DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 17-02-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


Escândalo envolvendo ministro
ainda é mistério

Um anos após a denúncia de graves irregularidades, o Tribunal de Contas da União ainda aguarda que a Polícia Federal conclua investigação do escândalo do milionário projeto Jampa Digital, sistema de internet gratuita, sem fio, para toda cidade de João Pessoa, inaugurado pelo ministro paraibano Aguinaldo Ribeiro (Cidades), em 2010. Sob suspeita de superfaturamento, o projeto previa também que a cidade seria monitorada por câmeras e escolas informatizadas.


Comissão

O projeto Jampa Digital foi confiado à empresa Ideia Digital Sistemas, cujo representante admitiu pagar “de 5% a 10%” a quem a contratava.

Alô, galera

Aguinaldo Ribeiro era secretário de Ciência e Tecnologia quando anunciou “internet de graça pra toda galera de João Pessoa”.

'Gracinhas'

O site da revista americana Forbes chama a Petrobras de “patinho feio” das petroleiras, mas não aponta quem é a “patinha feia” da empresa.

Persona non grata

O artigo 9 da Convenção de Viena prevê a declaração de “persona non grata” do embaixador que se meter em questões soberanas, como foi o caso do venezuelano Maximilien Arveláiz. Ninguém se mexe?

Contra corrupção

Diretora da Escola de Formação dos Magistrados, a ministra Eliana Calmon (STJ) assinará acordo de cooperação com o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Conselho Nacional de Justiça, para preparar juízes a combater e  julgar com mais rapidez crimes de corrupção.

Mão de Deus

A Nasa informa: a ciência ainda não descobriu como desviar meteoritos para regiões com grande concentração de políticos corruptos.

NO BLOG DO NOBLAT

Governos espetaculares fazem espetáculo, por Elio Gaspari

Elio Gaspari, O Globo
Desde o ano passado, o semiárido nordestino atravessa uma grave seca. Na Bahia, em Sergipe, Alagoas e no Maranhão, 75% dos municípios estão em estado de emergência. No Ceará, são 177 em 184. Lá, as chuvas do ano passado ficaram em metade da média habitual e neste ano estão abaixo do terço (55,1 milímetros contra 161,8). Há 136 municípios dependendo de carros-pipa para atender perto de um milhão de pessoas. Em algumas cidades, as escolas dependem do socorro de vizinhos.


Os investimentos feitos na região mostraram-se insuficientes para enfrentar uma calamidade natural que, segundo os meteorologistas, tende a se agravar. Estima-se que as chuvas deste ano serão poucas.


A mais vistosa ação do governo federal tem sido um filme de um minuto que a Secom botou nas televisões da região. Nele, Chambinho do Acordeon, feliz e sorridente, anda pela caatinga informando que “a seca sempre vai existir, mas o sertanejo vai poder se defender cada vez mais dela”. Cantando louvores aos investimentos feitos pelo governo, informa que “o sertanejo é um cabra forte, só precisa de apoio, e vai ter cada vez mais”.


Dilma indicará relator do mensalão mineiro no STF

O Globo
O ministro que preencherá a vaga deixada por Ayres Britto no Supremo Tribunal Federal ainda não foi nem escolhido pela presidente Dilma Rousseff, mas já tem uma missão polêmica pela frente: relatar os dois processos do mensalão mineiro, em que os senadores Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Clésio Andrade (PMDB-MG) são acusados de receber dinheiro de Marcos Valério.
Os processos estão nas mãos do ministro Joaquim Barbosa. Como ele assumiu a presidência do Supremo, deixará todo o seu estoque para o novo ministro. Com as férias de dezembro no Judiciário e a falta de perspectiva de o Senado sabatinar o candidato a ministro ainda em 2012, o Palácio do Planalto preferiu deixar para anunciar o nome do escolhido este ano.



