O próprio Henrique Alves deu declarações nessa linha, recuando depois de encontro com o presidente do STF, Joaquim Barbosa. O próprio Supremo divergiu sobre o tema. Ao analisar pela primeira vez o assunto em dezembro, decidiu por 5 votos a 4 que caberia ao STF determinar a cassação.
Com a entrada de dois novos ministros na corte, o placar virou em agosto para 6 a 4 a favor da tese contrária, durante o julgamento de outro processo --mas a decisão não poderia alterar o que já havia sido definido no mensalão.
O caso do deputado Natan Donadon (ex-PMDB-RO), preso em junho por ordem do STF, pode ser uma prévia. Apesar de a corte não ter determinado a perda automática de seu mandato, ministros defenderam em público a medida. A Câmara, porém, submeteu o caso ao plenário, que em votação secreta manteve o mandato do parlamentar. Os advogados de Costa Neto e Henry disseram ter esperança de que o STF acolha nessa semana os últimos recursos apresentados por eles.
Até o início da noite de ontem, 18 dos 25 condenados apresentaram recursos conhecidos como embargos infringentes, cabíveis quando os réus receberam pelo menos quatro votos pela absolvição. Há 12 dos 25 condenados nessa situação, mas outros, como Costa Neto e Henry, enviaram esse recurso mesmo assim. A expectativa é que o STF analise esses pedidos na quarta e quinta. Se avaliar que não cabem mais recursos para parte dos réus, a corte pode determinar a execução imediata de suas penas.(Folha de São Paulo)

José Genoíno, além da cadeia, também terá que pagar uma multa de R$ 498 mil pelos crimes do Mensalão. Avisa que não tem dinheiro e vai ter que vender a casinha. Ó, dó! Alguns petralhas montaram uma espécie de lista de doações e já arrecadaram, no dia de hoje, R$ 4 mil. Vida dura. Antes Genoíno arrecadava dinheiro público para comprar apoios ao governo petista. Pelo volume de doações até agora, parece que o mensaleiro condenado vai ter que mexer nas próprias economias. Clique aqui para conhecer. Se ficar penalizado, contribua.

Ideli Salvatti (PT-SC), ministra das Relações Institucionais da Dilma, se encaminha para o helicóptero da Polícia Rodoviária Federal, para reuniões políticas. Fiz isso várias vezes nos dois últimos anos, enquanto pessoas morriam nas estradas que o PT não dá conta de terminar em Santa Catarina. A duplicação da BR 101 continua emperrada em vários trechos e por lá morrem cidadãos contribuintes quase todos os dias, que poderiam ser salvas se o helicóptero não estivesse desviado das suas funções. Mas observem mais um detalhe. Uma assessora carrega todas as bolsas e pasta da ministra. Essa gente não tem limites em busca de mordomias. Nem a pasta carrega mais. Até que enfim, Ideli vai ter que dar explicações no Conselho de Ética. O que significa que não vai acontecer nada com ela. Afinal de contas, ninguém morre com uma advertência como morre em acidente por falta de transporte aéreo.

