DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 22-9-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


“Extremamente desconfortável” no PDT, após a ladroagem revelada no Ministério do Trabalho, Antônio Reguffe (DF), o deputado federal mais votado do País, em 2010, decidiu abandonar a sigla. Confessa que ficou escandalizado com os R$ 400 milhões desviados por assessores do ministro Manoel Dias. Ruguffe teve 266 mil votos, 18,9% do total. O caminhão de votos de Tiririca (PR-SP) representava 6% do total.

Todos os envolvidos no esquema, presos ou ouvidos pela Polícia Federal, são ligados ao ex-ministro Carlos Lupi, presidente do PDT.

Na visão de outro pedetista enojado, o ex-ministro Brizola Neto, Carlos Lupi e sua turma “transformaram o PDT numa quadrilha”.

Antônio Reguffe pretende trocar o PDT pelo Rede, de Marina Silva, tão logo a Justiça Eleitoral confirme o registro do novo partido.

Não adianta chorar o leite derramado de R$ 5,8 milhões em cartões corporativos secretos da Agência Brasileira de Inteligência nos últimos seis meses, depois que um americano descobriu a espionagem dos EUA: o Portal da Transparência mostra que o Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação recebeu bem menos para investir no desenvolvimento e na segurança da informação: R$ 3,5 milhões.

Boa parte dos gastos é para proteção do patrimônio (R$ 604 mil) e manutenção predial e preventiva, locando mão de obra por R$983 mil.

Comparados com a Abin, são risíveis no Instituto de Tecnologia da Informação os gastos com cartões corporativos em 2013: R$ 2 mil.

É pior Obama espionando-a em surdina ou o ministro do Trabalho desafiando Dilma em voz alta?

O Brasil estuda com os parceiros bolivarianos uma solução via cabo submarino para impedir a espionagem americana. O primeiro problema será onde ligar a tomada. Na Venezuela falta tomada também.

O Superior Tribunal de Justiça manteve lecionando na Universidade Federal da Paraíba um procurador da Fazenda condenado a oito anos de prisão por patrocínio infiel, formação de quadrilha e crime tributário.

Presidente da Agência Nacional de Petróleo, Magda Chambriard vestiu saia-justa em Dilma, ex-ministra das Minas e Energia, revelando na CPI da Espionagem que o banco de dados da ANP não tem internet.

…lona já tem, e agora a grade é dispensável no Grã Circo Brasil.


NO BLOG DO CORONEL

Começou a campanha da esquerda para livrar José Dirceu do crime de formação de quadrilha e empurrar na goela do brasileiro que o bando do PT que fez o Mensalão não teve chefe. O jornal é de uma sutileza que lembra um elefante em loja de cristal. Entrevista o jurista Ives Granda, que não é de esquerda, que por sua vez afirma que José Dirceu foi condenado sem provas. A entrevistadora só poderia ser quem? Monica Bergamo, a porta-voz dos mensaleiros. Não há contraponto nem outro lado. Na mesma edição, o jornal também avisa que a TV Folha entrevista José Luis Oliveira Lima, advogado do ex-ministro José Dirceu. Só falta a entrevistadora ser Mônica Bergamo. Dirceu é um dos beneficiados pela votação no STF que deu uma segunda chance para 12 réus do mensalão. Com isso, ele pode ter sua pena de 10 anos e 10 meses reduzida para 7 anos e 11 meses e poderá passar do regime fechado para o semiaberto --se anulada a condenação por formação de quadrilha, diz a Folha. Se o povo não ficar vigilante, a raça absolve o chefe da quadrilha.

Jornalismo de "m..."
Não dá para não registrar. Hoje temos três exemplos de jornalismo de "m...": Mônica, Miriam e Merval. E todos eles se relacionam com um quarto: o "m" de Marina.

