DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 26-7-2013

NA COLUNA DA ELIANE CANTANHÊDE
Vencemos para isso?
BRASÍLIA - Na chegada, o carro do papa Francisco espremido entre táxis e ônibus, num baita engarrafamento na avenida Presidente Vargas, centro do Rio, enquanto na larga pista ao lado, interditada, não se via uma única bicicleta. Um vexame inexplicável.
Logo mais, no Palácio Guanabara, a presidente Dilma, em vez de um singelo discurso de boas-vindas ao papa, puxou e leu um discurso maior do que o da grande estrela do evento. Faltou "semancol".
Na mesma noite, enquanto o mundo queria saber a quantas andava o papa no Brasil, o que se via era uma guerra campal entre policiais, vândalos e infiltrados de toda ordem. Uma violência vergonhosa.
No dia seguinte, milhares de repórteres do mundo inteiro se esfalfavam para registrar os preparativos do grande evento, enquanto cariocas e não cariocas amargavam horas de pane no metrô da cidade anfitriã. Competência zero.
Ontem, com tudo vistoriado e checado, veio a grande conclusão: impossível fazer a missa de encerramento em Guaratiba, no Rio. O local virou um mar de lama às vésperas do "gran finale". A culpa é só da chuva?
Em meio a tudo isso, as notícias domésticas nos governos e na mídia são desanimadoras: rombo histórico nas contas externas, emprego desacelerando, arrecadação devagar, quase parando. Os brasileiros gastaram mais de US$ 12 bilhões lá fora no primeiro semestre, e os estrangeiros gastaram aqui menos em junho de 2013 do que em junho de 2012 --apesar da Copa das Confederações. O paraíso evapora.
Segundo o "New York Times", houve "tensão, erros e protestos (contra Sérgio Cabral)" durante a visita do papa. E o "Chicago Sun-Times", da cidade derrotada pelo Rio para a Olimpíada, indaga, provocativo: "Perdemos para isso?".


Quando dão certo, papa, Copa e Olimpíada são alavancas eleitorais poderosas. Quando dão errado, o efeito é proporcionalmente inverso.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO



Primeiro suplente de Natan Donadon, preso em junho após condenação transitada em julgado na Suprema Corte, o ex-senador Amir Lando (PMDB-RO) desistiu de entrar com mandado de segurança exigindo posse imediata na Câmara. Lando acredita que a Câmara vai cassar o mandato do deputado ladrão até a segunda semana de agosto. “Eu tinha condições jurídicas para assumir, mas vou esperar prazo”, disse.



Edvaldo Soares (PMDB), suplente do estadual Marcos Donadon, irmão de Natan, até conseguiu na Justiça tomar posse. Mas o preso recorreu.



Lulista de carteirinha, Amir Lando presidiu em 2005 a CPI do Mensalão, criada a pedido do governo para colocar água nas investigações.



Advogado do senador boliviano Roger Pinto – forte opositor do governo Evo Morales –, Fernando Tibúrcio disse “não duvidar nada” de acordo entre o Brasil e o cocaleiro para libertar torcedores corinthianos presos no país, acusados de envolvimento na morte de Kevin Espada. Tibúrcio suspeita que o ministro Antonio Patriota (Itamaraty) tenha prometido, em troca, estudar revogação do asilo concedido ao opositor boliviano.



Tibúrcio lembra que o Brasil já cedeu à pressão de Evo e transferiu o embaixador Marcel Biato da Bolívia para Suécia por defender Roger.



A Presidência da República jura, por sua assessoria, que o Blog da Dilma – que acusou o presidente do STF, Joaquim Barbosa, de “bater em mulher” e errar julgamento – “não é oficial”. Mas não o desautoriza.



O prefeito Eduardo Paes (PMDB-RJ) teve sete meses para preparar o terreno na Zona Oeste do final da visita do Papa, transferida para Copacabana devido à lama. A área é do “rei dos ônibus” do Rio, Jacob Barata, que vai erguer ali um megacondomínio após tirar a lama, claro.



Como o www.diariodopoder.com.br antecipou na quarta (24), os cinco torcedores do Corinthians libertados na Bolívia não chegam ao Brasil “nas próximas horas”, como garantiu o chanceler Patriota. A ordem de soltura depende de trâmites burocráticos que podem demorar 2 meses.