Declaração de Aécio Neves, hoje (11-11-13), em Porto Alegre:
"Primeiro, há um monólogo hoje no Brasil. Você liga a televisão, você vê a presidente em todo instante. Uma bilionária propaganda institucional das empresas públicas para atender a este objetivo eleitoral. Cadeias de rádio e televisão convocadas como jamais antes na história desse Brasil foram. E não temos mais, me permitam a franqueza, uma presidente full time. Temos uma candidata a presidente da República com agenda de candidata a presidente da República.
Mas se há alguém que deva estar reocupado neste instante com as pesquisas, e tenho convicção de que estão, é a presidente da República e seus aliados porque mesmo tendo ela 100% de conhecimento, esta exposição permanente em toda a mídia todos os dias, mais de 60% da população brasileira em todas as pesquisas têm dito que não quer dar um segundo mandato à atual presidente da República.
Fui governador de Minas por dois mandatos. Quando me aproximava da reeleição, as minhas indicações, ou pelo menos a intenção de voto, eram 25 ou 30 pontos acima do que tem a presidente hoje. Cito meu exemplo porque eu vivi, mas outros também. Para que ela tivesse uma posição confortável, ela precisaria estar com indicadores muito maiores do que estão. Então, você fazer uma avaliação apenas de intenção de votos, com pessoas que já disputaram uma eleição presidencial, com nível de conhecimento tão dispare entre uns e outros, obviamente, traz distorções.
O debate ainda não começou. O PSDB está se preparando para este debate. Portanto, em relação a pesquisas, a preocupação deve ser da presidente e vou um pouco além: o meu convencimento de que quem for para o segundo turno com a atual presidente da República, vai vencer as eleições. E o PSDB, muito mais do que definir e oficializar uma candidatura, hoje, na minha modesta avaliação, tem de apresentar uma proposta."

Deputados petistas saíram nesta segunda-feira, 11, em defesa do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli (foto), e afirmaram que as denúncias de superfaturamento em contrato entre a Petrobras e a construtora Odebrecht, firmado na gestão do atual secretário de Planejamento da Bahia, não interferem em sua pré-candidatura ao governo do Estado.
"Haverá a apuração correta, sem dúvida", afirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o deputado federal Afonso Florence (PT-BA). "O secretário Gabrielli é um homem que tem a sua reputação inatacável e a articulação que ele faz não sofre nenhum dano com esse tipo de procedimento", concluiu, para destacar em seguida que a gestão de Gabrielli à frente da petroleira é "muito positiva". "Não tenho dúvidas de que as solicitações de informação serão respondidas a contento. Isso não atinge o Gabrielli".
Outro petista que não vê implicações das denúncias na costura política de Gabrielli é o deputado Nelson Pellegrino (BA). "Não é isso que vai interferir na campanha. Ele nega e a empresa também", disse. Segundo Pellegrino, o nome mais cotado hoje para ser o indicado pelo partido no Estado é o do atual secretário da Casa Civil da Bahia, Rui Costa, que conta com o apoio de Jaques Wagner. Além de Gabrielli e de Rui Costa, outro nome na disputa para concorrer ao governo do Estado pelo PT é o do senador Walter Pinheiro. A decisão do diretório estadual deve ocorrer no próximo dia 30.
Na semana passada, o Broadcast revelou que um contrato de US$ 825,6 milhões da petroleira brasileira com a Odebrecht, fechado em 2010, está sendo investigado por suspeita de superfaturamento. Dentre os pontos do contrato, está o pagamento de R$ 7,2 milhões pelo aluguel de máquinas de xerox e de outros R$ 3,2 milhões pelo aluguel de um terreno próprio da companhia. Segundo auditoria interna, grande parte dos itens analisados apresentava indícios de irregularidades; o contrato foi reduzido quase à metade neste ano, já na gestão de Maria das Graças Foster. (Estado)

NO BLOG DO NOBLAT

Eduardo Kattah, Estadão
Ação do Ministério Público de Minas pede o bloqueio dos bens do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (foto abaixo), e sua condenação por improbidade administrativa. Ex-prefeito de Belo Horizonte, o petista é acusado de superfaturamento e fraude em licitação no ano de 2004, na implantação do programa Olho Vivo, de câmeras de vigilância nas ruas da cidade. Os promotores querem que Pimentel e os outros acusados devolvam R$ 8 milhões aos cofres públicos.
A ação civil, ajuizada semanas atrás, envolve ainda um ex-procurador-geral do município, dois ex-secretários municipais, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da capital mineira e um diretor da entidade. A ação diz que o grupo protagonizou dispensa ilegal de licitação "causando elevados danos ao erário".