Pelo twitter, em 17 de setembro, Miriam Leitão deu destaque à defesa feita pelo marido, Sérgio Abranches, ao partido de Marina Silva: "bloqueio à democracia".
Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, sai hoje com uma entrevista defendendo José Dirceu, pela enésima vez, ouvindo um jurista que nega a teoria do domínio do fato, mas sem ouvir outro que a considere perfeita para julgar o Mensalão. Não dá o contraponto. Não é jornalismo. É uma jornalista em defesa de um quadrilheiro condenado pelo STF. E que toma esta atitude diuturnamente.
Miriam Leitão, em sua coluna em O Globo, sai em defesa do partido de Marina Silva, usando a mesma estratégia dos seus mais radicais militantes: os cartórios estão perseguindo a Rede, não reconhecendo assinaturas, mesmo que esta seja a lei que valeu para todos os outros partidos formados nos últimos anos. A colunista de economia do jornal carioca chega a ser lamuriosa no seu pedido para que a Justiça ceda lugar aos puros e cândidos interesses da Rede, como se Marina Silva não fosse um exemplo do que existe de mais esperto na política brasileira. Muito mais esperta que o Paulinho da Força Sindical que apresentou as assinaturas exigidas para fundar o seu Solidariedade.
Por fim, Merval Pereira também entra no "movimento suprapartidário de apoio à REDE Solidariedade, o partido que a ex-senadora Marina Silva tenta criar". E relata os índices de rejeição em cidades petistas, sugerindo que exista um movimento partidário contra a fundação do partido, para que a sua dona não enfrente Dilma Rousseff em 2014. Ao final da sua coluna, Merval vaticina: "a previsão é que haja uma forte disputa judicial caso o registro do novo partido seja recusado." Sabe que não vai. Sabe que Marina irá para o PEN e deixará todos os que acreditaram no seu projeto com o pincel na mão.
Este jornalismo de "m..." , cujos exemplos foram postos acima, continua sem fazer uma efetiva checagem nas assinaturas recusadas, indo aos cartórios para verificar se as críticas contra o rigor são fundadas ou não. Preferem acreditar piamente em Marina Silva, como se ela fosse um símbolo de pureza. Não aprenderam, ainda, que é justamente em cima desta imagem que Marina Silva cometeu os maiores desatinos no Ministério do Meio Ambiente e promete uma perseguição implacável contra a agropecuária, o setor que sustenta a combalida economia brasileira. Que a lei seja cumprida. Cartoraço, não.

