DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 21-10-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Apesar das aparências, é de grande preocupação, quase pânico, o ambiente no PT. Após exame das pesquisas posteriores à aliança entre Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva, a cúpula petista já avalia que há risco de derrota ainda que o candidato venha a ser o ex-presidente Lula. Projeções indicam 2º turno, e um dado é devastador: caíram à metade eleitores que votam “com certeza” no candidato de Lula.

O Datafolha indicou em 2010 que 60% do eleitorado votava “com certeza” em candidato apontado por Lula. Esse numero caiu para 34%.

As estimativas de segundo turno do PT x PSDB, nas presidenciais, são animadoras para o tucano Aécio Neves, segundo pesquisas recentes.

As projeções de segundo turno Dilma-Michel contra Eduardo-Marina, por exemplo, indicam uma diferença pró-PT, hoje, inferior a 7%.

A chamada “fadiga de material”, que ajudou Lula a derrotar o PSDB em 2002, hoje conspira contra os petistas e ainda atrapalha os tucanos.

Reina um pungente silêncio dos petistas, inclusive de Lula, sobre o leilão de Libra. Em 2010, Dilma era contra, e o presidente do PT, José Eduardo Dutra, chamou o modelo de concessão de “bilhete premiado”.

Nesta data, há 52 anos, os bancários iniciavam sua primeira greve geral. Na época, conseguiram 40% de aumento. Agora, com a pelegada decadente que controla o movimento, tiveram míseros 8%.

…como o petróleo nunca foi mesmo nosso, relaxe e goze, como diria Marta Suplicy.

Nenhuma das seis penitenciárias de Brasília, com seus 12,3 mil presos, dispõe de bloqueadores de celulares, segundo o Infopen, sistema de informações do Departamento Penitenciário Nacional. Isso coincide com a volta do golpe do “trote do seqüestro”, aplicado por presidiários contra brasilienses. O titular da Vara de Execuções Penais do DF, Ademar Silva de Vasconcelos, tem tantos problemas no sistema, inclusive superlotação, que considera bloqueadores “artigo de luxo”.

O governo federal sabe, mas não divulga, claro, que os baderneiros do Black Blocs pretendem botar literalmente para quebrar no Rio, nesta segunda (21), contra o leilão do Campo de Libra. Arregimentados em outros Estados, pretendem enfrentar até os militares.

Desconhece-se o “caráter excepcional” da contratação de um técnico em cartografia no consulado do Brasil em Milão ganhando US$ 13 mil mensais do Itamaraty, fora mudança e passagens para toda a família.


NO BLOG DO CORONEL

O leilão de hoje do campo de pré-sal de Libra, na bacia de Santos, pode ser o primeiro e último em que a Petrobras participa como operadora única e dona obrigatória de pelo menos 30% do consórcio vencedor. Segundo a Folha apurou, a própria estatal já manifestou o desejo de rediscutir o modelo para torná-lo, pelo menos, opcional. Ou seja, de acordo com a conjuntura da empresa, ela poderia abrir mão dos direitos atuais.
O problema é que, para técnicos da estatal, o que pode ser considerado um "privilégio" num dado momento torna-se um "peso" em situações como a atual, em que a empresa enfrenta dificuldades de caixa para bancar seu plano de investimento de US$ 236,5 bilhões. O próximo leilão do pré-sal está previsto para ocorrer só em dois ou três anos, segundo a diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Magda Chambriard.
Dentro do governo, a ordem é aguardar o leilão de hoje, que funcionará como um "teste" do modelo de partilha, no qual a participação da Petrobras é garantida e fortalecida pela legislação. A tendência, segundo fontes ouvidas pela Folha, é que apenas um consórcio --formado pela Petrobras e pelas chinesas CNPC e CNOOC-- apresente oferta.
ATÉ A ÚLTIMA HORA
Outro consórcio, liderado pela Shell, com a indiana ONGC e a francesa Total, estaria encontrando problemas para ser fechado, mas ainda não foi totalmente descartado. A composição de consórcios costuma ser fechada geralmente na última hora e sob muito sigilo. No caso de Libra, que inaugura um modelo inédito no país --o regime de partilha--, as negociações foram ainda mais complicadas.
Do lado da indústria, o principal problema foi a exigência de que a Petrobras atuasse como operadora do campo. Isso afastou petroleiras de peso, como a Exxon e a BP, e pode inibir que outras façam lances no certame, mesmo que Libra seja a principal descoberta já feita no Brasil e a maior oferta de um reservatório de petróleo já feita no mundo.
Pesa na balança das empresas também a perspectiva de ganhar o leilão e depois não ter poder de decisão no Comitê Operacional. Isso porque a estatal PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A.), criada especialmente para cuidar dos interesses da União, terá peso de voto de 50% no conselho. A Petrobras terá peso de 15% e o consórcio vencedor, de 35%. Essa restrição levou a mais cálculos e simulações do que nos leilões anteriores, sob o regime de concessão, praticados no país desde 1999. (Folha de São Paulo)

