DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 26-01-13

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA


Petrobras e seu prejuízo


Tem sido de R$ 1,8 bilhão o prejuízo mensal da Petrobras por causa de sua política de preços.

O caixa da empresa necessita de reforço, que só virá pela subida do preço dos seus combustíveis.
O Governo, porém, teima em adiar esse reajuste.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Imposição de comportamento a petistas foi o que desconstruiu o PT

Carlos Chagas comenta em seu artigo sobre José Dirceu, que acusa a imprensa e as oposições de pretenderem desconstruir o PT. "Com todo o respeito às agruras do ex-ministro e deixando que PSDB e penduricalhos respondam por eles, vale registrar a injustiça praticada contra a mídia. Não somos nós que erodimos o PT: é o partido que se desconstrói". Quando fundado, vinte e três anos atrás, o PT entusiasmou meio mundo. Seria uma legenda diferente, despojada dos vícios que caracterizavam o quadro partidário, empenhada na construção de um país novo. O diabo é que o radicalismo foi crescendo até a imposição de um comportamento automático a todos os companheiros. Assim, dr. Dirceu, não somos nós, da imprensa, a desconstruir o PT. É o próprio partido, cultor do Manifesto Antropofágico. Leia aqui o artigo completo.

Sindicância recomenda demissão de Luiz Adams

Foi concluída, mas permanece sob sigilo, a sindicância sobre o esquema de tráfico de influência e venda de pareceres, na Advocacia Geral da União, revelado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. A comissão recomendou indiciamento e demissão do ministro Luís Inácio Adams e de sua chefe de gabinete, Hebe Romano Pereira da Silva, e do consultor-geral da União, Arnaldo Sampaio de Godoy.

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Esquemão

Adams, Godoy e Hebe teriam ajudado a empresa Tercondi, do ex-senador Gilberto Miranda, a permanecer na área do porto de Santos.

Fui

Homem de confiança e nº 2 da Advocacia-Geral da União, José Weber Holanda Alves já foi demitido em novembro, pela presidenta Dilma.

Irmãos-mala

Os irmãos Rubens e Paulo Vieira, que chegaram a ser presos, foram indicados aos cargos por Rosemary Noronha, amiga íntima de Lula.

Dilma terá relato
sobre herói
brasileiro antinazista

Passaportes diplomáticos já salvavam vidas. Luiz Martins de Souza Dantas, embaixador do Brasil em Paris até 1942, salvou mais de mil pessoas de serem enviadas a campos de extermínio (judeus, gays, comunistas e artistas), entregando-lhes o documento. A corajosa atitude do diplomata contrariou o ditador Getúlio Vargas, simpático aos nazistas. O papel desse herói brasileiro será relatado a Dilma neste domingo, Dia do Holocausto, em encontro com a comunidade judaica.

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Ateus querem que o Itamaraty cancele
passaporte diplomático de religiosos

Ativistas ateus estão colhendo assinaturas para pedir ao Itamaraty o cancelamento dos passaportes diplomáticos que foram concedidos a lideres de igrejas evangélicas. O movimento começou após publicação desta Coluna, no dia 17 de janeiro, revelar que o pastor Valdemiro Santiago de Oliveira – feliz portador do passaporte diplomático emitido pelo órgão - já foi até preso numa blitz em Sorocaba (SP), pelo porte ilegal de escopeta, duas carabinas e munição, além de ser investigado pelo Ministério Público por desvios de dízimos e ofertas à sua igreja. A foto, tirada do Jornal Folha de Londrina – que publica esta Coluna diariamente – já teve mais de 400 compartilhamentos no Facebook. “Os documentos aos líderes religiosos foram autorizados em ‘caráter de excepcionalidade’, mas não foram fornecidos detalhes”, justificam os ativistas na petição. “Pedimos que o Itamaraty realize o cancelamento dos passaportes diplomáticos concedidos aos líderes religiosos e recusem os próximos pedidos”, completam. O documento já conta com 898 apoiadores.

Mulher coragem

Também será relatado, domingo, o papel de Aracy de Carvalho, mulher do diplomata e escritor Guimarães Rosa, protegendo judeus em perigo.

Tente outra vez

Ignora-se o que Cesare Battisti fazia na fila de embarque São Paulo-Roma, como mostrou ontem o site claudihumberto.com.br. Fotografado por leitor do jornal L’Expresso, o terrorista escafedeu após alerta à polícia da capital italiana. Battisti será assessor internacional da CUT.