Milhares protestam contra medidas de austeridade em Portugal

BBC Brasil
Dezenas de milhares de pessoas participaram neste sábado dos primeiros grandes protestos do ano em Portugal contra as políticas econômicas do governo.
As manifestações, realizadas em Lisboa e em outras cidades, foram organizadas pelo maior sindicato do país, a Confederação Geral de Trabalhadores de Portugal (CGTP).


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Yoani e a sujeira do governo cubano e de petistas – Carvalho emite nota oficial sobre espionagem e nada diz sobre agentes cubanos circulando ilegalmente no Brasil

A embaixada de Cuba no Brasil montou uma operação para espionar a blogueira Yoani Sánchez em sua viagem ao Brasil. Pior: montou um dossiê para desqualifica-la e fez uma reunião com petistas, cutistas e pecedobistas para definir como distribuí-lo na rede, mas de forma apócrifa. Ainda era pouco: um assessor direto do ministro Gilberto Carvalho (secretário-geral da Presidência), Augusto Poppi Martins, participou do encontro. Mais detalhes desta história sórdida aqui. Os partidos de oposição exigem que o governo dê explicações. A pasta comandada por Carvalho emitiu ontem uma nota oficial sobre o caso. Afirma que “não tratou, nem autorizou nenhum servidor a tratar, da visita da cubana Yoani Sánchez ao Brasil”. Diz ainda que “a suposta participação do servidor Ricardo Augusto Poppi Martins será devidamente apurada quando de seu retorno ao Brasil”. Carvalho está tentando tergiversar. É ouro diversionismo. A coisa é bem mais grave do que parece. E vou dizer por quê. Antes, leiam a íntegra da nota:
Em relação à reportagem “O Dossiê da Vergonha”, da revista Veja desta semana, a Secretaria-Geral da Presidência da República esclarece que recebeu convite da Embaixada de Cuba para participar do II Taller Internacional “las redes sociales y los medios alternativos, nuevos escenarios de la comunicación política en el ámbito digital”, em Havana, de 11 a 13/02/2013, e que designou para participar do evento o servidor Ricardo Augusto Poppi Martins, coordenador de Novas Mídias e Outras Linguagens de Participação. No dia 6 de fevereiro, o servidor esteve na Embaixada de Cuba no Brasil para obter seu visto de entrada no país.
A Secretaria-Geral ressalta que não tratou, nem autorizou nenhum servidor a tratar, da visita da cubana Yoani Sánches ao Brasil. A Secretaria-Geral não foi informada de reunião na embaixada cubana nos termos relatados pela revista. A suposta participação do servidor Ricardo Augusto Poppi Martins será devidamente apurada quando de seu retorno ao Brasil.
Assessoria de Comunicação
Secretaria-Geral da Presidência da República
Brasília, 16/02/2013
RetomoEm primeiro lugar, “suposta participação” uma ova! Foi uma efetiva participação. Poppi estava lá. O objetivo da conspirata era divulgar o dossiê anti-Yoani na Internet, e o rapaz é justamente o coordenador de “Novas Mídias e Outras Linguagens de Participação”. Aliás, leitor, se você quiser “participar” e dizer ao próprio Poppi o que pensa do assunto, o telefone dele no ministério é (61) 3411 5897, e seu e-mail, ricardo.martins@presidencia.gov.br. Só publico aqui porque os dados estão na página oficial da secretaria-geral, e o negócio de Carvalho é ouvir a sociedade… Adiante! A sujeira planejada pelo embaixador de Cuba no Brasil, Carlos Zamora Rodríguez, é grave. E, obviamente, é ilegal.
