DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 17-9-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

O Conselho Nacional de Justiça avocou processo da Corregedoria de Justiça da Bahia em um caso de invasão de terras, abuso de poder e destruição de patrimônio alheio. O juiz acusado é Vitor Manoel Sabino Xavier Bizerra, aquele que ficou conhecido por supostamente favorecer esquema de adoção ilegal de crianças em Monte Santo. Agora teria usado o cargo para negociar venda de terras em litígio, em Sento Sé.

O juiz alega que a propriedade, de forte potencial para energia eólica, é do sogro, e já negocia sua venda à empresa energética Iberdrola.

Sob o prestígio da toga, Vitor Bizerra teria acompanhado dirigentes da Iberdrola em visita a secretarias e institutos do governo da Bahia.

Vítor também é investigado por entregar cinco crianças, sem ouvir a família, a uma suposta quadrilha que traficava crianças no sertão.

O Sindicato dos Bancários de Brasília não explica sua recusa de apoiar colega Maria Suely Fernandes, perseguida e ameaçada por denunciar maracutaias na Fundação Banco do Brasil. Nem precisa explicar. O ex-presidente da Fundação BB, Jacques Pena, um dos principais investigados, presidiu o Sindicato dos Bancários e ainda fez de um ex-assessor na fundação, Eduardo Araújo de Souza, o atual presidente.

Fiscal de contratos, Maria Suely denunciou desvio de dinheiro na Fundação BB, envolvendo a direção e o ex-presidente Jacques Pena.

Atualmente, Maria Suely está sob proteção policial em Minas Gerais, após receber ameaças contra ela e até contra o filho pequeno.

Jacques Pena é influente no PT, em Brasília. Ele integra a Articulação, facção liderada pelo ex-ministro José Dirceu, majoritária no partido.

Às vésperas da mais importante decisão de sua carreira no STF, o ministro Celso de Mello passeou domingo na livraria Fnac, em Brasília, tomou café, e foi gentil com todos os que abordavam.

O PSDB-MG torce para que o STF aceite os embargos infringentes. Além de desgastar Dilma, isso empurrará com a barriga o “mensalão mineiro”, que envolve o ex-governador tucano Eduardo Azeredo.

Com documentos obtidos pelo espião Edward Snowden, a revista alemã Der Spiegel diz que a NSA, agência de espionagem americana, rastreia cartões Visa na Europa, África e Oriente Médio. É a operação “Siga o dinheiro”, e já atingiu uma operadora de telefonia belga. Hum…

Morreu no domingo (15) o último veterano da FAB na Segunda Guerra: o major-brigadeiro José Carlos de Miranda Corrêa, 93, estava no Hospital da Aeronáutica, no Rio, não no Sírio Libanês, em São Paulo.

Dilma vai à posse do novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nesta terça. É como quisesse ter certeza de que Roberto Gurgel já não está lá. Esperou que o mandato de Gurgel expirasse e que uma interina entregasse o cargo a Janot, evitando homenagens ao ex.

Sob pressão do empresariado, o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), planeja colocar em votação no Plenário nesta terça (17) projeto que regulamenta a terceirização, contrariando a CUT.

O ex-bilionário Eike Batista culpou o mapa astral “desfavorável” pelo seu fracasso. De fato: Lula estava de Lua, em conjunção direta com os anéis de Saturno, que acabaram roubados.


NO BLOG DO CORONEL

O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) afirmou ontem que o que houve no caso do mensalão foi um esquema de caixa dois de campanha eleitoral, e não corrupção com desvio de dinheiro público.Essa é a tese que vem sendo defendida pelo PT e foi usada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o partido, o escândalo do mensalão se resumiu ao caixa dois eleitoral, com movimentação de recursos não declarados à Justiça.
Ao condenar 25 réus, entre os quais ex-integrantes da cúpula do PT, o STF (Supremo Tribunal Federal) entendeu que eles participaram de um esquema de desvio de recursos públicos para a compra de apoio legislativo no maior escândalo do governo Lula.
O ministro disse ainda que o Palácio do Planalto aguarda "numa posição de expectativa" o desfecho do julgamento dos recursos no processo do mensalão pelo STF.Amanhã, o ministro do STF Celso de Mello irá dar o voto de desempate que definirá se a corte aceita analisar os recursos chamados de embargos infringentes. Se eles forem aceitos e deferidos, os recursos podem resultar em penas mais brandas para 12 dos 25 réus já condenados, entre eles os ex-dirigentes do partido envolvidos no caso.
"A gente tem acompanhado esse processo, mas a gente prefere não fazer nenhuma opinião, não cabe neste momento. Vamos esperar os resultados e seguir a vida. Nossa concentração é muito no nosso trabalho aqui", afirmou Carvalho.(Folha de São Paulo)