Com avaliação em baixa nas pesquisas, Dilma está doente em casa. O Papa espirrou no Rio e ela pegou gripe num evento em Salvador (BA).



NO BLOG DO CORONEL


Ao se esquivar de realizar uma ampla reforma da Previdência Social, optando por adotar apenas medidas pontuais para enfrentar o aumento do déficit no regime de aposentadorias no Brasil, o governo corre o risco de jogar pela janela os avanços realizados nessa área nos últimos anos. A avaliação é de especialistas e integrantes do Executivo ouvidos pelo GLOBO.
Dados exclusivos mostram que, no primeiro semestre deste ano, o rombo do INSS subiu 23% e atingiu R$ 27,348 bilhões, contra R$ 22,229 bilhões no mesmo período de 2012, já descontada a inflação. Enquanto a arrecadação subiu 3,8% no período, a despesa com o pagamento de benefícios cresceu num ritmo mais forte, de 6,5%.
Os especialistas argumentam que, mesmo com essa deterioração, o governo não se preocupou nem em poupar a Previdência do recente corte de R$ 10 bilhões feito no Orçamento para dar mais credibilidade à política fiscal. No número, a equipe econômica incluiu R$ 4,4 bilhões que seriam repassados ao INSS para cobrir o programa de desoneração da folha de pagamentos das empresas.

Pensões e auxílios pesam mais

Segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o valor do repasse à Previdência foi reavaliado, pois o impacto das desonerações está menor em 2013 do que se esperava. No entanto, há quem diga que, na verdade, o que ocorreu foi apenas uma manobra para adiar o montante que o Tesouro deveria repassar ao INSS, e deixar mais dinheiro no caixa para o cumprimento do superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) este ano.
Entre as despesas que mais pressionam o regime de aposentadoria estão os gastos com as pensões, aposentadorias por invalidez e auxílios-doença continuados. Só para se ter uma ideia, as despesas com pensões (o Brasil é um dos poucos países do mundo que pagam o benefício vitalício e integral, independente da idade da viúva e do número de filhos), saíram de R$ 41,139 bilhões em 2003 para R$ 74,592 bilhões no ano passado. Entre janeiro e junho, já somam R$ 41,369 bilhões, só no regime geral (INSS).
Técnicos do governo chegaram a elaborar uma proposta para mexer nas regras da pensão, mas o projeto acabou engavetado. As normas da Previdência determinam que o governo avalie periodicamente, a cada dois anos, os benefícios por invalidez e os auxílios-doença continuados e desenvolva políticas de reabilitação para inserir no mercado quem tem condições de trabalhar. Porém, um técnico do governo admite: — Se o governo quiser, há gordura para queimar — afirmou o técnico.
Os gastos com auxílio-doença passaram de R$ 11,531 bilhões para R$ 18,639 bilhões nos últimos nove anos, e encerrou o semestre em R$ 10,763 bilhões. Já as aposentadorias concedidas por invalidez (doença ou acidente de trabalho) cresceram de R$ 18,325 bilhões para R$ 36,492 bilhões entre 2003 e 2012, atingindo R$ 20,196 bilhões no primeiro semestre deste ano.