Mistério: Battisti em fila de voo SP-Roma

L’Expresso
FotoO QUE BATTISTI FAZIA NA FILA DE EMBARQUE PARA ROMA?
Tranquilo, de camiseta e mãos no bolso e sem bagagem, o terrorista Cesare Battisti foi fotografado no celular por um leitor do jornal italiano L’Expresso na fila de embarque de um voo São Paulo-Roma. Desconfiado, Marco Montanari, que também estava na fila, alertou a polícia em Roma e colocou a foto em sua página no Facebook. Battisti estaria voltando à Itália, onde foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato a sangue frio de quatro inocentes? Foi alarme falso: o terrorista, refugiado político em São Paulo graças a seu amigo Lula, sumiu sem deixar rastro. Também não foi visto na chegada do avião a Roma, quando os passageiros foram rigorosamente revistados, um a um, após o telefonema do leitor. O L’Expresso não informe data nem hora do episódio e duvida que o “fugitivo” Cesare Battisti acompanhasse um amigo, pois não falou com ninguém, segundo o testemunho do leitor.


Guerra sem fim

Cresce o tráfico de cocaína da Bolívia ao Brasil, escreve o jornal Washington Post, em extensa matéria ontem com as dificuldades da PF na fronteira. Com preços nas alturas, é o consumo quem manda.

Ó, coitado

O governador Cid Gomes (PSB-CE) pode ser obrigado pela Justiça a tirar do bolso R$ 650 mil pagos a Ivete Sangalo com verbas da Saúde, há dias. Vai se lascar: seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral em 2010 era de R$511, 2 mil, com fazenda de 10 hectares por R$10 mil.

Pensando bem...

...a ex-assessora Rosemary Noronha é o Chávez de Lula. Não morreu, mas ninguém vê.

NO BLOG DO NOBLAT

Propina para Renan e Henrique Eduardo

A Polícia Federal acusa homens de confiança dos prováveis presidentes do Senado e da Câmara de receber propina e traficar influência em benefício de um empreiteiro
Diego Escoteguy, com Murilo Ramos (de Maceió), Marcelo RochaFlávia TavaresLeandro Loyola, ÉPOCA
Distinto público: abrem-se nesta semana as cortinas para o mais bufo dos espetáculos políticos deste ano. A partir da sexta-feira, os parlamentares escolherão os presidentes do Legislativo. O voto deles é livre e secreto.
Ao que tudo indica, duas estrelas da política subirão ao palco sob unânime aplauso.
Na Câmara, será eleito presidente o deputado Henrique Eduardo Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte, que há 42 anos engrandece o Parlamento brasileiro.
No Senado, após cinco anos de ensaios forçados na coxia, voltará à presidência da Casa Renan Calheiros, também do PMDB, este por Alagoas.

Foto:/Paulo Caruso

Henrique e Renan – ou Renan e Henrique, conforme pareça melhor à plateia – têm o mesmo estilo de atuação: gestos contidos, expressão ladina e repertório riquíssimo.
Nos cofres da Polícia Federal, onde se encontram vários registros do trabalho dos dois, ÉPOCA descobriu uma pequena e inédita obra-prima, estrelada por ambos, mas que ficara esquecida por não tão misteriosas razões. Trechos dela também podem ser encontrados no Superior Tribunal de Justiça.
Trata-se da íntegra da Operação Navalha, que, em 2007, revelou ao país a existência de um esquema comandado pelo empreiteiro Zuleido Veras, da construtora Gautama, que pagava propina a políticos e burocratas em troca de contratos com ministérios de Brasília e governos estaduais.
Apenas uma minúscula fração da enorme quantidade de provas produzidas pela PF veio a público naquele momento. Na papelada, há evidências fortes de pagamentos de propina para Renan e Henrique. Ou Henrique e Renan.
As provas constituem-se de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, relatórios de vigilância dos assessores de Renan e Henrique Alves, recibos bancários, anotações em agenda – e até uma contabilidade de caixa dois, preparada pelo tesoureiro de Zuleido.
Entre a miríade de episódios de corrupção, conta-se aqui o que envolveu a construção da barragem Duas Bocas/Santa Luzia, no Rio Pratagy, em Alagoas, para ampliar o abastecimento da região metropolitana de Maceió.
A busca de Zuleido para liberar dinheiro para a obra mobilizou tanto Renan quanto assessores de Henrique Alves. Era uma obra de R$ 77 milhões que, depois de receber R$ 30 milhões, está parada. Nada mudou.
Assim como nada mudou em Brasília, onde os personagens envolvidos nesse desvio continuam em seus cargos. E, agora, subirão a seu derradeiro e consagrador ato final.

