DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 29-9-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Dos cinco maiores gastos do governo em 2013, três são classificados como pagamentos de juros da dívida pública: mais de R$ 578 bilhões.

Mais uma licitação milionária da Caixa Econômica Federal dá confusão e provoca questionamento na Justiça: a concorrência para escolher três empresas de promoção de eventos, que dividirão uma verba de R$ 150 milhões por ano. O contrato é de 5 anos. Duas das vencedoras, as minúsculas Fermento e Flap, apresentaram portfólio de clientes que não seria “real”, segundo contestou a B Ferraz, tradicional no setor.

A Fermento nem sequer tem página na internet. A outra, Flap, também sem site operacional, funciona numa salinha na 112 Norte, em Brasília.

A Fermento nem sequer tem página na internet. A outra, Flap, também sem site operacional, funciona numa salinha na 112 Norte, em Brasília.

A terceira empresa vencedora, Latin, que já presta serviços à Caixa, disponibiliza em seu site uma lista com dezenas de clientes.

Empresas estranharam decisões da presidente da comissão de licitação da Caixa, Sônia Mariquito, funcionária prestes a se aposentar.

Como no caso do jato da FAB do ministro Celso Amorim (Defesa), o regime do cocaleiro Evo Morales submeteu a cães farejadores Luis Vásquez Villamor, advogado do senador Molina, refugiado no Brasil. E o prendeu por 8h no aeroporto, impedindo-o de embarcar para o Brasil.

O ministro Joaquim Barbosa pegou de surpresa membros do Conselho Nacional de Justiça, em sua mais recente reunião, ao colocar em pauta só processos cabeludos, levando à punição de oito magistrados.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, precisa explicar por que não suspendeu antes o pagamento de supersalários a 456 marajás. Se estava disposto, como demonstrou, a adotar tão prontamente a decisão do TCU, ordenando o fim da farra, deveria ter tomado a iniciativa antes.

Mulher do governador paraibano Ricardo Coutinho (PSB), Pâmela Bório chamou de “covardes, aristocratas retrógrados, representantes do clientelismo”, no Twitter, os deputados que tiveram a ousadia de votar contra seu título de cidadã paraibana.


NO BLOG DO CORONEL

PT aparelha Minha Casa, Minha Vida. Para receber casinha tem de ser "cumpanhêro"
 