O Brasil é hoje a sétima maior economia mundial, mas ainda está muito distante dos primeiros colocados em rankings de indicadores de extrema importância, como renda per capita, competitividade, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e capacidade de se fazer negócios (relatório “Doing Business”). Com Produto Interno Bruto (PIB) per capita de US$ 11.339,5 em 2012, segundo dados do Banco Mundial, o Brasil ocupava a 53ª posição na lista de 214 países. No ranking do IDH, o país se manteve estagnado no 85º lugar em 2011, último dado disponível, de 187 países, dentro do grupo dos países de desenvolvimento humano elevado.
E a competitividade brasileira recuou este ano. Pelo ranking do Fórum Econômico Mundial em parceria no Brasil com a Fundação Dom Cabral, o país recuou oito posições, para o 56º lugar, entre 148 países. Entre 2012 e 2013, o Brasil perdeu posições em diversos subíndices, como fatores básicos de competitividade, ambiente macroeconômico, educação superior e capacitação, eficiência no mercado de trabalho, prontidão tecnológica e inovação. Economistas apontam que os indicadores do Brasil nos rankings de competitividade, IDH e “Doing Business” refletem a posição relativa do país no grupo das nações de renda intermediária. Áreas como educação, ambiente institucional e carga tributária são algumas das mais problemáticas no caso brasileiro.
Estimativa de Carlos Arruda, coordenador do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral e responsável pela análise dos dados brasileiros, mostra que o Brasil poderia subir cerca de 20 posições se conseguisse a média das notas registradas pelos países do seu grupo, que inclui Argentina, Chile, México, Hungria e Turquia, entre outros.— Considerando o tamanho da economia brasileira e suas características de país emergente, o Brasil poderia ficar entre 35º e 40º lugar se estivesse na média dos países em transição — afirma Arruda. Ele explica que a competitividade impacta as condições de vida da população e a renda per capita. E o tempo para o início de melhorias costuma ser de cinco anos.
Os números obtidos pelo país são frustrantes também quando se olha o relatório “Doing Business”, do Banco Mundial, onde o Brasil é a 30ª entre 185 economias, considerando a facilidade de se fazer negócios. O país perdeu duas posições frente ao ano passado. Já no PISA, que é o Programa Internacional de Avaliação de Alunos, o Brasil está entre os piores dos 65 países avaliados. É o 53º lugar de 65 nações no nível de conhecimento pelo ranking 2009, último disponível.
Demandas são antigas
Para Arruda, o Brasil ainda é o país do imediatismo, com visão de curto prazo: — As ações do setor público, e até de certo modo do setor privado, são voltadas para o presente. Não há uma estratégia para transformar o país nem uma continuidade. Somos reativos e agimos a curto prazo.
A avaliação é compartilhada pelo economista e professor do Insper Marcelo Moura. Ambiente institucional sem regras claras, incompetência na execução das propostas e alternância constante das políticas são alguns dos pontos que ficam a dever no país, segundo ele. — O alerta que os indicadores trazem é que o Brasil não tem uma estratégia clara de crescimento. A sensação é que a estratégia vai sendo definida a cada dia, ao sabor do vento — diz Moura.
Um grande motivo de preocupação, segundo o professor do Insper, é que as mudanças necessárias não são uma constatação recente, mas conhecidas há pelo menos uma década, como as reformas tributária e previdenciária e a melhoria de qualidade e acesso em educação e saúde.
‘Falta estratégia de longo prazo’
A agenda de reformas, dizem alguns economistas, está atrasada, o que põe em compasso de espera a melhoria da competitividade do país. Na questão tributária, o problema é não apenas o tamanho da carga tributária, mas sua complexidade. Isso acaba reduzindo a produtividade da economia.
Os tributos corresponderam a 36,02% do PIB em 2011, o que segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) colocaria o Brasil em 12º lugar no ranking de maior carga tributária entre os países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). No índice de retorno de bem estar à sociedade (Irbes), do próprio IBPT, o país seria o 30º país com pior retorno. — Temos níveis de arrecadação de países desenvolvidos, mas isso não se traduz em bons serviços. A maior dificuldade é a falta de vontade política do próprio governo — diz o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), João Eloi Olenike. (O Globo)


Dilma estreia na charge política da Economist. Irritadiça e topetuda, Dilma dá ordens aos espiões invisíveis da NSA. Muito hilário. Veja mais em:http://www.infomoney.com.br/blogs/blog-da-redacao/post/2972527/dilma-estreia-charge-politica-economist

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Rodrigo Janot: que o procurador-geral se atenha aos fatos, sem ficar olhando para “o lado” e o “outro lado”


Rodrigo Janot, novo procurador-geral da República, pode apenas ter se expressado mal. Mais: pode não ter se dado conta das implicações lógicas de uma afirmação que fez e da aberração histórica — e, em certo sentido, processual — de outra. Em suma, o companheiro Janot talvez tenha se atrapalhado um pouco. Mas sempre há o risco — e, em dias estranhos, cumpre ficar atento — de que, mais do que distraído, ele seja metódico. Aí as coisas se complicam bem.

Janot concedeu uma entrevista a Felipe Recondo e Andreza Matais, do Estadão. A resposta à primeira pergunta que lhe foi dirigida (ou que foi publicada) chega a ser escandalosa. Vamos a elas (em vermelho).

O processo do mensalão está acabando. O senhor vai acelerar o processo do mensalão mineiro?
Pau que dá em Chico dá em Francisco. O que posso dizer é que, aqui na minha mão, todos os processos, de natureza penal ou não, vão ter tratamento isonômico e profissional. Procuradores, membros do Ministério Público e juízes não têm processo da vida deles. Quem tem processo da vida é advogado. Para qualquer juiz e para o Ministério Público todo processo é importante.

