DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 24-02-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


Dilma visitou
ditadura mais
corrupta da África

A presidenta Dilma ignorou a expectativa de grupos de direitos humanos que esperavam seu apoio a reformas políticas na Guiné Equatorial, uma das ditaduras mais ferozes e corruptas do planeta, onde ela participou da 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo América do Sul-África. O governo do tirano Teodorin Obiang, que é bilionário, tem sido alvo de generosas ofertas de crédito do Brasil.

Enviar por e-mail Imprimir Twitter


Carnaval

O filho do ditador da Guiné Equatorial, Obiang Mangue, que herdará a presidência, passeou com autoridades no Carnaval da Bahia.

Fugitivo

Enquanto esteve em Salvador, Obiang Mangue deu festas e fugiu do mandado de prisão internacional por lavagem de dinheiro e tráfico.

Apreensão

Em 2011, a Justiça francesa apreendeu na mansão do presidente da Guiné Equatorial, em Paris, 11 carros de luxo, como Porsche e Ferrari.




PT parece não querer brincar com fogo

FotoDIRCEU JÁ NÃO É MAIS PEÇA TÃO FUNDAMENTAL NO GOVERNO PETISTA
Quem antes era louvado, hoje já parece ter menos prestígio ante seus companheiros. José Dirceu, ex-braço direito de Lula e peça fundamental na história petista frente à Presidência, não foi totalmente jogado para escanteio, mas seu partido parece ter percebido que defendê-lo com unhas e dentes, principalmente quando seu algoz é a Justiça Federal, seria como dar um tiro no pé. O PT celebra dez anos no poder, teve festa, teve discurso e teve cuidado, muito cuidado.Leia mais no artigo de Carlos Chagas.

Brizola livra
ministério da‘fábrica’
de sindicatos

Torpedeado pela banda podre do PDT, que deseja apeá-lo do cargo, o ministro Brizola Neto decidiu publicar na próxima semana uma portaria cujo objetivo é acabar com a chamada “fábrica de sindicatos” existente no Ministério do Trabalho. O ex-ministro Carlos Lupi, dono cartorial do PDT, que exige sua cabeça, foi demitido pela presidenta Dilma em meio a denúncias de corrupção na concessão de registros sindicais.

Enviar por e-mail Imprimir Twitter

Negócio rentável

No submundo do sindicalismo, o registro de um sindicato pode valer até R$ 300 mil, dependendo da categoria que pretende filiar.

Ouro de Moscou

A embaixada do Brasil e residência do embaixador em Moscou vai ganhar uma “guaribada”: a reforma custará US$6 milhões.

'Heil'

Os grupelhos esquerdóides que imitam os métodos dos “camisas negras” de Benito Mussolini, hostilizando Yoani Sánchez, já ofereceram seus “serviços” a Herr Franklin Martins, ex-jornalista e ex-ministro da Propaganda de Lula, para “agilizar” o “controle social da mídia”.

Marcha da insensatez

Pior que agredir uma blogueira famosa, talvez tenha sido a covardia, omissão e até a burrice das livrarias que lançaram o livro dela, aceitando a imposição da censura de grupelhos.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Não é que eles amem tanto o comunismo… Eles amam mesmo é a ditadura!