Na conversa com os bate-paus convocados para desqualificar Yoani, Rodríguez informou que agentes cubanos acompanharão cada passo da blogueira no Brasil, 24 horas por dia.  Assim, caros leitores, ficamos sabendo que agentes do castrismo circulam livremente em nosso país, espionando quem lhes der na telha. Perguntas óbvias:
a) entraram no Brasil como;
b) vieram especialmente para essa missão?;
c) a espionagem será feita por pessoas que já estão na embaixada de Cuba, o que significa que não existe ali um corpo diplomático, mas uma seção da polícia política?;
d) o governo brasileiro tem conhecimento desse fato?
É claro que planejar a divulgação de um dossiê apócrifo é prática asquerosa, além de ilegal. Mas é coisa ainda menos séria do que a confissão de que agentes da polícia política cubana praticam espionagem em solo brasileiro. A nota de Carvalho, como vocês puderam verificar, é omissa a respeito. Poppi, o tal que participou daquela sujeira, foi a Cuba para um seminário destinado a debater justamente a “ciberguerra”…
Mais um homem do Carvalho
Os assessores do ministro Gilberto Carvalho não são mesmo homens convencionais. Lembram-se do Pinheirinho? É aquela área que teve de ser desocupada por ordem da Justiça. O governo petista poderia, se quisesse, ter desapropriado o terreno. Não o fez. Deixou que a questão caminhasse para a impasse. A Polícia Militar de São Paulo teve de cumprir a ordem judicial, enfrentando as críticas de… Carvalho. Ao contrário do que propagandearam os petistas, a determinação da Justiça foi cumprida sem violência.
“Por que isso agora, Reinaldo?” Já explico. O mesmo governo federal que não moveu uma palha para evitar o conflito despachou para o Pinheirinho, na véspera da desocupação, um tal Paulo Maldos, que é chefe de gabinete de… Carvalho!!! Encerrada a operação, ele saiu por aí afirmando ter sido alvo de uma bala de borracha. Por alguma estranha razão, o diligente servidor federal decidiu não se submeter a um exame de corpo de delito. Para lembrar detalhes da história, clique aqui.
O que fazia Maldos no Pinheirinho? “Ah, estava lá para proteger a população”, poderiam responder o militante e o ingênuo. Mas proteger do quê? “Ora, da reintegração de posse!” Havia, pois, a decisão da reintegração, de cumprimento obrigatório. Carvalho e Maldos sabiam, então, que ela iria acontecer, como sabiam os tais “líderes” do Pinheirinho. Mas todos eles decidiram engabelar os moradores, mantendo-os na ignorância. Parece que o objetivo era mesmo usar o lombo dos pobres em benefício de uma causa política. Pergunto: o que distingue, nesse caso, o trabalho de Maldos do de um agitador qualquer? Em que ele se diferencia de um agente infiltrado, disposto a investir no quanto pior, melhor? Carvalho, naqueles dias, faltou com a verdade de modo absoluto ao afirmar que estavam em curso “negociações”. Não estavam, como deixou claro a Justiça. Os moradores do Pinheirinho, em suma, estavam à mercê de oportunistas, que se prepararam para o banho de sangue que não houve. E a operação “de resistência”, àquela altura, estava sendo coordenada, como se viu, pelo gabinete de Carvalho.
Duas fotos ilustram o modo como trabalham os homens de Carvalho. Vejam.
 
