DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 29-7-2013

NO JORNAL O POVO

Desde 2012, Estado pagou R$ 22 milhões por voos em helicópteros e jatos

Os gastos do Governo do Ceará desde o ano passado superam tudo que foi gasto com aluguel de jatinhos e helicópteros nos cinco anos anteriores da gestão Cid Gomes
O Governo do Ceará pagou R$ 22,38 milhões em voos de helicópteros e jatos particulares, de janeiro de 2012 até agora, segundo informações do Portal da Transparência. O cálculo, feito pelo O POVO, não leva em conta viagens feitas em voos comerciais. O valor é mais de quatro vezes superior aos R$ 5,17 milhões gastos pelo Governo de Pernambuco com os deslocamentos do governador Eduardo Campos (PSB) no mesmo período – quantia que provocou polêmica no Estado e levou o chefe do Executivo a se comprometer em detalhar os motivos da despesa. A administração cearense não detalhou quanto foi gasto com os voos realizados especificamente pelo governador Cid Gomes.
Os R$ 22,38 milhões que o Palácio da Abolição desembolsou em um ano em meio foram destinados a quatro empresas de táxi aéreo contratas pelo Estado a partir de 2007, por meio de pregão – modalidade de licitação na qual vence quem oferece o menor preço por determinado serviço. De lá para cá, houve aditivos de prorrogação de prazos contratuais e reajuste de pagamentos.
O Portal da Transparência não detalha a quantidade de voos, os destinos e nem os passageiros de cada viagem, mas a maioria dos contratos tem como justificativa o atendimento “ao governador e demais autoridades do Governo com transporte rápido e seguro”. Uma das empresas, no entanto, foi contratada para servir especificamente ao Gabinete do Governador e à Casa Civil. Nos últimos 18 meses, a Terral Táxi Aéreo recebeu R$ 1,4 milhão pelo serviço.
Outras três companhias prestam serviço ao Executivo: a Táxi Aéreo Fortaleza (TAF), a Nordeste Táxi Aéreo e a Easy Táxi Aéreo – sendo que esta última recebeu maior montante: R$ 11,2 milhões. De acordo com o edital do pregão da qual a empresa foi vencedora, dois tipos de aeronave foram contratadas: “jato executivo”, com capacidade para nove passageiros e velocidade de cruzeiro de 850 km/h; e um avião turbo hélice, com velocidade a partir de 420 km/h e capacidade de até seis passageiros. Notas de empenho para a empresa mostram que também foi disponibilizado um avião do tipo King Air, no qual cabem até cinco passageiros.
Justificativas
Questionado pelo O POVO, o Governo do Estado informou que os voos são liberados não apenas para o governador Cid Gomes (PSB), mas também para secretarias, servidores públicos, colaboradores e pessoas físicas e jurídicas a serviço do Governo. Cada pasta solicita a viagem ao Palácio da Abolição, que analisa a justificativa e decide se autoriza ou não o uso das aeronaves fretadas. Embora perguntado, o governo não informou a quantidade de viagens e o valor correspondente aos voos no qual Cid embarcou.
Entre as motivações que podem levar o Executivo a liberar as aeronaves, estão fiscalizações ambientais no litoral cearense, transporte de investidores, monitoramento de obras no Interior, apoio durante a vinda de representantes do Governo Federal e apoio para o Tribunal Regional Eleitoral durante as eleições e até transporte de presos.
O POVO procurou as quatro empresas que prestam serviço ao Estado. Até ontem, apenas a Terral havia respondido. A empresa informou que tem contrato com o Governo do desde maio de 2009 para a locação de 1.000 horas de voo em um helicóptero modelo EC130 B4, da marca Helibrás. Diz ter recebido um total de R$ 4,46 milhões de 2009 até hoje, correspondentes a 894 horas de voo. Um dos sócios da Terral afirmou ao O POVO que a empresa recebe as solicitações do Governo e não tem controle sobre quais passageiros embarcam. Caso a aeronave esteja disponível, o serviço é liberado.


NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Investigado no Itamaraty por assédio moral e sexual no consulado-geral em Sidney (Austrália), o embaixador Américo Fontenelle foi à chancelaria em Brasília na segunda (22) em busca de uma “saída honrosa” para o escândalo que envolve seu adjunto César Cidade, denunciado na Coluna Cláudio Humberto em fevereiro: uma nova função no Brasil ou novo posto no exterior. Poderá ser “punido” com a aposentadoria, se prevalecer o poder que alardeia no Itamaraty.

Após repercussão negativa de notícias sobre os salários de marajás da Infraero, a direção vai solicitar ao governo federal que libere ao menos a recomposição salarial dos servidores, com base na inflação, antes que nova greve baixe ainda mais os índices de popularidade de Dilma.

Advogado Fernando Humberto Fernandes pede que OAB e Ministério Público leiam bem artigo 16 da lei 10823/2006: coquetel molotov não é “explosivo”, mas “produto incendiário” que pode matar, e manifestantes com tal “arma” deveriam ser enquadrados em tentativa de homicídio.

Atingido duramente por escândalos em série e queda brutal de popularidade em pesquisas, o governador Cabral espera aceno de Lula ou Dilma para encerrar a carreira política num cargo “honroso” no Brasil ou no exterior, ainda que precise engolir o adversário petista Lindbergh.

Condenado por compra de votos e abuso de poder econômico, o ex- distrital Benício Tavares (PMDB) apresentou recurso contra decisão do TJDF que cassou seus direitos políticos. O processo tramita há 30 anos.

… se os números não mentem, Dilma não tem 31% de aprovação, mas 61% de reprovação.