Por que Yoani Sánchez, mulher de aparência frágil, fala doce e textos nada inflamados, provoca a fúria de alguns dinossauros da ideologia mundo afora, inclusive no Brasil? A resposta não é simples.  Ainda que as esquerdas contemporâneas tenham mudado a sua pauta, e já não se encontrem mais comunistas de verdade nem em Pequim (restaram alguns apenas nas universidades brasileiras), é certo que elas conservam o gene totalitário e o ódio à democracia e à pluralidade. Herdaram do passado uma concepção de sociedade que as coloca como a vanguarda da história.
Essa vanguarda seria a caudatária legítima de todas as lutas em favor do progresso, da igualdade e da justiça e, por isso, estaria habilitada a conduzir a humanidade para o futuro. Elas se consideram dotadas desse exclusivismo moral — e, em nome dele, tudo lhes seria permitido. Os que não aderem à sua pauta, pouco importa o conteúdo, seriam forças da reação, agentes do atraso, sabotadores do progresso. A história é rica em exemplos. A depender das necessidades, o comunismo internacional ora se alinhou com o nazi-fascismo “contra o imperialismo”, ora com o imperialismo “contra o nazi-fascismo”. Seus comandados defenderam com igual entusiasmo uma coisa e outra e, em ambas, vislumbraram o caminho para a redenção do homem. Afinal, os donos da história sempre sabem o que é melhor para a humanidade.
Esses grandes embates ficaram no passado. Desmoronou também a ambição de se criar um modelo econômico alternativo ao capitalismo. Setenta anos de história bastaram para evidenciar a impossibilidade, restando, a exemplo de Cuba, algumas experiências que vivem de esmagar as liberdades individuais e que se impõem pela violência. O capitalismo fatalmente chegará à ilha hoje tiranizada pelos irmãos Rául e Fidel Castro não porque a história tenha acabado, e esse modelo de sociedade vencido. O capitalismo chegará justamente porque a história não acabou, e o estado comunista fracassou no seu intento de refundar o homem, a economia, a ciência, a natureza e até a metafísica. Não custa lembrar que as esquerdas é que eram partidárias do “fim da história”, não os liberais.
O comunismo fracassou. Curiosamente, aquele “império” ruiu mais com suspiros do que com estrondo, tais eram as suas fragilidades. Não foi o pouco de abertura econômica  proporcionada pela era Gorbachev que liquidou com o modelo, mas o pouco de liberdade que ele resolveu inocular no sistema. O totalitarismo é uma doença anaeróbia do espírito. Não convive com o oxigênio da liberdade e do contraditório. Aquilo tudo foi abaixo. A existência de Cuba e da Coreia do Norte é a prova mais evidente de que o comunismo, como a humanidade o conheceu um dia, acabou. Mas as esquerdas sobreviveram com a sua mesma concepção de história.
A despeito de todos os desastres humanitários que já provocaram, continuam a reivindicar o monopólio do humanismo e da verdade e a vender a fantasia de que são as únicas forças moralmente habilitadas a nos conduzir para o futuro. Essa é a razão pela qual a noção de “crise” — entendida como um momento de transformação — é a que mais estimulou, ao longo do tempo, a imaginação dos historiadores e ensaístas de esquerda, a começar do pai original, Karl Marx. Eles julgam saber para onde conduzir a humanidade, ainda que esta, eventualmente, não queira…
Yoani provoca a fúria do governo cubano e dos esquerdistas que se manifestam sem restrições nas democracias (justamente porque o comunismo perdeu…) não porque defenda a economia de mercado — todo esquerdista sabe, hoje em dia, que não há alternativa; não porque esteja colocando em dúvida supostas “conquistas” da revolução — ela é até bastante cordata a respeito. Os furiosos protestam porque Yoani é a evidência de que o exercício da liberdade individual desconstrói a fantasia totalitária, pouco importa em que modelo econômico ela esteja ancorada. E isso vale também para o Brasil.
Vivemos, a despeito dos totalitários em voga, numa regime de plenas liberdades democráticas. É uma conquista da população brasileira, não desta ou daquela forças políticas em particular. Não existe mais em nosso país um embate relevante entre os que defendem e os que atacam a economia de mercado. O mercado venceu porque é a escolha mais eficiente, mais racional e mais adequada às habilidades e às aspirações humanas. Mas permanece, sim, um confronto inconciliável entre os que creditam nas liberdades individuais e os que entendem que estas devam se subordinar aos anseios daqueles que se apresentam ainda hoje como “a vanguarda”.
Aqueles patetas fantasiados de Che Guevara que hostilizaram Yoani, a absurda participação de um funcionário graduado do governo na conspirata armada pela embaixada cubana, as grosserias que contra ela desferiram parlamentares de esquerda, tudo isso é a evidência não de amor pelo comunismo, mas do ódio à liberdade. Com a sua simplicidade, com a sua verve mais tímida do que encantatória, com algumas formulações muitas vezes óbvias sobre o que é ser livre, Yoani não trouxe à luz apenas as violências do regime político cubano; ela conseguiu denunciar também as tentações totalitárias que ainda estão muito vivas no Brasil. Não é que essa gente que saiu urrando contra ela ainda acredite no comunismo. Mas é certo que essa gente ainda acredita na ditadura. Em Cuba ou aqui.
Por Reinaldo Azevedo


NO BLOG ALERTA TOTAL

Mexeu com o Brasil, mexeu comigo!

Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net

Muito bom o mote para as manifestações de rua contra a politicagem e a roubalheira. “Mexeu com o Brasil, mexeu comigo”. Alguns céticos demais reclamam que tais protestos adiantam nada. A petralhada e seus comparsas não pensam assim. Tanto que já ficaram PTs da vida pelo fato da oposição nas redes sociais lhes ter roubado o slogan “mexeu com Lula, mexeu comigo”. Os fanáticos seguidores do $talinácio não têm mais jeito mesmo...

Os protestos começam a crescer e a arregimentar mais gente, devagarinho. No sábado, em São Paulo, fez barulho e até rendeu nota na mídia mais uma manifestação pedindo a saída do presidente do Senado, Renan Calheiros. Os manifestantes conseguiram fechar a Avenida Paulista por alguns instantes. Como a maioria dos paulistanos já se acostumou a engarrafamentos, da mesma forma com que é roubada pelos governos, o cotidiano não foi tão afetado. Pouco a pouco, os agitos de rua, mobilizados virtualmente, conseguem mais adesões reais. Excelente!

De mal a pior é a situação de Lula – que já foi um mito em que nenhum ataque colava ou incomodava. Atualmente, ele perde a linha facilmente. Vide o que aconteceu na saída da festinha de 10 anos do PT no trono presidencial da nossa federação de mentirinha. Um repórter resolveu interpelar Lula pelo discurso feito por ele como militante e combatente da corrupção.

O jornalista apenas indagou, no meio do bolo de gente em torno da endeusada figuraça: Presidente, se o senhor resolveu falar contra a corrupção, quando é que o senhor vai falar alguma coisa sobre o caso Rosemary, na Operação Porto Seguro? Ou vai fazer como a Cristina Kirchner, na Argentina, e nada declarar sobre escândalos que afetam diretamente sua figura?”.

A reação do coitadinho do $talinácio foi a de sempre. Perdeu a linha, xingou o repórter, e tentou gritar palavras que ninguém conseguiu escutar direito, enquanto era providencialmente retirado de cena por seguranças e puxa-sacos. O pobre Lula, embora rico, não tem mais voz com a mesma potência de antigamente. Mas para nada atrapalhar, assessores dele pediram, gentilmente, aos repórteres que nada divulgassem sobre o incidente. Os editores dos jornais, revistas e televisões obedeceram, amestradamente, como de costume...

Lula tem uma preocupação, além da saúde e do monstrinho parido da Rosemary na Operação Porto Seguro. A sucessão presidencial já lhe rende dores de cabeça, apenas do discurso triunfalista de que Dilma já ganhou a reeleição. Lula ficou sabendo que o ex-Presidente do Banco Central, Armínio Fraga, será o futuro ministro da Fazenda, se o Aécio Neves ganhar a eleição.

Lula se borrou porque, até outro dia, Fraga era cotado para substituir Guido Mantega. Chegou a ser sondado e quase convidado, mas recusou entrar para o governo do PT. A presença de Fraga no jogo eleitoral assusta Lula e a petralhada. Eles sabem que o economista e empresário pode fazer a diferença na captação de recursos para campanha e, principalmente,  no apoio decisivo da Oligarquia Financeira Transnacional (os apostadores que garantem o resultado da corrida presidencial).