Coisa de pele, por Dora Kramer

Dora Kramer, O Estado de S.Paulo
O vice-presidente da República e presidente de honra (?) do PMDB, Michel Temer, nesta semana falou para todo mundo ouvir que processos, denúncias e suspeições não afetam a credibilidade de Renan Calheiros como candidato à presidência do Senado.
Candidatura esta, diga-se, até agora presumida por clandestina.
Temer disse mesmo acreditar que Calheiros fará uma gestão "belíssima", da qual sairá enaltecido, redimido de todos os pecados caso se conduza de maneira "correta, adequada".
Isso em público, situação em que não traduz o que entende por correção e adequação.
No particular, contudo, o vice-presidente tem sido mais claro sobre as razões pelas quais, na sua visão, o companheiro de partido vai se cobrir de glórias apesar de todos os pesares.
O êxito, segundo argumenta para desestimular candidaturas alternativas tanto no Senado quanto na Câmara onde o atual líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, carrega passivo semelhante, decorrerá justamente dos pesares.
Na interpretação dele, exposta em conversas cujos interlocutores pedem reserva para não entrar em atrito com Temer, as denúncias não os prejudicam. Internamente, ao contrário, criam uma espécie de identificação com os que vivem ou poderiam vir a viver situações parecidas.
Ou seja, a maioria estaria disposta a eleger representantes que conhecem e sentem na pele "o problema". Assim, teriam mais chance de ser "compreendidos" quando, e se, a adversidade batesse à porta.
Os presidentes da Câmara e do Senado, como se sabe, têm um poder enorme. Podem influenciar na criação de CPIs, na abertura de processos por quebra de decoro, funcionar como advogados de defesa de seus pares junto à opinião pública e dar por encerrados assuntos inconvenientes.
Por essas e várias outras, o prestígio da presidente da República e do Supremo está nas alturas enquanto o Legislativo se afunda na má fama.
Leia a íntegra em Coisa de pele



Juro cai, mas calote sobe puxado pelo crédito pessoal

Juros para pessoas físicas atingem menor patamar em 18 anos. Inadimplência acima de 90 dias aumenta para 7,9% em dezembro
Gabriela Valente, O Globo
A inadimplência das famílias brasileiras resiste. Encerrou 2012 em alta, na contramão das previsões do governo de que cederia por causa dos juros em queda e do aumento da renda e do emprego. O nível de atrasos acima de 90 dias nas contas das pessoas físicas subiu de 7,8% em novembro para 7,9% em dezembro, patamar em que permaneceu praticamente todo o segundo semestre.
De acordo com o Banco Central (BC), no início do governo Dilma Rousseff, em 2011, essa taxa era de 5,7%. Já os juros cobrados das famílias seguiram o plano traçado pelo Palácio do Planalto, que usou os bancos públicos para forçar a concorrência. A taxa média cobrada das pessoas físicas pelos bancos caiu 9,2 pontos percentuais no ano e fechou 2012 no piso histórico de 34,6% ao ano.


Criação de empregos tem o pior resultado desde 2009

Ano passado foram criados 1,3 milhão de postos de trabalho
Eliane Oliveira, O Globo
O total de empregos com carteira assinada criados em 2012 foi de 1,301 milhão, o menor desde 2009, quando foram abertos 1,296 milhão de postos de trabalho. Em relação a 2011, houve queda de 34,7%, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho.
Na comparação dos dois primeiros anos da presidente Dilma Rousseff com igual período do governo Lula, ela está à frente, com criação de 3,2 milhões de empregos (2011/2012), contra 2,6 milhões (2003/2004).
Do total de empregos criados no ano passado, a maioria foi no setor de serviços, com 666,1 mil postos. Em segundo lugar, vieram o comércio (372,3 mil) e a construção civil (149,2 mil).
Nas atividades onde houve menos empregos abertos os destaques foram administração pública (1,4 mil), agropecuária (4,9 mil) e serviços industriais (10,2 mil).