Padilha, Adams e Dilma: o fim do erro médico no Brasil.
Médicos estrangeiros vão atuar sem controle algum no Brasil. Não, não é apenas a dispensa de fazer o Revalida, exame que garantiria um mínimo de capacidade técnica. Também não precisa apresentar o diploma original e tampouco uma tradução juramentada do mesmo. Qualquer papel serve. Acha que está ruim? Pois piorou! Os gestores, tutores e supervisores do Programa Mais Médicos também não terão a mínima responsabilidade sobre os atos praticados por profissionais que podem não ter as mínimas condições técnicas para atender ao pobre povo brasileiro. Se o escravo cubano causar uma morte, uma lesão grave ou uma incapacidade física vitalícia de um paciente, nada ocorrerá. Ele será mandado embora, leve, livre e solto. Volta para Cuba como um herói. O ministro Alexandre Padilha, da Saúde, não poderá ser responsabilizado. É o que decidiu hoje a Advocacia Geral da União, que defende o governo e que se exploda o povo brasileiro. Não existe mais erro médico e seja o que "Dios" quiser. Leia aqui.

A organização criminosa que desviou R$ 18 milhões de um convênio com o Ministério do Trabalho buscou apoio e incentivo do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para tentar obter aditamentos e novos repasses de verbas para o Centro de Atendimento ao Trabalhador (Ceat), ONG que teria se transformado no reduto da quadrilha.
Relatório da Operação Pronto Emprego, da Polícia Federal, deflagrada dia 3 em São Paulo, revela que o ministro era tratado pela quadrilha como seu "interlocutor" na pasta do Trabalho. Interceptações telefônicas mostram que, em maio, o grupo estava preocupado com perda de espaço no ministério e com uma divisão na cúpula da pasta. "Gilberto Carvalho irá resolver isso", diz Jorgette Maria Oliveira, presidente da ONG, em ligação gravada.
Carvalho recebeu em seu gabinete muitas vezes padre Lício de Araújo Vale, a quem a PF atribui papel destacado na quadrilha, "articulador dos constantes aditamentos irregulares junto ao Ministério do Trabalho". Outros dois personagens centrais da trama foram recebidos por Carvalho - Jorgette e o advogado Alessandro Rodrigues Vieira, diretor jurídico da ONG.
O relatório da PF - 192 páginas com fotos, organogramas e planilhas da evolução patrimonial dos investigados - descreve os movimentos da organização e o assédio sobre o ministro. "É bastante comum a dupla (Vieira e Padre Lício) ir a Brasília para tratar da renovação junto a funcionários de alto escalão do Ministério do Trabalho e da Secretaria-Geral da Presidência da República", diz o documento, à página 82. A ONG foi criada pela Arquidiocese de São Paulo, em 2002. Depois, desvinculou-se da Cúria e virou Organização da Sociedade Civil de Interesse Público para capacitação de trabalhadores. Em 2008, firmou convênio com o Ministério do Trabalho.
O escoadouro do dinheiro público, diz a PF, se deu por meio de aditamentos. Nessa fase a organização pediu colaboração de Carvalho e corrompeu assessores do Trabalho - Gleide Santos Costa, da Secretaria de Políticas Públicas do ministério, foi preso em flagrante com R$ 30 mil que recebera de Jorgette.
Grampo de 20 de maio, 11h43, pegou Jorgette e Gleide. Ela diz que irá a uma reunião no gabinete de Carvalho. Às 12h42, Jorgette conversa com Alessandro Vieira. Ele conta que se encontrou com o secretário executivo do Trabalho, Paulo Roberto dos Santos - que caiu na Operação Esopo -, e que este pediu a Gleide que providenciasse a renovação do convênio. Vieira diz que "seria melhor ganhar a simpatia do ministro Manoel Dias (Trabalho) por intermédio de Gilberto Carvalho".
Vieira diz que Paulo Roberto seria "o 'gatilho' do ex-ministro Carlos Lupi dentro do Ministério do Trabalho". A PF diz que padre Lício é "sacerdote e empresário, sócio do Centro Brasil do Trabalho, que não existe de fato, e recebeu R$ 1,26 milhão do Ceat, recursos desviados por meio de prestação de serviços fictícios".
À página 62, o relatório mostra que Jorgette foi informada de fiscalização do TCU na ONG e ficou tensa. "A minha grande questão é: eles vão só na gente ou vão nos clientes também, nos terceirizados?" É citado Rodolfo Torelly, diretor do Departamento de Emprego e Salário do Trabalho. Ele alerta Jorgette "sobre resistências dentro do ministério, entre o grupo de Paulo Roberto e o grupo do Manoel Dias". Ressalta a "importância de se aproximar de Manoel Dias". Ela se diz confiante. "Gilberto Carvalho irá resolver isso."
No dia 4 de junho, às 15h25, Jorgette comenta com o padre que Manoel Dias "não está se aproximando" do Ceat porque seriam ligados a Lupi. "Está na hora do Gilberto Carvalho falar com o Manoel Dias e informar que o Ceat é do governo", diz a presidente da ONG. Ela orienta o religioso a falar com Carvalho e pedir que os ajudem porque "existe uma divisão no ministério e, de alguma forma equivocada, os associaram ao Lupi". Jorgette recomenda ao padre que diga a Carvalho que "não são ligados a ninguém, a não ser ao próprio governo, ao ministro e ao ex-presidente Lula".
Dia 5, às 11h11, da antessala de Carvalho, Lício telefona para Jorgette e diz que, enquanto aguardava ser atendido, encontrou-se com Manoel Dias e o convidou para visitar a entidade. O padre afirma que "o interlocutor do Ceat é Gilberto Carvalho".Depois, comenta que pediu a Carvalho para "dar um toque no Manoel Dias, pois ele acha que o Ceat é ligado ao Lupi".(Estadão)

O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, admitiu que "recomendou" a ONG Centro de Atendimento ao Trabalhador aos ex-ministros do Trabalho Carlos Lupi e Brizola Neto, por sugestão de cardeais das Arquidioceses de São Paulo e do Rio. "Mas eu nunca pedi que forçassem uma barra para o Ceat."
Ele disse que recebeu padre Lício "muitas vezes". "Quando eu era chefe de gabinete do Lula, dom Cláudio Hummes me pediu apoio do presidente ao Ceat, falou de uma entidade realizadora na qualificação do trabalhador. O presidente Lula sempre deixou claro que, em primeiro lugar, estava a questão técnica. Foi renovado o vínculo com o Ceat com base nas informações da Igreja. A análise de contas não era e nunca foi minha função."
"Mais de uma vez vieram pedir. Padre Lício dizia para que eu falasse que o Ceat é de gente séria", relata Carvalho. "Falei com o Lupi, depois com o Brizolinha. Pedi que atendessem, sempre ressaltando que olhassem a prestação de contas.
O ministro demonstra inconformismo. "Esse é o típico caso em que a gente deu apoio confiando muito na posição da Igreja. O Ceat sempre foi o orgulho da Igreja. Não estou dizendo que há algum culpado, mas agimos baseados nas recomendações de dom Cláudio e dom Odilo Scherer e de dom Orani (cardeal do Rio). Quem sempre reforçou a referência sobre padre Lício foram eles. Padre Lício sempre teve comportamento irrepreensível."
Carvalho destaca que o Ministério do Trabalho e a CGU "não sinalizaram" com problemas nas contas da ONG. "Recomendei o Ceat sim, com a chancela da Arquidiocese de São Paulo e do Rio, que atestavam o trabalho como muito consistente."
"Padre Lício veio me convidar para evento do dia 1.º de maio, veio com a Jorgette (presidente da ONG) e com gente respeitável. Aí pediu que eu falasse com o ministro Manoel Dias, que seria importante. Eu disse: ‘fale direto com o ministro, ele já conhece o trabalho de vocês’. Eu não fiz nenhuma interferência, até poderia ter falado com o ministro (Manoel Dias), como falei com os outros (Lupi e Brizola) porque não tinha suspeita sobre o Ceat. Assim como eu, a Igreja ficou absolutamente surpresa. Essa é a verdade."
"Quando houve as prisões eu pensei que devia ser engano muito grave, alguma pirotecnia. Liguei para o Zé Eduardo (Cardozo, ministro da Justiça), ele disse que era coisa séria. Tentei falar com d. Cláudio, estava em retiro. Dom Odilo já sabia das prisões, muito surpreso." (Agência Estado)


