DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 31-8-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

O Supremo Tribunal Federal pode tornar ainda mais esdrúxula a situação de Natan Donadon, que cumpre pena na Papuda. O deputado, um ladrão transitado em julgado, recorreu ao STF contra o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Aves, que declarou vago o seu mandato e empossou o suplente. O problema é que não há base legal muito sólida que sustente a decisão de Alves, por isso o STF pode garantir as prerrogativas do deputado que a própria Corte mandou para a cadeia.

Mesmo em cana, Natan Donadon quer direito a tudo: salário, gabinete, apartamento funcional, verba de representação, assessores etc.

O ex-ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores), e não o diplomata Eduardo Sabóia, é que deveria ser processado por negligência, imperícia e imprudência, segundo preveem o Código de Direito Administrativo e Código Penal. Tudo em razão dos riscos à integridade física, psicológica e à vida dos funcionários da chancelaria do Brasil em La Paz, enquanto Patriota não dava a mínima para problema tão grave.


NO BLOG DO CORONEL


O Sancho Pança sou eu, pobre brasileiro que pagaria 5,6% de juros ao mês, 95,15% ao ano, por um empréstimo de R$ 100 mil no Banco Mercantil do Brasil. Veja aqui.

A Advocacia-Geral da União descarta pedir suspeição do ministro do Supremo José Antonio Dias Toffoli nos processos movidos pelo Banco Mercantil do Brasil contra o governo. O órgão alega não ver, "até o momento", "elementos que justifiquem" o afastamento do ministro da relatoria dos casos.
De 2007 a 2009, até ser indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo, Toffoli comandou a AGU, que representa o governo em ações judiciais. O atual chefe do órgão, Luís Inácio Adams, sucedeu ao ministro no cargo.
Como o Estado revelou, o ministro relata ações do Mercantil, embora tenha obtido no banco, em 2011, empréstimos de R$ 1,4 milhão. Após decisões nos casos, em abril deste ano, a instituição cortou as taxas de juros de 1,35% ao mês para 1% ao mês, o que assegurou a ele um desconto de R$ 636 mil no total de prestações, a serem pagas até 2028.
De acordo com o Código do Processo Civil e o Regimento do Supremo, cabe arguir a suspeição do magistrado quando alguma das partes for sua credora. Questionada, a AGU não explicou por que não vê elementos para pedir afastamento do ministro dos casos. O Estado enviou ontem questionamentos à assessoria de imprensa do órgão, que não se pronunciou.
Numa das ações, contra o INSS, o Mercantil tenta ser compensado por contribuições previdenciárias que, segundo argumenta, não deveria ter feito. Uma eventual decisão favorável teria impacto sobre toda a sua folha salarial. Três meses antes dos empréstimos, Toffoli negou recurso do banco. Depois de obtê-los, suspendeu o processo até decisão em outros dois casos em que se discute decisão semelhante.
Em outra ação, contra a União, o Mercantil tenta reduzir a alíquota da Cofins de 4% para 3%. O ministro reconheceu a repercussão geral do assunto discutido, o que significa que decisão futura no caso servirá de parâmetro para as demais instâncias do Judiciário em caso parecido. Para advogados do banco, a decisão é favorável.
Toffoli nega relação entre os processos e a concessão dos empréstimos, com abatimento dos juros. As prestações somam R$ 16,7 mil mensais ou 92% da remuneração líquida no Supremo. O ministro sustenta que seus ganhos não se resumem ao salário, mas se nega a detalhá-los.
Investigação. O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) informou ontem que pedirá à instituição que fiscalize os empréstimos ao ministro. A entidade quer que o Departamento de Supervisão Bancária apure se os créditos foram liberados seguindo as normas do sistema bancário e a política interna do banco.
Também quer saber se foram firmadas operações "atípicas", em condições semelhantes, que possam comprometer a saúde financeira do Mercantil. Na próxima terça-feira, o sindicato enviará o pedido para que o BC faça diligências no banco, que tem sede em Minas e atuação discreta em Brasília, com apenas uma agência. "Isso tem a ver com a imagem do BC, pois a responsabilidade de fiscalizar é dele", justifica o presidente do Sinal, Daro Piffer.
Para empréstimos semelhantes, em geral, os bancos privados permitem que as prestações comprometam até 50% da renda comprovada. Quando se trata de operações em valores altos, como no caso das de Toffoli, é preciso enviar comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, especificando se o cliente é pessoa "politicamente exposta".
O Mercantil não fornece detalhes da negociação com o ministro, justificando que a operação é protegida por sigilo bancário. Para Piffer, o ministro deveria dar mais explicações. "É uma pessoa pública, quem paga o salário é o contribuinte, e ele tem de dizer quais são as rendas dele", afirma.
O BC não informou se vai investigar os empréstimos. O Mercantil não respondeu a questionamentos enviados ontem pelo Estado.(Estadão)