Lula tem outras preocupações adicionais, além de Fraga no time tucano. Eduardo Campos já começa a se destacar nas pesquisas não divulgadas pelo Norte-Nordeste. Lula lamenta a perda deste aliado que, na disputa, tira votos da candidatura petista. Outro medo dele é para onde pende o PMDB. Por isso, o genial $talinácio já até montou uma “intervenção” para garantir o apoio ao seu time. E quem levou o golpe? Ninguém menos que Michel Temer.

Se depender de Lula, o atual vice-Presidente não repete a chapa-quente com a Dilma. Lula já armou com peemedebistas mais chegados que Temer precisa ser galgado à Presidência – só que do PMDB. Na visão lulista, o vice ideal de Dilma é seu amigo e parceirão Serginho Cabral. Claro, se nada ocorrer de errado contra ele até o final do ano. Será que o maçom Michel Temer, que responde diretamente aos irmãos da Grande Loja Unida da Inglaterra, vai gostar de ser jogado às traças na sala dos passos perdidos?

Além de temer uma reação mais dura do Temer, Lula tem pavor de problemas na área econômica. Por isso, acertou com Dilma para que seu querido amigo Guido Mantega pegue uma pastinha e saia viajando pelo mundo a procura de recursos – para a campanha eleitoral, claro, e para investimentos em setores que o governo não decola, como aeroportos, portos, energia, trem-bala e infraestrutura logística em geral.

Assim, torna-se apenas um factóide morto a ideia de lançar Mantega ao governo de São Paulo. Lula acha que o candidato ideal é si mesmo. Mas, se concorrer a alguma coisa em 2014, deve disputar o Senado – tirando o docinho do Eduardo Suplicy, que já deu a senha: só não disputa se for para ceder o cargo para um homem – Lula, é claro... Como $talinácio pode precisar de imunidade e foro privilegiado, por causa do Rosegate, o chato emprego de senador por 8 anos pode lhe resolver os “pobremas”.

Lula só não está pior que o Hugo Chávez. Nosso líder é um vivo que continua se fazendo de morto sobre o Rosegate. O boliviariano, afilhado dos irmãos Fidel e Raúl no Foro de São Paulo, continua um moribundo que a marketagem socialista dos venezuelanos tenta manter vivo. Patético foi a Dilma dar uma de médica e comentar que o estado de Chávez está em evolução... Vai ver a Dilma já acredita que ir para o céu – ou para o inferno, dependendo da ótica religiosa-política – signifique evoluir...

Hugo Chávez já morreu. Tecnicamente falando, com certeza. O governo da Venezuela só espera o momento mais adequado para anunciar a ida do grande lider da revolução bolivariana desta para uma outra. Mas o espectro do mito Chávez continuará assombrando a América Latina. Filhotes dele continuam mais vivos que nunca na terra dele, na Argentina, no Uruguai, no Equador, na Bolívia, em Cuba e no Brasil.

Como se não bastassem os problemas já existentes, o governo ainda cria dificuldades desnecessárias. Vide o caso do hediondo patrulhamento ideológico contra a blogueira cubana Yoani Sánchez. A mocinha passaria despercebida pelo Brasil, apenas com meras notinhas de imprensa, se o PT não tivesse armado covardes manifestações contra a opositora estranhamente consentida pela ditadura dos Castro nada puros. Agora, o affair Yoani até repercute mal entre investidores internacionais – que já temem que o Brasil entre na onda comuno-anti-liberal da Argentina, da Bolívia, da Venezuela e do Equador...

Enquanto o pirão desanda, nós, os otários, pagamos a conta da ópera bufa. O Globo deste domingo informa que metade dos contribuintes já paga Imposto de Renda no Brasil. Na verdade, o que chamam de IR é um covarde ISS (Imposto sobre o Salário). Quem tem renda à vera ou a vero dribla, facilmente, o Leão faminto. Nosotros - o povinho romano assalariado - temos o rabo comido implacavelmente pelo bicho da Super Receita. Trata-se de um roubo dentro da lei...

Por tudo isso, temos o dever cívico, moral e pragmático de protestar, do jeito que der, contra mandos e desmandos, roubos e falcatruagens, do Governo do Crime Organizado.

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.










Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA