DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 14-7-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


O PT não brinca em serviço: quase 90 anos após o grito da era Vargas, “O petróleo é nosso”, a Petrobras vale a metade. A outra é do PT.

Diante da maior crise enfrentada pela presidenta Dilma durante seu governo, o ex-presidente Lula prometeu fazer uma rodada de reuniões com partidos aliados para tentar acalmar os ânimos no Congresso. Em reunião com delegação brasileira de parlamentares na quinta (4), na Alemanha, Lula disse que passará mais tempo em Brasília para ajudar a sucessora e garantiu que sua saúde está melhor do que nunca.

Mesmo com os apelos do PT e o desgaste de Dilma, o ex-presidente reafirmou aos parlamentares que não disputará a Presidência em 2014.

Além de ser da turma do leva-grito, o chanceler Antonio Patriota ainda tem de aturar, vez em quando, o 'nanoministro' Celso Amorim (Defesa).

Revelado ao menos um da série: A PF concluiu que o boato do fim do Bolsa Família era apenas….boato. Já o terceiro segredo de Fátima…

O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) não apresentou um projeto sequer desde que assumiu a cadeira de senador, em 2011. No entanto, gastou R$ 277 mil na “divulgação da atividade parlamentar” nos últimos 30 meses. Além dele, outros três têm péssima produtividade: o petista Delcídio Amaral (MT) fez só 5 projetos, o tucano Mário Couto (PA) 8 e o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), míseros 3.

Depois da Justiça implodir a pirâmide financeira BBom, será a vez de desmantelar a rede BBum?

O senador Renan Calheiros ficou no prejuízo: devolveu R$ 32 mil pela carona de 851 km na FAB, cujo custo do voo é “segredo militar”; o ministro Garibaldi Alves (Previdência) pagou só R$ 2,5 mil por 2,1 mil km, e o presidente da Câmara, Henrique Alves, R$ 9,7 mil por 2 mil km.

Para o deputado Fábio Ramalho (PV-MG), “só o amor mesmo” para fazer o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), pedir avião da FAB para levar a noiva, Laurita Arruda, e parentes ao jogo do Brasil.

Não é de hoje que as autoridades usam e abusam dos aviões por nossa conta. No governo FHC, a filha dele, Luciana, usou a FAB Free, assim como Benedita da Silva e José Viegas, ex-ministros de Lula.

Vai entender: o ministro Aloizio Mercadante (Educação) autorizou novos cursos de medicina no programa “Mais Médicos”, para horror do líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), cujo projeto contra excesso de médicos dorme na pauta do Congresso há anos.

Depois se queixam que Obama espiona: o governo cocaleiro da Bolívia quer comprar novos aviões para ministros. A líder do partido do MAS, o partido de Evo Morales, sugeriu um para cada, inclusive para o vice.

Mal atendido por médicos sem infraestrutura até nos grande centros, o pobre agora será cobaia de estudantes, no “esparadrapo” criado por Dilma ontem, obrigando o estágio no SUS para se formar em Medicina.

O Tribunal Superior do Trabalho condenou a Petrobras a indenizar em R$ 600 mil um ex-empregado da extinta Petromisa, assaltado quando depositava o salário por não ter conta no banco onde era depositado.

Hoje, 14 de julho, foi a Queda da Bastilha na França. Mas quem caiu foi outro Luís.


NO BLOG DO CORONEL


Dilma, diga 33.

Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos. 
A vida inteira que podia ter sido e que não foi. 
Tosse, tosse, tosse. 
Mandou chamar o médico: 
- Diga trinta e três. 
- Trinta e três... trinta e três... trinta e três... 
- Respire. 
- O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado. 
- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax? 
- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
A poesia acima chama-se "Pneumotórax", do imortal Manuel Bandeira. Ilustra muito bem o estado de saúde do governo do PT e da sua "presidenta" Dilma. Já a matéria abaixo é do Estadão.
Desnorteado diante da queda na popularidade presidencial e da dificuldade de diálogo com a presidente Dilma Rousseff, o PMDB estabeleceu internamente um "prazo" e uma meta para manter viva a aliança com a petista. Ela terá três meses para alcançar - e manter - ao menos 33% das intenções de voto.Membros do alto escalão do partido aliado avaliam que este seria um patamar razoável para que ela se mostre suficientemente competitiva, com chances reais de vencer a disputa de 2014 e, assim, dividir novamente o poder com o PMDB.Os pemedebistas avaliam que, apesar da queda nas pesquisas, Dilma está "sangrando", mas não está "morta", e que a conjuntura atual ainda está "contaminada" pelas manifestações populares que tomaram conta do País no último mês.

Lembram da Mãe do PAC? Nem metade das obras ficou pronta no prazo. E aumento de custos ultrapassa R$ 100 bilhões.

Na campanha de 2010, a então candidata Dilma Rousseff apareceu em um de seus primeiros programas na televisão rodando o país para mostrar realizações do governo do presidente Lula e fazer novas promessas. Para tratar da infraestrutura, escolheu a cidade de Ouro Verde de Goiás, onde, sobre os trilhos da Ferrovia Norte-Sul, bradou: “Para o Brasil seguir mudando, vamos seguir investindo em infraestrutura, com novas ferrovias, estradas, portos e aeroportos. E apoiar fortemente o setor produtivo nacional”. Ao fundo, trabalhadores soldavam os trilhos da obra.
Três anos após a visita de Dilma, os trilhos de Ouro Verde estão sem utilização, cobertos por uma camada de ferrugem, e o mato cresce ao redor. A situação da Norte-Sul serve como metonímia daquilo em que se transformou boa parte do PAC, que alavancou a candidatura da gestora Dilma em 2010 e pode ter efeito oposto, em 2014. Das 42 maiores obras apresentadas no primeiro balanço do PAC, em abril de 2007, apenas metade entrou em operação até hoje.
A presidente ligou o sinal de alerta em relação à possibilidade de chegar às eleições sem nenhuma obra marcante que possa ser atribuída a seu governo. Por isso, segundo interlocutores, será definido um conjunto reduzido de obras de grande impacto que possam ser entregues até outubro do próximo ano. A ideia é, sem dizer que as outras serão abandonadas, concentrar esforços e dinheiro sobre as escolhidas.

No Rio, obra com atraso de até seis anos

No Planalto, prospera a avaliação de que a Copa das Confederações foi interpretada pelo eleitor como uma prova de que é possível entregar grandes empreendimentos quando há vontade política. Assim, a população terá dificuldades para aceitar a falta de licenciamento ambiental e disputas judiciais como justificativa para atrasos.
O GLOBO fez um levantamento de todas as 42 obras com investimentos de mais de meio bilhão de reais anunciadas no primeiro balanço do programa. Delas, 21 ainda não foram entregues. Pela previsão inicial, a esta altura, era para que 40 delas estivessem em funcionamento. Se os projetos de energia, que têm uma dinâmica própria, forem retirados da conta, restam 14 grandes projetos de infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias e infraestrutura hídrica), anunciados em 2007. Destes, só quatro foram inaugurados. Dos dez restantes, nove estão com seu cronograma atrasado em pelo menos três anos. Em alguns casos, como no do Arco Rodoviário do Rio de Janeiro, o atraso deve chegar a seis anos. Segundo o primeiro relatório do PAC de 2007, a obra deveria estar pronta desde 2010, mas a previsão mais recente do governo é que ela só seja concluída em 2016.
Analisando caso a caso, a situação é ainda mais desalentadora quando o assunto é preço da obra. Os custos estimados dos 42 projetos já aumentaram R$ 100 bilhões de 2007 para cá, duas vezes o valor que a presidente anunciou semanas atrás para obras de mobilidade urbana nas grandes cidades. Os estouros orçamentários mais alarmantes são os da refinaria de Abreu e Lima (PE) e do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), protagonistas em todas as últimas listas do Tribunal de Contas da União sobre obras com irregularidades graves.
Em abril de 2007, a primeira tinha custo estimado em R$ 5,6 bilhões e deveria entrar em operação em janeiro de 2011. Hoje, a estimativa é que saia por R$ 35,8 bilhões. Só deve ficar pronta em maio de 2015. Em 2007, o governo dizia que o Comperj sairia por R$ 8,2 bi e seria entregue em março de 2012. Hoje, diz que esta obra custará 26,6 bi e ficará pronta em agosto de 2016. Apesar dos quatro anos de atraso, em cada, e da disparada de custos, o último balanço do PAC diz que o ritmo da obra é “adequado”, e o mesmo ocorre em outras ações atrasadas.
O governo também considera adequado o ritmo das obras nas rodovias BR-163, entre Guarantã e Santarém, e na BR-101, entre Palhoça (SC) e a divisa com o Rio Grande do Sul. Em 2007, a pavimentação da primeira rodovia e a duplicação da segunda tinham o mesmo custo estimado e data de entrega: sairiam por R$ 1,5 bilhão, cada, e seriam inauguradas em 2010. A previsão hoje é que o trecho da BR-163 fique pronto em dezembro de 2015 e não saia por menos que R$ 2,2 bilhões.