Oportunidade perdida

Para os especialistas em Previdência, o governo do PT perdeu a chance de fazer uma reforma quando a economia estava crescendo e agora se defronta com os efeitos de estagnação. Eles alegam que a principal iniciativa foi a reforma de 2003, mas que foi restrita ao regime de aposentadoria dos servidores públicos.A criação do fundo de pensão para os funcionários também foi importante, mas o INSS tende a ser a fonte de problemas de agora em diante, avaliam.
O economista Raul Velloso, especialista em contas públicas, destaca que, como o Tesouro Nacional tem que cobrir o rombo da Previdência, fica cada vez menor o espaço para investir em áreas prioritárias como saúde, transporte e infraestrutura: — O dinheiro acabou. Do Orçamento total do governo federal, 75% é uma grande folha de pagamento, somando aposentadorias e salários. Se nada for feito, o gasto em proporção ao PIB (Produto Interno Bruto) vai dobrar em 2040, diante do envelhecimento rápido da população.
— A situação já é insustentável e parece que a sociedade já deu um basta — reforça Marcelo Caetano, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), se referindo aos recentes protestos por melhores serviços públicos. Para o especialista, o governo não tem condições políticas de mexer num assunto tão espinhoso no momento. Ele lembrou que o Executivo tem feito é defender no Congresso a manutenção do fator previdenciário, criado na reforma de 1998 e que ajuda nas contas do INSS. Mas, destacou que é preciso atacar o problema logo, pois os efeitos são a longo prazo, além de dar uma sinalização positiva para o mercado do ponto de vista das contas públicas.
Além de mexer nas regras de pensão, Cateano sugere a fixação de idade mínima no INSS e aumento da idade mínima do serviço público porque a expectativa de vida melhorou. Mesmo com as mudanças no regime de aposentadoria dos servidores, o sistema registrou déficit de R$ 57,561 bilhões no ano passado e entre janeiro e maio, o resultado negativo já atingiu R$ 23,611 bilhões, em valores nominais.

Em tempos de protestos pelo país, a Presidência da República reforçou o sistema de segurança dos acessos ao Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente Dilma Rousseff. Barreiras manuais instaladas no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram substituídas por pinos hidráulicos, acionados por controle remoto. O sistema, que custou R$ 737.500,00, funcionará na portaria principal do Alvorada e nos dois acessos laterais.
Segundo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), "a instalação de pinos hidráulicos reforça a segurança e agiliza a entrada e a saída de veículos no Palácio da Alvorada". A obra inclui, além da instalação dos pinos hidráulicos, a remoção dos antigos e a restauração do asfalto nas três entradas. A previsão é que fique pronta até a próxima quarta-feira. O controle das pessoas que entram no Palácio continuará sendo feito mediante identificação individual. Ministros, autoridades e convidados da presidente têm de passar pela identificação.
Os pinos foram instalados em frente aos portões do Palácio. A obra foi contratada por meio de pregão eletrônico, em dezembro de 2012. A empresa vencedora foi Indústrias Rossi Eletromecânica. Antes da instalação do moderno sistema, o acesso era controlado por pinos manuais, que eram abaixados ou levantados, conforme o movimento de carros. Grades e cones de trânsito também são colocados nos acessos do Alvorada para controlar a circulação de carros e pessoas. ( O Globo)

Parlamentares aliados e de oposição alertaram para a queda brusca da presidente Dilma Rousseff na pesquisa realizada pelo Ibope, a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A avaliação política é que houve um erro do governo em achar que as ruas queriam a realização de um plebiscito sobre reforma política como resposta. Para os parlamentares, as reivindicações foram e são sobre educação, saúde e segurança.
Outro ponto de preocupação é com a questão da economia. Alguns apontam esta queda como reflexo de problemas que começam a aparecer na economia, como um aumento da taxa de desemprego. O líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), disse que, se o governo não agir e não corrigir os rumos, a presidente Dilma continuará caindo nas pesquisas que avaliam seu governo.
- Estes números dialogam com as ruas. As pessoas foram para as ruas reclamar de saúde, educação, segurança e Mobilidade, que são típicas tarefas de governo. O remédio do plebiscito sobre reforma política não iria ser a cura, não iria desviar do assunto que levou milhares às ruas. Se continuar a miopia, os números vão continuar caindo - disse Beto Albuquerque, cujo partido tem o plano de lançar a candidatura de Eduardo Campos à Presidência, em 2014.
Beto Albuquerque citou a questão da economia, lembrando que o PSB vem alertando sobre os problemas desde 2012. - Há mais de ano que estamos alertando que, na economia, temos que atuar para salvar 2013 e não fomos ouvidos. Em agosto, vamos apresentar à presidente Dilma nossas sugestões - disse Beto Albuquerque.
Já o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), foi mais cauteloso. Para ele, ainda é cedo para avaliar os efeitos das manifestações, já que o movimento arrefeceu, mas ainda não acabou. - Os 30% são o piso do PT. Mas está faltando entender precisamente o que está ocorrendo - disse Eduardo Cunha, para quem a presidente sempre terá essa fatia de apoio, que é a tradicional de apoio do PT.
Na oposição, o discurso é que Dilma terá muita dificuldade para se recuperar. O líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), disse que o governo vem fazendo diagnósticos errados sobre os problemas a serem enfrentados e de como enfrentá-los. - Esse resultado foi um verdadeiro desastre, as torres gêmeas caíram. O plebiscito já foi feito (nas ruas), e o povo não aguenta mais a corrupção e os problemas em Educação, Saúde e Segurança. O governo saiu de um diagnóstico errado para um tratamento errado. É preciso ter um gesto de humildade. A preocupação é que ela não está dando sinais de recuperação e agora enfrenta a queda no emprego - disse Caiado.
Na mesma linha, o vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), disse que a recuperação da popularidade é difícil. - Fica muito difícil uma recuperação depois deste mergulho - disse o tucano, para quem falta "ousadia" ao governo para reagir aos problemas. (O Globo)