Quem é? Maldus, que exibe uma bala de borracha — não é a que supostamente o atingiu. Trata-se de um artefato qualquer, só para servir de exemplo. Pois bem: digamos que a coisa tivesse mesmo acontecido, como ele tentou fazer crer. O razoável seria que estivesse bravo, afetando, ainda que fingisse, indignação. Mas quê… Na primeira, foto, ele olha para a estrovenga de modo quase concupiscente; na segunda, gargalha. Estava, em suma, fazendo política, cumprindo uma missão.
Poppi só foi àquela reunião da vergonha porque existe um método de trabalho na Secretaria-Geral da Presidência. E quem responde por ele é Gilberto Carvalho. Deveria deixar a pasta pela porta dos fundos, junto com o seu subordinado.
Por Reinaldo Azevedo

Marina Silva é a personagem política mais reacionária e arrogante do país; nesse particular, ela venceu Lula!

Perguntaram a Marina Silva se a “Rede da Sustentabilidade”, partido que pretende criar, será oposição ou situação. Ela respondeu: “Nem oposição nem situação, precisamos de posição”.
Perguntaram a Marina Silva se o partido que pretende criar será utópico ou pragmático. Ela respondeu: “Será sonhático”.
Neste sábado, ela reuniu os “marineiros” para dar largada à criação da legenda que não é nem oposição nem situação, mas “posição”; que não é nem pragmático nem utópico, mas “sonhático”… Estava no melhor da sua forma, e isso quer dizer, então, que ninguém entendeu quase nada do que ela disse, mas todos acharam genial. Como diria Gabriel Chalita aos oito anos (segundo seu testemunho), aos devolver a uma mitológica professorinha um livro de Sartre (!?!?!?) que ela lhe emprestara: “Não entendi nada, mas adorei!”. Adorar sem entender parece ser uma vocação destes tempos…
Sim, Marina falou bastante. Um dos trechos mais encantadores da sua fala é este:
“Estamos vivendo uma crise civilizatória e não temos o repertório necessário para enfrentá-la. A crise política e de valores faz com que a gente separe a crise política da crise econômica”…
Vamos pensar.
Estamos vivendo uma crise civilizatória??? Eu sei que pode parecer estranho afirmar isso, leitores, mas, como comunidade humana, nunca fomos tão felizes — ainda que possa haver muita infelicidade no mundo, é certo. Vamos ver.
1: nunca antes na história deste mundo tantos homens viveram sob regime democrático;
2: nunca antes na história deste mundo os seres humanos tiveram vida tão longa;
3: nunca antes na história deste mundo houve tanta comida e tão barata;
4: nunca antes na história deste mundo tivemos tantos remédios para nossos males;
5: nunca antes na história deste mundo houve tantas crianças com acesso à educação;
6: nunca antes na história deste mundo houve tantos humanos com saneamento básico;
7: nunca antes na história deste mundo houve tão poucas guerras;
8: nunca antes na história deste mundo, as guerras mataram tão pouco como nos últimos 50 anos…
Ao contrário do que diz Marina, nunca antes na história deste mundo tivemos, como espécie, um repertório tão grande para responder aos desafios que nos impõem a natureza e a civilização. Marina andou abusando de algum creme “anti-idade”, como se diz hoje em dia? Do que ela está falando?
Uma fala tonta como essa soa verdadeira para a geração maluco-natureza, que gosta mais de matinho e de bichinho do que de gente. Não! Eu não quero acabar com o matinho nem matar o bichinho, mas a minha medida para avaliar a “civilização” — já que esta senhora pretende ser, assim, grandiosa — ainda é o ser humano. Não existe a civilização dos sapos. Não existe a civilização dos bagres. Não existe a civilização dos jacarés. Mas existe a civilização dos homens.
ArrogânciaEssa história de que a humanidade não tem o “repertório necessário” para enfrentar a suposta “crise civilizatória” é uma das bobagens mais arrogantes que ela já disse. Até porque esse “nós”, em falas com esse grau de generalização, costuma excluir quem fala. Traz o sotaque inconfundível dos profetas. Marina acha, de fato, que os outros — o resto do mundo — não têm o repertório, mas ela… Ah, ela tem, sim! Ela viu “a” coisa! Tomou o lugar de Moisés e recebeu as novas Tábuas da Lei no Sinai. 
O que me espanta — e isto, sim, é sintoma de uma formidável crise de ignorância que toma conta da imprensa e dos meios acadêmicos — é que não se constate o caráter obviamente reacionário dessa fala. Quando alguém diz que “vivemos uma crise e não temos repertório”, afirma, de modo oblíquo, que, nas crises passadas, o tal repertório existia. O que parece “progressista” no discurso de Marina é, no fim das contas, regressista. Ela tem saudade de um passado que nunca houve.
Existe uma crise civilizatória, e Marina pretende enfrentá-la não sendo nem situação nem oposição, mas posição; não sendo nem utópica nem pragmática, mas sonhática.
Entendi.
Como disse neste sábado a minha mulher, “deem uma crise civilizatória para Marina que ela sabe como responder ao desafio: criando um novo trocadilho”.
Por Reinaldo Azevedo


NO BLOG DO CORONELEAKS

Caríssimos deputados e senadores.

O congressista brasileiro é o segundo mais caro em um universo de 110 países, mostram dados de um estudo realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em parceria com a UIP (União Interparlamentar). Cada um dos 594 parlamentares do Brasil -513 deputados e 81 senadores- custa para os cofres públicos US$ 7,4 milhões por ano.
Para permitir comparações, o estudo usa dados em dólares, ajustados pela paridade do poder de compra -um sistema adotado pelo Banco Mundial para corrigir discrepâncias no custo de vida em diferentes países. O custo brasileiro supera o de 108 países e só é menor que o dos congressistas dos Estados Unidos, cujo valor é de US$ 9,6 milhões anuais.
Com os dados extraídos do estudo da ONU e da UIP, a Folhadividiu o orçamento anual dos congressos pelo número de representantes - no caso de países bicamerais, como o Brasil e os EUA, os dados das duas Casas foram somados. O resultado não corresponde, portanto, apenas aos salários e benefícios recebidos pelos parlamentares. Mas as verbas a que cada congressista tem direito equivalem a boa parte do total. No Brasil, por exemplo, salários, auxílios e recursos para o exercício do mandato de um deputado representam 22% do orçamento da Câmara.
Entre outros benefícios, deputados brasileiros recebem uma verba de R$ 78 mil para contratar até 25 assessores. Na França -que aparece em 17º lugar no ranking dos congressistas mais caros- os deputados têm R$ 25 mil para pagar salários de no máximo cinco auxiliares. Assessores da presidência da Câmara ponderam que a Constituição brasileira é recente, o que exige uma produção maior dos congressistas e faz com que eles se reúnam mais vezes -na Bélgica, por exemplo, os deputados só têm 13 sessões por ano no plenário. No Brasil, a Câmara tem três sessões deliberativas por semana.
No total, as despesas do Congresso para 2013 representam 0,46% de todos os gastos previstos pela União. O percentual é próximo à média mundial, de 0,49%. Em outra comparação, que leva em conta a divisão do orçamento do Congresso por habitante, o Brasil é o 21º no ranking, com um custo de cerca de US$ 22 por brasileiro. O líder nesse quesito é Andorra, cujo parlamento custa US$ 219 por habitante.
O estudo foi publicado em 2012, com dados de 2011. O Brasil não consta no documento final porque o Senado atrasou o envio dos dados, que foram padronizados nos modelos do relatório e repassados à Folha pela UIP. Ao todo, a organização recebeu informações de 110 dos 190 países que têm congresso. Alguns Estados com parlamentos numerosos, como a Itália, não enviaram dados. (Folha de São Paulo)


NO BLOG ALERTA TOTAL


Continua chovendo...

Por Arlindo Montenegro (*)