NO BLOG DO CORONEL

Pesquisa qualitativa que chegou a integrantes do governo federal na semana passada mostra que os protestos de rua do último mês atingiram o principal trunfo de Dilma Rousseff na campanha de 2010, a imagem de ''gerente''. Quem viu o levantamento, realizado em São Paulo, relata que os dados revelam que a população começou a questionar a capacidade administrativa da presidente ao considerar insuficientes as respostas do Planalto às reivindicações das manifestações. (Do Painel da Folha)

O governo federal não tem mais recursos em fundos setoriais para as indenizações que terá de pagar às empresas do setor elétrico. Essas empresas aderiram ao pacote de renovação antecipada das concessões, que bancou o desconto médio de 20% na conta de luz para os consumidores. A redução foi anunciada por Dilma Rousseff em cadeia nacional de rádio e televisão. Com saldo insuficiente para essa despesa, caberá ao Tesouro Nacional e, em última instância, ao contribuinte, desembolsar pelo menos R$ 6,7 bilhões nos próximos quatro anos para reembolsar as companhias.
Parte do dinheiro do fundo que foi criado para indenizar as concessionárias foi transferido para bancar outra despesa. Em maio, R$ 2,5 bilhões saíram da Reserva Global de Reversão (RGR) para outro fundo, a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que financia o gasto com as usinas térmicas, programas para a população de baixa renda, Luz para Todos e alguns subsídios.
Essa operação, descoberta pelo Estado, vem sendo mantida sob sigilo pelo governo. O motivo da transferência é que a CDE não tinha saldo suficiente para pagar as despesas com as térmicas e com subsídios que tiveram de ser elevados porque Cesp, Cemig e Copel não quiseram renovar suas concessões. Com a operação, o saldo da RGR baixou para algo em torno de R$ 2,4 bilhões.
Conforme dados da movimentação financeira do fundo, o governo pagou R$ 7,9 bilhões em janeiro para as empresas que optaram por receber o dinheiro à vista. Restavam R$ 12,1 bilhões, a ser pagos em parcelas mensais nos próximos quatro anos. Três parcelas foram pagas, em fevereiro, março e abril, totalizando R$ 1,5 bilhão. Como os dados de maio, junho e julho não foram disponibilizados, estima-se que outros R$ 1,5 bilhão tenham sido pagos nesse período. Faltariam, portanto, R$ 9,1 bilhões em indenizações.
Como o saldo do fundo está em R$ 2,4 bilhões, faltam recursos para pagar, pelo menos, R$ 6,7 bilhões em números de hoje. Esses valores serão atualizados pelo IPCA e acrescidos de remuneração de 5,59% ao ano. Como a RGR foi praticamente extinta, a entrada de recursos no fundo é insuficiente para pagar essa conta.
Ainda com base na média mensal de indenizações, de cerca de R$ 500 milhões, até o fim do ano o saldo da RGR terá chegado a zero, sem que o total das indenizações tenha sido pago. Para se ter ideia do tamanho da conta, no início do ano, o fundo contava com um saldo de R$ 15,258 bilhões. Não se sabe como o governo vai cobrir esse buraco. Fontes confirmam que a equipe econômica também não sabe ainda como repor as perdas. A ideia do governo era usar dinheiro a receber da usina de Itaipu, mas, na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou essa hipótese e confirmou que serão despesas primárias.
Procurado, o Ministério de Minas e Energia (MME) informou que a transferência de recursos da RGR à CDE é permitida por lei. Conforme o ministério, a legislação também autoriza repasses da CDE à RGR, até mesmo para o pagamento de indenizações. "É natural da gestão dos fundos que haja transferência de recursos entre a RGR e a CDE, e vice-versa", afirma o MME. Por fim, o ministério afirma que a gestão dos fundos setoriais é delegada por lei à Eletrobrás e que o Ministério da Fazenda é o órgão responsável por autorizar aportes do Tesouro à CDE. O Ministério da Fazenda e a Eletrobras foram procuradas, mas não se pronunciaram até o fechamento desta edição. ( Estadão)