Lembram que o último ministro da Educação, Fernando Haddad, passou 2011 inteiro fazendo campanha para ser prefeito de São Paulo? E que Aloisio Mercadante, atual ministro, passa o tempo inteiro coordenando a campanha de reeleição de Dilma Rousseff? Sem ministro da Educação há três anos, a educação brasileira só poderia estar um caos. É o tema de hoje da coluna de Aécio Neves, na Folha de São Paulo, intitulada " A verdadeira emancipação", publicada abaixo.
A educação é a principal ferramenta da verdadeira e emancipadora transformação social que o Brasil precisa fazer.Reduzi-la apenas a frases de efeito ou a discursos é um gesto de covardia para com milhares de brasileiros. A falta de planejamento nessa área vai custar muito caro ao país. Para milhões de jovens, o preço já está alto demais.
Os números oficiais mostram que o despreparo e a ineficácia trabalham juntos para comprometer conquistas preciosas da sociedade brasileira, como a universalização do ensino fundamental, a elevação do percentual de pessoas com mais de oito anos de estudo e a forte redução do analfabetismo, entre outros avanços iniciados no período Itamar/Fernando Henrique. Esse quadro promissor vem sendo sistematicamente demolido.
Os números da Pnad 2012, divulgados há poucas semanas, revelam que a taxa de analfabetismo no país parou de cair e atinge 13 milhões de pessoas. Há ainda um enorme contingente de analfabetos funcionais que se encontram à margem do mercado de trabalho. De cada dez jovens entre 17 e 22 anos que não completaram o ensino fundamental, três continuam sem estudar e trabalhar. Cerca de 50% da população adulta (superior a 25 anos) não têm ensino fundamental e só 11% têm ensino superior, índice muito inferior ao recomendado por instituições internacionais.
O ensino superior é uma das faces do caos no qual estamos imersos. Cerca de 30% dos cursos avaliados no último Enade foram reprovados. O compromisso de realizar dois Enems por ano acabou definitivamente arquivado. No principal ranking internacional de universidades, o Brasil ficou sem nenhuma representante entre as 200 melhores do mundo.
A inexistência de universidades competitivas diz muito sobre o país que pretendemos construir. A educação não é uma ilha isolada. Deveria estar inserida em um contexto que aposta na formação dos nossos cidadãos, em novas matrizes de produção, no incremento da inovação e no uso intensivo de tecnologias de ponta.
Aqui se instala o grande desafio a ser enfrentado: a nossa juventude não pode mais esperar que a educação de qualidade saia do papel e das promessas, da mesma forma que o país não pode continuar aguardando eternamente as condições necessárias para realizar o grande salto no seu processo de desenvolvimento.
O país que almeja conquistar um lugar de destaque no mundo precisa aumentar a sua competitividade e a autonomia da sua população. Ao não se inserir no mercado, toda uma geração corre o risco de não conseguir romper com limites hoje conhecidos, perpetuando ciclos de pobreza e desigualdade.
Essa realidade é injusta com o país. E é injusta, sobretudo, com milhões de brasileiros.

Hoje Eduardo Campos, o presidenciável do PSB, criticou duramente o programa Mais Médicos. Tem razão. Mas a sua critica é oportunista e politiqueira. Em 30 de agosto, ainda mamando nas tetas do PT e do governo, ele elogiava o Mais Médicos na sua participação no Programa do Ratinho. Assistam abaixo e vejam com quem o Brasil está lidando. Esse Eduardo Campos, pra voltar correndo pro colo da Dilma, é só jogar um osso.
 