Como é que é, doutor?
Péssima resposta! Pau que dá em Chico dá em Francisco? Em que livro de direito doutor Janot aprendeu essa máxima? A que corrente do pensamento jurídico pertence essa maravilha? Há várias questões aí, doutor, e nenhuma delas é boa.
Em primeiro lugar, as condenações do mensalão não constituíram “pau no Chico” coisa nenhuma, mas exercício da lei. Ou Janot discorda?
Em segundo lugar, o fato de réus de uma ação penal terem sido condenados não implica que os de outra também devam sê-lo, tenha esta o nome que for. NÃO, AO MENOS, COMO PRINCÍPIO. Se forem culpados, que paguem. Ou doutor Janot defende que um processo se deixe contaminar pelo outro? Ou doutor Janot defende que os autos de um sirvam para instruir os do outro?
Em terceiro lugar, espera-se que a Procuradoria-Geral da República não faça o seu trabalho pensando em “dar pau no Francisco” já que seus antecessores deram “pau no Chico”, ou não estará empenhado em fazer justiça, mas em fazer política.
Em quarto lugar, sua afirmação sugere que o trabalho da Procuradoria-Geral da República é, agora, pedir a punição de tucanos, já que os que o antecederam pediram a punição de petistas.
Em quinto lugar, deve-se inferir de seu clichê bem pouco jurídico que, caso não se tivesse dado “pau no Chico”, ele, agora, não se empenharia a “dar pau no Francisco”, uma vez que qualquer ser lógico sabe que a tolice a que recorreu pode ser lida em sentido inverso, mantendo a equivalência, a saber: “Pau que não dá no Chico também não dá no Francisco”.
Em sexto lugar, um procurador-geral da República tem de ser isento não porque trate igualmente todos os partidos, independentemente de suas respectivas culpas, mas porque trata os partidos segundo as suas respectivas culpas. Acho que fui claro, não é, doutor Janot?
Em sétimo lugar — e agora vem o mais importante: os dois casos não são diferentes apenas por suas respectivas particularidades (volto ao assunto em outra hora). Eles são diferentes, doutor, porque, no mensalão petista, o “pau não bateu em Chico”, mas, no mensalão mineiro, pretende-se “bater no Francisco”. Explico: Eduardo Azeredo, então candidato à reeleição ao governo de Minas quando se deram os eventos batizados de “mensalão mineiro”, é réu no processo. A suposição é que os fatos apontados, que fundamentaram a denúncia da Procuradoria-Geral da República, o tinham como beneficiário último. É? E quem era o beneficiário último do mensalão petista? Não terá sido, por acaso, Lula? E por que ele não se tornou um dos réus?
Mas ainda há tempo. Eu confio na isenção do Gabinete do Doutor Janot. Eu confio na sua divisa de “pau em Chico e no Francisco”. Já que o “Francisco” do PSDB é réu, o novo procurador-geral certamente dará um jeito de fazer o pau acertar o “Chico do PT”.
Aberração histórica

Talvez o substituto de Roberto Gurgel não tenha tido tempo de ler o calhamaço. Quem sabe não tenha prestado atenção aos votos de alguns ministros do Supremo. Por que digo isso? Leiam mais um trecho da entrevista:
- O senhor comunga da ideia de que [o mensalão petista] foi o maior escândalo da história do País?
- O que é maior? Receber um volume de dinheiro de uma vez só ou fazer uma sangria de dinheiro da saúde, por exemplo. São igualmente graves, mas eu não consigo quantificar isso. Não sei o que é pior. Não sei se este é o maior caso de corrupção, não. Toda corrupção é ruim.
Talvez pelo envolvimento da cúpula de um governo.
E a (corrupção) difusa? Envolve também muita gente. Dinheiro que sai na corrupção falta para o atendimento básico de saúde, educação e segurança pública. Toda corrupção é ruim.