NO BLOG DO NOBLAT

FRASE DO DIA
"Uma semana depois das manifestações, (os políticos) continuaram com práticas que não acham nada de mais. O mundo mudou e nossos políticos parecem que não viram o tempo passar, vivem ainda no século XX, quando existiam os currais eleitorais." (Eliana Calmon, ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), sobre o uso dos aviões da FAB por Renan Calheiros e Henrique Alves)

Deborah Berlinck e Vera Araújo, O Globo
Em visita à favela da Varginha, em Manguinhos, uma das menores do Rio, com 400 famílias, o Papa Francisco passou uma mensagem forte aos políticos: só pacificar as comunidades pobres, sem atacar o problema principal, isto é, “o abandono da periferia”, não será “duradouro”, disse.
Durante o discurso, o Pontífice também fez referência aos recentes protestos que ocorreram no Brasil e pediu que os mais ricos e as classes políticas sejam menos egoístas e mais solidários. E ainda pediu aos jovens que não fiquem desiludidos com a corrupção daqueles que "em vez de buscar o bem comum, procuram seu próprio benefício", pois "a realidade pode mudar, o homem pode mudar". Leia mais em Em visita a Varginha, Papa diz que esforço de pacificação tem que ser acompanhado de justiça social Leia também Multidão enfrenta frio e chuva para saudar o papa em Copacabana



O Globo
A prefeitura e a organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) anunciaram nesta quinta-feira a transferência das celebrações que aconteceriam em Guaratiba, na Zona Oeste, para a Praia de Copacabana. Por causa da chuva dos últimos dias, o aterro sobre o mangue do Campus Fidei, que vinha sendo preparado desde o ano passado para receber dois milhões de pessoas, não resistiu e virou um imenso lamaçal.
Foi a terceira e pior falha da visita do Papa Francisco ao Rio, até agora: na chegada à cidade, ele acabou engarrafado no Centro, e a abertura do evento foi marcada pelo caos nos transportes. A decisão foi tomada depois de a infraestrutura em Guaratiba estar quase pronta. Tanto Paes quanto a organização culparam a chuva pela mudança repentina. Copacabana, segundo o prefeito, já era um plano B.
Ninguém esclareceu, no entanto, o gasto no Campus Fidei, numa área de 1,7 milhão de metros quadrados, dividida em 22 lotes, onde estavam sendo finalizados um palco de 75 metros de largura, 15 postos médicos, 4.400 banheiros, 32 telões de LED, 52 torres de som e 83 torres de segurança, entre outros equipamentos. Leia mais em Organizadores da Jornada não revelam total gasto na preparação do Campus Fidei

Cabral, pedalando em Paris

Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, e Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, ocupam os extremos da avaliação feita pelo Ibope de 11 governadores, uma vez consultados 8 mil brasileiros.
1. Avaliação do governo dos governadores (Percentual de respostas que consideram o governo estadual ótimo ou bom)
* Eduardo, 58%
* Cabral, 12%
2. Aprovação da maneira de governar do governador (Percentual de respostas que aprovam)
* Eduardo, 76%
* Cabral, 29%
3. Confiança no governador (Percentual de respostas que confiam)
* Eduardo, 68%
* Cabral, 25%
A má vontade dos cariocas com Cabral é de tal porte que eles põem a segurança pública entre as três áreas mais elogiadas do governo - e ao mesmo tempo entre as três piores áreas.