Wilson Tosta, Estadão
Por seis votos a quatro, o Conselho Superior do Ministério Público do Rio de Janeiro homologou nesta segunda-feira, 11, o arquivamento de investigação sobre duas viagens do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) a Paris em companhia do empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta, em 2009.
Em sessão marcada por debate intenso e até bate-boca - um conselheiro propôs a impugnação da participação do procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira, na audiência -, o órgão decidiu manter a decisão do antecessor de Marfan, Claudio Lopes, de mandar o procedimento para o arquivo, sem novas investigações. As viagens foram reveladas por fotos e vídeos na internet, nas quais o governador e seus acompanhantes apareciam em uma festa e em restaurantes caros.

Ricardo Brito, Estadão
A Justiça Federal de Brasília declarou nulo o passaporte diplomático concedido a Luís Cláudio Lula da Silva, um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Procuradoria da República no Distrito Federal havia considerado a emissão do documento ilegal e fora do interesse do País. A sentença, do início do mês passado, atende à ação civil pública movida em 2012 pelo Ministério Público Federal.
A concessão do passaporte de Luís Cláudio ocorreu três dias antes do término do mandato de Lula. O Ministério Público abriu uma investigação preliminar, em janeiro de 2011, quando reportagens na imprensa revelaram uma extensa lista de beneficiários do passaporte especial, como parentes do ex-presidente, autoridades religiosas, políticos e ex-ministros. A chamada farra na liberação deste documento levou o Ministério das Relações Exteriores (MRE) a adotar, ao fim daquele mês, regras mais rígidas para concedê-lo.

Andreza Matais, Fábio Fabrini e Fausto Macedo, Estadão
Seis deputados federais de São Paulo direcionaram ao menos R$ 5,9 milhões para obras tocadas por empresas acusadas de envolvimento na chamada Máfia do Asfalto. Documentos obtidos pelo Estado mostram o esforço dos congressistas para que os ministérios das Cidades e do Turismo liberassem dinheiro de emendas do Orçamento a municípios que, mais tarde, contratariam as empreiteiras Demop Participações e Scamatti & Seller Infraestrutura - em muitos casos, com dispensa de licitação.
A Procuradoria-Geral da República investiga o possível envolvimento de deputados com o esquema, que foi identificado em abril pela Operação Fratelli, da Polícia Federal. O inquérito que tem congressistas como alvo foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal com base na contabilidade das construtoras enviada pelo Ministério Público paulista, que já denunciou pelo menos 30 pessoas - entre empresários, lobistas e agentes públicos municipais.

Germano Oliveira, O Globo
O Ministério Público (MP) Estadual vai pedir ajuda internacional para rastrear no exterior contas de todos os integrantes da máfia dos auditores fiscais que desviaram até R$ 500 milhões dos cofres da prefeitura de São Paulo em fraudes na cobrança do ISS.
Os promotores suspeitam que a quadrilha usava contas em Miami e Nova York para receber propinas de empreiteiras brasileiras. Uma das contas a ser rastreada pertenceria a Luis Alexandre Magalhães, na filial do Banco de Descontos de Israel (DBI), em Miami. As operações nesta conta serão cruzadas com movimentações financeiras no Brasil.

Agência Brasil
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de 10 mil pessoas morreram, nas Filipinas, vítimas da passagem do Tufão Haiyan. A ONU advertiu que o mundo deve “esperar pelo pior” em relação ao número final de vítimas.
John Ging, diretor de Operações do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU, destacou que 660 mil pessoas foram obrigadas a sair de casa por causa das violentas condições meteorológicas. Ele disse que a ONU vai lançar um apelo para angariar ajuda internacional significativa para as vítimas.
O Tufão Haiyan devastou a zona central do Arquipélago das Filipinas na sexta-feira (8), com ventos de mais de 250 quilômetros por hora e ondas de mais de cinco metros de altura. Cerca de 4,5 milhões de pessoas foram afetadas na zona central das Filipinas, de acordo com as autoridades governamentais.


