DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 10-6-2013

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA

Economia: o povão começa a desconfiar

Misturam-se a economia e a política.
No Governo do presidente Clinton, nos EUA, de nada valeram as acusações da oposição republicana que tentou afastá-lo do poder por causa do caso Mônica Lewinski.
Naquela época, os norte-americanos estavam com dinheiro no bolso porque a economia ia bem.
Hoje, no Brasil, a economia atravessa uma área de turbulência – a inflação está alta, os juros também, o dólar sobe, o Governo gasta muito e gasta mal e o Congresso Nacional piora as coisas criando mais despesas.
O resultado veio no último Datafolha, que revelou a queda da popularidade da presidente Dilma em oito pontos.
Empresários nacionais e estrangeiros olham com desconfiança para o Brasil.
E o povão brasileiro começa a desconfiar.


NO JORNAL O POVO (Economia)

Após dois meses, navio atraca no Pecém com 30 toneladas de milho. A embarcação chegou, ontem, ao porto do Pecém. Milho foi uma das promessas da presidente Dilma Rousseff, quando esteve no Ceará, em abril
SARA MAIA
Milho chegou ontem pelo porto do Pecém, onde ficam armazéns para estoque. Lá eles serão ensacados para a distribuição

Foram quase 70 dias para que a promessa virasse realidade. Atracou, ontem, no porto do Pecém, o navio graneleiro São Luiz com uma carga de 30 toneladas de milho adquiridos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no início do mês de maio. Os grãos serão doados ao Governo do Estado para serem distribuídos entre produtores do interior do estado cadastrados no Programa Venda em Balcão, da Conab. O carregamento é apenas uma parte das 49,1 toneladas de milho prometidos pela presidente Dilma Rousseff, no dia 2 de abril, durante visita ao Ceará.
O descarregamento do navio deverá ocorrer durante a semana. Serão necessários, segundo a Cearaportos, pelo menos quatro dias. Da embarcação, o milho é levado para dois armazéns de três mil metros quadrados montados no pátio do porto. Caberá ao Estado, ensacar os grãos e fazer a distribuição para os produtores.
Distribuição 
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agrário do Ceará, Nelson Martins, o milho será escoado para as cidades do Interior por duas frentes. A frente Sul irá distribuir o milho nas regiões do Sertão Central, Centro-Sul e Cariri. Por sua vez, a frente Norte, levará o grão para a região Norte e Inhamuns. Conforme Martins, a entrega será realizada nas estações de trem. Nesses locais, caberá às prefeituras ou aos produtores receber o milho e levar para o destino final.
“Os produtores que estão cadastrados na Conab já podem se dirigir, no Interior, aos escritórios da Ematerce. Lá, ele irá receber um boleto bancário. Ele vai ao banco, paga e a gente fica sabendo da demanda”.
Cada saca, com 60 quilos de milho, segundo Nelson Martins, será vendida para os pequenos produtores ao preço de R$ 18,12. Para grandes produtores, o custo será de R$ 21. Conforme o secretário, uma vez que o milho foi doado pelo Governo Federal, a expectativa é arrecadar até R$ 10 milhões. Parte dos recursos irão custear as despesas com a logística do milho e o restante, lembra o secretário, irá para a produção de forragem.
Ainda segundo Martins, na quinta-feira, o governador Cid Gomes junto com representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), irá visitar o porto do Pecém para acompanhar o descarregamento e assinar o termo de doação.(Marcelo Andrade)
Quem
ENTENDA A NOTÍCIA
Cerca de 30 mil produtores rurais cadastrados pela Conab poderão receber o milho. Os boletos para pagamento estão disponíveis nos escritórios da Ematerce no Interior do Estado. O valor mínimo da saca é R$18,12.