Ao falar sobre o Mensalão, em entrevista ao El País, da Espanha, Lula afirmou que os "cumpanhêros" corruptos, membros de uma quadrilha que roubou dinheiro público para se manter no poder, foram "previamente condenados". Lula gosta de mentir aqui e lá fora. O bando de José Dirceu e companhia teve todo o direito à defesa e foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal, não pela mídia ou pela oposição. Vejam a declaração de Lula.
"O que digo aos companheiros é que só há uma forma de não ser investigado neste país [Brasil]: não cometer erros. Duvido que exista no mundo uma nação com a quantidade de fiscalizações que tem no Brasil. Aqui, 90% das denúncias que são apresentadas são feitas pelo próprio governo. Contratamos policiais, reforçamos os serviços secretos, fortalecemos o controle das contas do Estado. Quanto mais transparência, melhor. O que não se pode admitir é que depois que uma pessoa é processada e não se descobre nada, ninguém se desculpa. Por isso, me preocupam essas condenações a priori. No caso dos companheiros do PT, já foram previamente condenados. Alguns meios de comunicação, independentemente de juízo, os condenaram à prisão perpétua. Alguns nem podem sair às ruas. Eu insisto, devemos ser 150% corretos, porque se nos equivocamos em um 1%, os olhos de nossos adversários e de determinados meios de comunicação nos levarão a 1.000%."

NO BLOG DO NOBLAT

Reportagem de Débora Alves e João Domingos, publicada no jornal O Estado de S.Paulo

A volta dos que não foram

Dois ex-governadores e um ex-senador da capital do país famosos por frequentar o noticiário policial nas últimas décadas por suspeita de envolvimento em desvio de recursos públicos, pretendem retomar a carreira política.
Joaquim Roriz e Luiz Estevão filiaram-se ao PRTB que, em 2006, elegeu o ex-presidente Fernando Collor senador por Alagoas (hoje ele está no PTB). O ex-governador José Roberto Arruda filiou-se ao PR do mensaleiro Valdemar Costa Neto (SP).
Roriz pretende ser candidato a governador, cargo que ocupou por 15 anos, em quatro mandatos – o primeiro nomeado pelo então presidente José Sarney (PMDB-AP) e os outros três conquistados nas urnas. Em 2007, seis meses depois de ter tomado posse, ele renunciou ao mandato de senador para fugir de um processo de cassação.
Os ex-governadores do DF Joaquim Roriz e José Roberto Arruda e o ex-senador Luiz Estêvão. 
Fotos: Ailton de Freitas / Agência Senado
Foi levado ao Conselho de Ética sob acusação de quebra de decoro após a divulgação de conversas telefônicas que, segundo a polícia, envolviam a partilha de R$ 2,2 milhões em espécie numa garagem de uma empresa de transporte coletivo urbano.
Arruda quer se candidatar a deputado federal. Em 2009, então governador, ele se viu envolvido em um dos maiores escândalos de Brasília – investigado na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal -, também conhecido por mensalão do DEM. Acabou preso e obrigado a renunciar após aparecer em um vídeo recebendo R$ 50 mil do ex-delegado Durval Barbosa.
A tentativa de ingressar na Câmara dos Deputados é a mesma tática que Arruda usou após renunciar ao mandato de senador, em 2001, por envolvimento na quebra de sigilo da votação da sessão secreta que cassou o mandato do então senador Luiz Estêvão. Mesmo na condição de processado pelo Superior Tribunal de Justiça depois do escândalo, em 2002, Arruda teve votos suficientes para se eleger e voltar ao Congresso.

O Globo
Não há nada que impeça Diana Hernández (foto abaixo) e Belky Rubio de sair às ruas, como qualquer pessoa comum. Mas as duas, que nem se conhecem, têm preferido ficar em suas casas, longe dos olhos dos vizinhos e curiosos que estranham a borracha preta de quatro centímetros de largura, com uma grande bateria à vista, presa a um de seus tornozelos.
O acessório, instalado pela Polícia de Imigração dos Estados Unidos, onde as duas moram atualmente, cumpre o papel de monitorar cada passo das mulheres, literalmente. Trata-se de uma alternativa à prisão de imigrantes ilegais no país, para garantir presença nas audiências e reduzir o número de fugitivos.
Foto: AP