É impressionante e cabe ao Ministério Público do Trabalho dar um basta nesta patranha. O número de delitos cometidos pelo governo do PT para trazer os escravos cubanos se acumula a cada dia. Ontem, o ministro-candidato Alexandre Padilha criou mais algumas leis trabalhistas. Funcionários municipais, de agora em diante, se tornarão funcionários federais, na prática, controlados pelo Ministério da Saúde. É o cúmulo da centralização. Vejam, abaixo, matéria da Folha de São Paulo:

O ministro disse que no programa lançado em julho estão previstos filtros para evitar essas trocas. Um deles é um cadastro online onde os gestores devem registrar mensalmente detalhes dos profissionais dos municípios. Sem isso, a prefeitura não recebe os recursos do governo para custear a equipe.

O gestor inscrito no programa é proibido de reduzir a quantidade de equipes cadastradas. Também não é permitido que ele troque, no sistema, um nome de médico contratado pelo do Mais Médicos."As regras do programa e os filtros no cadastro online foram feitas, exatamente, para impedir qualquer tentativa de simples substituição de médicos", disse Padilha. O ministro afirmou que esse é um compromisso assinado pelas cidades inscritas. Quem burlar será punido.

O secretário de gestão do trabalho e educação do ministério, Mozart Sales, declarou que a troca de profissionais é "inadmissível". "Os municípios que insistirem nessa questão nós vamos visitar e, se observada essa prática, os médicos serão remanejados e esses municípios serão excluídos."

Em nota, a pasta informou que as cidades "só poderão desligar médicos da atenção básica em situações excepcionais justificadas à coordenação nacional do programa, como, por exemplo, descumprimento comprovado de carga horária e/ou outra falha ética ou profissional". Padilha disse que haverá moralização da carga horária de médicos das cidades.

"Como você vai ampliar a oferta de médicos, você moraliza a carga horária de outros médicos", afirmou ele, citando a situação mostrada pela Folha de uma médica na Bahia. A reportagem apontou que ela será trocada por alguém do Mais Médicos. O gestor argumentou que ela não cumpria a carga horária.


NO BLOG DO NOBLAT

FRASE DO DIA
O voto secreto proporciona o anonimato da covardia e da traição ao eleitor e aos compromissos assumidos, da palavra anunciada, proporciona a farsa de contrariar o discurso. Quem quer ser cúmplice do crime e da corrupção de um presidiário, tem que mostrar a cara ao país com o voto aberto) Senador Álvaro Dias (PSDB-PR), sobre o Congresso não cassar o deputado Natan Donadon (ex-PMDB-RO), condenado pelo STF

André Richter, Agência Brasil
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, abriu inquérito para investigar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT, foto abaixo), e o deputado federal Fábio Ramalho (PV-MG). Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), eles são acusados de crime contra a administração pública.
De acordo com denúncia da PGR enviada ao Supremo, Agnelo Queiroz favoreceu uma indústria farmacêutica de Minas Gerais na época em que ele ocupava o cargo de diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo a procuradoria, o deputado federal Fabio Ramalho (PV-MG) também tem participação nos fatos.