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO



NO BLOG DO JOSIAS

Grampeando todo o planeta, os EUA não conseguiram evitar um ataque a tiros no interior do quartel-general da sua Marinha, em Washington. Segundo as informações disponíveis, três personagens hostis entraram na superprotegida instalação militar. Espanto! Produziram-se 13 cadáveres e vários feridos. Surpresa!! Dois dos agressores conseguiram fugir. Estupefação!!!
Abatido, um dos invasores foi identificado. Chama-se Aaron Alexis. Trata-se de um texano de 34 anos. Marinheiro da reserva, prestaria serviços como eletricista no QG Naval. Os outros dois continuam foragidos. Ao vazar o papelório da NSA, Edward Snowden, ex-prestador de serviços à CIA, deixara claro que, ao agigantar-se, a máquina de espionagem americana fugira ao controle.
Descobre-se agora que Washington tenta armazenar nos seus computadores todos os dados do mundo e não consegue controlar nem o departamento de Recursos Humanos. Barack Obama disse que os funcionários da Marinha que foram atacados “jamais esperariam este tipo de violência em casa.” É, deu para notar.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Lula presidiu encontro do Foro de São Paulo, ocorrido recentemente na capital paulista e que reuniu todos os dirigentes dos partidos esquerdistas da América Latina.

Artigo do sociólogo Silvio Grimaldo de Carvalho, publicado no site Mídia Sem Máscara, revolve as entranhas do famigerado programa do governo do PT denominado "Mais Médicos", revelando aquilo que a grande imprensa brasileira escamoteia de forma covarde e cínica, ou seja, que essa importação de 4.000 médicos cubanos obedece a uma estratégia do Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, que reuniu-se em São Paulo pouco antes do governo do Lula e da Dilma anunciar o tal programa e passar a perseguir a classe médica brasileira.
Recomendo a todos os honrados leitores que visitem o site Mídia Sem Máscara que desmascara a deletéria manipulação da informação em proveito do projeto de comunização do continente latino-americano. Nunca é demais lembrar que a tirania reinante na vizinha Venezuela começou com a importação de médicos cubanos. Atualmente, as Forças Armadas daquele país operam juntamente com os cupinchas do serviço secreto de Fidel Castro.
Leiam o artigo de Sérgio Grimaldo de Carvalho, intitulado "Os Médicos do Foro de São Paulo", que vale a pena:
Ninguém entenderá coisa alguma sobre a vinda dos médicos cubanos se a discussão girar apenas em torno das razões alegadas pelo nosso Ministério da Saúde, ou seja, aquelas qualidades semi-angélicas da medicina em Cuba e a alegada falta de médicos no Brasil. Para se compreender o que está acontecendo é necessário olhar para quem realmente manda na política latino-americana: o Foro de São Paulo, que, como todos já sabem, é a organização supranacional criada por Fidel Castro e Lula para promover o socialismo na América Latina.
Cuba é a menina dos olhos do socialismo no continente e a manutenção daquilo que os bajuladores de Fidel chamam de “conquistas da Revolução” é uma das prioridades estratégicas do Foro de São Paulo. Com o colapso da URSS, Cuba teve que procurar outras formas de financiar sua ditadura. Sem indústria, sem agricultura, sem capacidade técnica para explorar recursos naturais, Havana fez da exportação de agentes de saúde a sua principal fonte de renda. Em 1999, Fidel fundou a ELAM, uma escola para a produção de médicos em larga escala, cuja primeira turma recebeu nada menos que 1900 alunos, um exército que seria negociado com os governos membros do Foro numa versão “progressista” do tráfico de escravos.
Os médicos formados pela ELAM se viram impedidos de trabalhar em muitos países devido à sua péssima qualificação, o que prejudicava a circulação da maior commodity cubana. O Foro de São Paulo veio então socorrer Havana, determinando, durante seu XII Encontro, que os partidos membros fizessem “esfuerzos y gestiones en sus respectivos países para lograr homologar o revalidar los títulos con el objetivo de reinsertar nuestros jóvenes en nuestros pueblos”.
No Brasil, o PT tem feitos esses esfuerzos pelo menos desde 1999, quando o partido começou a distribuir bolsas de estudo na ELAM para seus filiados. Em 2003, assim que assumiu a presidência, Lula assinou o “Protocolo de Intenções na área de saúde, educação e trabalho entre Brasil e Cuba”, com o objetivo de estabelecer "as condições necessárias para o reconhecimento recíproco dos diplomas de graduação e de pós-graduação stricto sensu na área da saúde", obedecendo às diretrizes do Foro de São Paulo. No mesmo ano, o PT enviou ao Congresso o projeto de lei 65-A/2003, que proibia a abertura de novas escolas de medicina e a expansão de vagas nos cursos já existentes, alegando que no Brasil havia médicos demais.
Em 2006, Lula celebrou outro acordo com Fidel Castro para garantir a validação dos diplomas dos médicos formados em Cuba, enviando ao Congresso Nacional uma mensagem em que pedia a aprovação do acordo em regime de urgência. Em 2012, o governo anunciou um corte de R$ 5,4 bilhões no orçamento do Ministério da Saúde, e alguns meses depois Dilma criou a MP 568/12, que previa a redução de 50% nos salários dos médicos federais. A medida, cujo efeito seria esvaziar a área de saúde na esfera federal, afetava 48 mil servidores. A classe médica conseguiu impedir algumas dessas manobras e agora se tornou o bode-expiatório da esquerda, sendo responsabilizada pelos “comissários do povo” por todas as mazelas nacionais, internacionais, naturais, supernaturais, passadas, presentes e futuras.
O que se vê são duas frentes de uma mesma estratégia: a administração ordenada do caos na saúde pública e a criação de justificativas para a importação de médicos cubanos em massa. Essa política, claramente nociva aos interesses nacionais, nada tem a ver com a saúde dos brasileiros e atende somente os objetivos políticos do Foro de São Paulo, do qual nosso governo é um membro zeloso e obediente. Do site Mídia Sem Máscara