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO


NO BLOG DO JOSIAS

Foto: Ricardo Stuckert/IL
O prefeito e o ex-prefeito de São Paulo consideram-se um ao outro no mínimo incompetentes e no máximo desonestos. No último final de semana, Fernando Haddad e Gilberto Kassab roçaram a fronteira do rompimento.
“A situação era a pior possível do ponto de vista ético. Havia uma degradação. Nichos instalados e empoderados. Havia uma percepção de degradação”, disse Haddad sobre a herança recebida de Kassab, que incluiu uma máfia de fiscais.
“Ele só esqueceu de olhar para o próprio umbigo, para sua administração, quando a cidade está espantada com o descalabro desse primeiro ano”, respondeu Kassab, antes de recordar que, na gestão petista de Marta Suplicy, Haddad foi chefe de gabinete da Secretaria de Finanças da prefeitura, ninho dos fiscais corruptos.
O senso comum indica que, depois desses comentários, o PT de Haddad tomaria distância do PSD de Kassab. E vice-versa. Pois não é que Lula, padrinho do “descalabro”, trocou afagos com a “degradação” para certificar-se de que o PSD e seu tempo de tevê estarão presentes na coligação de Dilma Rousseff?!?
Caso parecido com esse foi o da nomeação de Guilherme Afif Domingos (PSD). Em 2010, Afif disse que Dilma “não tem biografia política para comandar o país.” Acomodá-la na Presidência seria “a mesma coisa que entregar um boeing para quem nunca pilotou um teco-teco.” Em maio passado, acomodado por Dilma no 39º assento do teco-teco, Afif tornou-se passageiro de segunda classe.
Foi graças a esse tipo de coreografia que as ruas de junho expulsaram as bandeiras de partidos. Lula já disse que o repúdio às legendas partidárias resulta em fascismo. Mas parte da rapaziada nem sabe o que é isso. Apenas tenta fugir do papel de cúmplice.
No domingo, antes de sair para votar nas eleições internas do PT, Dilma Rousseff ecoou seu padrinho no Twitter: “Ao longo da história, a idéia da política sem partidos esteve sempre ligada à defesa de governos autoritários e elitistas.”
No mesmo dia, Lula resumiu em entrevista um dos desafios dos “novos” dirigentes do PT: “O partido precisa voltar a fazer um discurso mais para a juventude.” Disse isso sob refletores. Nos subterrâneos, agia para apaziguar os ânimos de Kassab.
Confrontado com os conchavos do porão, o lero-lero entoado no térreo por Dilma e Lula perde o nexo. Serve apenas para potencializar a crença, já tão disseminada, de que a política é o território da farsa. Arrisca-se a fazer papel de bobo quem levar seus protagonistas a sério.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

SAQUES, CAOS E ANARQUIA GERAL NA VENEZUELA.