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO



NO BLOG DO JOSIAS

Em junho, quando Dilma Rousseff anunciou o seu pacto de cinco pontos e Renan Calheiros montou no Senado uma agenda positiva em resposta à revolta das ruas, a opinião pública estranhou o súbito prestígio que adquirira em Brasília. Hoje, decorridos quatro meses dos protestos que atemorizaram os políticos, verifica-se que, à exceção de um par de providências que o governo já havia programado antes do ronco do monstro, nada do que foi prometido prosperou. A opinião pública não teve nem tempo de se orgulhar de sua nova importância.
No Congresso, os pseudoavanços que os senadores aprovaram encontram-se empacados na Câmara. Todos eles. Sem uma mísera exceção. Aguardam votação: a proposta que simplifica a apresentação de projetos de iniciativa popular, a que converte a corrupção em crime hediondo, a que impõe a ficha limpa nas contratações do serviço público, a que torna automática a cassação dos mandatos de parlamentares condenados no STF, a que reduz de dois para um o número de suplentes de senadores, proibindo cônjuges ou parentes, etc.
“Temos uns 20 projetos de lei parados”, contabiliza o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Ele atribui a fila a uma fatalidade legal: enviado por Dilma com pedido de urgência constitucional, um projeto de código de mineração bloqueou a pauta da Câmara por seis meses. “Só há dez dias a pauta foi destravada”, diz Henrique. “Quando a urgência da mineração foi retirada, entrou na pauta a minirreforma eleitoral, que também veio do Senado. O PT e outros partidos ficaram contra. E até agora não conseguimos votar.”
Não é negligenciável a hipótese de as propostas concebidas como resposta às ruas serem jogadas para 2014. “Nós só teremos mais esta semana de pauta aberta”, constata o presidente da Câmara. “A partir da segunda-feira que vem, dia 28 de outubro, o projeto de marco civil da internet, que também tem urgência constitucional, passa a trancar a pauta. Vamos ver se conseguimos aprovar alguma coisa nesta terça e quarta-feira.”
Nesse enredo, a novela do fim do voto secreto nas votações do Congresso ganhou um capítulo à parte. O Senado aprovou proposta que abre o voto apenas na apreciação dos pedidos de cassação de parlamentares. Enviado à Câmara, o projeto estacionou numa comissão especial. A Câmara, por sua vez, aprovou uma emenda à Constituição mais ampla, que extingue o voto secreto no Legislativo em todas as suas modalidades. Remetida ao Senado, emperrou na Comissão de Constituição e Justiça.
Quer dizer: com duas propostas “aprovadas” –uma no Senado e outra na Câmara—, os parlamentares não conseguem entregar à sociedade nenhuma delas. Meteram-se num teatro interativo em que o espectador faz papel de bobo. Nesse meio tempo, os deputados já serviram refresco ao colega-presidiário Natan Donadon. Escondidos atrás do voto secreto, mantiveram intacto o mandato do preso. Que agora reivindica no STF o direito de deixar a cadeia durante o dia para “trabalhar” na Câmara. Logo, logo virão as sentenças definitivas dos quatro condenados do mensalão que ainda dispõem de mandatos.
Quanto ao pacto proposto por Dilma a governadores e prefeitos, incluía reforma política ampla, responsabilidade fiscal e melhorias nas áreas de saúde, educação e mobilidade urbana. A ideia de reformar a política numa Constituinte exclusiva morreu em 24 horas. Foi substituída pela tese do plebiscito, que feneceu numa resposta do TSE sobre sua inviabilidade. A responsabilidade fiscal é um dos tripés que Marina Silva, Aécio Neves e a torcida do Flamengo acham que o governo de Dilma abandonou.
Na saúde e na educação, Dilma limitou-se a apressar providências que projetara antes dos protestos de junho. Numa, anunciou o ‘Mais Médicos’, de resultados por ora mais eleitorais do que medicinais. Noutra, mobilizou sua infantaria para aprovar o projeto que destina parte dos dividendos do pré-sal para a educação e, por emenda dos congressitas, também para a saúde. O diabo é que o óleo ainda terá de ser sugado das profundezas do oceano. O primeiro e mais promissor campo, o de Libra, vai ao martelo nesta segunda-feira. Os mais otimistas estimam que a escala comercial só será alcançada depois de 2020.
Considerando-se a origem da fagulha que acendeu o asfalto em junho —um reajuste de R$ 0,20 nas passagens de ônibus—, nenhuma das promessas de Dilma soara tão apropriada aos ouvidos de governadores e prefeitos do que a de destinar R$ 50 bilhões para investimentos em projetos capazes de melhorar a qualidade dos serviços de transporte público.
Somando-se todos os pedidos que Estados e municípios enviaram a Brasília, chega-se à cifra de R$ 84,4 bilhões. Bem mais do que havia sido acertado. Sob a alegação de que a maioria dos pedidos não veio acompanhada de um bom projeto executivo das obras, o governo planeja liberar bem menos: R$ 13,4 bilhões. Nada capaz de revolucionar os serviços de transporte público no país.
As ruas voltaram para casa. Restaram as manifestações pontuais e o quebra-quebra dos black blocs. Mas o surto coletivo de junho deixara no ar uma sensação de prefácio. Restava responder: prefácio de quê? Ao retomar sua vida (a)normal, Brasília parece desconsiderar o principal aviso do monstro: o brasileiro aprendeu que, com um computador e dois neurônios, qualquer pessoa pode detonar uma revolta.