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Já na sessão inaugural, em 2 de agosto de 2012, o ministro Celso de Mello pulverizou a conversa fiada dos advogados (e ministros) a serviço dos acusados com um perfeito resumo da ópera cujo desfecho o Supremo Tribunal Federal começaria a decidir:
“Nada mais ofensivo e transgressor à paz pública do que a formação de quadrilha no núcleo mais íntimo e elevado de um dos Poderes da República com o objetivo de obter, mediante perpetração de outros crimes, o domínio do aparelho de Estado e a submissão inconstitucional do Parlamento aos desígnios criminosos de um grupo que desejava controlar o poder, quaisquer que fossem os meios utilizados, ainda que vulneradores da própria legislação criminal”.
Clara e contundente, a sinopse da história avisou que o estaria em julgamento algo muito maior que o cortejo de estupros do Código Penal e de bandalheiras multimilionárias envolvendo poderosos patifes. O esquema do mensalão, constatou o decano do STF, desencadeara a ofensiva arquitetada pelo estado-maior do lulopetismo para lograr a captura do Estado, o desmonte do regime democrático e a submissão da sociedade brasileira a antiguidades ideológicas que caducaram no século 20. Como sabe o mais ingênuo dos capinhas, a execução de um projeto desse porte requer contingentes bem mais numerosos que o bando fora-da-lei denunciado pela Procuradoria Geral da República e processado pelo Supremo.
A exemplo de dezenas de oficiais graduados, o comandante supremo do exército golpista foi poupado do acerto de contas com a Justiça. “Nunca fiz nada sem a prévia autorização do presidente Lula”, disse em agosto de 2005 José Dirceu, condenado a uma temporada na cadeia por ter chefiado simultaneamente a Casa Civil e uma quadrilha. O tempo demonstrou a solidez dos laços que unem os réus e os que escaparam do tribunal. Os sacerdotes da seita lulopetista fingem que foi tudo invencionice da imprensa e que as ovelhas ameaçadas pelo camburão foram vítimas de um “julgamento político”.
Depois da descoberta do escândalo, os conspiradores só ficaram mais cuidadosos. Mas o mensalão nunca deixou de existir, constatou em 8 de agosto de 2011 o post reproduzido na seção Vale Reprise. O que mudou foi a metodologia. Até meados de 2005, o Planalto e o PT centralizavam a arrecadação e o repasse dos milhões de reais que estimulavam o ânimo guerreiro dos companheiros e a lealdade dos comparsas. Agora, já não é preciso forjar empréstimos bancários ou extorquir estatais, nem carregar malas de dólares. Em vez de doações em dinheiro, os partidos da aliança governista ganham ministérios ─ cofres incluídos ─ e a autorização para roubar impunemente. O loteamento do primeiro escalão é o mensalão sem intermediários.
Até o começo do julgamento, os donos do Brasil Maravilha imaginaram que o Judiciário não criaria problemas: os ministros nomeados por Lula e Dilma decerto retribuiriam a indicação para o STF com a absolvição dos meliantes de estimação. Os recalcitrantes, caso houvesse algum, acabariam por render-se às pressões do Mestre. Surpreendidos pela altivez dos juízes que se recusaram a barganhar sentenças, os padrinhos arrogantes entenderam que só estariam seguros se contassem com uma bancada majoritária formada exclusivamente por lewandowskis e toffolis. Lula acha que errou ao escolher Joaquim Barbosa, Carmen Lúcia e Ayres Britto. Dilma acha que se equivocou ao indicar Luiz Fux. Ambos acham que acertaram na mosca com a nomeação de Rosa Weber, Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso. Os ministros de confiança já são cinco.
Se o PT vencer a próxima eleição presidencial, a maioria será alcançada em novembro de 2015, quando Celso de Mello terá de aposentar-se e será substituído por alguma figura pronta para afrontar o Brasil decente com o elogio do cinismo. O processo aberto em agosto de 2007 ainda não foi concluído. Caso sejam aceitos os embargos infringentes, vai recomeçar do zero. E com outro relator. E com cinco togas dispostas a endossar qualquer chicana protelatória que adie o desfecho do julgamento e encurte o tempo que falta para a prescrição dos crimes. Quando Celso de Mello completar 70 anos, é certo que o processo não terá chegado ao fim. E a história estará condenada a um final infeliz.
Aparentemente, o decano do STF se considera prisioneiro de uma declaração favorável aos embargos infringentes feita na mesma sessão de 2 de agosto de 2012. O que parece coerência pode ser o outro nome da teimosia. Sua biografia não se tornaria menos luminosa ─ ao contrário ─ se mudasse de ideia sobre a velharia jurídica já banida dos outros tribunais. Os cinco ministros que honraram o Supremo ofereceram argumentos suficientemente robustos para que Celso de Mello a eles se junte. O que pode deslustrar-lhe a biografia será a constatação de que considera o regimento do STF mais importante que a democracia ainda na infância.
Se não revogou o parecer que escancarou a essência do esquema do mensalão, o ministro tem o dever de rejeitar os embargos infringentes. Repita-se: falta apenas uma toga para a consumação do plano obsceno que ele próprio denunciou há pouco mais de um ano. Ou Celso de Mello detém agora o avanço dos liberticidas ou desmatará o caminho que levará os marginais do poder ao domínio do Estado brasileiro.