Transposição ficará para próximo presidente

Já a duplicação do trecho da BR-101 SC/RS deve custar R$ 2,4 bilhões e, segundo o governo, fica pronta em dezembro. O Planalto sustenta que o carimbo de “adequado” significa que não há contratempos a serem resolvidos e, por isso, obras atrasadas, mas que tiveram seus problemas resolvidos, enquadram-se nessa categoria.
Nas últimas semanas, duas das grandes obras desse bloco pesquisado pelo GLOBO foram concluídas: a linha de transmissão Tucuruí-Manaus e um prolongamento de 260 quilômetros da Ferrovia Ferronorte (MT). Mas, enquanto a primeira já entrou em operação, a segunda aguarda licença para tal. A inauguração da nova linha da Ferronorte deve contar inclusive com a presença de Dilma .
Para o governo, a situação do setor ferroviário é uma das mais delicadas. Das obras de trens previstas no primeiro balanço do PAC, só o trecho de Araguaína (TO) e Palmas (TO) foi entregue. O visitado por Dilma na campanha, entre Anápolis (GO) e Uruaçu (GO), deveria estar operando desde 2010. A previsão do governo é que ele só fique pronto em abril de 2014, a tempo da próxima campanha.
Outro projeto cujo prazo de conclusão deixou de existir foi o de Irrigação do Baixio do Irecê (BA). A promessa era que a área total irrigável seria de 58 mil hectares. Até agora, apenas a primeira de nove etapas foi concluída, com 4,3 mil hectares irrigáveis. Novela que só perde para a da Transposição do Rio São Francisco. Anunciada em 2003, a obra já teve sua conclusão adiada inúmeras vezes. Em 2007, o Eixo Leste ficaria pronto em 2010, e o Eixo Norte, em 2012, a um custo de R$ 5 bilhões. Hoje, Dilma já sabe que não terá chance de inaugurar nenhum dos dois até o fim deste mandato. A estimativa mais recente do governo é que os dois eixos sejam entregues em 2015, a um custo de R$ 8,2 bi. ( O Globo)

Dilma cria o OPAJU, Observatório Participativo da Juventude. Agora vai!