Comento

Hein? O doutor está a fim de debater, sei lá, o sentido profundo das palavras, o ser-mesmo das coisas, ontologia? Qualquer um que tenha acompanhado o julgamento do mensalão sabe que “o maior escândalo” da história republicana” não tem como referência os valores movimentados (R$ 170 milhões) — até porque, nesse particular, o mais provável é que não se tenha arranhado nem a superfície do caixa. Só a falcatrua recentemente descoberta no Ministério do Trabalho é estimada em R$ 400 milhões. O “maior escândalo” sempre quis dizer “o mais grave”. Afinal, não se tratou apenas de desviar dinheiro público em benefício desse ou daquele, mas também de montar uma máquina criminosa para tomar de assalto o estado, para tornar irrelevantes os Poderes da República; para fazer com que o país fosse governado por uma república paralela, das sombras. Os “marginais do poder”, como definiu o antigo Celso de Mello, estavam tentando aplicar um golpe.

Ao dar essa resposta mixuruca, doutor Janot repete, diga-se, o ministro Roberto Barroso, o “novato” do Supremo, e acaba minimizando a gravidade do mensalão. De resto, que jeito é esse de lidar com as palavras? Afirmar que um escândalo é “o maior”, por acaso, exclui a evidência de que “toda corrupção é ruim”?
A biruta do doutor Janot está desajustada. Espero também dele que não ceda ao “clamor das multidões”, que tanto horroriza Celso de Mello e Roberto Barroso. Mas igualmente espero que ele não ceda ao “cochichos dos corredores”. Costumam ser bem menos legítimos.

NO BLOG DO JOSIAS

Principal liderança do PT no Ceará, a ex-prefeita Luizianne Lins analisa a hipótese de trocar de partido. Recebeu um convite para entrar no PSB, partido dos seus arquirrivais, o governador cearense Cid Gomes e o irmão dele Ciro Gomes. Se Luizianne entrar por uma porta, os Gomes terão de sair por outra. O PSB é um partido pequeno demais para os três.
Foi a própria Luizianne, presidente do PT cearense, quem informou sobre o assédio do PSB. Fez isso num dia em que mediou em Fortaleza um debate entre os cinco candidatos à presidência do PT federal. Entre eles Rui Falcão, que concorre à reeleição. Como se fosse pouco, informou que, se trocar de partido, será para disputar o governo do Ceará em 2014.
Quer dizer: além de deixar o PT, Luizianne cogita comandar no Ceará o palanque de Eduardo Campos, o presidenciável do PSB. “Não sei o que pode acontecer”, disse a quese-ex-petista. “Estou discutindo, conversando. Vou apresentar a proposta que me fizeram para meu grupo político. Até o fim desse mês e começo do próximo, a gente vai discutindo.”
Cid e Ciro Gomes torcem o nariz para o projeto presidencial de Eduardo Campos. Preferem apoiar a reeleição de Dilma. Ao convidar a inimiga Luizianne para engrossar suas fileiras, o PSB de Eduardo Campos dá um empurrão nos irmãos Gomes. É como se dissessem: “Que não seja por falta de adeus”.