MPE denuncia contratação ilegal do IDGS pelo Município. A organização social terceirizava a contratação de servidores da saúde na gestão passada. O assunto já foi alvo reportagem no O POVO

MAURI MELO
Fachada do IDGS, na época em que O POVO publicou reportagem sobre o órgão que terceirizava funcionários para a área da saúde municipal

O Ministério Público Estadual, por meio da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, ingressou com ação civil pública por ato de improbidade administrativa, denunciando dirigentes e ex-dirigentes do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Apoio à Gestão em Saúde (IDGS), o ex-secretário municipal da Saúde, Odorico Monteiro, e o ex-superintendente do Instituto Doutor José Frota, Messias Barbosa de Lima.
O promotor de Defesa do Patrimônio Público, Ricardo Rocha, explica que em 2009 uma empresa que perdeu uma licitação fez representação junto ao Ministério Público, denunciando “uma série de irregularidades” na contratação do IDGS. “Foi aberto procedimento, que vem sendo instruído desde o final de 2009”, afirmou Rocha. Na semana passada, ele formalizou a denúncia.
“O grande objeto da ação é a contratação ilegal do IDGS, porque foi feita com dispensa de licitação e não podia. Além disso, eles (os gestores municipais) chegaram a contratar o IDGS mesmo antes de ser considerado organização social”, afirmou Rocha.
Rocha afirma ter solicitado tomada de contas especial ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que apresentou também irregularidades na contratação e dificuldades na prestação de contas.

Bastidores
Em matéria publicada no dia 15 de dezembro de 2012, O POVO divulgou informações sobre os bastidores da organização, que terceirizava a contratação de servidores da saúde e movimentou cerca de R$ 300 milhões repassados pela Prefeitura em quatro anos.
À época, a reportagem revelava peculiaridades na contratação da entidade. Em entrevista ao O POVO, Messias Barbosa de Lima admitiu ter sido presidente do instituto mesmo quando era funcionário da Prefeitura de Fortaleza. Ele contou ainda que a criação da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) foi sugerida pelo então secretário de Saúde, Odorico Monteiro, por ser isenta de imposto de renda e contribuição patronal ao INSS. Na ocasião da reportagem, a assessoria de comunicação da Prefeitura negou qualquer relação do Município com gestor ou ex-gestores do IDGS.
O POVO tentou localizar os denunciados durante o fim de semana, mas não obteve sucesso.

Como
ENTENDA A NOTÍCIA
Na ação, Ricardo Rocha descreve a contratação do IDGS como “tremenda baderna administrativa”, o que “costuma ser proposital para dificultar aos órgãos de fiscalização a constatação de ilegalidades”.

SERVIÇO
Fale com o Ministério Público EstadualO edifício sede da Procuradoria Geral de Justiça, onde funciona a Promotoria de Defesa do Patrimônio, fica na rua Assunção, 1100, José Bonifácio.


NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Gabrielli deixou o campo minado por contratos que cheiram mal na Petrobras

Foto
FOSTER AINDA ESTÁ À MERCÊ DA HERANÇA MALDITA DO BEIJOQUEIRO
As razões para o afastamento de Sérgio Gabrielli da presidência da Petrobras, em janeiro do ano passado, parecem começar a ficar mais claras.  Desde que assumiu o comando da empresa, Graça Foster tenta desarmar, com a discrição possível, o verdadeiro campo minado que lhe deixou seu antecessor. As minas são inúmeros contratos, muitos dos quais assinados na área internacional, que não têm bom cheiro nem boa consistência.É foco particular da atenção da Sra. Foster, contrato assinado na gestão Gabrielli com a Construtora Norberto Odebrecht, no valor de US$ 860 milhões, para prestação de serviços nas áreas de Segurança, Meio Ambiente e Saúde nos Estados Unidos e países da América do Sul e a aquisição de refinaria em Pasadena (Califórnia, EUA). Segundo registrou o jornal Valor, esse contrato vem sendo investigado internamente. O chefe da auditoria, Gerson Luiz Gonçalves, o teria considerado como um dos piores que já vistos na história da empresa. Leia o artigo do jornalista e embaixador Pedro Luiz Rodrigues.

Cuidado, cariocas

Prevalecendo os argumentos insólitos de antropólogos “çosiólogos” com suas barrigas de eméritos e proeminentes bebedores de chope, os índios tamoios já podem reivindicar a “devolução” do Rio de Janeiro.