Abraçada pelo prefeito, Verinha do PT, de invasora contra Kassab, funcionária do Haddad e dona de mais de R$ 20 milhões do Minha Casa, Minha Vida. É ela quem decide quem vai receber casa.
Líderes comunitários filiados ao PT usam critérios políticos para gerir a maior parte dos R$ 238,2 milhões repassados pelo programa Minha Casa Minha Vida Entidades para a construção de casas populares na capital. Onze das 12 entidades que tiveram projetos aprovados pelo Ministério das Cidades são dirigidas por filiados ao partido. Suas associações privilegiam quem participa de atos e manifestações de sem-teto ao distribuir moradias, em vez de priorizar a renda na escolha. Entre gestores dos recursos, há funcionários da gestão de Fernando Haddad (PT), candidatos a cargos públicos pela sigla e até uma militante morta há dois anos.
A partir de repasses diretos, as associações selecionadas pelo governo federal escolhem quem vai sair da fila da habitação em São Paulo. Os critérios não seguem apenas padrões de renda, mas de participação política. Quem marca presença em eventos públicos, como protestos e até ocupações, soma pontos e tem mais chance de receber a casa própria.
Para receber o imóvel, os associados ainda precisam seguir regras adicionais às estabelecidas pelo programa federal, que prevê renda familiar máxima de R$ 1,6 mil, e prioridade a moradores de áreas de risco ou com deficiência física. A primeira exigência das entidades é o pagamento de mensalidade, além de taxa de adesão, que funciona como uma matrícula. Para entrar nos grupos, o passe vale até R$ 50.
Quem paga em dia e frequenta reuniões, assembleias e os eventos agendados pelas entidades soma pontos e sai na frente. O sistema, no entanto, fere o princípio da isonomia, segundo o advogado Márcio Cammarosano, professor de Direito Público da PUC-SP. “Na minha avaliação, esse modelo de pontos ainda me parece inconstitucional, além de escandaloso e absolutamente descabido. Ele exclui as pessoas mais humildes, que não têm condições de pagar qualquer taxa ou mesmo de frequentar atos públicos”, afirma.
50 mil pessoas.
Os empreendimentos são projetados e construídos pelas associações, que hoje reúnem uma multidão de associados. São mais de 50 mil pessoas engajadas na luta pelo direito à moradia. Além das entidades dos petistas, há ainda uma outra dirigida por um filiado ao PCdoB.
A força política dos movimentos de moradia, que só neste ano comandaram mais de 50 invasões na cidade, pressionam não só o governo federal, mas a Prefeitura. Em agosto, Haddad publicou um decreto no qual se comprometeu a permitir que entidades possam indicar parte das famílias que serão contempladas com moradias em sua gestão. A promessa de campanha é entregar 55 mil até 2016 – as lideranças querem opinar sobre 20 mil desse pacote.
O cientista político Marco Antonio Teixeira, da FGV, ainda alerta para o um efeito colateral do esquema implementado na capital pelas entidades, que é a cooptação política dos associados, com fins eleitorais.“O governo deve imediatamente intervir nesse processo e rediscutir as regras. Isso remete ao coronelismo. Além disso, a busca pela casa própria não pode ser um jogo, onde quem tem mais pontos ganha.”
Quem é quem. A maior parte das entidades é comandada por lideranças do PT com histórico de mais 20 anos de atuação na causa. É o caso de Vera Eunice Rodrigues, que ganhou cargo comissionado na Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) após receber 20.190 votos nas últimas eleições para vereador pelo partido.
Verinha, como é conhecida, era presidente da Associação dos Trabalhadores Sem Teto da Zona Noroeste até março deste ano – em seu lugar entrou o também petista José de Abraão. A entidade soma 7 mil sócios e teve aval do Ministério das Cidades para comandar um repasse de R$ 21,8 milhões. A verba será usada para construir um dos três lotes do Conjunto Habitacional Alexius Jafet, que terá 1.104 unidades na zona norte.
No ano passado, Verinha esteve à frente de invasões ocorridas em outubro em prédios da região central, ainda durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), e em pleno período eleitoral. Em abril, foi para o governo Haddad, com salário de R$ 5.516,55. A Prefeitura afirma que ela está desvinculada do movimento e foi indicada por causa de sua experiência no setor.
Outra entidade com projeto aprovado – no valor de R$ 14 milhões –, o Movimento de Moradia do Centro (MMC), tem como gestor Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, filiado ao PT há mais de 30 anos e atual candidato a presidente do diretório do centro. Com um discurso de críticas à gestão Kassab e de elogios a Haddad, ele também nega uso político da entidade. “Qualquer um pode se filiar a nós e conseguir moradia. Esse é o melhor programa já feito no mundo”, diz sobre o Minha Casa Minha Vida Entidades.(Estadão)