Letícia Fernandes, O Globo
Na primeira visita a uma unidade de saúde desde que chegaram ao Rio de Janeiro, há uma semana, 20 dos 79 médicos que integram o Mais Médicos na cidade, entre estrangeiros e brasileiros formados no exterior, conheceram na manhã de hoje a Clinica da Família Assis Valente, na Ilha do Governador. Além do contato com a rotina da unidade, eles tiveram aulas de saúde da família.
Segundo o coordenador pedagógico do módulo de acolhimento do Rio, Paulo Mendonça, a visita foi criada para que os profissionais entendam como funciona a rede de saúde. Esta será a única visita que os profissionais farão antes do início das atividades, em 16 de setembro. Mendonça também falou sobre a situação excepcional do estado do Rio de Janeiro, que é um dos mais desiguais do país. Perguntado sobre a necessidade de os médicos conhecerem clínicas com pouca estrutura, diferentes das que encontraram na capital, ele disse que, no Rio, o modelo de clínicas da família é bom.



NO BLOG DO REINALDO




NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM


O cubano Gilberto Velazco Serrano, de 32 anos, é médico. Na ilha dos irmãos Castro ele aprendeu seu ofício em meio a livros desatualizados e à falta crônica de medicamentos e de equipamentos. Os sonhos de ajudar os desamparados bateu de frente, ainda durante sua formação universitária, com a dura realidade de seu país: falta de infraestrutura, doutrinação política e arbitrariedade por parte do governo. "É triste, mas eu diria que o que se pratica em Cuba é uma medicina quase de curandeirismo”, diz Velazco. 
Ao ser enviado à Bolívia em 2006, para o que seria uma ação humanitária, o médico se viu em meio a uma manobra política, que visava pregar a ideologia comunista. “A brigada tinha cerca de 10 paramilitares, que estavam ali para nos dizer o que fazer”. Velazco não suportou a servidão forçada e fugiu. Sua primeira parada foi pedir abrigo político no Brasil, que permitiu sua estada apenas de maneira provisória. Hoje, ele mora com a família em Miami, nos Estados Unidos, onde tem asilo político e estuda para revalidar seu diploma. De lá, ele concedeu a seguinte entrevista ao site de VEJA:
Como os médicos são selecionados para as missões?
Eles são obrigados a participar. Em Cuba, se é obrigado a tudo, o governo diz até o que você deve comer e o que estudar. As brigadas médicas são apenas uma extensão disso. Se eles precisam de 100 médicos para uma missão, você precisa estar disponível. Normalmente, eles faziam uma filtragem ideológica, selecionavam pessoas alinhadas ao regime. Mas com tantas colaborações internacionais, acredito que essa filtragem esteja menos rígida ou tenha até acabado.
Como foi sua missão?
Fomos enviados 140 médicos para a Bolívia em 2006. Disseram que íamos ficar no país por três meses para ajudar a população após uma enchente. Quando cheguei lá, fiquei sabendo que não chovia há meses. Era tudo mentira. Os três meses iniciais viraram dois anos. O pior de tudo é que o grupo de 140 pessoas não era formado apenas por médicos - havia pelo menos 10 paramilitares. A chefe da brigada, por exemplo, não era médica. Os paramilitares estavam infiltrados para impedir que a gente fugisse.
Paramilitares?
Vi armas dentro das casas onde eles moravam. Eles andavam com dinheiro e viviam em mansões, enquanto nós éramos obrigados a morar nos hospitais com os pacientes internados. Quando chegamos a Havana para embarcar para a Bolívia, assinamos uma lista para registro. Eram 14 listas com 10 nomes cada. Em uma delas, nenhum dos médicos pode assinar. Essa era a lista que tinha os nomes dos paramilitares.
Como era o trabalho dos paramilitares?
Não me esqueço do que a chefe da brigada disse: “Vocês são guerrilheiros, não médicos. Não viemos à Bolívia tratar doenças parasitárias, vocês são guerrilheiros que vieram ganhar a luta que Che Guevara não pode terminar”. Eles nos diziam o que fazer, como nos comportar e eram os responsáveis por evitar deserções e impedir que fugíssemos. Na Bolívia, ela nos disse que deveríamos estudar a catarata. Estávamos lá, a priori, para a atenção básica – não para operações como catarata. Mas tratar a catarata, uma cirurgia muito simples, tinha um efeito psicológico no paciente e também na família. Todos ficariam agradecidos à brigada cubana.
Você foi obrigado a fazer algo que não quisesse?
Certa vez, eu fui para Santa Cruz para uma reunião, lá me disseram que eu teria de ficar no telefone, para atender informações dos médicos e fazer estatísticas. O objetivo era cadastrar o número de atendimentos feitos naquele dia. Alguns médicos ligavam para passar informações, outros não. Eu precisava falar com todos, do contrário os líderes saíam à caça daquele com quem eu não havia conversado. Quando terminei o relatório, 603 pacientes tinham sido atendidos. Na teoria, estávamos em 140 médicos na Bolívia, mas foi divulgado oficialmente que o grupo seria de 680. Então como poderiam ter sido feitas apenas 603 consultas? Acabei tendo que alterar os dados, já que o estabelecido era um mínimo de 72 atendimentos por médico ao dia. Os dados foram falsificados.
Como é a formação de um médico em Cuba?
Muito ruim. É uma graduação extremamente ideologizada, as aulas são teóricas, os livros são velhos e desatualizados. Alguns tinham até páginas perdidas. Aprendi sobre as doenças na literatura médica, porque não tinha reativo de glicemia para fazer um exame, por exemplo. Não dava para fazer hemograma. A máquina de raio-X só podia ser usada em casos extremos. Os hospitais tinham barata, ratos e, às vezes, faltava até água. Vi diversos pacientes que só foram medicados porque os parentes mandavam remédios dos Estados Unidos. Aspirina, por exemplo, era artigo raro. É triste, mas eu diria que é uma medicina quase de curandeiro. Você fala para o paciente que ele deveria tomar tal remédio. Mas não tem. Aí você acaba tendo que indicar um chá, um suco.
Como era feita essa "graduação extremamente ideologizada" que o senhor menciona?
Tínhamos uma disciplina chamada preparação militar. Ficávamos duas semanas por ano fora da universidade para atender a essa demanda. Segundo o governo cubano, o imperialismo iria atacar a ilha e tínhamos que nos defender. Assim, estudávamos tudo sobre bombas químicas, aprendíamos a atirar com rifle, a fazer maquiagem de guerra e a nos arrastar no chão. Mas isso não é algo exclusivo na faculdade de medicina, são ensinamentos dados até a crianças.
Como é o sistema de saúde de Cuba?
O país está vivendo uma epidemia de cólera. Nas últimas décadas não havia registro dessa doença. Agora, até a capital Havana está em crise. A cólera é uma doença típica da pobreza extrema, ela não é facilmente transmissível. Isso acontece porque o sistema público de saúde está deteriorado. Quase não existem mais médicos em Cuba, em função das missões.
Por que você resolveu fugir da missão na Bolívia?
Nasci em Cuba, estudei em Cuba, passei minha vida na ilha. Minha realidade era: ao me formar médico eu teria um salário de 25 dólares, sem permissão para sair do país, tendo que fazer o que o governo me obrigasse a fazer. Em Cuba, o paramédico é uma propriedade do governo. A Bolívia era um país um pouco mais livre, mas, supostamente, eu tinha sido enviado para trabalhar por apenas três meses. Lá, me avisaram que eu teria de ficar por dois anos. Eu não tinha opção. Eram pagos 5.000 dólares por médico, mas eu recebia apenas 100 dólares: 80 em alimentos que eles me davam e os 20 em dinheiro. A verdade é que eu nunca fui pago corretamente, já que médico cubano não pode ter dinheiro em mãos, se não compra a fuga. Todas essas condições eram insustentáveis.
Você pediu asilo no Brasil?
Pedi que o Brasil me ajudasse no refúgio. Aleguei que faria o Revalida e iria para o Nordeste trabalhar em regiões pobres, mas a Polícia Federal disse que não poderia regularizar minha situação. Consegui um refúgio temporário, válido de 1 de novembro de 2006 a 4 de fevereiro de 2007. Nesse meio tempo, fui à embaixada dos Estados Unidos e fui aprovado.
Após a sua deserção, sua família sofreu algum tipo de punição?
Eles foram penalizados e tiveram de ficar três anos sem poder sair de Cuba. Meus pais nunca receberam um centavo do governo cubano enquanto estive na Bolívia, mas sofreram represálias depois que eu decidi fugir.
Quando você foi enviado à Bolívia era um recém-formado. A primeira leva de cubanos no Brasil é composta por médicos mais experientes...
Pelo o que vivi, sei que isso é tudo uma montagem de doutrinação. Essas pessoas são mais velhas porque os jovens como eu não querem a ditadura. Eu saí de Cuba e não voltei mais. No caso das pessoas mais velhas, talvez eles tenham família, marido, filhos em Cuba. É mais improvável que optem pela fuga e deixem seus familiares para trás. Geralmente, são pessoas que vivem aterrorizadas, que só podem falar com a imprensa quando autorizadas.
Os médicos cubanos que estão no Brasil deveriam fazer o Revalida?
Sim. Em Cuba, os médicos têm de passar por uma revalidação para praticar a medicina dentro do país. Sou favorável que os médicos estrangeiros trabalhem no Brasil, mas eles precisam se adequar à legislação local. Além do mais, a formação médica em Cuba está muito crítica. Eu passei o fim da minha graduação dentro de um programa especial de emergência. A ideia era que eles reduzissem em um ano minha formação, para que eu pudesse ser enviado à Bolívia. O governo cubano está fazendo isso: acelerando a graduação para poder enviar os médicos em missões ao exterior. Do site da revista Veja