E falta energia! As cidades vivem mais um apagão. Agora veja só o quanto somos dependentes da energia. Um apagão de algumas horas e ficamos sem eletro-domésticos, sem informação, sem elevador, sem semáforos... O pãozinho, o café com leite e o arroz com feijão, também dependem de energia para chegar à mesa em qualquer metrópole do planeta.
Dependem da energia aplicada pela vontade de equipes familiares de lavradores, que são obrigados a comprar sementes envenenadas e agrotóxicos, de empresas gigantes, que dominam o mercado internacional, como a Monsanto. Os que trabalham a terra são profissionais e sabem que a vontade individual é essencial no trabalho em equipe. Cada um fazendo sua parte, sem estrelismo, (que nem o time do Coríntians...), para continuar sobrevivendo, isto é cada um consciente de trabalhar para o sucesso de todos.
E todos dependemos do oligopólio mundial do petróleo, uma fonte de energia não renovável, quase em extinção, controlada em sua quase totalidade por um grupo de empresas anglo americanas associadas, controladas por famílias como os Rockfeller, cujos biógrafos atuais lavaram da cena o assassinato de homens, mulheres e crianças que em 1913, protestavam contra a Colorado Oil and Fuel. Os interesses dos Rockfeller dominam o oligopólio mundial, seja no Golfo Pérsico ou no Brasil, associados à Petrobrás.
A história sigilosa, diferente da história de encomenda que chega às escolas, está nos arquivos do CFR, (Council on Foreign Relations), sempre presente nos altos escalões dos Estados Unidos, incluindo o Pentágono, Universidades, Fundações e no controle das agências de notícias que alimentam a mídia internacional. Assim, a história deste último século que nos contam aqui é fabricada intencionalmente, como parte da estratégia dos que dominam as opiniões, tendências, racismos, guerras, revoluções e putaria cotidiana que tapa os olhos e droga as gentes.
São as poucas famílias que através de suas fundações financiam pesquisas pretensiosamente científicas, promovendo o pensamento sobre economia, política, costumes, do tipo que os nossos acadêmicos abraçam e vendem através da propaganda, embalados como teses, documentários científicos, históricos, novelas e noticiários de grande audiência. “Opiniões” e “descobertas” que  são também reproduzidas pelas “geniais” e “divertidas personalidades” que fazem os “talk show”.
Agorinha um dos geniais ministros deste país cativo do Foro de São Paulo, anunciou que a gasolina vai aumentar, que a conta de eletricidade vai diminuir... Ora bolas! A eletricidade depende da gasolina controlada pelo oligopólio internacional capitaneado por empresas  como Exxon, Mobil, Shell, Texaco, Esso... e tantas outras como a Petrobrás, orgulho dos brasileiros e que vende a gasolina mais cara do mundo.
O pãozinho vai aumentar. Como o arroz, o feijão e o café com leite, dependem do combustível (energia) que move os tratores, as máquinas da colheita, do beneficiamento, da costura de sacos, dos caminhões que transportam para os centros de distribuição, das máquinas que fracionam e embalam, das que fabricam e selam as embalagens... Energia! Energia! E mais a energia dos humanos dependentes desta logística, atrelada ao modelo econômico do globalismo.
Agora pense bem: tudo está amarrado, bem amarradinho às políticas que emanam das decisões de Estado. Como todos os Estados estão submetidos à ONU, iniciativa dos Rockfeller, que forneceram o terreno e construíram a sede de onde emanam as normas para a agricultura, comércio, educação, comportamentos e os cambáu de imposições que desfiguram culturas nacionais.
As decisões sobre economia e domínio  sobre a produção e distribuição de energia, também fogem ao controle de Estados Nacionais. Atendem à estratégia do FMI, do Banco Mundial e outras instâncias financeiras que fingem ouvir o G-20 e outros encontros anuais que geram ações secretas, fora do alcance do entendimento comum.
Assim continuaremos, sabe-se lá até quando! Mesmo com os esforços e achados científicos que desmontam a tal de ciência econômica tal como é ensinada nas escolas desde Adam Smith, por um Premio Nobel (1994, Jonh Nash), um semi desconhecido entre os nossos acadêmicos e economistas. É preferível defender as ligeiras variações teóricas que privilegiam o personalismo dos mestres de Chicago e Harvard, financiados por Rockfeller.
Para quem não gosta de ler ou não sabe ler em inglês, idioma em que a quase totalidade das obras de interesse of Road estão disponíveis, há um filme romanceando a vida de Nash, “Uma Mente Brilhante” (Oscar em 2001). 

Leitura fonte de refs.: “Hitler Ganhou a Guerra” - Walter Graziano, Editora Palindromo, São Paulo, 2005

(*) Arlindo Montenegro é Apicultor.











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