A oposição reagiu à entrevista em que a presidente Dilma Rousseff, no jornal “Folha de S. Paulo”, afirma que não haverá o “Volta Lula” porque ele nunca teria saído. Para os líderes da oposição, Dilma mostrou fragilidade ao admitir que age à sombra de Lula. Em sua página de rede social, o senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) criticou a “obsessão” de Dilma pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, citado duas vezes na entrevista, e considerou que Dilma anunciou ao país que “o governo não fará nenhum esforço no sentido de diminuir sua estrutura e, com isso, reduzir o seu custeio”.
Na entrevista, a presidente negou todas as dificuldades econômicas apontadas inclusive por parlamentares de sua base e pelo próprio Lula, e garantiu que o governo cumprirá a meta de inflação pelo décimo ano consecutivo. E lembrou que Fernando Henrique não cumpriu a meta em três dos quatro anos dele em que a meta vigorou. Fernando Henrique está em viagem à Europa, segundo sua assessoria, e Lula não quis comentar a entrevista.
“Ao insistir em comparar o seu governo com a gestão do ex-presidente, a presidente Dilma zomba da inteligência dos brasileiros ao tratar apenas de números absolutos, ignorando as gigantescas diferenças entre as conjunturas das duas épocas”, defendeu Aécio. “O sentimento que fica ao final da entrevista é o de um governo incapaz de novas iniciativas, refém das circunstâncias que o cercam. Enfim, um governo que chegou ao seu final de forma extremamente prematura”, acrescentou.
Para o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), a declaração de Dilma sobre a indissociabilidade com Lula confirma o que a sociedade brasileira já desconfiava: — Ela é uma marionete, o poder é exercido, nas sombras, por Lula. Isso é muito ruim, nenhum país consegue ser bem administrado por alguém que está nas sombras. E deu uma demonstração de que o governo dela é guiado pelo fisiologismo. Ela só consegue montar sua base em função de tantos ministérios para distribuir entre os petistas e aliados. É puro clientelismo, não tem nada de interesse público nisso. Tudo o que ela diz é uma demonstração de quão incompetente e inepto é o governo dela.
O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), avaliou que as declarações da presidente são uma tentativa de dividir com Lula e o PT a responsabilidade pelos “acertos e desacertos” de seu governo, em um momento de queda brusca de popularidade. — Ela colocou claramente que a responsabilidade pelo malogro do governo não é só dela. É uma forma de se associar ao Lula e ao PT para dividir seu insucesso. Ela resolveu adotar um discurso demagógico. Basta olhar o resto do mundo: só países de quinta categoria têm tantos ministérios. Dá para cuidar das minorias sem esses ministérios que, até hoje, não mostraram a que vieram — disse Agripino.
O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), concorda com a presidente quando ela associa seu governo a Lula. Para o deputado, o sucesso e o fracasso de um são estendidos ao outro. — Realmente, não dá para separar uma coisa da outra, então não existe volta Lula e fica Dilma, não dá para dissociar. A responsabilidade já é comum, não pelos motivos que ela coloca, mas porque, para o eleitor, ela foi escolhida e bancada pelo Lula. Cunha, que é autor de uma PEC para limitar o número de ministérios, criticou a presidente por ter se posicionado contrária à diminuição de pastas. — Vamos manter nossa proposta, existe um simbolismo em reduzir, porque você passa para a população que quer cortar gastos. Com menos ministérios, temos menos ministros, menos secretários-executivos e menos pessoas usando avião da FAB.
Os presidenciáveis Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva foram procurados pelo GLOBO e não foram encontrados. A assessoria de Campos não retornou as ligações, e a de Marina informou que, por ser domingo, ela estaria com a família e não iria comentar. ( O Globo)

Crítico da participação de juízes em eventos patrocinados por empresas em hotéis luxuosos, o corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, foi chamado recentemente por magistrados de Pernambuco para fazer uma palestra sobre o tema. Local escolhido: um resort na ilha de Fernando de Noronha. Falcão recebeu o convite como se fosse uma provocação e pediu que o encontro, marcado para um fim de semana de maio, fosse realizado em local mais adequado a um congresso jurídico. O evento foi transferido então para um hotel no Recife, mas o corregedor não compareceu.
O episódio foi narrado pelo próprio Falcão ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, como exemplo da resistência imposta pelos juízes diante das tentativas do Conselho Nacional de Justiça de controlar a realização desses eventos. Mello é relator de dois mandados de segurança impetrados por associações de magistrados que querem derrubar a Resolução nº 170 do CNJ. Aprovada em fevereiro, a resolução impõe limites às contribuições das empresas às associações e restringe a participação de juízes em eventos com financiamento privado.
As associações alegam que a norma viola os direitos de seus associados à liberdade de atividade intelectual e científica, e ofende a liberdade de associação sem interferência estatal. Não há data prevista para o julgamento dos dois mandados pelo STF.
Antes de cancelar o evento de Fernando de Noronha, a Escola Superior da Magistratura de Pernambuco havia feito reservas para 60 pessoas no Dolphin Hotel --que cobra diárias de até R$ 1.200 -- e mais duas pousadas da ilha. O programa do encontro, para o qual foram convidados juízes de vários Estados, previa reuniões de trabalho apenas entre 16h e 19h, deixando os participantes livres para fazer o que quisessem na ilha no restante dos dias. A Folha apurou que o gerente de uma agência de um banco oficial no Recife foi consultado sobre a possibilidade de contribuir com R$ 100 mil para o evento. A instituição recusou o pedido.
Falcão também apresentou a Celso de Mello documento que sugere a presença de juízes no Festival Folclórico de Parintins, realizado em junho no Amazonas, a convite do governo estadual, que teria oferecido lugar em camarotes exclusivos e o pagamento de despesas com hospedagem, transporte e alimentação.
Em abril, a Associação dos Magistrados Brasileiros promoveu em São Paulo a sexta edição dos Jogos Nacionais da Magistratura, com patrocínio da operadora de planos de saúde Qualicorp, que ofereceu carros e aparelhos eletrônicos como brindes em eventos anteriores de juízes. As associações que foram ao STF contra a resolução do CNJ queriam uma liminar para suspender os efeitos da norma, mas o ministro Celso de Mello rejeitou o pedido.
Em sua decisão, o ministro considerou inaceitável a "transgressão a uma expressa vedação constitucional que não permite, qualquer que seja o pretexto, a percepção, direta ou indireta, de vantagens ou de benefícios inapropriados", e recomendou vigilância sobre os juízes. (Folha de São Paulo)

"Nos últimos meses, venho sendo objeto de ataques também por parte de uma mídia subterrânea, inclusive blogs anônimos. Só faço um alerta: a Constituição brasileira proíbe o anonimato, eu teria meios de, no momento devido, através do Judiciário, identificar quem são essas pessoas e quem as financia. Eu me permito o direito de aguardar o momento oportuno para desmascarar esses bandidos."
Do ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, em entrevista publicada pelo O Globo.