Dezenas e fotos e vídeos postadas pelo site noticioso da Venezuela,Reportero24, mostram que o discurso de Nicolás Maduro, denunciando a "especulação" e promovendo a intervenção na grande rede de lojas Daka, uma das maiores do país, foi o estopim para uma onda de saques e anarquia que já atinge diversas cidades venezuelanas. Muitos estabelecimentos fecharam suas portas nesta segunda-feira temendo a onda de saques.
Num esquema calculado, o chavismo pode gerar um clima de caos quando terá então oportunidade de decretar a suspensão dos direitos políticos de todos os venezuelanos, criando um Estado de exceção, segundo interpretam analistas políticos.
Os sites de notícias da Venezuela também noticiam que Nicolás Maduro agora já inclui nos seus pronunciamentos insinuações de que a oposição estaria se "infiltrando" filas que se formam em frente às lojas para promover a agitação. 
Trata-se de um estratégia de culpar a oposição pelo caos. Para quem não sabe, a oposição na Venezuela, como de resto em todos os países latino-americanos sob o controle do Foro de São Paulo, é uma oposição que concentra a parcela mais esclarecida e educada da população. 
Tanto é que no último sábado uma "Marcha Auto-Convocada" nas redes sociais reuniu milhares de pessoas em Caracas e em pelo menos mais de 50 cidades principais da Venezuela. As fotos do evento mostram manifestações pacíficas e ordeiras, com cartazes, palavras de ordem mas sem qualquer tipo de violência.
Os venezuelanos em sua maioria são contra o governo de Nicolás Maduro porque enfrentam escassez de alimentos, medicamentos, papel higiênico e sentem no bolso a inflação galopante que devora os salários.
Além disso esse país, sob o chavismo no poder há 14 anos, vive um clima de violência com dezenas de assassinatos diários em todo o país, roubo à mão armada, assaltos que transformaram a vida dos venezuelanos num verdadeiro inferno.
Após o anúncio de Maduro no último sábado de intervenção na rede de lojas Daka, a primeira a sofrer os saques conforme de pode constatar neste vídeo, o tiranete nesta segunda-feira foi à televisão pedir a ordem e a calma afirmando que "os preços baixos" decretados pelo governo irão perdurar.
Ora, para quem viu o que ocorreu aqui no Brasil com o congelamento de preços no governo Sarney, sabe muito bem que isso não funciona. As pessoas têm memória curta, mas naquela época houve escassez de alimentos no Brasil e até a importação de carne e outros produtos, algo insólito, para um país como o Brasil tradicional exportador de carne e muitos outros alimentos.
O Brasil só começou a funcionar de verdade quando o governo de Fernando Henrique Cardoso atirou no lixo o receituário econômico socialista e iniciou o processo de privatizações, a par do Plano Real que debelou a histórica inflação que durante anos impediu a grande maioria dos brasileiros de ter acesso as diversos bens. 
Teme-se na Venezuela que os grandes grupos empresariais que ainda restam no país poderão fechar as suas portas e os empresários e investidores empreendam uma fuga em massa do país. Aliás, um grande contingente de empresários já abandonou a Venezuela, país que conta com um gigantesco número de exilados políticos em diversos países, com destaque para os Estados Unidos e a Europa.
Há três cenários que podem ocorrer na Venezuela no curto prazo:
1) a consolidação de uma ditadura de molde chinês, com a supressão das liberdades civis e censura total da imprensa e manutenção da propriedade privada sob a severa regulação estatal, mais ou menos como existe na China. O país contaria com inversões chinesas e russas, países com os quais o chavismo têm estreitas relações bilaterais.
2) O segundo cenário tem no horizonte a possibilidade de intervenção de parcela das Forças Armadas ou a sua totalidade, caso a crise se torne ainda mais aguda face ao descontrole da economia. Como tem mostrado a história a inflação corrói qualquer tipo de governo, embora isso não signifique mais adiante a supremacia de um regime democrático.
3)Premido pela adversidade econômica e pelos sinais de inquietação nos quartéis, o governo de Nicolás Maduro tentará uma espécie de distensão política negociando algum tipo de pacto com a oposição, o que é pouco provável que aconteça.
Isto quer dizer que o futuro da Venezuela não é bom sob nenhuma hipótese. É o preço que a Nação pagará por ter embarcado no delírio bolivariano do finado caudilho Hugo Chávez, o corvo que Nicolás Maduro enxerga como um "pajarito".
No mais o que ocorre na Venezuela é um grande exemplo para boa parte dos brasileiros, senão a maioria, que há mais de uma década - em que pese a realidade dos fatos - vêm sufragando os candidatos do PT partido que é unha e carne do chavismo. Aliás, é o PT que comanda o Foro de São Paulo. 
Como se vê, este é um assunto que não está restrito à Venezuela, e teria obrigatoriamente de entrar no repertório da oposição. Se isto não for feito nesta eleição de 2014, o Brasil tem tudo para emular a Venezuela logo ali adiante... 
NOTEM NESTA FOTO ABAIXO: CENA DA MARCHA DE PROTESTO NA VENEZUELA CONTRA O GOVERNO AUTO-CONVOCADA PELAS REDES SOCIAIS REALIZADA NESTE SÁBADO, DIA 9. TRANQÜILIDADE E ORDEM:


NO BLOG UCHO.INFO

Advertência a presidente do Cade e investigação contra Ideli por uso de helicópteros são para inglês ver
Conversa fiada – A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu, por unanimidade, advertir o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinícius Duarte de Carvalho, que comandou a investigação sobre formação de cartel liderado pela Siemens e vazou de maneira direcionada detalhes do processo, com o estrito objetivo de prejudicar o governo tucano de São Paulo. Na prática essa advertência será uma mera citação no currículo de Vinícius, que é sobrinho de Gilberto Carvalho, homem de confiança de Lula e atual secretário-geral da Presidência.
O processo foi aberto pela Comissão de Ética após o jornal “O Estado de S. Paulo” revelar que Vinícius Carvalho omitira em pelo menos quatro currículos oficiais o fato de ter trabalhado para o deputado estadual Simão Pedro (PT-SP), responsável por denunciar a formação de cartel, superfaturamento e pagamento de propina envolvendo contratos do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Na ocasião dos fatos, Simão Pedro alegou que não mantinha mais contato com o presidente do Cade, mas na última semana ficou provado que o parlamentar petista levou a Vinícius informações sobre o caso do cartel metroferroviário paulista. Nos registros do Cade consta uma vista de Simão Pedro ao presidente do órgão.
De acordo com Américo Lacombe, presidente da Comissão de Ética, advertência a Vinícius Carvalho foi aplicada pelo fato de ele ter assumido a presidência do Cade sem que sua desfiliação do Partido dos Trabalhadores tivesse sido efetivada. Como se isso mudasse alguma coisa no caso da Siemens, que só investigada por formação de cartel em São Paulo e no Distrito Federal, neste caso no período em que o governador era José Roberto Arruda.
A mesma Comissão de Ética decidiu, também nesta segunda-feira, abrir procedimento para investigar o uso de helicóptero da Polícia Rodoviária Federal, em Santa Catarina, pela ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. A petista usou aeronaves utilizadas no resgate de acidentados nas rodovias sob a responsabilidade da PRF.
Se o escândalo das lanchas-patrulha do Ministério da Pesca, que já esteve sob o comando de Ideli, terminou em enorme e mal cheirosa pizza, o uso dos helicópteros da Polícia Rodoviária Federal resultará no máximo em uma pequena advertência. Até porque, ninguém utiliza aeronaves da PRF sem que o governo saiba. Nesse caso específico, o ministro José Eduardo Martins Cardozo, da Justiça, também deveria receber advertência, pois a corporação está no guarda-chuva da pasta.