Campanha da Dilma montou super esquema de caixa dois em 2010 e deu informações falsas ao TSE.
Cabos eleitorais da presidente Dilma Rousseff que aparecem como "voluntários" na prestação de contas de campanha de 2010 afirmam que receberam dinheiro pelo trabalho realizado no segundo turno da eleição. A Folha localizou 12 pessoas em Mato Grosso e no Piauí que dizem nunca ter atuado de graça, apesar de serem tratadas como prestadores de serviço sem remuneração nos papéis entregues pela campanha ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O motoboy Fernando Araújo Matos, 23, de Teresina (PI), é um desses "voluntários" de Dilma. Ele rodava a cidade em sua moto carregando bandeiras da candidata do PT."No segundo [turno] fiquei só com a Dilma. Recebi R$ 300 e o tanque de gasolina." O nome dele e de outros cabos eleitorais aparecem em declarações individuais de "trabalho voluntário" assinadas, nas quais eles atestam estar cientes da "atividade não remunerada".
As declarações fazem parte da documentação entregue à Justiça Eleitoral, que considera "doador" quem presta serviço "voluntário". A Folha identificou ao menos 43 "trabalhadores voluntários" na prestação de contas da campanha, totalizando "doações" de cerca de R$ 20 mil. No grupo, estão os 12 localizados pela reportagem. Efetuar pagamentos de campanha e não declará-los é crime de caixa dois. O PT nega a prática e diz que suas contas foram aprovadas. No total, a campanha da atual presidente registrou arrecadação de R$ 135 milhões e despesas de R$ 153 milhões.
Nas entrevistas com os cabos eleitorais, a Folha mostrou cópias das declaração de "trabalho voluntário". A maioria confirmou a assinatura, mas disse não ter lido o documento antes. "[O trabalho] não foi de graça. Não sou otário para trabalhar de graça", disse Mariano Vieira Filho, que atuou como motoboy no PI. Já Luís Fernando Barbosa Nunes, 25, também motoboy na campanha de Dilma em Teresina, disse que sua assinatura foi falsificada no documento entregue ao TSE. "Nunca ia assinar meu nome errado. Está escrito Luís com z e eu não escrevo assim".
Em Cuiabá, a tecnóloga em segurança do trabalho Cristine Macedo, 48, diz ter ganho cerca de R$ 600 para panfletagem. "As pessoas que trabalharam precisavam do dinheiro. Eu trabalhei pelo dinheiro. Se falar em voluntário, ninguém vai trabalhar." Nas contas aprovadas pela Justiça Eleitoral não há registro de pagamento a nenhum deles no segundo turno. No primeiro turno, todos trabalharam para candidatos do PT ou aliados nos Estados e foram registrados como prestadores de serviço. No segundo turno, viraram "voluntários" de Dilma.
OUTRO LADO
Procurada e informada sobre o teor da reportagem, a coordenação financeira da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, comandada pelo atual secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo, José de Filippi Júnior, afirmou que a prestação de contas foi aprovada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). "Os termos de trabalho voluntário foram feitos pelas coordenações estaduais da coligação e repassadas à coordenação nacional, que encaminhou para o TSE junto com toda documentação relativa à prestação de contas", disse, por meio de nota, o tesoureiro à época. Filippi Júnior disse ainda que "toda arrecadação e pagamento" foram realizados por meio de transferência bancária e registrados.
O coordenador-geral da campanha petista de 2010, José Eduardo Dutra, disse por meio de sua assessoria que o assunto não cabia a ele, porque não cuidou das finanças. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que também coordenou a campanha de Dilma em 2010, disse via assessoria de imprensa que as contas foram aprovadas e que somente coube a ele a coordenação jurídica.
Também procurada no Palácio do Planalto, a assessoria da presidente Dilma Rousseff afirmou que "todas as questões relativas a 2010 são respondidas pela coordenação da campanha". (Folha de São Paulo)

Moradora de Campo Verde (MT), a cozinheira Sebastiana da Rocha, 33, trabalhou no segundo turno das eleições de 2010 como cabo eleitoral da campanha de Dilma. Diz ter recebido R$ 600 pela distribuição de panfletos, mas não sabia que, na ocasião, havia se tornado uma doadora da campanha. Em julho passado, ela foi surpreendida com um telefonema do Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo programa Bolsa Família, do qual é beneficiária. A pasta recebera denúncia segundo a qual Sebastiana havia doado R$ 510 à campanha de Dilma e queria questioná-la a respeito disso. No dia seguinte ao telefonema, uma assistente social foi à sua casa e confirmou que ela se enquadrava nos limites de renda do programa.
"Achei isso um constrangimento. Estava parecendo que eu era um bandido que estava ali sendo investigado." Somente depois disso ela entendeu: havia sido registrada como trabalhadora "voluntária" do segundo turno da campanha, por isso aparece como doadora na prestação de contas. Assustada com o caso, registrou boletim de ocorrência na polícia e fez denúncia ao Tribunal Regional Eleitoral na qual declara que não fez doação nenhuma. "Nunca me falaram sobre isso. Simplesmente lá a gente assinou contrato de prestação de serviço", diz. "Li folha por folha e não dizia nada de trabalho voluntário." Sebastiana diz que estava desempregada na época e aceitou convite de trabalho feito por uma amiga. "Gastei [o salário] com alimentos, luz e água." (Folha de São Paulo)

O analfabetismo no País, que vinha em queda constante desde 1998, voltou a crescer no ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram identificadas 13,2 milhões de pessoas que não sabiam ler nem escrever, o equivalente a 8,7% da população total com 15 anos ou mais de idade. Em 2011, eram 12,9 milhões de analfabetos, o equivalente a 8,6% do total. Em 2004, a taxa de analfabetismo brasileira chegava a 11,5%. Os dados estão na Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad 2012), divulgada nesta sexta-feira. O levantamento consultou 147 mil domicílios em todo o Brasil.
Não poderia ser diferente. Observem o que aconteceu com as verbas do Programa Brasil Alfabetizado no Governo Dilma Rousseff. As verbas de combate ao analfabetismo foram praticamente zeradas. Acabou o combate a esta chaga, a esta vergonha, a esta indignidade chamada analfabetismo. Vejam:
Em 2011, foram aplicados mais de R$ 600 milhões. A verba foi reduzida a pouco mais de 10% em 2012, ficando em R$ 69 milhões. Em 2013, até agora, foram aplicados míseros e vergonhosos R$ 9 mil reais. Este valor é um terço do que Dilma Rousseff pagou por uma diária em hotel de luxo em New York, recentemente. Não é à toa que o alfabetismo está subindo.
 Para Dilma, educação é caminho para reduzir desigualdade no país
A mão que faz politicagem com crianças é a mesma que corta as verbas

Em novembro de 2012, Dilma lançou um Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Uma medida provisória foi aprovada pelo Senado. Ela tinha como objetivo estimular as escolas e os professores a se engajarem no projeto de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade. O governo prometia distribuir, em 2013, R$ 500 milhões para as instituições educacionais que apresentassem os melhores desempenhos. O dinheiro seria repassado na forma de premiações às experiências bem-sucedidas. A MP virou lei em abril deste ano, mas nada foi feito. Neste ano, apenas R$ 5,6 milhões foram distribuídos aos estados, na forma de apoio à alfabetização.
No seu discurso pomposo, quando lançou o Pacto, Dilma afirmava:
"Vamos também premiar o mérito. Premiar o que está dando certo. Professores e escolas que se destacarem, que conseguirem alcançar os melhores resultados receberão prêmios... nós iremos, primeiro, distribuir R$ 500 milhões... nós consideramos que é fundamental que o Brasil, a cada ano, reconheça e valorize professores alfabetizadores, e torne professores alfabetizadores nos professores com os maiores status no nosso país."
Como sempre, tudo é lindo e maravilhoso no marketing e na propaganda nacional-socialista do PT. Até mesmo esta chaga social do analfabetismo, que não para de crescer, envergonhando o nosso país.
 

Apesar do marketing, 65% dos brasileiros não quer o PT em 2014.
Aécio Neves foi ovacionado pelos tucanos / Sérgio Lima/Folhapress
Em tom de campanha eleitoral, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou o governo federal nesta sexta-feira, 27, durante entrevista coletiva em Curitiba (PR), na abertura do encontro regional do PSDB no Sul. Acompanhado do governador Beto Richa e de outros líderes partidários, Aécio disse que a presidente Dilma precisa governar ao invés fazer "marketing".
Questionado sobre os números da pesquisa Ibope que o apontam como terceiro colocado, atrás da presidente e de Marina Silva, ainda sem partido, Aécio alegou ser natural a presidente estar na frente por aparecer a todo o momento na imprensa.
"O dado que me parece relevante é de que 60 a 65% da população brasileira não quer votar na atual presidente da República, mesmo ela tendo uma exposição diária, na mídia, quase com uma lavagem cerebral, nós temos uma candidata a presidente "fulltime", marketing. O que eu percebo é um sentimento que divido com vários companheiros. O candidato que chegar no segundo turno será vitorioso, o ciclo do PT será encerrado".(Estadão)