Apesar da repercussão do artigo de Lula sobre os protestos de junho, o serviço de notícias do jornal “The New York Times”, NYT Syndicate, esperava que a coluna mensal do ex-presidente interessasse a um número maior de países. Na Europa, só o jornal “Público”, de Portugal, comprou os direitos de publicá-la. Na América do Sul, a coluna foi vendida para jornais em quatro países e no México. Nos Estados Unidos, jornais não se interessaram em reproduzi-la e, pelo contrato, o NYT não tem obrigação de publicá-la em seu conteúdo impresso. (Isto É Gente)


NO BLOG DO NOBLAT

FRASE DO DIA
"Um jovem que não protesta não me agrada. Porque o jovem tem a ilusão da utopia, e a utopia não é sempre ruim. A utopia é respirar e olhar adiante. O jovem é mais espontâneo, não tem tanta experiência de vida, é verdade. Mas às vezes a experiência nos freia. E ele tem mais energia para defender suas ideias. O jovem é essencialmente um inconformista. E isso é muito lindo! É preciso ouvir os jovens." (Papa Francisco em entrevista ao jornalista Gerson Camarotti, da Globo News)

Júnia Gama e Monica Tavares, O Globo
A oposição reagiu à entrevista em que a presidente Dilma Rousseff, no jornal “Folha de S. Paulo”, afirma que não haverá o “Volta Lula” porque ele nunca teria saído. Para os líderes da oposição, Dilma mostrou fragilidade ao admitir que age à sombra de Lula.
Em sua página de rede social, o senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) criticou a “obsessão” de Dilma pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, citado duas vezes na entrevista, e considerou que Dilma anunciou ao país que “o governo não fará nenhum esforço no sentido de diminuir sua estrutura e, com isso, reduzir o seu custeio”.
Na entrevista, a presidente negou todas as dificuldades econômicas apontadas inclusive por parlamentares de sua base e pelo próprio Lula, e garantiu que o governo cumprirá a meta de inflação pelo décimo ano consecutivo. E lembrou que Fernando Henrique não cumpriu a meta em três dos quatro anos dele em que a meta vigorou. Leia mais em Para oposição, Dilma admite governar à sombra de Lula

Pontífice condena também tentação do 'funcionalismo paralisante', que reduz a realidade da Igreja à estrutura de uma ONG. Francisco diz que posição do missionário não deve ser de centro, mas de periferias 
Francisco fez menção ao diálogo com o mundo atual, pois as alegrias, tristezas e angústias dos homens do nosso tempo são as dos discípulos de Cristo
Deborah Berlinck, O Globo
No discurso para bispos do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), no Centro de Estudos do Sumaré, o Papa Francisco criticou o que chamou de "ideologização" da mensagem evangélica. Isto é, interpretações do Evangelho que podem ir de um extremo ideológico a outro. Isso, que ele chamou de "Igreja tentada" (Igreja da tentação), foi visto por alguns como uma referência velada aos movimentos controversos da Igreja, como o Opus Dei, de extrema-direita, ou a Teologia da Libertação, de extrema-esquerda.
O Papa também falou que a posição do missionário não deve ser de centro, mas sim de periferias e que os bispos, portanto, deve ser pastores, "próximos das pessoas, pais e irmãos, com grande mansidão: pacientes e misecordiosos".
- Homens que amem a pobreza, quer a pobreza interior como verdades diante do Senhor, quer a pobreza exterior, como simplicidade e austeridade de vida. Homens que não tenham "psicologia de príncipes". Homens que não sejam ambiciosos e que sejam esposos de uma Igreja sem viver na expectativa de outra.
Neste momento, o Papa Francisco deixou o discurso de lado e brincou que os pastores têm que lembrar que são casados com a Igreja e que não podem ser polígamos.
Francisco também fez menção ao diálogo com o mundo atual, pois as alegrias, tristezas e angústias dos homens do nosso tempo são as dos discípulos de Cristo:
- A resposta às questões existenciais do homem de hoje, especialmente das novas gerações, atendendo à sua linguagem, entranha uma mudança fecunda que devemos realizar com a ajuda do Evangelho, do Magistério e da Doutrina Social da Igreja. Os cenários e areópagos são os mais variados. Por exemplo, em uma mesma cidade, existem vários imaginários coletivos que configuram “diferentes cidades”. Se continuarmos apenas com os parâmetros da “cultura de sempre”, fundamentalmente uma cultura de base rural, o resultado acabará anulando a força do Espírito Santo.
O Pontífice disse que é necessário que, como pastores, os bispos se interroguem sobre o andamento das Igrejas a quem presidem. E enumerou perguntas a serem feitas. Entre elas:
- Procuramos que o nosso trabalho e o de nossos presbíteros seja mais pastoral que administrativo? - perguntou.
Ele também indagou:
- Temos como critério habitual o discernimento pastoral, servindo-nos dos Conselhos Diocesanos? Tanto estes como os conselhos paroquiais de pastoral e de assuntos econômicos são espaços reais para a participação laical na consulta, organização e planejamento pastoral? O bom funcionamento dos Conselhos é determinante. Acho que estamos muito atrasados nisso.
O Papa listou propostas ideológicas que "aparecem" na América Latina e no Caribe. A primeira da lista foi:
- O reducionismo socializante, que é a ideologização mais fácil de descobrir. Em alguns momentos, foi muito forte. Trata-se de uma pretensão interpretativa com base em uma hermenêutica de acordo com as ciências sociais. Engloba os campos mais variados, desde o liberalismo de mercado até a categorização marxista - disse o Papa.
Outra tentação, disse, é a "ideologização psicológica", que, segundo ele, é frequente em cursos de espiritualidade, retiros espirituais e outros do gênero. Ou seja, uma interpretação "elitista, que, em última análise, reduz o encontro com Jesus Cristo e seu sucessivo desenvolvimento a uma dinâmica de autoconhecimento".
Tem ainda, continua o Papa, a "proposta gnóstica". Isto é:
- Grupos de elites com uma proposta de espiritualidade superior, bastante descarnada. Leia mais em Papa critica 'ideologização' da mensagem do Evangelho em discurso para bispos Leia também Copacabana reúne 3,5 milhões de pessoas

Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas, Isto É
Na última semana, ISTOÉ publicou documentos inéditos e trouxe à tona o depoimento voluntário de um ex-funcionário da multinacional alemã Siemens ao Ministério Público. Segundo as revelações, o esquema montado por empresas da área de transporte sobre trilhos em São Paulo para vencer e lucrar com licitações públicas durante os sucessivos governos do PSDB nos últimos 20 anos contou com a participação de autoridades e servidores públicos e abasteceu um propinoduto milionário que desviou dinheiro das obras para políticos tucanos.
Toda a documentação, inclusive um relatório do que foi revelado pelo ex-funcionário da empresa alemã, está em poder do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para quem a Siemens – ré confessa por formação de cartel – vem denunciando desde maio de 2012 as falcatruas no Metrô e nos trens paulistas, em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos. Até semana passada, porém, não se sabia quão rentável era este cartel. Leia mais em Trens e Metrô superfaturados em 30%

Anne Warth e João Villaverde, Estadão
O governo federal não tem mais recursos em fundos setoriais para as indenizações que terá de pagar às empresas do setor elétrico. Essas empresas aderiram ao pacote de renovação antecipada das concessões, que bancou o desconto médio de 20% na conta de luz para os consumidores.
A redução foi anunciada por Dilma Rousseff em cadeia nacional de rádio e televisão. Com saldo insuficiente para essa despesa, caberá ao Tesouro Nacional e, em última instância, ao contribuinte, desembolsar pelo menos R$ 6,7 bilhões nos próximos quatro anos para reembolsar as companhias.
Parte do dinheiro do fundo que foi criado para indenizar as concessionárias foi transferido para bancar outra despesa. Em maio, R$ 2,5 bilhões saíram da Reserva Global de Reversão (RGR) para outro fundo, a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que financia o gasto com as usinas térmicas, programas para a população de baixa renda, Luz para Todos e alguns subsídios. Leia mais em Redução da conta de luz pode custar R$ 6,7 bilhões para o contribuinte


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Situação caótica: Governo de Lula e da Dilma bate na porta do FMI
Num esforço para melhorar a imagem da política fiscal brasileira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu à diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que a instituição mude a forma como calcula a dívida bruta do país. Número que reúne os débitos interno e externo dos governos federal, estaduais e municipais, a dívida bruta é um dos indicadores mais observados pelo mercado para avaliar a situação das contas públicas de um país. O Brasil vem elevando seu estoque e hoje, pelo critério do FMI, é a economia emergente em pior situação.
Os dados do Fundo apontam que, no Brasil, a dívida bruta fechou 2012 em 68,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). Na Índia, o estoque é de 66,8%, na China, de 22,8%, e na Rússia, de 10,9%. No entanto, pela metodologia usada pelo governo para calcular o número, a dívida está num patamar bem menor: em 58,7% do PIB no ano passado e agora em 59,6%.
Na carta entregue a Lagarde na semana passada, Mantega afirma que o Brasil fez grandes avanços na política fiscal na última década e defende que a mudança na metodologia daria uma visão mais clara sobre o perfil da dívida do país. O maior problema para o governo está no fato de que o FMI inclui no cálculo do indicador todas as emissões de títulos que o Tesouro Nacional faz para o Banco Central (BC). Esses papéis são postos na carteira do BC para que a autoridade monetária faça as chamadas operações compromissadas, que enxugam a liquidez no mercado. Leia MAIS

MEU COMENTÁRIO: Mas que negócio é esse agora? Afinal, Lula passou um bom tempo jactando-se da proeza do Brasil, sob o seu governo, de ter liquidado a dívida contraída com o FMI e que de devedor passou a ser credor do Fundo. Nessas condições era o Brasil então invertera o jogo e passava a emprestar dinheiro ao FMI. Ah!, tem também o tal Fundo Soberano. A quantas anda???
Agora a verdade verdadeira aparece. As contas do governo estão desgovernadas, a inflação voltou e ameaça a maior conquista brasileira que foi o Plano Real. O responsável por esse desastre é o governo do Lula e da Dilma. 
Tanto é que o PT e suas ninjas decidiram partir para o tudo ou nada e no desespero espalham o terror nas ruas para desviar a atenção sobre uma questão crucial: as contas do governo.
Como sempre o prejuízo de todos os governos comunistas são debitados na conta dos cidadãos. Os brasileiros é que terão que pagar as brutais despesas de um Estado Leviatã criado para saciar o ego de Lula e seus sequazes. Esse é o projeto do PT, o projeto da pilhagem dos cofres público.
E o Sr. Mantega ainda tem a cara e a coragem de pedir ao FMI para mudar as regras de cálculo para fechar uma conta que não fecha nem a pau. Os dados do Fundo apontam que, no Brasil, a dívida bruta fechou 2012 em 68,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país).
A situação do Brasil mostra-se como a pior entre os denominados países emergentes. Isso afugenta investidores, paralisa a economia do país e encurta de forma dramática os salários!
O governo do PT é uma mentira que sobreviveu até aqui à força de campanhas internacionais de marketing. Como nunca antes neste país. Ou seja, o governo do PT é uma mentira, como sempre foi desde o primeiro dia em que ocupou o Palácio do Planalto para pouco depois deflagrar o escândalo do mensalão.

VÍDEO SENSACIONAL! NUM AVIÃO DA FAB, COMISSÁRIA DÁ INSTRUÇÕES PARA OS POLÍTICOS QUE ESTÃO À BORDO!