‘Saiaço’ em SP

Alunos do tradicional Colégio Bandeirantes, de São Paulo, farão um “saiaço” nesta segunda-feira. Os garotos irão vestidos com saias em protesto contra a direção da escola, que não deixou um aluno do 3º ano do ensino médio assistir às aulas de saia. A saia da namorada.

Pensando bem...

...pelas revelações surpreendentes quase todo dia, o papa Francisco é o Joaquim Barbosa do Vaticano.


NO BLOG DO NOBLAT

Acendeu no PT a luz amarela, por Ricardo Noblat

"Par délicatesse J'ai perdu ma vie", escreveu Jean-Nicolas Arthur Rimbaud, poeta francês que viveu e brilhou na segunda metade do século XIX.
Aos 20 anos, encerrou sua produção literária. Morreu de câncer aos 37.
"Por delicadeza eu perdi minha vida" são seus mais famosos versos, repetidos pelos que se valem deles para lamentar algo importante que perderam. Ou para reafirmar a disposição de não perder.
No último fim de semana, depois de examinar com preocupação os resultados da mais recente pesquisa de opinião do Instituto Datafolha, um petista erudito declamou os versos de Rimbaud para garantir que por elegância seu partido não perderá a vida.

Foto: Jorge William / O Globo

Ou melhor: o poder.
Nem daqui a pouco nem a perder de vista. Afinal, que partido entregaria o poder sem oferecer severa resistência?
De março para cá, a aprovação do governo Dilma caiu oito pontos. Foi a primeira vez que isso aconteceu desde que ela se elegeu.
Dilma perdeu popularidade entre homens e mulheres, em todas as regiões do país, em todas as faixas de renda e em todas as faixas etárias.
A causa? A volta da dobradinha inflação em alta e crescimento econômico em baixa.
O brasileiro está pessimista.
Acendeu a luz amarela dentro do PT.
Os partidos existem para alcançar o poder - e uma vez que alcancem, lá se conservarem, empenhados em fazer o melhor por seus governados.
Na democracia devem ao povo o que conquistaram. E somente o povo poderá retirá-los de onde estão.
Por delicadeza, há dois meses, Lula antecipou a campanha presidencial do próximo ano. Atendeu a um pedido da própria Dilma.
Era véspera de mais um aniversário do PT. Lula pretendia sair em caravana pelo país. E Dilma detectara movimentos favoráveis ao lançamento da candidatura dele à sua vaga.
Para eleger Dilma em 2010, Lula inventara que ela era uma excelente gestora. Superior até mesmo a ele.
Chegou ao ponto de sugerir que dividira com Dilma o comando do governo no seu segundo mandato. Um exagero compreensível.
Por maior que fosse seu prestígio, não bastaria a Lula pedir votos para Dilma. Era preciso fornecer um pretexto para que a maioria dos brasileiros elegesse presidente quem nunca disputara uma eleição.
Quem já rejeitara disputar uma, argumentando que não tinha "perfil de candidata".
E quem por falta de sorte vira falir uma loja onde tudo que ali se vendia custava apenas R$ 1,99.
Dilma jamais foi uma gestora excepcional - a verdade é essa. Foi apenas uma aplicada gerente. E com um grave defeito que compromete o desempenho de qualquer gerente: o gosto pela centralização.
Nada se faz em seu governo sem que ela seja ouvida antes.
Em certas ocasiões, Dilma pede para ler antes discursos que seus ministros pronunciarão mais tarde.
Ultimamente, deu de interferir até nas rotas do Boeing presidencial. Detesta turbulências. Passou a entender de aviação para poder evita-las.
A certa altura, o câncer que atingiu as cordas vocais de Lula ameaçou o sonho cultivado por ele de substituir Dilma - em 2014 ou em 2018. Curado, Lula acompanha as dificuldades de Dilma para governar o país.
Nem gerente sintonizada com as exigências dos tempos modernos, muito menos gestora admirável. Atrapalhada na condução da economia. Um rotundo desastre no exercício cotidiano da política.
Por delicadeza, o PT se arriscará a ser desalojado do poder caso Dilma corra de fato o risco de vir a ser derrotada?
Cresce entre os partidos aliados  a torcida por enquanto silenciosa pela volta de Lula.
Dilma é temida.
Amada?
Bem, só se for por Aloizio Mercadante, ministro da Educação.


'Nunca abreviei vida de ninguém', diz acusada de mortes em UTI

G1
A médica Virgínia Helena Soares de Souza, acusada de acelerar mortes de pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, em Curitiba, disse em entrevista exclusiva ao Fantástico que acredita que a população brasileira a vê como um "demônio".
Ela negou as acusações e disse que consultava a equipe médica antes de decidir como agir nos casos de pacientes terminais. "Inocente ou culpado, depende de você agir errado e com má fé. Eu exerci a medicina", disse a médica.



Governo destina 17% do total autorizado, e obras ficam no papel

Cristiane Bonfanti, O Globo
Os investimentos do governo federal não avançaram nos primeiros quatro meses do ano, na contramão do discurso da equipe econômica, que prega o crescimento sustentável do país. Relatório do Tesouro Nacional mostra que, de janeiro a abril deste ano, o governo gastou R$ 22,9 bilhões ou 17,6% do total de R$ 130,4 bilhões autorizados no Orçamento da União.
Proporcionalmente, o valor pago foi menor que o despendido no mesmo período do ano passado: R$ 21,1 bilhões ou 22,58% de um total autorizado de R$ 93,4 bilhões. No cenário atual, de um lento avanço no PIB e inflação em alta, a situação é preocupante.



Jovem de 29 anos é fonte de vazamentos de documentos sobre espionagem

Edward Snowden explica seus motivos em vídeo e conta por que nunca teve a intenção de se esconder. Ele trabalhou na CIA até 2009 e, nos últimos quatro anos, foi funcionário de várias empresas terceirizadas pela NSA
O Globo
O jornal britânico “The Guardian” revelou neste domingo que um americano de 29 anos, que trabalhava na CIA, é a fonte do vazamento de documentos sobre o Prism, o programa secreto de monitoramento de e-mails, chats e buscas da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA. Edward Snowden afirmou em vídeo que não tem nenhuma intenção de se esconder, já que “não fez nada de errado”.
Snowden, que está agora em Hong Kong, pensa em pedir asilo na Islândia. Em uma nota acompanhada pelos primeiros documentos revelados, o jovem disse que sabe que sofrerá por suas ações, mas “ficará satisfeito se se a federação de lei secreta, de dois pesos e duas medidas, e os irresistíveis poderes executivos que governam o mundo forem revelados por um instante”.
Apesar de ter se apresentado publicamente, ele repetiu insistentemente que quer evitar os focos da imprensa.
“Não quero atrair a atenção pública, porque não quero que essa história seja sobre mim. Quero que isso seja sobre o que o governo americano está fazendo. Sei que a mídia gosta de personalizar os debates políticos, e sei que o governo vai me demonizar.”
Apesar disso, o jovem toma precauções para não ser espionado. A porta de seu quarto de hotel é revestida com almofadas e ele usa um grande capuz vermelho na cabeça ao usar suas senhas em seu laptop - para evitar que câmeras escondidas possam observá-lo.
Aos 29 anos, Snowden tinha uma vida muito confortável, que incluía um salário de cerca de US$ 200.000, uma namorada com quem dividia uma casa no Havaí e uma carreira estável.
“Estou disposto a sacrificar tudo isso porque eu não posso, em sã consciência, permitir que o governo dos EUA consiga destruir a privacidade, a liberdade na internet e as liberdades fundamentais das pessoas com esta máquina de vigilância maciça que está construindo secretamente.”



A república do “eu não sabia”

Mary Zaidan

Nenhum governante deveria mentir. Muito menos institucionalizar a mentira. Oferecer-se ao público e, de cara lavada, dizer que não sabia o que todo mundo sabe que o dirigente sabia. Ainda que se dê o benefício da dúvida e se admita que por vezes governantes não saibam o que se passa embaixo de seus narizes, é impossível admitir o não saber como padrão.