NO BLOG UCHO.INFO

Dólar sobe na esteira de possível ataque à Síria e mostra que a “bala na agulha” de Dilma é espoleta

Na contramão – “Bala na agulha”. Assim a presidente Dilma Vana Rousseff se referiu ao poder de fogo do governo brasileiro para conter a valorização da moeda norte-americana. Para quem foi terrorista e “companheira de armas”, essa “bala na agulha” citada por Dilma deve ser de festim, pois nesta sexta-feira o dólar voltou a subir.

Depois de abrir os negócios do dia em que queda, a moeda ianque inverteu a curva e passou a subir, principalmente por causa da eventual intervenção militar na Síria, como já noticiamos. Ou seja, se antes a culpa pela valorização do dólar era da economia dos Estados Unidos, agora a Casa Branca deve pagar a conta porque decidiu interromper a brincadeira homicida de Bashar al-Assad. E não causará surpresa se Dilma defender o ditador sírio.
Ao final dos negócios desta sexta-feira, o dólar estava valendo R$ 2,385, valorização de 0,63% em relação à cotação do dia anterior. A alta só não foi maior porque o Banco Central, que realizou leilões extras de swap cambial, torrou a bagatela de US$ 1,5 bilhão. E a autoridade monetária já anunciou que fará novos leilões extras na próxima segunda-feira (2), na retomada do mercado financeiro.
O dólar, que iniciou agosto cotado a R$ 2,28, encerra o mês na casa de R$ 2,385, cm valorização de 4,51% no período. Isso mostra que o ainda ministro Guido Mantega, da Fazenda, foi precipitado ao comemorar o crescimento de 1,5% do PIB no segundo trimestre deste ano. Como noticiamos na edição desta sexta-feira, a moeda norte-americana deve atrapalhar por bom tempo a economia brasileira.

Maria do Rosário se cala diante dos inúmeros crimes cometidos pelo pedófilo petista Eduardo Gaievski

Discurso de ocasião – Ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, a petistaMaria do Rosário Nunes é dona de previsibilidade que causa náuseas. Sempre pronta para atacar transgressões dos adversários, mesmo que no campo das ilações, Maria do Rosário se cala quando os companheiros de esquerda cometem erros. Foi assim no caso dos cubanos em greve de fome por causa do regime autoritário e covarde dos facinorosos irmãos Castro, quando a ministra se calou diante dos absurdos que reinam na ilha caribenha.

Quando o assunto é estupro de vulnerável – termo técnico usado pelo Judiciário para se referir ao crime de pedofilia –, Maria do Rosário não deixa por menos. Quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) relativizou o crime de pedofilia, alegando que “atos sexuais com menores de 14 anos podem não ser caracterizados como estupro, de dependendo do caso”, a ministra protestou com veemência, mas com razão.

“Ao afirmar essa relativização usando o argumento de que as crianças de 12 anos já tinham vida sexual anterior, a sentença demonstra que quem foi julgada foi a vítima, mas não quem está respondendo pela prática de um crime”, declarou a titular da Secretaria de Direitos Humanos.

A decisão foi revogada, mas à época, dizendo que buscaria as “medidas jurídicas cabíveis”, Maria do Rosário afirmou: “Estamos revoltados, mas conscientes. Vou analisar a situação com o doutor Gurgel [Roberto Gurgel, então procurador-geral da República] e com o Advogado-Geral da União para ter um posicionamento”.

Muito estranhamente, Maria do Rosário adotou um silêncio obsequioso diante do escândalo envolvendo Eduardo Giaevski, petista que responde a 23 processos por estupro de vulneráveis e que está foragido desde que soube do mandado de prisão expedido pela Justiça do Paraná. Gaievski foi guindado ao cargo de assessor especial da Casa Civil, a convite da ainda ministra Gleisi Hoffmann.

O mesmo silêncio a petista Maria do Rosário adotou em relação ao senador boliviano Roger Pinto Molina, que fugiu de La Paz, após quinze meses asilado na embaixada brasileira, por sentir-se perseguido pelo presidente cocalero Evo Morales. E sobre o caso a ministra não fez um comentário sequer, provavelmente porque qualquer declaração prejudicaria Morales, o companheiro de esquerdismo chicaneiro.

Fosse o Brasil um país minimamente sério e a presidente Dilma Rousseff uma governante séria e de pulso, Maria do Rosário já teria voltado para o belo Rio Grande do Sul, que cada vez mais se envergonha da atuação da petista na Esplanada dos Ministérios.

Quando eclodiu o boato do fim do programa “Bolsa Família”, fato que levou milhares de beneficiários desesperados aos terminais eletrônicos da Caixa, Maria do Rosário não perdeu tempo para acusar a oposição pelo ocorrido, erro assumido posteriormente pela própria instituição financeira governamental.

Pelo que se sabe, estupro de vulnerável não é um crime menor se praticado por um integrante do Partido dos Trabalhadores, mas o silêncio de Maria do Rosário tenta provar o contrário. Da mesma forma a violação dos direitos humanos não pode ser relativizada quando cometida por um membro da esquerda.