Charge sobre os políticos usando os aviões da FAB da página charges.com.br . O autor da charge é Maurício Ricardo.
Texto muito bem bolado. Vale a pena ver. Aliás, em tudo a ver!
Resta saber como seria a charge daqueles voos de Lula para o exterior acompanhado de madame Rosemary Noronha.

Na convenção do PT, Dirceu circula com Capilé, dono da ONG Fora do Eixo, que segundo o site Tribuna da Imprensa, financia o Coletivo Mídia Ninja.
Quem se dá ao trabalho de analisar os fatos relativos às manifestações que ocorrem no Brasil, constatam que ocorrem coisas estranhas, como aconteceu na última sexta-feira em São Paulo, quando houve a depredação de mais de uma dezena de agências bancárias e uma revenda de veículos. Durante esse quebra-quebra registrou-se a queima das bandeiras do Brasil e do Estado de São Paulo, conforme noticiei aqui no blog.
Curioso é que essa manifestação extremamente violenta, tendo como atores gente escondida atrás de máscaras, alegava que protestava em São Paulo em solidariedade aos protestos contra o governado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Enquanto isso, no Rio de Janeiro a polícia prendeu um agente da ABIN e a mulher figurando nos protestos. A polícia disse que a mulher atirava pedras contra as vitrines de uma loja, segundo relatou o site de O Globo.
Nesses protestos sobressai um tal Coletivo Mídia Ninja, que filma tudo. Esse coletivo é financiado pela ONG do ativista Pablo Capilé. Essa ONG é denominada Fora do Eixo.
Por sua vez, o site Tribuna da Imprensa postou foto e texto a respeito de como funciona a tal Mídia Ninja. Uma foto (reproduzida acima) mostra o ativista Pablo Capilé com o José Dirceu, durante convenção do PT. 
O texto da Tribuna da Imprensa, além de incluir diversos links, inclusive com depoimento de Capilé pedindo votos para candidato do PT, coloca em causa a denúncia de que um PM/P2 teria lançado um coquetel molotov durante protesto no Rio.
Leiam o lead da postagem da Tribuna da Imprensa com link ao final para leitura completa e acesso aos links lá postados:
O comentarista Yuri Sanson, sempre atento ao lance, nos mandou essa demonstrativa foto de José Dirceu recebendo o ativista Pablo Capilé, diretor da ONG Fora do Eixo, que patrocina o equipamento de transmissão usado pelos cinegrafistas do Coletivo Mídia Ninja.
Ao contrário do que se pensa, para realizar a transmissão não basta um celular, como alegam muitos exaltados comentaristas. “Para as situações de rua, um ninja tem dois kits: o individual e o de equipe. No primeiro, um celular com internet, um laptop funcionando e outros que servem como bateria, todos levados numa mochila. O segundo consiste num carrinho rosa-choque carregado com duas câmeras, mesa de corte, microfones, gerador e caixas de som. Tudo da Apple e comprado coletivamente (menos o carrinho, apropriado de um supermercado)”, foi o esquema revelado pelos dirigentes do Coletivo Mídia Ninja à revista Piauí. Do site Tribuna da Imprensa

A base alugada do PT já não é mais aquela...
Caiu o apoio à Dilma Rousseff na Câmara no primeiro semestre quando comparado ao mesmo período de 2011 e 2012.
De acordo com um levantamento inédito da Arko Advice, em 2011, com 39 votações analisadas, o apoio aos projetos de interesse do governo foi 54%. O índice caiu para 50% em 2012 (31 votações) e, agora, atingiu seu patamar mais baixo: 44%, em 53 votações.
O movimento coincide com o comportamento da bancada do PMDB no período: 64%, 55% e 44% de “sim” aos projetos de interesse de Dilma. Ou seja, de 2011 para 2013, o apoio do principal partido da aliança caiu quase vinte pontos percentuais.
Nos primeiros seis meses de 2011, Dilma sofreu apenas uma derrota na Câmara. No primeiro semestre de 2012, duas. Neste ano, já com a bancada sob a liderança de Eduardo Cunha, são oito. Da coluna de Lauro Jardim/site Veja


NO BLOG UCHO.INFO

Cabral despe-se do papa com gargalhada, como se Francisco usasse guardanapo na cabeça
Sem noção – Se há motivos que justifiquem a vergonha de ser brasileiro, um deles, possivelmente o único, é a classe política. No seleto grupo da decrepitude existencial aparece no começo da fila o governador do Rio de Janeiro,Sérgio Cabral Filho (PMDB), que não tem massa cinzenta em quantidade suficiente para diferenciar alhos de bugalhos.
Acostumado aos desmandos e às fanfarrices, Cabral, que está em queda livre nas pesquisas de opinião, parece ter confundido o papa Francisco com o empresário Fernando Cavendish, dono da polêmica Delta Construção, seu parceiro de orgias comportamentais nas ruas de Paris.
Não bastasse sua reconhecida incompetência como governador de um dos mais importantes estados da federação, Sérgio Cabral tem demonstrado de forma inequívoca que o convívio com o poder lhe tomou as poucas nesgas de educação que ainda lhe restavam. Ao despedir-se do papa Francisco, na Base Aérea do Galeão, o governador fluminense deu uma gargalhada tão absurda, que os microfones dos veículos de comunicação que cobriam o evento registraram o som do seu comportamento galhofeiro.
Que Sérgio Cabral é um irresponsável desmedido todos sabem, mas os seguidos mandatos eletivos que conseguiu nas urnas lhe deram a sensação de que tudo é possível e permitido quando se está no poder. Pelo visto o Palácio Guanabara tem na chefia do cerimonial do governo algum daqueles conhecidos ratos de praia, cujo conhecimento tacanho é demais para um governador desse naipe, mas é preciso que alguém avise Cabral para não confundir o papa Francisco com o “Chicão” da borracharia da esquina.
Sérgio Cabral Filho é uma figura grotesca e decadente, que dorme e acorda pensando nos regabofes europeus patrocinados com o dinheiro da corrupção. Resta torcer para que essas cenas deploráveis não saiam tão facilmente da memória dos eleitores do Rio de Janeiro, que por conta da própria história merece alguém que no auge do destempero não saia às ruas com um guardanapo amarrado à cabeça.

“Pretinhos” de Dilma e Kirchner foram café pequeno perto do traficante convidado à missa papal
Ousadia palaciana – É no mínimo nauseante o comportamento da imprensa brasileira, sempre genuflexa diante dos interesses escusos de um governo incompetente e que se deixa levar pelas coisas da corrupção. De igual modo, burra é a atuação da diplomacia verde-loura ao se defrontar com fatos conhecidos e absolutamente condenáveis, mas que por necessidades escusas são facilmente esquecidos.
Jorge Mario Bergoglio atuou como um verdadeiro “showman” da fé em sua passagem pelo Brasil, tendo criticado duramente o legado negativo que escorre do tráfico de drogas. Francisco, o papa, é um homem rodado e religioso experiente, mas por certo desconhece o convívio criminoso das autoridades nacionais com os tubarões do tráfico. Esse conluio, sacramentado nos subterrâneos da esquerda latino-americana, explica a complacência do governo brasileiro com a atuação deliberada das Farc nas nossas fronteiras. Até porque, no submundo das ilegalidades das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia encontra-se uma das fontes de financiamento da esquerda chicaneira.
Durante a emocionante missa celebrada pelo papa Francisco na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, muitos se preocuparam com as roupas de cor preta usadas por Dilma Rousseff e pela argentina Cristina Fernández de Kirchner, que pareciam vestidas para um velório qualquer, mas o escárnio maior estava ao lado, sem que a população se preocupasse.
Entre as autoridades convidadas pelo Palácio do Planalto para participar do evento religioso, estava o presidente do Suriname, Desiré Delano Bouterse, um militar adepto do despotismo e condenado por atividades criminosas das mais variadas. Se em Copacabana Bouterse não foi alvo de holofotes, de igual modo não passou despercebido.
Responsável pela implantação de uma ditadura socialista no Suriname, Bouterse estará presidente da outrora possessão holandesa até 13 de agosto de 2015. Até lá, a imunidade como presidente permitirá que ele mergulhe no mundo do crime, ao mesmo tempo em que desdenha a Justiça. Bouterse foi condenado a dezesseis anos de prisão por tráfico de cocaína, decisão da Justiça holandesa que vale no Brasil e em mais cinquenta países.
O parceiro de missa de Dilma

Na década de 80, Desiré Bouterse foi um dos primeiros criminosos a organizar as rotas de tráfico de drogas, em especial cocaína colombiana, do Brasil para a Europa e os Estados Unidos, através do Suriname.
Como sempre acontece nos scritps criminosos abaixo da linha do Equador, Bouterse tinha um sócio brasileiro, o ex-garimpeiro Leonardo Dias Mendonça, preso em Goiás. A dupla amealhou uma considerável fortuna a partir de negócios com as Farc. O esquema, que hoje se faz presente em todo o mundo nacional do crime, consistia em vender armas aos narco-guerrilheiros colombianos e receber o pagamento em cocaína.
De acordo com dados das investigações, Leonardo Dias Mendonça conseguiu construir patrimônio avaliado em US$ 70 milhões. Com esse dinheiro, o ex-garimpeiro foi apontado como um dos responsáveis por financiar o início de carreira do megatraficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, atualmente preso em penitenciária de segurança máxima. Além disso, Mendonça patrocinou um grupo político, que tinha entre as figuras de destaque o ex-deputado federal Pinheiro Landim (PMDB-CE).
Desiré Delano Bouterse, Leonardo Dias Mendonça e Fernandinho Beira-Mar comandam até hoje uma rede financeira criminosa e ilegal, que cresce assustadoramente no Brasil e é especializada na legalização de dinheiro oriundo de atividades ilícitas. A operação para “esquentar” o dinheiro do crime é realizada no Suriname, que nas últimas décadas se transformou na maior lavanderia financeira do continente sul-americano. Coincidência ou não, a rapidez com que o Suriname se transformou em reduto do dinheiro do crime coincidiu com o crescimento da economia brasileira e da impressionante multiplicação das rotas de tráfico de drogas a partir do Brasil para os EUA, Europa e Ásia (via África).

Descaso oficial
Ciente do discurso crítico do papa Francisco em relação às drogas e ao tráfico, o staff palaciano fingiu inocência e convidou para participar da missa campal, que encerrou a Jornada Mundial da Juventude, um traficante internacional que se vale da impunidade do cargo para desfilar a sua bazófia criminosa em terras brasileiras.
Enfrentando uma crise política sem precedentes, Dilma Rousseff se permite a esses desvarios oficiais porque, faltando poucos dias para o início da 19ª reunião do Foro de São Paulo, a sua tábua de salvação está na esquerda latino-americana. Reunindo as mais distintas correntes esquerdistas da porção sul do continente, o Foro de São Paulo precisa que o Brasil continue na condição da locomotiva de um projeto totalitarista e criminoso que tenta varrer a democracia na maioria dos países da região.
Como se pouco representasse a presença do ditador-traficante Desiré Delano Bouterse na missa realizada na Praia de Copacabana, Dilma, que nem de longe representa os desejos dos brasileiros, convidou para a cerimônia religiosa o presidente boliviano Evo Morales, o índio-cocalero que engrossa a trupe de esquerdistas fanfarrões.
Para mostrar que está disposta a tudo em nome do esquerdismo, Dilma concordou em patrocinar um acinte ao papa Francisco que foi muito além do seu inadequado vestido preto que a transformou em viúva da obsolescência ideológica, que na esteira da lógica e da verdade jaz sobre a mesa fria do necrotério.