Oficializada pelo ex-presidente Lula, a república do “eu não sabia” virou moda.
Lula jurou que foi traído, que nada sabia sobre o mensalão. No mesmo tom, disse ter sido “apunhalado pelas costas” pela sua ex-protegida Rosemary Noronha, que utilizava da intimidade com o presidente para traficar mimos.
Lula também não sabia das peripécias de José Dirceu, que fora o craque, o capitão de seu time, que, por sua vez, desconhecia que seu assessor Waldomiro Diniz tinha negociatas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Assim como José Genoíno assinou sem saber os empréstimos do Banco Rural que lastrearam parte do mensalão.
Quando era ministro da Fazenda de Lula, Antonio Pallocci chegou a alegar que não sabia dirigir em Brasília, e, portanto, não poderia ter chegado pilotando um Peugeot cinza na casa da alegria do Lago Sul, conforme o caseiro Francenildo denunciara. Mais: não sabia e jamais soube da quebra do sigilo bancário do caseiro.
A lista do “eu não sabia” é infinda.
Aloizio Mercadante não sabia da compra do dossiê na qual o seu assessor foi flagrado e muito menos que a ação ocorrera para beneficiar a sua campanha ao governo do Estado e a de seu chefe Lula, que não sabia do envolvimento do seu assessor Freud Godoy na lambança dos aloprados.
O ex-ministro Fernando Haddad, hoje prefeito de São Paulo, não sabia dos kits contra homofobia que chegariam a seis mil escolas, jogados no lixo depois de suspensos pela presidente Dilma Rousseff. Alexandre Padilha também não sabia da campanha “Eu sou feliz sendo prostituta”, veiculada por seu Ministério. Igualmente, Jorge Hereda, presidente da Caixa, não sabia que seus técnicos tinham mexido nas datas do pagamento do Bolsa Família, estopim para o boato de término do programa e para a corrida alucinada de beneficiários a agências, com quebradeiras e feridos.
Vendida por marqueteiros como exímia gestora, centralizadora e mandona, Dilma não foge ao figurino. É enganada toda hora. Nada sabia sobre as trapaças de Erenice Guerra, e, supõe-se, nada sabe das aprontações de auxiliares que ela própria faxinou e que agora renomeia.
Ninguém sabia que a refinaria de Pasadena (EUA) nada valia. Daí o equívoco de se pagar por ela U$ 1,18 bilhão. Uma conta que, ignorantes, não sabíamos.

Mary Zaidan é jornalista. Trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa'. Escreve aqui aos domingos. @maryzaidan


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Os autoritários de saia. Colégio Bandeirantes, vítima da difamação, é condenado pelo tribunal gay em que se transformou a imprensa