NO BLOG DO JOSIAS

A passagem do PT pelo poder federal não matou apenas a pregação ética e o ideal socialista. Morreu também um personagem mítico: o militante petista. Natural, portanto, que a campanha de Dilma Rousseff, como noticiou a Folha, tenha remunerado os cabos eleitorais mencionados como “voluntários” na prestação de contas à Justiça Eleitoral.
O que foi feito do militante tradicional? Uma parte se desiludiu. Outra ala envelheceu, criou barriga, constituiu família e foi brigar pelo leite das crianças. Um terceiro grupo se rendeu às prebendas de um Estado aparelhado. Infiltrado em ministérios, repartições e empresas estatais, prefere entregar 20% do salário ao partido a ter que suar a camisa nas ruas.
Houve tempo em que a militância do PT, em estado de permanente fervura, passava a impressão de estar sempre pronta para invadir o Palácio de Inverno. Agora, sob atmosfera de densa pasmaceira, o petismo é surpreendido por protestos de rua em que a bandeira vermelha é tratada a pontapés.
Para ingressar no clube do poder, o grupo majoritário do PT teve de beijar a cruz, renegando o velho ideário e isolando os grupos mais radicais da legenda. Exatamente como fizera o Partido Socialista francês, em 1991, ao puxar um movimento de atualização ideológica que contagiaria do trabalhismo inglês às esquerdas escandinavas e ibéricas. Muito antes, o Partido Social Democrata alemão renunciara, no congresso de Bad Godesberg, em 1959, aos princípios da economia planificada.
No Brasil, o distanciamento entre o PT e seus velhos militantes aumentou na proporção direta da prosperidade monetária da legenda. A algaravia da militância foi substituída pelo tilintar das “doações” milionárias do caixa dois.

No último dia 8 de agosto, a recepcionista Simone Patrícia Tristão Pereira foi alçada a uma posição multiambicionada. Virou funcionária do Senado. Foi acomodada numa repartição chamada Instituto Legislativo Brasileiro. Ganhou contracheque de R$ 12.800 mensais. No papel, a contratada obteve o posto por insuspeitadas habilidades em marketing de relacionamento. Na realidade, ela deve a colocação a outro tipo de relacionamento. Simone é namorada de José Dirceu.
Em notícia veiculada por Veja, os repórteres Robson Bonin e Adriano Ceolin contam que, no primeiro dia de trabalho, Simone foi apresentada aos novos colegas por ninguém menos que o diretor-geral do Senado, Helder Rebouças, homem de confiança do presidente da Casa, Renan Calheiros, amigo do peito do namorado da contratada. Tantos relacionamentos garantiram à contratada um horário maleável e uma rotina de  tarefas flexível e uma rotina virtual.
O expediente normal começa às 8h. Mas Simone costuma chegar por volta de 11h. Ao meio-dia, sai para o almoço. Retorna habitualmente às 15h30. Deveria voltar para casa às 18h. Mas prefere sair um pouco antes, às 17h. Entre chegadas e saídas, a namorada de Dirceu preenche o tempo trocando mensagens pelo celular e realizando passeios virtuais pela internet.

Perguntou-se a Simone se o namorado a indicou para o emprego. E ela: “Conheço o Zé Dirceu tem muito tempo. Procura na internet que você vai ver [quem indicou]. Já trabalhei na Câmara, no governo do Tocantins. Se estou todo esse tempo [em cargos de confiança], é tudo via ele? Imagina!”
Depois de ter sido abordada, Simone foi ao gabinete do presidente do Senado. Chamando-a pelo nome, Renan Calheiros pediu que aguardasse. Recebeu-a na sequência. O teor da conversa é desconhecido. Foi Dirceu quem a indicou?, perguntou-se a Renan. “Não sei quem foi. Mas vou procurar descobrir”, ele respondeu.
Submetido à mesma indagação, o diretor-geral Helder Rebouças, aquele que apresentara Simone aos colegas, fingiu-se de morto: “Não sei nada sobre isso. Nem sei quem é ela.” Quer dizer: a recepcionista Simone, namorada de Dirceu, amigo de Renan, superior hierárquico de Helder foi à folha do Senado sem concurso por obra e acaso.