NO BLOG ALERTA TOTAL


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Milton Pires (*)
Terminou a JMJ (Jornada Mundial da Juventude). Meus queridos canalhas petistas, assassinos de prefeitos, estelionatários, e condenados do Mensalão: hoje o Papa foi embora e eu, mesmo sem me considerar católico praticante, gostaria de deixar aqui um recado que fica, na minha opinião, sobre a visita dele. Vocês sabem qual é?
Eu resumo assim: Para cada mulher da Marcha das Vadias sempre vai haver no Brasil milhares das que são decentes. Para cada viciado em crack, assim como para cada integrante da Marcha da Maconha, vocês encontrarão milhares de médicos brasileiros dispostos a tratá-los e para cada integrante do Movimento Gay – milhões de homens continuarão adorando as mulheres desse país. Isso, seus desgraçados, não deve jamais sair da lembrança de vocês e quando, agora em agosto, vocês encontrarem seus amigos terroristas e traficantes que integram o Foro de São Paulo levem essa derrota na mala!
Jovens católicos reuniram-se aos milhões na cidade do Rio de Janeiro. Em nenhum deles vocês conseguiram enfiar uma camiseta do Che Guevara... Nenhum deles comprou “baseado” dos amigos de vocês que infectam os Morros daquela cidade..Que derrota, hein “cumpanheros”? Parece que o movimento das lésbicas e a retirada dos crucifixos dos tribunais não surtiu efeito nenhum, né?
A lição, a única e verdadeira lição, que qualquer criança poderia tirar dessa derrota vocês são incapazes de apreender. Sabem qual é? É que a maioria esmagadora das pessoas do nosso país são gente decente, seus bandidos! São gente que não quer saber de Marcha de Vadias, de Movimento Gay ou de Maconheiros...
São pessoas humildes que elegeram vocês, às vezes em troca de um prato de comida, mas que jamais concordariam com os milhões de mortos na China e na URSS provocadas pela fome dos regimes de Mao e Stalin que vocês tentam implantar aqui.
A maioria dos brasileiros, petralhas desgraçados, acredita de todo coração que homem e mulher tem que ir pra cama um com o outro, que maconha faz mal, que deixar viciados em crack andando pelas ruas é falta de caridade e que dar vaga na Universidade por causa da cor das pessoas é um absurdo...
A gigantesca maioria do nosso povo é contra transformar o aborto em algo como trocar de roupa ou tomar banho, já mostraram para vocês que acreditam no direito da população ter armas para se defender..e na hora da morte sabe quanto vale um médico ao seu lado!
Até quando, seus miseráveis, vocês pensam que vão enganar o resto do mundo? Quantas notícias sobre economia em crescimento vocês vão divulgar no New York Times e quantos artigos publicados lá o Grande Analfabeto vai ter que pedir para escreverem por ele?
Vocês sabem a razão disso tudo? A crença da nossa gente em Deus! A fé numa verdade transcendental que na religião de vocês (materialismo dialético) não existe. O Brasil, seus bandidos, vai deixar em 2014 a mensagem da URSS em 1989 – lá vocês escravizaram as pessoas pela força; aqui estão tentando fazer isso através da cultura e, mais uma vez, vão ser derrotados.
Agora vocês nos escolheram (nós os médicos) como responsáveis pelo sofrimento do povo, não é? Vamos ver quem vai vencer...Para cada Alexandre Padilha, traidor da nossa profissão, milhares de médicos brasileiros mostrarão que vocês estão errados. Nós provaremos, custe o que custar, a má-fé de vocês todos com a relação às pessoas doentes e quando a máscara cair vai ser tarde demais para se levantar novamente.
Hoje é domingo à noite – tradicional “hora da depressão” e da lembrança de que amanhã a semana começa de novo...Tudo retorna a rotina...todas as queixas outra vez.. Nem Lula e Dilma podem escapar disso, mas a segunda-feira vai ter um ar diferente deixado por aquela visão da praia lotada com milhões de jovens rezando...milhões de pessoas que não acreditam em vocês – uma prova arrasadora de Deus derrotando o PT.

Porto Alegre, 28 de julho de 2013 AVC (antes da vinda dos cubanos)

(*) Milton Simon Pires é Médico.



NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Publicado no Estadão deste domingo
Se a presidente Dilma Rousseff tivesse pela opinião dos brasileiros o “respeito decente” que o americano Thomas Jefferson pregava, em relação ao mundo, há quase 240 anos, convocaria uma rede nacional de emissoras para admitir que errou ao se vangloriar de ter ouvido ─ e entendido ─ a voz das ruas. Foi o que disse para justificar a confecção, da noite para o dia, dos cinco “pactos em favor do Brasil” com os quais quis fazer crer que atendia às demandas nacionais por serviços públicos “padrão Fifa”, combate efetivo à corrupção e mudança radical de atitude dos poderosos de turno diante da sociedade que os sustenta. Aliás, o carro-chefe de tais respostas, o plebiscito para a convocação de uma Constituinte que faria a reforma política em lugar do Congresso, não durou mais de um dia, por sua patente ilegalidade. Foi substituído pela proposta de uma consulta popular sobre o que mudaria nas regras políticas, para vigorar já no ano eleitoral de 2014. A “sugestão” foi abatida pelos aliados do governo na Câmara. » Clique para continuar lendo









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