Liberdade de expressão ameaçada

Condenado a pagar indenização de R$ 410 mil, jornalista paraense foi alvo de mais de 30 processos judiciais. Para autoras, tenta-se assim “inviabilizar a produção de um jornal alternativo que denuncia desmandos de grupos de poder locais”
Congresso em Foco
Brenda Taketa e Rose Silveira 
Reconhecido no final do ano passado com o Prêmio Especial Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, entre as várias homenagens recebidas por seu trabalho nos últimos anos, o jornalista paraense Lúcio Flávio Pinto, que edita há 25 anos o Jornal Pessoal, foi novamente condenado pelo Judiciário paraense.
Desta vez, ele deverá pagar quantia próxima a R$ 410 mil (ou 600 salários mínimos) ao empresário Romulo Maiorana Júnior e à empresa Delta Publicidade S/A, de propriedade da família Maiorana, também detentora de um dos maiores grupos de comunicação das regiões Norte e Nordeste, as Organizações Romulo Maiorana.
A decisão da desembargadora Eliana Abufaiad, que negou o recurso interposto pelo jornalista no primeiro semestre de 2012, data de 21 de novembro de 2012, mas foi publicada apenas em 22 de janeiro com uma incorreção e, por causa disso, republicada na última quarta-feira, dia 23. O jornalista vai recorrer da decisão, tentando levar o caso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas teme que a condenação seja confirmada.
Romulo Maiorana Júnior alega ter sofrido danos morais e materiais devido à publicação, em 2005, do artigo “O rei da quitanda”, no qual o jornalista abordava a origem e a conduta do empresário à frente de sua organização. Por causa desse texto, em 12 de janeiro do mesmo ano, Lúcio Flávio foi agredido fisicamente pelo irmão do empresário, Ronaldo Maiorana, junto com dois seguranças deste em um restaurante de Belém.
Depois da agressão, o jornalista também se tornou alvo de 15 processos judiciais, penais e cíveis, movidos pelos irmãos. Chegou a ser condenado em 2010 a pagar uma quantia de R$ 30 mil, mas recorreu da decisão do juiz Francisco das Chagas.
A recente decisão da desembargadora Eliana Abufaiad, se confirmada, significará um duro golpe às atividades desempenhadas por Lúcio Flávio, que não dispõe de recursos financeiros para arcar com as indenizações.
Desde os anos 1990 foram movidos contra ele mais de 30 processos judiciais, que representam uma tentativa de inviabilizar a produção de um jornal alternativo que denuncia fraudes e desmandos de empresários e grupos de poder locais.

No 130º aniversário do filho do Gepetto

Enviado por Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa

É injustiça não haver em todo o Brasil nem uma estátua em homenagem a Pinóquio. Ele é, queiramos ou não, um de nossos Pais da Pátria.

Antes de apanhar, esclareço que como paulistana nata sei que hoje é aniversário da cidade de São Paulo. Sei também, e por motivos óbvios, do extraordinário valor da imigração italiana que chegou aqui mais ou menos na mesma época do nascimento do bravo burattino, 1883.
Gepetto, o marceneiro pai do boneco, usou um pedaço de madeira falante que apareceu misteriosamente em sua oficina. Criativo e sonhador, quer fazer de seu burattino um boneco muito especial. Por que relembro o detalhe? Para ser justa com Pinóquio. Ele é mentiroso, vá lá, mente a ponto de seu nariz ficar vermelho e crescer, mas o pai tem culpa nisso: criou o boneco na fantasia. Foi ou não foi?