OS BOIAS-FRIAS DO AR!
O cenário de prejuízos milionários e corte das despesas por que passam as companhias aéreas atingiu agora o conforto dos passageiros.
Para poupar combustível, a TAM --líder de mercado no Brasil-- passou a desligar o ar condicionado que refresca a cabine de passageiros quando o avião está no chão.
O equipamento para de funcionar quando o avião deixa o gate (ponte de embarque) e volta a ser ligado após a decolagem, o que pode demorar 15 minutos.
Quando o avião pousa, o ar é desligado de novo.
A Folha esteve em um voo da TAM há nove dias, entre Congonhas (SP) e Santos Dumont (Rio): quando o ar para, a temperatura sobe e os passageiros passam a mexer nos dutos do teto --pensando ter havido algo errado.
Ninguém da tripulação informa sobre o desligamento.
Em vigor há nove meses, a medida prevê que o avião fique refrigerado por apenas um dos dois sistema de ar do avião. Mas só 25% do ar que sai desse sistema refresca os passageiros, diz um piloto; o resto vai para a cabine do piloto e do copiloto.
A economia parece pequena, mas é expressiva ao se ter em conta os 800 voos diários da TAM. A empresa teve prejuízo de R$ 1,2 bilhão em 2012.
TEMPERATURA
Com o ar ligado, um avião se mantém com 23ºC. Ciente do desconforto, a TAM manda a tripulação religar o ar se a temperatura chegar a 26ºC.
O conforto não é prejudicado, diz a companhia.
A Azul faz algo parecido, mas em menor proporção: desliga um dos sistemas de ar, mas só com o avião parado no gate e com a porta aberta.
O ar não foi o único afetado. Em abril, a TAM retirou os fornos dos aviões que atendem aos voos domésticos e nos internacionais de curta duração. A comida é servida fria --o serviço de bordo mais enxuto é tendência no setor.
Segundo a empresa, a opção por refeições "frias, leves e saudáveis" foi tomada após pesquisas com clientes.
Vice-líder de mercado e também no vermelho (R$ 1,5 bi em 2012), a Gol, com 900 voos diários, não mexeu no ar, mas cortou serviços.
Em junho, a empresa reduziu a água embarcada no banheiro em voos curtos, como a ponte aérea. Em maio, extinguira o serviço de bordo gratuito na maior parte dos voos --a água é de graça e o restante, vendido.
A empresa pagou neste ano bônus aos tripulantes por economia de combustível.
As medidas ocorrem em um cenário em que o combustível, atrelado ao dólar, representa 40% dos gastos. Do site do jornal Folha de S. Paulo