Vera Rosa e Tânia Monteiro, Estadão
A presidente Dilma Rousseff não cortará nenhum dos 39 ministérios nem pretende mexer no primeiro escalão agora. Em conversa de três horas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na quarta-feira, em Salvador, Dilma mostrou preocupação com a queda de popularidade do governo, registrada após as manifestações de rua de junho, mas disse que não vai ceder, nesse momento, a pressões por mudanças na equipe.
A portas fechadas houve muita reclamação sobre o comportamento do aliado PMDB e também do PT. Não foi só: Dilma pediu ajuda a Lula para “enquadrar” o PT, que, no seu diagnóstico, não está colaborando como deveria para defender o governo e o plebiscito da reforma política. Para a presidente, divisões na seara petista e o coro do “Volta Lula”prejudicam a governabilidade. Leia mais em Dilma decide com Lula não mexer na gestão Leia também Ministras chamam petistas para discutir vetos e medidas provisórias Leia ainda Governo reforça segurança da residência oficial de Dilma

Biaggio Talento, O Globo
A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon (foto abaixo), classificou como “projetos de fachada” as iniciativas do Congresso Nacional de combate à corrupção após o início das manifestações de rua.
Ela fez palestra, na tarde desta quinta-feira, sobre a corrupção na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). Segundo Eliana Calmon, as “raposas felpudas, com muita experiência ” mandaram de volta à presidente Dilma Rousseff a proposta de reforma política com plebiscito que ela propôs. Calmon considera que, se aprovada, a reforma seria uma forma eficiente de “alavancar” as mudanças necessárias. Entretanto, ela considera “difícil” que o projeto vá à frente, principalmente no caso do financiamento de campanhas. Eliana entende haver muita gente “querendo pegar carona” nos movimentos de rua.Leia mais em Iniciativas do Congresso são ‘projetos de fachada’, avalia Eliana Calmon


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM


Marina Silva: plano C para garantir sustentabilidade ao comunismo.

A famosa blogueira Nariz Gelado, que havia dado um tempo, voltou a postar seus excelentes comentários políticos. Guerreira da internet, pioneira dos blogs políticos independentes, Nariz Gelado costuma meter o dedo na ferida, eviscerar os fatos sem dó e trazer a realidade do fundo das entranhas da política.
Reproduzo, após este prólogo a parte inicial, com link para leitura completa, de artigo que escreveu sobre o destaque que Marina Silva vem obtendo nas últimas pesquisas que medem a preferência dos brasileiros pelos candidatos à presidência da República. 
A campanha presidencial já está nas ruas. O ano de 2014 está cada vez mais perto. O primeiro semestre de 2013 já se foi. Depois vêm os festejos de final de ano e a Copa do Mundo. Os fatos distraem e apressam o fluir do tempo rumo a uma eleição presidencial que tem características muitos especiais, depois de mais de uma década do desastrado governo petista. 
Assim, é interessante que o debate comece já. Os brasileiros não podem mais cometer desatinos elegendo quem não tem competência para presidir a Nação. Não podem trocar seis por meia dúzia, não podem cair na conversa mole de Marina ecochata, montada numa palavra de ordem completamente idiota e que não significa nada: sustentabilidade. No máximo Marina pode dar sustentabilidade para a continuidade dos comunistas no poder. Nariz Gelado adverte para mais este embuste. Leiam:
Não pode haver surpresa com o fato de que Marina Silva apareça, nas últimas pesquisas, como a grande beneficiária das manifestações nacionais que andaram pedindo o fim da política e dos políticos.
Sem cargo legislativo ou executivo desde 2009 – e sem partido até o início deste ano - a fundadora do PT, ex- vereadora, ex-deputada estadual, ex-senadora e ex-ministra do governo Lula vem alimentando, com sucesso, uma imagem de criatura pura, jamais maculada pelos trâmites tradicionais da política nacional.
Mas não é só dos desavisados que ignoram sua longa carreira política dentro de um sistema que hoje ela diz condenar, que o marketing de Marina Silva se beneficia. Ela também encanta porque se apresenta como ícone do petismo envergonhado – a turma que votou em Lula em 2002 e sentiu-se traída em meados de 2005, quando o mensalão veio à tona. Para estes, Marina coloca-se como representante máxima da decepção e revolta com um PT que "se desviou do bom caminho", adotando táticas que condenara até chegar ao poder.
Seria lindo se não fosse uma mentira deslavada – do tipo que só está colando porque ninguém tem coragem de chamar Marina Silva pelo que ela realmente é: uma oportunista, com ares de santa e ambições comuns a qualquer outro político que caminhe sobre a face da terra. “Qualquer outro político” é, na verdade, uma injustiça. Marina pode ser comparada aos piores se considerarmos como ela manipula a opinião pública dizendo combater um sistema no qual tem se banqueteado há pelo menos três décadas. Clique AQUI para ler TUDO!