Rachado e em meio a acalorados embates internos, o PT de Pernambuco decidiu neste domingo (20) entregar imediatamente os cargos que o partido mantém no governo do Estado e nas Prefeituras do Recife e de Paulista, na região metropolitana da capital.
O anúncio acontece pouco mais de um mês após o governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos (PE), desembarcar do governo da presidente Dilma Rousseff, sua provável adversária nas eleições do ano que vem.
A direção estadual do PT não soube precisar o número de cargos que tem, mas hoje comanda a Secretaria Estadual de Cultura, a Secretaria-executiva de Agricultura do Estado e a Secretaria de Habitação do Recife.
O secretário estadual de Transportes, Isaltino Nascimento, deixou o PT neste mês para filiar-se ao PSB.
O presidente estadual do partido, deputado federal Pedro Eugênio, disse que solicitará nesta segunda-feira (21) uma audiência com o Campos.
"Os cargos devem ser entregues imediatamente", afirmou.
Os petistas que se recusarem a deixar seus cargos poderão ser expulsos do partido, segundo a direção estadual do PT.
Pedro Eugênio disse que a saída do governo ainda não significa rompimento com o PSB e defendeu que o partido mantenha posição "crítica e de independência" na Assembleia Legislativa e nas Câmaras Municipais.
"O PSB, até aqui, não declarou uma oposição sistemática ao governo federal. Aqui não estamos declarando oposição sistemática ao governo estadual", disse o presidente.
A situação de outros municípios pernambucanos em que o PT integra administrações socialistas será analisada individualmente. Leia MAIS


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

REYNALDO ROCHA
Uma reportagem do jornal Estado de Minas ouviu moradores de Congonhas do Norte, pequeno município que votou em Dilma (80%) e em Aécio para o Senado (90%) e que hoje teria que escolher entre um ou outro. Como previsto, ainda dividido. O que ficou evidente são os argumentos dos que se dizem eleitores de Dilma.
Uma sitiante afirma que votará em Dilma, pois “ela é Lula e Lula nos tirou da pobreza”. Detalhe: recebe R$ 215 ao mês do Bolsa Família. Outro pequeno agricultor afirma que Dilma é melhor “porque com o Bolsa Família eu não preciso trabalhar e posso formar (???) meus filhos”. » Clique para continuar lendo

NA COLUNA DO RODRIGO CONSTANTINO

Fonte: Folha

A esquerda caviar gosta de monopolizar fins nobres, e não debater meios. É por isso que somente ela defende a saúde para todos, preocupa-se com os mais carentes, que não devem ser vítimas da ganância dos médicos e laboratórios particulares. Como disse o ícone da turma, Noam Chosmky, é o lucro ou as vidas!
Com esse tipo de sensacionalismo boboca, a esquerda encerra o debate antes mesmo de ele começar. Só quem defende um sistema universal de saúde estatal, que vai cuidar de tudo do berço ao túmulo, ou do ventre ao verme, pode alegar que se importa com as pessoas humildes. Não importa que, na prática, ele não funcione…
Filas infindáveis, hospitais caindo aos pedaços, “médicos” importados de uma ditadura miserável, remédios em falta, e sim, muita corrupção! Essa é a realidade do SUS? Que importa isso? Só quem prega mais e mais estado na saúde pode posar de alma abnegada que ama a “humanidade”, não é mesmo?
Pensei nisso ao ler a reportagem de capa da Folha hoje. A estimativa, e isso é só o que foi possível identificar, é que meio bilhão de reais foram desviados em cinco anos. Tem um caso de um único sujeito que fez mais de 200 consultas… em um só dia! Antes fosse um caso isolado. Não é. Como diz a matéria:
Também há casos de equipamentos doados e não encontrados, cobranças indevidas, problemas em licitação e prestação de contas, suspeitas de fraudes e favorecimentos. Com o valor desviado, por exemplo, poderiam ser construídas 227 novas UPAs (unidades de pronto atendimento) ou, ainda, 1.228 novas UBS (unidades básicas de saúde). O orçamento do ministério em 2012 foi de R$ 91,7 bilhões.
É muito esquema, muita corrupção, muita incompetência. Mas ai de quem quiser debater o sistema enquanto meio imperfeito, problemático, incapaz de entregar o que é prometido. Esses são os chatos dos liberais. A esquerda não quer saber de nada disso. Quer só o regozijo da sensação de superioridade moral, e acusar os demais de capitalistas insensíveis.
Como é fácil ser de esquerda. E como é prejudicial justamente aos mais pobres e humildes o resultado prático de suas ideias…




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