Um aluno do Colégio Bandeirantes, em São Paulo, apareceu em sala trajando roupa de mulher. Não é gay, diz ele, mas parece que aproveitou para tirar uma onda por causa de uma festa junina. Desentendeu-se com um professor. Um colega, em solidariedade, foi à escola de saia no dia seguinte. A direção do estabelecimento o teria convidado a voltar para a casa. Que importância tem isso em si? Inferior a zero! O que isso tem a ver com educação? Nada! O que tem a ver com cidadania? Nada também! Não para a imprensa, que se transformou numa espécie de tribunal gay. Aí, consta, outros rapazes marcaram para esta segunda um “saiaço”. E o caso ganha ampla repercussão na imprensa — certamente vai parar nas rádios e tomará as redes sociais.
O tom persecutório das reportagens impressiona. Diretores da escola são constrangidos a se explicar, acusados, acreditem!, de “discriminação de gênero”. Os que se negam a falar são tratados como fujões, como pulhas. Considera-se um absurdo, uma verdadeira violação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que a instituição não veja com bons olhos rapazes que se vestem de mulher. Nomes de professores e diretores são lançados ao vento, expostos à demonização.
O Bandeirantes é um dos mais tradicionais colégios de São Paulo, conhecido pela excelência naquela que é sua tarefa principal: educar. Não há, é certo, na Constituição nada que impeça um rapaz de usar uma saia. Mas as instituições têm uma história, uma tradição, que se transformam em regras de convivência, que se tornam, em suma, um decoro. Quando pais escolhem uma escola para seus filhos, escolhem também um conjunto de valores que, acreditam, aquela instituição encarna. Há certamente estabelecimentos em que a ausência de qualquer padrão se afigura um bom padrão. Até onde sei, não é o caso do Bandeirantes. Noto, pelas reportagens, que os diretores estão um tanto surpresos e acuados. Deixam claro que não houve nenhuma punição aos alunos. Aos repórteres, não basta! Exigem um mea-culpa.
“Especialistas” são convidados a fazer digressões sobre essa bobagem que é haver distinção entre vestimenta masculina e feminina. No Estadão, opina sobre o fato ocorrido no Bandeirantes até uma um rapaz que é apontado como especializado em “saias para homem”. Qualquer pessoa razoável — e, infelizmente, jornalistas são a cada diz menos razoáveis — sabe que a base da educação eficiente é a norma. As transgressões e ultrapassagens virtuosas têm de ser motivadas. Um bom caminho da desordem e da anomia é ignorar os fundamentos, digamos, consuetudinários da convivência. Imaginemo-nos cada um de nós com uma coleção de códigos legais debaixo do braço até para dizer “Bom dia!”.
Essa história do Bandeirantes é espantosa. O pior é que os militantes — não estou me referindo aos alunos, que nem sabem direito o que estão fazendo; embarcam na onda em tempos de redes sociais — certamente se querem os libertários. Não são, não! Os diretores do Bandeirantes e ao menos um professor estão sendo vítimas de uma patrulha fascistoide.
E olhem que o tal PLC 122 não foi aprovado. Consta que um professor teria dito ao primeiro aluno que aquela roupa não era coisa de festa junina, mas de parada gay. O diretor-geral teria convidado o outro a voltar para casa por causa da saia… O texto de Marta Suplicy estabelece no Artigo 5º:
Art. 5º Recusar ou impedir o acesso de alguém a estabelecimento comercial de qualquer natureza ou negar-lhe atendimento, motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:
Pena — reclusão, de um a três anos.
Que tal? Parece que os alunos em questão não são gays, mas, sabem como é, naquele dia, eles resolveram assumir outra “identidade de gênero”…
A direção do Bandeirantes, surpreendida por essa patuscada infeliz, parece estar meio intimidada, na defensiva, desacostumada a lidar com esse tipo de coisa. Espero que retome o pulso e lembre aos pais e aos estudantes quais são os fundamentos da escola, destacando, ademais, que os descontentes são livres para escolher o caminho que os faz felizes. Tempos sombrios.
Por Reinaldo Azevedo


NO BLOG DO CORONEL

Agora a mentira do PT é que Dilma pode frear a inflação quando quiser.

O PT já planta a ideia de que Dilma pode resolver o problema da inflação nos próximos meses, resolvendo a sua reeleição, aprofundando a maquiagem e o "pragmatismo". O PT nunca venceu a inflação. Aliás, era o seu maior aliado, tanto que a trouxe de volta. Vejam, abaixo, matéria do Estadão:
"A presidente Dilma adotou a cartilha do pragmatismo na economia e fará ajustes em seu discurso político para recuperar a queda de popularidade, detectada em pesquisas. A intenção de Dilma, candidata à reeleição, é transmitir confiança aos empresários e se reaproximar dos eleitores que têm demonstrado pessimismo com os rumos da economia.
Ao tentar "vender" um Brasil "market friendly", elevar os juros em 0,5 ponto porcentual e zerar o IOF cobrado das aplicações de capitais estrangeiros em títulos de renda fixa, a presidente enterra antigos dogmas do PT. Não é só: para não deixar a peteca cair, faz mudanças na política econômica bem ao estilo "pão pão, queijo queijo", como diria o ex-presidente Lula. Antes da crise financeira, o discurso do governo era o de que o Brasil não precisava de "capital especulativo" porque a aposta era no "capital produtivo".
A decisão de zerar o IOF tem como alvo a atração de dólares para o País, uma medida que ajuda a reduzir o preço do dólar e a segurar a inflação. "Dilma não vai deixar ter inflação. Aecinho pode ficar andando de ônibus, mas vai falar sozinho", ironizou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, numa referência ao programa de TV do PSDB, que mostrou o senador Aécio Neves (MG), provável candidato à Presidência, batendo pesado na alta de preços, dentro de um ônibus.
Com pesquisas indicando o receio da população com desemprego e inflação, a presidente fará de tudo para recuperar os pontos perdidos. A um ano e quatro meses das eleições o que dá as cartas, agora, é mesmo o pragmatismo."

POSTADO POR O EDITOR ÀS 08:03:00


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Arnaldo Jabor: ‘O militante imaginário’

Trecho: Estamos vivendo um momento histórico gravíssimo. Estão ameaçadas todas as realizações do governo de FHC, que modernizou institucionalmente o país, enquanto pôde, sob a mais brutal oposição do PT. Seus líderes diziam: “Se o Fernando Henrique for pela ajuda a criancinhas com câncer, temos de ser contra”. As obras do medíocre PAC estão todas atrasadas, as concessões à iniciativa privada são lentas e aleijadas, a inflação está voltando, os gastos públicos subiram 20% e os investimentos caem, o estimulo ao consumo em vez do estimulo à produção vai produzir a catástrofe, e tem muita gente da própria “esquerda” querendo que a Dilma se ferre para a volta do mais nefasto homem do país: o Lula.
Leia a íntegra na seção Feira Livre.

Reynaldo-BH: O lobista Lula é capacho de empreiteiros que chamava de ladrões

Trecho: Imaginemos que um lobista tentasse ordenar a Barack Obama que tomasse determinada decisão. Seria colocado a chutes para fora da Casa Branca. E, como atividade de lobista é regulamentada nos USA, certamente teria a licença cassada. Lula tem livre acesso a Dilma e faz questão de exibir o poder de mando. É essa expertise que vende a empresários. Usa a humilhação pública da presidente para valorizar os serviços ofertados.
Leia a íntegra na seção Feira Livre.


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

CRISE NA VENEZUELA! ESCASSEZ DE ALIMENTOS TORNA-SE DRAMÁTICA!

Esta é a situação na Venezuela: escassez total e dramática!
Notícias que chegam via Twitter ao blog revelam que a crise na Venezuela vai adquirindo contornos trágicos. Leitores do blog relatam que a escassez de gêneros de primeira necessidade, sobretudo alimentos, se acentua. Falta também papel higiênico. O Governo de Nicolás Maduro, o usurpador, ameaça adotar o cartão de racionamento, que foi apelidado de "papachip".
A foto acima que circula intensamente pelas redes sociais e que me foi enviada por leitor venezuelano, mostra as gôndolas de diversos supermercados completamente vazias.
Essa dura realidade vivida pelos venezuelanos era previsível. O finado tiranete Hugo Chávez e sua loucura comunista bolivariana expropriou fábricas de alimentos, fazendas, impôs a regulamentação de preços e destruiu a economia do país.
A dramática escassez que o país enfrenta foi destaque no jornal espanhol ABC, que reproduzi aqui no blog em mais um post exclusivo.
A grande imprensa brasileira e internacional escamoteia estas informações. Com raras exceções mostra o que ocorre na Venezuela, já que as redações dos jornais, televisões e agências de notícias internacionais são controladas pelos comunistas do século XXI. Esses jornalistas militantes na Venezuela são denominados "bolivarianos", no Brasil são conhecidos como "petistas e lulistas", nos Estados Unidos, são os "obamistas" Desta forma, quem vê apenas televisão e lê os grandes jornais fica completamente desinformado.
É importante que os prezados leitores do blog compartilhem estas informações utilizando as redes sociais, como o Facebook, Twitter e também por redes de email. 
Aqui abaixo estão as redes sociais e email para realizar o compartilhamento. Esta é a única forma de furar o bloqueio do jornalismo sabujo que domina as redações dos grande veículos de comunicação.

1 comentários Postado por Aluizio Amorim às 6/09/2013 10:23:00 PM




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