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), de 71 anos, foi submetido, nesta quarta-feira, a um cateterismo e colocou um stent (espécie de tubo para manter o fluxo sanguíneo nas artérias) no coração. O procedimento foi realizado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, durante uma avaliação pré-operatória - ele será submetido a uma cirurgia na próstata (prostatectomia por hiperplasia prostática benigna).
De acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital, Serra “está apto a retomar as suas atividades rotineiras” e deve ser submetido à cirurgia em breve.
Serra está sob os cuidados dos médicos Roberto Kalil Filho e Miguel Srougi.Do site da revista Veja


NO BLOG UCHO.INFO


Discurso do papa Francisco contra a corrupção coloca os donos do poder na mira da população
Tiro ao alvo – Gripada, a presidente Dilma Rousseff cancelou os compromissos oficiais desta quinta-feira (25) e permaneceu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, onde tenta se recuperar para, no próximo domingo (28), participar da missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude, que será rezada pelo papa Francisco.
Dilma tentou pegar carona na visita que o líder da Igreja Católica faz ao Brasil, mas acabou sendo expulsa do bonde da fé. Nesta quinta-feira (25), durante discurso na comunidade de Varginha, em Manguinhos (RJ), o papa pediu aos jovens que “nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança” diante as “notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício”.
Garante a sabedoria popular que “para bom entendedor meia palavra basta”, mas Dilma não conseguiu compreender as roucas vozes das ruas, algo que o argentino Jorge Mario Bergoglio, na Praça São Pedro, conseguiu ouvir e decifrar.
O recado do papa Francisco tem endereço certo e cai como luva de pelica na Esplanada dos Ministérios, onde a corrupção escorre pelas frestas do poder central. Dilma insiste em dizer que ainda não compreendeu o objetivo das recentes manifestações que chacoalharam o País e fincaram uma grave crise política no Palácio do Planalto, mas a explicação é muito simples e rápida.
O PT se apoderou criminosamente do Estado, como se fosse um sindicato chinfrim, mas a nação, verdadeira dona do poder, cansou de acompanhar de maneira letárgica o desfile da bandalheira. Vale lembrar que o Estado nada mais é do que a organização da nação a partir das leis e da política. Quando a classe política começa a atropelar o conjunto legal, o resultado é a revolta da nação. Que nem se assuste se o discurso do papa servir como estímulo a novas manifestações.