Dezoito dias depois de a presidente Dilma Rousseff ter anunciado a criação de uma rede social como resposta às manifestações que tomaram o país em junho, o governo federal lançará nesta terça o Observatório Participativo da Juventude. O site, criado para receber as demandas dos jovens, entraria no ar na segunda-feira passada, mas teve sua estreia adiada para que Dilma e o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) pudessem participar do ato inaugural.
Apesar de ter sido anunciado na esteira dos protestos, o projeto estava em gestação desde 2011. "A gente não está propondo [o observatório] em função das mobilizações. Já estamos produzindo há dois anos e a previsão [de lançamento] era para a metade deste ano", disse a secretária nacional de Juventude, Severine Carmem Macedo.
O site terá um banco de dados sobre assuntos como mobilidade, educação, sexualidade e saúde e permitirá que os usuários criem um perfil para publicar textos e debater com outros visitantes."Será um espaço para fazer consultas públicas e abrir um diálogo com jovens que não estão em nenhuma organização institucionalizada e não têm condição de estar presentes numa reunião de duas horas com a presidenta", afirmou a secretária. Não que a própria Severine tenha audiências frequentes com Dilma. Desde que assumiu o órgão, vinculado à Secretaria Geral, em abril de 2011, ela contou apenas sete encontros com a mandatária, os dois últimos em reuniões marcadas após as manifestações. (Folha de São Paulo)

Fraude em licitações passa de R$ 1 bi no Rio de Cabral.

O resultado de uma licitação do governo do Rio para recuperação das lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá, zona oeste da cidade, teria sido conhecido antes da conclusão do processo, segundo reportagem da revista "Época" que chegou às bancas neste sábado (13).
O consórcio vencedor é formado pelas construtoras Queiroz Galvão, OAS e Andrade Gutierrez. A revista, que diz ter sido informada previamente sobre o desfecho do processo licitatório, publicou em 11 de junho um anúncio cifrado nos classificados de um jornal fluminense, antecipando o resultado.
O texto dizia: "Vendo Empreendimento Lagoas da Barra, no Rio, com obras de recuperação ambiental realizadas pelo consórcio vencedor Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e OAS". As propostas foram entregues pelos concorrentes à Secretaria Estadual do Ambiente somente em 14 de junho, acrescenta a reportagem. A obra está orçada em R$ 673 milhões.A vitória do consórcio Complexo Lagunar, composto por Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e OAS, foi anunciada em 17 de junho. Segundo a "Época", a oferta vencedora era apenas 0,07% mais barata do que o valor máximo estipulado pelo governo.
A Folha procurou as empresas do consórcio vencedor, a Odebrecht (perdedora da concorrência nas Lagoas) e o governo do Rio, mas não obteve retorno até as 12h45 deste sábado.
No mesmo período da licitação das Lagoas, segundo a "Época", a Odebrecht, junto com a construtora Carioca Christiani-Nielsen, venceu outra licitação, de R$ 600 milhões, para prevenção de enchentes no noroeste do Rio, obra que também é ligada à Secretaria de Estado do Ambiente. Segundo a revista, auditores do TCU teriam encontrado indícios de sobrepreço nesta obra.
OUTRO LADO
A Odebrecht esclarece que participou da licitação para a recuperação ambiental das lagoas da Barra da Tijuca com proposta econômica compatível à execução do projeto.
A empresa reforça que desconhece a informação de que o vencedor já teria sido conhecido antes da conclusão do processo, conforme noticiado pela revista "Época". A Odebrecht ressalta que não identificou razões para contestar o resultado da licitação. (Folha Poder)


NO BLOG DO NOBLAT

Elio Gaspari, O Globo
Na condição de articulador de iniciativas da doutora Dilma, o comissário Aloizio Mercadante patrocinou três lances de gênio. A saber:
1) A convocação de uma Constituinte exclusiva para fazer uma reforma política. Durou 24 horas.
2) A convocação de um plebiscito para que o eleitorado definisse os marcos da reforma. Durou duas semanas.
3) Com o copatrocínio do ministro Alexandre Padilha, da Saúde, propôs a reorganização do ensino médico, aumentando-o de seis para oito anos.
Na semana passada, informou-se aqui que as burocracias do MEC e das universidades federais faziam uma exigência maluca para médicos formados no exterior que quisessem revalidar seus diplomas.
Caso queira trabalhar no Brasil, um doutor que se formou em Harvard e trabalha na clínica de Cleveland é obrigado a atestar que mora em Pindorama, mesmo tendo nascido aqui. Sem isso, não pode pedir a revalidação, que demora até um ano. Até lá, vive de quê?