Minto também. E afirmo que Pinóquio, cansado do frio e apaixonado por uma bambolasestrosa, passou aqui boa e prolífica temporada.
O dado concreto é que aqui mentira sempre foi mato. Mente-se adoidado. Mente a criança para a mãe, o aluno para o professor, o funcionário para o chefe, a noiva para o padre, o marido para a mulher, o deputado para o senador, o senador para o ministro, esse para a presidente, que mente para o distinto eleitorado.
E a Imprensa, essa sua queridinha?, podem me perguntar. E eu de bate-pronto respondo: também mente. Mas como o que ela fala, transmite e publica fica gravado, é mais fácil para nós, os herdeiros do Pinóquio, com o treino de anos e anos, sermos mais espertos que os jornalistas, separar o joio do trigo, e jogar o joio fora!
Todo o Brasil mente. Pinóquio pode se orgulhar de sua descendência aqui do lado de baixo do Equador. Lá na bota também tem muitos bugiardi, mas isso é lá com eles.
Nosso problema é aqui. Qual o país onde a presidente da República, num comunicado à Nação, em cadeia nacional de Rádio e TV, divide o povo entre nós e eles? Amigos e inimigos? Cowboys e índios? Queridos e não queridos?
Qual outro lugar um candidato a Presidente do Senado Federal – o quarto cargo da República – tenta manter sua candidatura secreta porque se a expuser demais pode dar zebra?
E o ataque do MST? Você conhece outro país onde invadam a sede de uma instituição que pertence a um ex-presidente da República e que a única reação do invadido seja dizer que ficou chatiado? Existe algo mais pinoquial que esse chatiado?
Uma estátua para o aniversariante Pinóquio, lá no Eixão, seria da maior justiça. A ministra da Cultura podia encampar minha ideia. E pedir ao escultor que criasse um grupo bem representativo do Brasil e do local onde a estátua seria erguida: Pinóquio,a Maria-Regalada e o Major Vidigal em animadas transações. Ia ser supimpa!


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Pendurado na ética da aritmética, o governador tucano apoia a instalação de um caso de polícia na presidência da Câmara

Em campanha pela gerência do Feirão da Bandidagem, o deputado federal Henrique Alves, como registra o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, não precisou justificar sequer a demissão do bode Galeguinho para conseguir o apoio de Geraldo Alckmin. Para o governador paulista, o parlamentar do Rio Grande do Norte tem direito ao posto por fazer parte do que Ciro Gomes qualifica de “ajuntamento de assaltantes”.
“Sempre defendi o critério da proporcionalidade”, explicou-se depois de conversar com o candidato. “Me parece natural que o PMDB, que é o maior partido, tenha a presidência”. Eleito por milhões de brasileiros insatisfeitos com o governo lulopetista e inconformados com a corrupção institucionalizada, Alckmin avisou ainda antes da posse que “não é papel de um governador fazer oposição”. Acaba de mostrar que tampouco se opõe à decomposição moral do Congresso.
Só se opõe a evidências e verdades numéricas: na Câmara, o partido majoritário não é o PMDB, mas o PT, que apoia Alves em decorrência de uma tipo de acordo frequentemente revogado. Em 2001, por exemplo, estava combinado que Inocêncio Oliveira, do PFL, chefiaria a Mesa com o aval do PSDB e do PMDB. Aécio Neves entrou na disputa, os tucanos mandaram Inocêncio às favas, entenderam-se com o PMDB e o agora senador por Minas Gerais virou presidente da Câmara.
Ex-deputado federal, Alckmin conhece essa e outras histórias. O que faria se o PT resolvesse rasgar o acordo, optar por um candidato próprio e lançar José Genoino? Pelos critérios que adota, o governador de São Paulo certamente apoiaria o escolhido. A ética da aritmética não vê nada de mais na entrega da presidência da Câmara a um caso de polícia.


NO BLOG ALERTA TOTAL

Sentindo-se ameaçada, Rose pede à Justiça proteção especial da Polícia Federal para ela e a filha Mirelle

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net 
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net  
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net 
Exclusivo - A melhor amiga e afilhada de Lula já teme pela própria segurança. Por isso, no recente depoimento na 5.ª Vara Federal Criminal em São Paulo, Rosemary Nóvoa Noronha pediu proteção especial para ela e a filha Mirelle – ex-assessora técnica da Diretoria de Infraestrutura Aeroportuária da Anac. Rose já estaria sob proteção e vigilância da Polícia Federal. Também conta com um serviço de segurança privada. 

O pedido foi feito em sigilo. Na audiência com a juíza Adriana Zanetti, Rose reclamou que "se sente ameaçada de morte por saber demais". A ex-chefe de Gabinete da Presidência da República em São Paulo não explicitou uma ameaça concreta. Mas preferiu se precaver para não virar um “arquivo morto”. Rose demonstrou o temor de quem pertence ao partido de Celso Daniel e Toninho do PT – dois prefeitos covardamente assassinados, em crimes claramente políticos não esclarecidos até agora.