NA COLUNA DO RODRIGO CONSTANTINO

Deu na Folha: Inspirado em Che Guevara, casal de médicos cubano atuará no AM
Foi um ícone de Cuba que inspirou um casal de médicos a deixar Guantánamo –e uma filha de quatro anos– para trabalhar, juntos, no interior do Amazonas.
Ontem, entre os 74 estrangeiros numa sala da Fundação de Medicina Tropical de Manaus, Dagmara Brooks, 32, e Alain Mora, 34, estavam o tempo todo lado a lado.
“Adquirimos a vontade de ajudar ao próximo com o exemplo de Che Guevara, que era médico e deixou seu local de origem para atender a populações carentes”, disse Mora, um dos 61 cubanos que iniciaram curso sobre as doenças da região amazônica, como malária e febre tifoide.
[...]
Após elogios à comida, à praia e à receptividade das pessoas de Fortaleza, onde o casal participou da avaliação prévia, Mora foi questionado sobre as manifestações da classe médica brasileira.
“É egoísmo, pois seus próprios irmãos estão necessitados, mas eles não vão até os seus irmãos para atendê-los”, disse o cubano. “Eles só estão pensando no dinheiro? A nós, não importa o dinheiro, mas sim ajudar ao povo.”
Que nobre! Inspirado no maior facínora e psicopata que a Argentina já produziu, o casal não liga para esse “egoísmo” de trabalhar e esperar uma remuneração decente. Isso é coisa de pequeno-burguês. Age por “amor ao povo”. Os “médicos” cubanos amam a Humanidade!
Só tem uma coisa: se tal inspiração valer para tudo, em breve esse casal estará criando umparedón na cidade e fuzilando até mulheres grávidas ou crianças. Tudo, naturalmente, pelo enorme amor que sente pelo próximo. Alô povo do Amazonas, fujam já daí que o bicho vai pegar!
Em tempo: se você desconfiar da vinda desses milhares de “médicos” cubanos, levantar a possibilidade de se tratar de um exército doutrinário, você é um paranoico. Mesmo que o próprio “médico” diga se inspirar no guru da revolução assassina comunista!










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