A exigência será eliminada, tudo bem, mas havia coisa pior. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, Inep, não sabe dizer quem pôs o jabuti na forquilha do programa Revalida, muito menos por quê.
Essa mesma condição é exigida na rotina das revalidações de universidades federais. Puro obstáculo para blindar o mercado. Produto da onipotência dos educatecas.
Agora Mercadante e Padilha querem que os estudantes de Medicina trabalhem no SUS por dois anos. Novamente, trata-se de um exercício de onipotência.
Ele se esconde atrás do argumento do aperfeiçoamento dos médicos. Trata-se de uma lorota, pois o Brasil tem Medicina há séculos e suas deficiências não derivam da formação dos doutores, mas do desperdício de dinheiro público e da ganância dos interesses privados, inclusive de médicos.



Governo patina em grandes obras do PAC: prazos não são cumpridos

Entre os 42 empreendimentos que custam mais de meio bilhão, só 21 foram entregues
Paulo Celso Pereira, O Globo
Na campanha de 2010, a então candidata Dilma Rousseff apareceu em um de seus primeiros programas na televisão rodando o país para mostrar realizações do governo do presidente Lula e fazer novas promessas. Para tratar da infraestrutura, escolheu a cidade de Ouro Verde de Goiás, onde, sobre os trilhos da Ferrovia Norte-Sul, bradou: “Para o Brasil seguir mudando, vamos seguir investindo em infraestrutura, com novas ferrovias, estradas, portos e aeroportos. E apoiar fortemente o setor produtivo nacional”.

Ferrovia Norte-Sul, Goiás: inacabada. Foto: O Globo

Ao fundo, trabalhadores soldavam os trilhos da obra. Três anos após a visita de Dilma, os trilhos de Ouro Verde estão sem utilização, cobertos por uma camada de ferrugem, e o mato cresce ao redor. A situação da Norte-Sul serve como metonímia daquilo em que se transformou boa parte do PAC, que alavancou a candidatura da gestora Dilma em 2010 e pode ter efeito oposto, em 2014. Das 42 maiores obras apresentadas no primeiro balanço do PAC, em abril de 2007, apenas metade entrou em operação até hoje.



Porta aberta à espionagem

Comunicações de Brasil e região dependem dos EUA, o que põe até dados militares em risco. De um orçamento previsto de R$ 90 milhões, o Brasil investiu R$ 11,3 milhões até agora em defesa cibernética neste ano. Decisões sobre segurança em comunicações envolvem 35 departamentos de 15 ministérios e 300 órgãos municipais, estaduais e federais
José Casado, O Globo
O Brasil e outros 31 países da América Latina mantêm abertas suas redes públicas e privadas de comunicação. Essas nações têm em comum, além da retórica governamental, a ausência de políticas efetivas de proteção da infraestrutura de telecomunicações e do tráfego de dados nas redes de internet.


As revelações do GLOBO na semana passada sobre atividades de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) no Brasil e na América Latina aumentaram a percepção da vulnerabilidade.
No caso brasileiro, até motivaram as Forças Armadas a uma análise de “dados militares ou dados de interesse militar que podem ter sido atingidos e obtidos” — segundo o Ministério da Defesa. Os resultados não são conhecidos. Sabe-se também que o sistema de comunicações diplomáticas está sob revisão.



NO BLOG UCHO.INFO

Editor do ucho.info é ameaçado de morte por causa de matérias sobre o “Dia Nacional de Lutas”

Jogo rasteiro – O jornalismo torna-se uma operação de risco quando exercido sob o manto corroído da ditadura, que simplesmente ignora o direito à livre manifestação do pensamento, tão bem acolhido na Carta Magna brasileira e de inúmeras nações livres e democráticas. No Brasil, que cambaleia no meio fio do esquerdismo chicaneiro, ter opinião própria é crime ou pode significar o passaporte para a morte quando os interesses dos poderosos são contrariados.

Horas depois de o ucho.info publicar matérias sobre o fracasso do Dia Nacional de Lutas, protestos encomendados pelo lobista-fugitivo Lula para salvar o PT e sua sucessora, o editor do site foi ameaçado de morte por um criminoso que não aceita a crise ronda a ditadura sindical que se instalou no País há anos. Os muitos sindicatos que se espalham do Oiapoque ao Chuí passam por grave e profunda crise de representatividade, cenário que pode ser considerado como o primeiro ato de uma derrocada do sindicalismo pelego que só sabe bater a carteira dos incautos filiados.
É fato que na extensa maioria das vezes aquele que ameaça não cumpre a promessa, mas a mensagem eletrônica recebida pelo editor foi devidamente identificada e repassada às autoridades policiais, que agora cuidam do caso. De nada adianta a intimidação desses proxenetas da ditadura comunista, pois a missão do ucho.info, estabelecida de forma clara desde a primeira edição, será mantida independentemente do que venham a fazer.
Ameaças não mais assustam o editor do site, que interpreta atos criminosos dessa natureza, que atentam contra a democracia, como um sinal de desespero de quem começa a perceber os primeiros sinais de fracasso de um projeto totalitarista de poder.
Todas as intimidações, colecionadas ao longo dos doze anos de existência doucho.info, mostram que estamos no caminho correto e não por acaso é cada vez maior o reconhecimento do jornalismo verdadeiro, coerente e responsável que fazemos incansavelmente, que nesses tempos de esquerdismo boquirroto tem funcionado como trincheira da cidadania e bastião da resistência.
Essa ação covarde e pequena, típica de quem se alimenta da valentia dos bastidores, nos permite recordar o brilhante e genial Mario Quintana, que certa vez escreveu: “Todos estes que aí estão atravancando o meu caminho, eles passarão. Eu passarinho!”


NO BLOG ALERTA TOTAL

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net 
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net

A Presidenta Dilma Rousseff da Silva corre o sério risco de sofrer um golpe por causa dos militares. Não que o poder fardado esteja armando alguma contra ela. Dilma pode ser denunciada por crime de responsabilidade ao descumprir a Constituição e outras leis que determinam a chamada “expulsória” para servidores públicos que ultrapassam os 70 anos de idade. Dilma pode cair não por corrupção e incompetência, mas por pura burrice! Basta ser denunciada
A bagunça institucional brasileira, agravada pelo sistemático desrespeito legal, agora atinge as Forças Armadas – que, historicamente, sempre se pautaram pela defesa da Segurança do Direito. Os atuais Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica enfrentam o vexame público de uma denúncia ao Ministério Público Federal, acusando-os, com plena razão, de estarem ocupando seus cargos ao absoluto e claro arrepio da Constituição e de outras leis.
Os Generais Enzo Peri (72 anos de idade), Juniti Saito (71) e Júlio Soares Moura Neto (70) ultrapassaram o limite de idade para o Serviço público. Não bastasse estarem nos Comandos do EB, da Marinha e da FAB desde 2007 (o que agride a tradicional rotatividade de poder entre os oficiais de quatro estrelas), os três já deveriam estar fora do poder pela regra da “Expulsória” – prevista na Constituição, no Estatuto dos Militares (Lei 6880) e na Lei Complementar 97/1999.
O estranho continuísmo de Enzo, Saito e Moura Neto, além de afrontar a lei, impede a natural promoção de outros oficiais de excelente formação e grande competência ao comando das três forças. A Comandanta-em-chefe deles não os exonera, como a lei manda, exatamente para desmoralizar as Forças Armadas – emprestando-lhes o atual “ar soviético” de perpetuação no poder. O pior é que Enzo, Saito e Moura Neto caem na armadilha, ajudando a petralhada na sistemática campanha de associação psicossocial dos militares ao autoritarismo, ao desrespeito aos direitos humanos e, agora, até ao desrespeito legal.
Agora, os comandantes correm o risco de serem forçados a sair por força de uma representação. O presidente da Associação Nacional dos Militares do Brasil (ANMB), o sargento reformado Marcelo Machado, já representou ao Ministério Público Federal, em Brasília, explicitando a ilegalidade da manutenção dos três comandantes nos cargos. O caso, no entanto, tente a não ser acatado pelo MPF.
Na verdade, a denúncia deveria também ser oferecida ao Ministério Público Militar. Neste aparente conflito de jurisdição, a solução para a reclamação deve demorar a ser tomada. Quem sai ganhando com a indecisão – e o continuísmo que desrespeita as leis – são, precisamente, os inimigos ideológicos das Forças Armadas – que as desejam cada vez mais desmoralizadas e despreparadas para cumprir seu maior e verdadeiro papel de Defesa Nacional.
O caso de perpetuação no comando dos Generais Enzo, Saito e Moura Neto é ilegal e “soviético”. Até no Supremo Tribunal Federal, onde ministros são considerados deuses do olimpo, quem chega aos 70 anos de idade é obrigado a se aposentar. Os Comandantes do EB, da FAB e da Armada não deveriam cair na armadilha da desmoralização que os joga na mesma vala dos políticos que abusam da ilegalidade.
A Presidenta Dilma da Silva mantê-los no cargo é problema dela – que parece adorar uma afronta ao Estado Democrático de Direito e não perde uma chance de humilhar, com seu revanchismo ideológico, as Forças Armadas. Neste momento em que a sociedade cobra posturas éticas e legalistas das autoridades, nossos Generais não têm o direito de se rebaixar ao submundo da ilegalidade.
O fato objetivo é que Dilma, em tempos de desgaste de imagem e impopularidade em alta, corre o risco de ser enquadrada em crime de responsabilidade, por descumprir a lei.
Se a coisa continuar assim, daqui a pouco, a sociedade deixará até de ter confiança no famoso “Cabo da Faxina” – aquele que efetivamente garante que as coisas fiquem limpas nos quartéis da vida nacional.

Motivo de piada

O Tio Sam deve ter interpretado como uma verdadeira piada a declaração da Presidenta Dilma da Silva, na festinha de cúpula do Mercosul, em Montevideo, no Uruguai, cobrando explicações oficiais dos EUA sobre as denúncias do jornal O Globo, atribuídas ao ex-espião Edward Snowden, de que o Brasil e suas autoridades eram monitorados pelo sistema de espionagem norte-americano:
É necessário que haja uma discussão a respeito da segurança, defendo com unhas e dentes as redes sociais como maiores conquistas para a liberdade, livre manifestação e democratização. Agora é fundamental que isso não signifique invasão da privacidade por parte do Estado. O Estado não pode ser o Grande Olho, o Grande Irmão, aquele que sabe tudo das pessoas, e inibe as pessoas”.
Tio Sam deve ter achado graça justamente porque este modelo de Estado BBB é o sonho de consumo da petralhada autoritária...

Tio Sam sabe tudo



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.



NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

‘Meio médico, meio escravo’

Por Fernando Reinach
Publicado no Estadão de sábado 13-7-2013

Incapaz de convencer jovens médicos a trabalhar no SUS, o governo federal resolveu criar um novo profissional, o meio médico meio escravo. Esse profissional, inspirado nos mitológicos centauros e na famosa meia muçarela meia calabresa, virá em duas versões, nacional e importado. É a pizza que vai ser servida no SUS. » Clique para continuar lendo












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