Com ou sem ameaça, o caso Rose terá um capítulo especial na próxima segunda-feira. A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) decidirá se aceita a recomendação da comissão de sindicância do governo que pediu a abertura de um processo disciplinar contra Rosemary. Caso acabe punida pela Corregedoria ou pela Controladoria-Geral da União, Rose deve acabar proibida de ocupar novamente um cargo público e de se candidatar em eleições. Também corre o sério risco de ficar com seus bens indisponíveis ou ser obrigada a ressarcir o erário público de eventuiais prejuízos causados por seus atos como assessora de Lula e Dilma.

Como não dá para separar Rose de Lula – que é no mínimo o padrinho da indicação dela como “ocupante de cargo de confiança no serviço público” -, o ex-Presidente da República será convidado, no começo de fevereiro, a prestar esclarecimentos sobre sua relação pessoal e de “trabalho” com Rose – flagrada pela Operação Porto Seguro da Polícia Federal. Rosemary foi exonerada por Dilma “a pedido”, em 24 de novembro, tão logo o escândalo estourou. Rose está indiciada por formação de quadrilha, falsidade ideológica, tráfico de influência e corrupção ativa.

A ordem é abafar tudo sobre o Rosegate, para tentar o milagre de poupar Lula. Até quando vai se conseguir tal façanha, só Deus sabe. Daqui a pouco, vão usar o mesmo falso-argumento que patrocinou a impunidade ao verdadeiro chefe do mensalão (na acusação de Marcos Valério). Em nome da segurança nacional e para preservar a imagem internacional do Brasil diante dos efeitos de uma terrível crise econômica, é melhor dar uma aliviada nos desdobramentos das investigações da Operação Porto Seguro, para que tudo só acabe julgado daqui a uns 10 anos...

Não há dúvidas de que o Código Penal também vale para Lula. A grande questão é: será que vão lhe aplicar a Lei, algum dia, antes do Juízo Final?

Poesia Política

Da lavra de Miguel Lucena Filho (Miguezim de Princesas), poeta, jornalista, advogado e delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, o poema-político “Madame Pidona”: 

Que madame mais pidona:
Pedia sapato e bebida,
Brinco, anel e trancilim,
Colírio e furosemida,
Pedia até cirurgia
Pra enfeitar a “perseguida”.

No dia que ia almoçar
No rodízio de espeto,
Comia picanha, javali,
Coelho, sushi e galeto,
Depois indicava o besta
Para pagar o boleto.

Chefiando o gabinete
Da ilustre presidente,
Madame não se cansava
De tanto pedir presente
E, quando via um pacote,
Chega arreganhava os dentes.

No Air Force Fifty One,
Pra cima e pra baixo andava,
Curruchiando com os homens
A quem demais agradava,
Enchia a bolsa de tudo
E ninguém a revistava.

O segredo de agradar
Tanto senhor afamado
É que ela todo ano
Reunia o apurado
Para cuidar de um lugar
Por demais apreciado.

Depois de tudo cuidado,
Botava pra derreter,
Fazia o maior salseiro
Na hora do vamos-ver,
Inda pedia ao freguês
Para dar o parecer.

Tinha parecer de cem,
De trezentos e de 1 milhão.
Quando ela estava inspirada,
Deitava touro no chão
E elogiava o besta:
“Cabra do parecerzão!”

De tanto queimar em brasa,
Formaram uma comissão
Para diminuir um pouco
Toda aquela comichão:
Chamaram um homem das águas,
Outro da aviação.

Para completar o time
Do ar, da água e do chão
E o parecer completo
Render uma boa comissão,
Chamaram um advogado
Que já tinha parte com o cão.

Madame era tão pidona
Que chegou a encomendar
A Miguezim de Princesa
Um verso a lhe elogiar,
Mas o poeta, cabreiro,
Respondeu-lhe bem ligeiro:
“Deus me livre de ir lá!”.

Tem culpa eu?


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NO BLOG UCHO.INFO

No país de todos, Copa do Mundo, das Confederações e Olimpíadas custarão mais de R$ 300 bi

Coisa de doido – Quando afirmamos, em outubro de 2007, que o Brasil não tinha condições mínimas para sediar a Copa do Mundo de 2014 e muito menos precisava de um evento dessa grandeza para divulgar no planeta uma mentira travestida de verdade, os ufanistas só faltaram nos trucidar. Estavam todos nas ruas a comemorar o anúncio da FIFA, e nós, na redação, a contestar o equívoco da entidade maior do futebol e a irresponsabilidade de um governo gazeteiro.