Nova testemunha, prostituída pelo ex-assessor de Gleisi, conta porque “pegou nojo” do pedófilo
Monstro palaciano – J.E.S., atualmente com 16 anos, menina pobre estuprada e prostituída por Eduardo Gaievski, ex-assessor especial de Gleisi Hoffmann (PT) na Casa Civil, é a nova testemunha que se apresentou à Justiça para denunciar o pedófilo. Ela relata mais uma história de horror. Depois do estupro, foi rejeitada pela família e começou a fazer programas para sobreviver. Mesmo assim, continuou a ser procurada pelo pedófilo.
Contudo, depois do estupro, Gaievski, que já não se contentava em manter relações sexuais com J.E.S., queria submetê-la a várias perversões. Gaievski levava mais de uma menina ao Motel Je T’Aime e exigia que elas ficassem nuas e se acariciassem. Obrigava-as a chamá-lo de “papai”, sentava-se ao lado da cama nu, tomando uma garrafa de Choco-Milk, enquanto ditava o que as meninas deviam fazer para excitá-lo.
J.E.S. suportou uma sessão dessas. Depois, conta que “pegou nojo” de Gaievski e, mesmo com ofertas financeiras que variavam de R$ 250 a R$ 300 por sessão de sexo, se recusou a participar. Ainda assim, a menina não ficou livre de Gaievski, que continuou a assediá-la por telefone. O ex-assessor de Gleisi queria que J.E.S. arrumasse mais meninas para atendê-lo. As meninas deveriam ser bonitas, ter menos de 16 anos (ele não queria saber de “velhas”) e de preferência virgens.
Eduardo Gaievski foi prefeito da cidade de Realeza, no Sudoeste do Paraná, duas vezes (2005-2012). Em janeiro de 2013, para surpresa de muitos, foi levado pela ministra Gleisi Hoffmann a Brasília para ser seu assessor especial, encarregado de tratar de políticas do governo federal destinadas a menores.
Em agosto, foi preso pela prática de 40 crimes sexuais, entre eles estupros (26), estupro de vulnerável (17), favorecimento à prostituição e crime de responsabilidade. Em um áudio postado no Youtube, um homem identificado como Gaievski relata a um grupo de amigos, entre risadas, como “tirou a virgindade” de uma menor.
Gaievski era investigado pelo Ministério Público do Paraná há três anos e já era dono de uma extensa folha corrida quando foi contratado por Gleisi para assessorá-la em Brasília e o instalou em um escritório a poucos metros da presidente Dilma Rousseff. Ninguém entende como conseguiu passar por todos os controles e filtros da Abin e do GSI.

NO BLOG ALERTA TOTAL

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Os russos querem vender ao Brasil três porta-aviões para emprego civil, a fim de facilitar a logística de pousos e decolagens de helicópteros, para troca de tripulação nas plataformas de exploração no pré-sal. Este é mais um negócio intermediado pelos petistas para megainvestimentos na Petrobrás. Nos bastidores da negociação, vazou o nome do principal negociador com a indústria russa: Nelson Jobim, ex-ministro da Justiça, ex-ministro da Defesa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e eminência parda desde sempre, com direito a quatro estrelas.
Nas Forças Armadas, vaza outra ação ousada de Nelson Jobim em favor dos russos. Ele estaria fazendo lobby para que a FAB compre caças russos e feche a parceria para desenvolvimento de aviões com os suecos. Militares da Aeronáutica até aceitam bem o negócio com a Saab para o desenvolvimento dos aviões multiemprego Gripen. Mas teme-se a reação norte-americana caso se feche um pacote de aviação com os russos. O fato objetivo é que vencem no final do ano as licenças dos dispositivos eletrônicos dos caças reformados da FAB – a maioria hoje sem condições de sair do chão.
No caso da Petrobras, a entrada dos russos pode ser atrapalhada porque a empresa tem tudo para se tornar alvo de uma devassa política, por causa de contratos sob suspeita de superfaturamento com a Odebrecht. O Ministério Público Federal, a partir do Tribunal de Contas da União, ameaça convocar diretores da Petrobras para que expliquem como autorizaram, em 2010, um contrato de US$ 825 milhões com a empreiteira.
O problema atinge, em cheio, a candidatura ao governo da Bahia do petista José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, em cuja gestão o acordo foi firmado. A “transnacional baiana” é uma das maiores doadoras de campanha do Partido dos Trabalhadores. O presidenta da empresa, Marcelo Odebrecht, é interlocutor permanente de Luiz Inácio Lula da Silva. Sempre é recebido pela Presidenta Dilma Rousseff – embora da última vez, em outubro, tenha tomado um chá de cadeira, no Palácio do Planalto.

Vai pra casa, Padilha!

Zé do outro mundo?

Mudando para ficar a mesma coisa

Quem manda em quem?
  

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 08/4/2024 - SEGUNDA-FEIRA