Crise econômica e incompetência abalam o PT, que para manter o projeto de poder deve radicalizar
Funil vermelho – Tropeçando na própria incompetência, o PT começa a colher os frutos decorrentes da semeadura da soberba. Com a crise político-econômica correndo solta, a cúpula petista decidiu manter a série de eventos em comemoração aos dez anos do partido no poder central, como se Lula e Dilma Rousseff tivessem realizado algum feito que merecesse os salamaleques da população.
Como se o Brasil fosse o país de Alice, o das maravilhas, Lula e Dilma estiveram em Salvador na quarta-feira (24), ocasião em que foram recebidos por soteropolitanos descontentes com o desgoverno que se instalou no Palácio do Planalto.
No evento realizado pelo PT baiano, camisetas e bonés com a marca do partido encalharam, o que mostra que a militância petista já não é a mesma ou, então, percebeu que a crise econômica vem corroendo a dignidade dos cidadãos.
A situação enfrentada pelo PT é tão grave, que o partido, que até recentemente admitia a possibilidade de segundo turno na eleição presidencial de 2014, agora já pensa em não lançar a presidente Dilma Rousseff à reeleição. Até porque, Dilma, que faz das palavras de Lula uma profecia, tem sido exemplar ao dar continuidade à lambança administrativa iniciada pelo antecessor.
Os brasileiros devem se preparar, pois os petistas dificilmente aceitarão essa situação com tranquilidade e resignação. Já está em marcha um plano para arrastar os governos anteriores para o centro do furacão, como se o universo fosse culpado pela conhecida incapacidade de uma legenda que se especializou em corrupção e transformou-se em caso de polícia. Essa decadência explica a sanha do partido pela aprovação imediata do projeto de um plebiscito, uma vez que o objetivo é conseguir da população incauta um cheque a senha para a instalação de uma ditadura esquerdista.
É preciso estar atento aos movimentos do PT, em especial na semana vindoura, quando acontece, na capital paulista, mais um encontro do malfadado Foro de São Paulo. Aos parceiros de esquerdismo a “companheirada” não admitirá a derrocada, não devendo ser descartada qualquer medida radical ou um projeto macabro que a viabilize.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Nesta quinta-feira, durante a visita à Favela da Varginha, o papa Francisco disse o seguinte:
“Aqui, como em todo o Brasil, há muitos jovens. Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. (…) Não deixem que se apague a esperança”.
Embora o recado não tenha mencionado expressamente políticos ou partidos, todo mundo deduziu que o papa resolvera cutucar o governo do PT e seus parceiros. Faz sentido: depois das manifestações de protesto que implodiram a farsa do Brasil Maravilha, ficou claro que a corrupção impune anda de mãos dadas com a seita lulopetista.
Lula acha que isso é preconceito. Tem razão. O país que presta sempre foi preconceituoso com assaltantes de cofres públicos, empresários liberados para transformar canteiros de obras em plantações de maracutaias, gatunos com imunidade parlamentar e outras vertentes da grande família dos corruptos. Neste inverno, o Brasil decente mostrou que é muito maior do que imaginavam os embusteiros no poder.
E não para de crescer, vão admitindo um a um os institutos de pesquisas que, se não tivessem colidido com a revolta da rua, já estariam atribuindo a Dilma Rousseff 100% de popularidade (ou 103%, se a margem de erro oscilasse para cima). Há poucas horas, consumou-se a capitulação do Ibope. A colecionadora de recordes agora patina nos arredores dos 30% historicamente reservados a qualquer poste do PT.
Durante vários anos o Ibope confinou em índices inferiores a 8% os brasileiros que acham ruim ou péssimo o desempenho do governo federal. Subitamente, a taxa de descontentamento decolou. Acaba de bater em 31% — e continuará subindo. Se apenas tivessem fulminado a desfaçatez dos fabricantes de porcentagens, as manifestações de protesto iniciadas em 6 de junho já teriam valido a pena. Mas as mudanças foram muito além do comércio de estatísticas.
Os destinatários do recado do papa querem acreditar que, configurado o naufrágio de Dilma, bastará lançar a candidatura de Lula para que a festa siga seu curso. Logo saberão que lidam com um país que mudou. As multidões inconformadas com o elogio do cinismo sabem que foi o ex-presidente quem instalou no Planalto o que até recentemente qualificava de “um poste que ilumina o Brasil”. Se tentar um terceiro mandato, vai descobrir que cometeu um erro semelhante ao do amigo Paulo Maluf.
Dilma Rousseff é o Celso Pitta do Lula.

NO BRASIL 247


Eike: de bilionário a remediado e quase pobre

:

Segundo a Bloomberg, o empresário Eike Batista não é mais bilionário; pelas contas da agência, ele já teria acumulado pelo menos R$ 2 bilhões em dívidas pessoais, o que lhe deixa agora com um patrimônio líquido de cerca de US$ 200 milhões; Eike chegou a alcançar fortuna de US$ 34,5 bilhões em março do ano passado; desde então, seu dinheiro escorre pelo mercado.



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