O tempo passou e os brasileiros começaram a perceber, mesmo que tardiamente, que foi um tremendo engano do governo a decisão de lançar a candidatura do País para sediar a Copa. Há no Brasil um sem fim de prioridades que estão sendo ignoradas, apenas porque o governo do PT quer fazer bonito. Os palacianos hão de mascarar as mazelas e mostrar aos incautos terráqueos apenas a cereja de um bolo que estragou há algum tempo.
Para os nossos leitores tenham ideia da extensão da sandice, os gastos com a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos ultrapassarão com folga a marca dos R$ 300 bilhões. O cálculo é atual, pois no meio desse caminho há aditivos contratuais, obras emergenciais, roubalheiras de toda ordem e alarifes de sobra. Ou seja, acrescente à conta final mais alguns bilhões de reais, que, como sempre, sairão dos bolsos dos contribuintes, que continuam letárgicos e estatelados no sofá da sala.
Cada Unidade de Pronto Atendimento (UPA), centro de atendimento médico que é a cangalha do governo de Sérgio Cabral Filho (Rio de Janeiro), custa no máximo R$ 10 milhões, se no canteiro da obra não fincarem a estaca da gatunagem. Uma escola técnica, daquelas gazeteadas pelo corrupto Lula em seus discursos pirotécnicos, custa no máximo R$ 20 milhões.
A saúde pública no Brasil já deu dois passos além do precipício do caos, o País vive um apagão de mão obra por falta de trabalhadores qualificados, mas o Estado, como um todo, entende que é justo gastar R$ 300 bilhões em eventos esportivos, os quais o povo não pediu para que aqui fossem realizados. Com esse dinheiro, dividindo meio a maio, seria possível construir 15 mil UPAs e 7,5 mil escolas técnicas.
Quando centramos as críticas no governo federal, que endossou essas barbarias financeiras, muitos nos questionam sobre as razões de o PT estar sempre na alça de mira. A reposta é simples e única. É preciso dar razão a Lula, um conhecido comunista de botequim, quando ele ressuscita a célebre (sic) frase “nunca antes na história deste país”.

Palácio do Planalto não desiste do plano de esconder do povo a realidade da crise econômica

Barril de pólvora – O governo ilusionista da presidente Dilma Vana Rousseff insiste em caminhar na contra mão da lógica. A neopetista e seus assessores da área econômica continuam acreditando na falsa teoria que a crise que enfrentamos será resolvida pelo aumento do consumo interno. É a mesma teoria irresponsável adotada pelo messiânico e corrupto Luiz Inácio da Silva, que empurrou milhões de brasileiros ao consumismo e agora tentam se salvar no oceano da inadimplência. Para camuflar a besteira que fez, Lula reinventou a classe média, hoje formada por quem mora na favela, tem um punhado de produtos eletroeletrônicos, um carro na garagem e um caminhão de carnês vencidos.

A inflação está fora de controle, todos sabem. E não apenas os consumidores descobriram essa porção maldita da herança deixada por Lula, que está por toda parte. O Banco Central também percebeu e deixou o assunto claro e evidente na última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), ao sinalizar que por enquanto não haverá novos cortes na Taxa Básica de Juro, a Selic.
Os palacianos, geniais como sempre, continuam pressionando bancos e financeiras a reduzirem as taxas de juro ao consumidor, porque sonham em ver o consumo ainda mais aquecido. A situação deve piorar sobremaneira com a redução da conta de luz, que fará com que o cidadão tenha no bolso mais algumas quireras para inaugurar um novo carnê. As empresas, diante do anúncio fantasioso de Dilma, prometem repassar aos preços a redução da tarifa de energia, como se essa fosse a fórmula mágica de fazer a economia decolar.
O plano é tão absurdo, que se um estudante de economia apresentasse esse tema em seu trabalho de conclusão do curso seria jubilado da faculdade. O Palácio do Planalto, que é um clube privado da incompetência, fez mais um remendo na colcha de retalhos em que se transformou o Brasil. Dilma, a presidente que aprendeu a ser embusteira, estará muito bem avaliada na próxima pesquisa de opinião. Afinal, entrevistados serão os que se animaram com a redução da conta de luz e sequer imaginam que essa brincadeira oficial custará ao povo a bagatela de R$ 8,5 bilhões por ano.










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