NO BLOG ALERTA TOTAL


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net

Vamos contragramscismar, indo direto para os finalmente solucionáticos, driblando os entretantos. Já que no Brasil a bandalheira compensa, a impunidade vigora e o Governo do Crime Organizado funciona, vamos exportar o problema. O ato extremo que simbolizaria tal medida é um movimento transnacional para lançar a candidatura de José Dirceu à Presidência! De Cuba, é claro! 
Viva Cuba Libre! Até os hermanos cubanos de Miami sustentariam financeiramente a proposta. Não basta tirar os irmãos Castro do poder. É preciso fazer a transição de forma lenta e gradual, na base da replicação do capimunismo tupiniquim. Aqui no Brasil, a candidatura de Dirceu ao governo cubano teria 101% de apoio. Usando nossas urnas eletrônicas, nosso candidato jamais perderia a eleição na Ilha Perdida.
A solução resolve o problema agradando a gregos e baianos. Primeiro, porque Zé ama Cuba, e vice-versa. Segundo, porque vai ajudar o Foro de São Paulo a ter um líder de verdade, com coragem, garra e determinação. Terceiro, porque só Dirceu tem as qualificações para substituir Fidel e Raul sem deixar saudades. Quarto, porque o Zé levaria para os pobres cubanos todo o know how dele em consultorias e parcerias enriquecedoras-empreendedoras.
Dirceu é uma vítima viva de várias injustiças. No Mensalão, foi absurda e injustamente condenado como se tivesse sido o chefe da quadrilha. Para piorar, foi vítima do processo de exceção pela via da teoria do domínio do fato, que agora poderá ser reparada pela via do embargo infringente. Além disso, só não foi Presidente da República, sucedendo Lula, por causa do maldito processo do Mensalão – que lhe privou dos direitos políticos.
Dirceu merece reparação! A maneira mais pragmática e rápida de compensá-lo pelos prejuízos históricos é lhe conceder a Presidência de Cuba, país já sob o socialismo soviético linha dura que ele sempre sonhou para o Brasil. Eleito e empossado, Dirceu poderia levar para lá Delúbio Soares (para ser Ministro da Fazenda), José Genoíno (para ministro da Defesa), João Paulo Cunha (para prefeito de Havana, já que não deixaram ele ser de Osasco) e, para garantir o sucesso da operação, Rosemary Noronha como super-ministra-chefe da Casa Civil de Cuba.
Cuba se transformaria, rapidamente, em um paraíso, sob gestão de José Dirceu. Lá não haveria necessidade de Mensalão, já que a máquina socialista-comunista é perfeita: obedece ao Presidente sem precisar de pagamento de propina. Comandando Cuba, Dirceu poderia importar todos os seus fieis quadros do PT. Presidindo absoluto, se livraria da sombra de Lula.
Para viabilizar logo essa proposta política, vamos propor ao Congresso Nacional que vote um projeto de lei concedendo anistia ampla, geral e irrestrita aos mensaleiros. Como lá tem pelo menos 84 políticos envolvidos em 135 ações criminais rumo à impunidade ou a uma demorada hora de punição, a proposta será acatada por burra unanimidade.
Com Zé perdoado pelos crimes que ele jura não ter cometido jamais, vamos lançar sua candidatura à Presidente de Cuba, com direito a quantas reeleições forem necessárias para evolução do socialismo-comunismo-capimunismo naquele paraíso perdido. E acabamos logo com essa polêmica inútil sobre quando será o fim do mensalão – uma falcatrua que todo mundo sabe só acaba no Dia de São Nunca!
Vamos consolidar a reciprocidade entre os povos. Os cubanos mandaram seus médicos para cá. Então, vamos mandar para lá o melhor remédio político para o regime deles.
Assim, corramos para botar na rua o movimento transnacional “Zé para Cuba Libre!”.
Se a operação falhar, ao menos a gente toma um porre de felicidade com o melhor rum cubano...
Piada Muito séria
Circula feito doida na internet essa seríssima piadinha maldosa para explicar o conceito jurídico de embargos infringentes, adotado pela maioria do Supremo Tribunal Federal, para garantir os pelos direitos de defesa dos réus do mensalão que ainda não tiveram sua sentença de condenação transitada em julgado – o que deve acontecer no próximo dia 31 de fevereiro:
Um menino pergunta para seu sábio pai qual a definição de embargos infringentes.
O Pai, um jurista amador juramentado, manda ver eu seu ruibarbosismo criativo:
- Imagina que aqui em casa seja um Tribunal, onde, quando alguém erra, é julgado e todos podem votar! Então, um dia, hipoteticamente, o seu pai comete um pequeno deslize. É pego traindo sua mãe com três prostitutas! Então ele vai a julgamento. Sua mãe, a mãe dela, o pai dela, sua irmã mais velha, você e seu irmão mais velho, votam pela minha condenação! Mas meu pai, minha mãe, o Totó e a Mimi, nossa gatinha, votam pela minha absolvição!
- Tá pai, mas aí você é condenado, não?
- Aí é que entra o tal de "Embargos Infringentes" meu filho. Como eu ganhei quatro votos a favor da minha absolvição, tenho direito a um novo julgamento.
- Mas pai, no novo julgamento todos vão votar do mesmo jeito, e o senhor vai ser novamente condenado!
- Não se eu trocar a sua mãe, o pai dela e a mãe dela pelas três prostitutas!
Imoral da Estória: Quando crescer, o garoto já avisou que não sonha ser mais advogado e ministro da corte suprema, mas sim investidor em Prostíbulos de alto luxo e, depois, político profissional...