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Depois de uma capa perguntando se o Brasil havia "estragado tudo", a revista britânica “The Economist” voltou à carga com uma reportagem sobre os preços elevados no país. O texto, intitulado "O preço está errado", foi publicado neste sábado no site da revista, e começa com a mesma referência usada pelo “New York Times” em reportagem de julho, no auge dos protestos nas ruas, à "pizza de queijo de US$ 30" encontrada em São Paulo. O objetivo, aparentemente, é explicar por que os produtos e serviços são tão caros, depois de listar as já conhecidas distorções da economia brasileira, principalmente em relação aos países mais avançados.
A revista destaca que um quarto de hotel sem janelas na orla do Rio pode ter diária de US$ 250, os carros e eletrodomésticos de maior porte (como geladeiras e fogões) custam cerca de 50% a mais que nos demais países e o Big Mac sai 72% mais caro que a média. O poder aquisitivo dos brasileiros é também colocado em xeque. Segundo "The Economist", os mexicanos conseguem comprar 45% mais do que no exterior. No Brasil, o poder aquisitivo quase se equipara.
A complexidade e o peso da carga tributária, que representa cerca de 36% do PIB e faz o tempo necessário para uma empresa calcular seus impostos devidos ser de 2,6 mil horas, dez vezes mais do que a média global estão entre os principais motivos apontados pela revista britânica.
"Ao permanecer nas sombras (informalidade), um varejista pode mais do que triplicar sua margem, mas ao custo de abrir mão de investimento e economia de escala", afirma a revista, citando um relatório da McKinsey de sete anos atrás. "Um regime simplificado para pequenas firmas introduzido desde então persuadiu muitos a se registrarem, mas os ganhos resultantes de eficiência são limitados por um novo problema: muitas firmas 'Peter Pan' que não estão dispostas a crescer e perder seus privilégios".
Também há críticas para a "rigidez" da legislação trabalhistas, que encarece contratações e demissões e favorece processos trabalhistas - foram 3,2 milhões no ano passado. O mesmo ocorre com os problemas de infraestrutura, como as más condições das estradas e a limitada malha ferroviária, que encarecem o frete.
"The Economist" aponta que, com os preços estratosféricos, uma solução dos brasileiros é parcelar intensamente as compras, e não se preocupar com o custo total da compra - basta ter o dinheiro para pagar as parcelas. A outra saída é o aeroporto.
"Os brasileiros respondem às acachapantes diferenças de preços com surtos de compras no exterior. Turistas brasileiros gastaram US$ 22,2 bilhões em países estrangeiros no ano passado, um recorde, e parece que (os gastos) vão subir ainda mais este ano", afirma o texto.
Citando artigo de Regis Bonelli e Julia Fontes, Fundação Getúlio Vargas, a revista argumenta que o país tem dificuldades com a produtividade, que é equivalente a 18% da produtividade nos EUA - uma piora de 1 ponto percentual, enquanto a China ganhou 11 pontos percentuais na comparação. E encerra em tom de conselho:
"O relatório anual do Banco Mundial sobre fazer negócios em vários países parece uma lista de tarefas de produtividade para o Brasil: simplifique a abertura de empresas; corte e organize as taxas; aumente a poupança e o investimento domésticos. Para mais dicas, o país pode se voltar para um dos poucos setores onde a produtividade cresceu consistentemente em anos recentes: a agricultura". Do site do jornal O Globo
-->> Para ler no original em inglês cique aqui - To read the original english click here

NO BLOG ALERTA TOTAL


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
Inspetor Clouseau, dileto perseguidor trapalhão da Pantera Cor de Rosa, por favor, nos explique: o que o nosso Super Joaquim Barbosa foi fazer em um seminário meio secreto, fechado aos olhares profanos da imprensa, na Universidade de Yale – considerado um dos mais importantes berços das ideias globalitárias nos EUA?
Um seminário com o tema “Constitucionalismo Global 2013” parece ter tudo a ver com o desrespeito que lá foi cometido contra uma brasileira. A correspondente em Washington do jornal Estado de São Paulo, Cláudia Trevisan, foi presa, de forma aparentemente arbitrária, com direito a truculência policial, em pleno prédio da prestigiada faculdade de Direito de Yale.
Em tempos de guerra declarada entre a petralhada e a turma do Tio Sam, é bom a turma de Bruzundanga ir se preparando para encarar pior lá pros lados dos States. O episódio de desrespeito ao livre exercício profissional de imprensa é apenas um pequeno aviso sobre os rumos que anda tomando o processo globalitário. A individualidade e o respeito ao ser humano cada vez valem menor neste mundo.
Por isso, novamente, convocamos o famoso e trapalhão inspetor que inferniza a vida da Pantera Cor de Rosa, para nos ajudar a desvendar o mistério insondável sobre o silêncio que cerca o Rosegate. O Presidentro Luiz Inácio da Silva, que seria um dos caras que mais entende de Rosemary, não quer que o assunto o aporrinho principalmente no limiar do ano reeleitoral de 2014.
A impunidade é cor de rosa, ou cor de rose, como preferirem. E assim continuamos na marcha da impunidade em Bruzundanga... Até que lideranças comprometidas realmente com os valores patrióticos do Brasil rompam com os agentes da governança globalitária que agem para deixar o País do jeitinho que ele sempre esteve.

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES


Há algo em comum entre os 32 partidos políticos do país. Não, não é o nome Partido: o Solidariedade, de Paulinho, não se chama “partido”. E a Rede, de Marina Silva, se vier a ser registrada também não terá este nome. O que têm em comum é que todos podem aliar-se em eleições estaduais, combater-se em eleições federais, ou vice-versa, unir-se em torno de um candidato, opor-se a ele. E ninguém vai estranhar o ziguezague: aqui, acredita-se, partido é assim mesmo. » Clique para continuar lendo







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