Em suma, Maria do Rosário é uma oportunista irresponsável, que faz do cargo uma trincheira para os delinquentes do partido e um arsenal para atacar os adversários. O Brasil está a poucos passos de uma ditadura comunista, mas o povo continua contemplando como se fosse o melhor dos cenários. Enfim…

NO BLOG ALERTA TOTAL


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net

Vai roubar para ser preso! Esta era a bronca que o veterano locutor esportivo José Cunha, nos velhos tempos de transmissão pela TV Educativa do Rio de Janeiro, dava ao jogador que fazia alguma grande besteira com a bola. O desabafo do Cunha nunca esteve tão atual e aplicável aos nossos políticos. Ainda mais depois que o Brasil inaugurou a Era do Presidiário-Parlamentar, com o agora famoso Natan Donadon, até outro dia um ilustre desconhecido no Congresso.
Roubar para ser preso, no imaginário do Governo do Crime Organizado no Brasil, vale muito a pena. Vide os mensaleiros. Podem até puxar uma cadeia... Quem sabe... Mas o patrimônio que acumularam – em muitos casos milionário – continuará intocado, à disposição deles, quando terminarem de cumprir as penas duramente impostas pela Teoria do Domínio do Fato no Supremo Tribunal Federal. Para os condenados na Ação Penal 470, tirando a vergonha de tomar uma vaia ou outra nas ruas, o crime compensou. E muito!
Agora, temos o esdrúxulo caso Donadon. Trata-se de um “desexemplo” – como se diria lá pelas bandas de Saramandaia. O paralamentar presidiário, condenado a 13 anos, 4 meses e 10 dias de prisão, tem privilégios na cadeia, porque continua sendo deputado federal. O mandato mantido pelo corporativismo sem vergonha de nossa classe política lhe garante uma cela individual no superlotado Presídio da Papuda, em Brasília, que abriga cerca de 1500 presos cumprindo penas por roubo, homicídio e tráfico.
Donadon fica bem longe deles. Não os vê, nem pode ser visto por eles. A hospedagem especial de Donadon é um cubículo de dois por três metros. Na cela especial do paralamentar tem colchão, uma televisão e um chuveiro. Pena que a água seja gelada, apenas... Claro, a privação da liberdade é uma punição, mas é bem atenuada no caso dele que só é obrigado a vestir a mesma calça, camisa branca e chinelo de seus colegas do Parlatório da Papuda - que as más línguas alegam ser uma sucursal do Congresso... Que injustiça com os presos comuns...
Donadon recebe três refeições por dia (café, almoço e jantar). Pode tomar duas horas diárias de banho de sol. Recebe visitas do advogado Nabor Bulhões e de familiares às quartas ou quintas, das 8 às 16 horas. Quando acabar seu mandado, a previsão é de que perca a mordomia... Mas uma ida para a cela coletiva só acontece (se realmente acontecer) depois do final de 2014... Até lá muita água suja deve passar por baixo do rubicão da impunidade tupiniquim...
Em 2010, o caso Donadon quase foi um exemplo de armação judicial bem sucedida. Quando foi denunciado pelo Ministério Público, e seu julgamento foi marcado no Supremo Tribunal Federal, por ter foro privilegiado, Donadon, providencialmente, renunciou ao mandato. Preferia ser julgado na Justiça de Rondônia. O STF percebeu a tramoia e resolveu que julgaria o processo dele. Donadon acabou se reelegendo deputado federal e reconquistou a imunidade parlamentar que agora o beneficia.
Agora, seu super advogado Nabor Bulhões, um dos mais conceituados e caros criminalistas do Brasil, pretende recorrer ao STF pedindo a revisão da condenação do paralamentar presidiário. Quem sabe, com uma nova composição, o Supremo dá uma aliviada no caso Donadon? Tentar não custa nada. Donadon tem muita bala na agulha para pagar por sua defesa...
Por isso, a frase do velho amigo Zé Cunha permanece atualíssima: Vai roubar pra ser preso... No Brasil, o crime compensa... Até segunda ordem em contrário... E vamos nos preparar para o pior... A novelaXicana da Silva está apenas começando e só deve acabar no Dia de São Nunca...
Vida dura na cadeia?
Situação meramente ficcional agora... Depois de 2015, quem sabe...

Somos Todos Iguais...


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.









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