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NA COLUNA DO RODRIGO CONSTANTINO

Ditador Robert Mugabe e o ex-presidente Lula

Deu na Folha: Brasil libera crédito a ditador do Zimbábue
O Brasil está concedendo uma linha de crédito de US$ 98 milhões (cerca de R$ 215 milhões) do BNDES para o governo do ditador Robert Mugabe no Zimbábue (África).
O recurso é parte do programa Mais Alimentos Internacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Com esse crédito, o governo do Zimbábue poderá comprar equipamentos agrícolas (tratores, máquinas, material de irrigação, terraplenagem) de indústrias brasileiras e repassar a agricultores do país.
Entidades de direitos humanos apontam para o histórico de corrupção do governo Mugabe, há 33 anos no poder, e o perigo de o crédito brasileiro dar sustentação a um regime cujas eleições recentes foram contestadas.
Ele confiscou sem indenização as terras de agricultores brancos, que historicamente tinham uma concentração desproporcional da propriedade fundiária.Além disso, a agricultura familiar do Zimbábue está no centro da polêmica e violenta reforma agrária que Mugabe iniciou no ano 2000.
Grande parte foi repassada a aliados políticos sem experiência no campo.
O processo teve vários episódios de violência contra fazendeiros. E o resultado foi uma queda significativa nas safras do país, que passou a importar alimentos e depender de ajuda externa.
Um dos principais problemas foi que, sem títulos de propriedade da terra, os agricultores não conseguiam acesso a crédito para comprar equipamentos agrícolas.
Dentro do Mais Alimentos, também receberão crédito Senegal (US$ 95 milhões), Gana (US$ 95 milhões)e Cuba (US$ 210 milhões).
Um total de US$ 470 milhões do BNDES, modalidade do Proex (Programa de Financiamento à Exportação), foi aprovado para o Mais Alimentos Internacional.
É o governo do PT destinando quase meio bilhão de dólares para regimes falidos, ditadores corruptos, tudo em nome da “justiça social”.
A reforma agrária de Mugabe representou um total abuso dos direitos individuais, inclusive com o uso de bastante violência, em boa parte perpetrada pela milícia de esquerda, nos moldes do nosso criminoso MST. A expropriação de terras, sob a desculpa da “justiça social”, foi enorme, lançando o país na miséria total.
A produção despencou, os investimentos sumiram e o caos foi total. Os produtores brasileiros de fumo agradecem, já que o Zimbábue era importante vendedor mundial, e depois da reforma cedeu vasto espaço para a concorrência. Tudo pela “igualdade”.
Mugabe adotou novas leis para forçar que o controle dos ativos minerais ficasse com negros. Vale lembrar que o Zimbábue possui vastos recursos, incluindo diamantes, ouro, carvão, níquel e platina, cuja reserva representa cerca de 15% da mundial. A cor da pele passou a ser mérito para ser dono desses recursos.
Não tão diferente do nosso querido Brasil, onde o fato de ser índio, mesmo que bem adaptado ao mundo moderno, com celulares, carros importados e parabólicas, também permite o controle sobre vasto e rico território, como as reservas de Rondônia. Ou a cor da pele, que já é passe de entrada em universidades, e até de empregos também.
O Zimbábue de Mugabe é apenas mais um exemplo, entre tantos, do fracasso socialista. É o retrato do que aconteceria com o Brasil se o MST assumisse o poder de vez (hoje ele tem poder indireto por meio do PT). Mas eis que o governo petista resolve destinar quase US$ 100 milhões, via BNDES, para esse regime nefasto.
Essas “ajudas” de governo para governo acabam sempre significando o seguinte: os pobres dos países que emprestam ajudam os ricos dos países que recebem o financiamento. É o favelado carioca ou o pobre do Acre bancando Mugabe e sua turma corrupta.
Pode isso, Arnaldo? Infelizmente, no Brasil o PT pode tudo. Não temos uma oposição firme o suficiente que consiga levar ao povão a mensagem do que isso representa de fato. E fica tudo por isso mesmo…






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