DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 23-11-12

NO DIÁRIO DO NORDESTE (Internacional)


Cearenses dizem sofrer maus-tratos


Estudantes do Ceará denunciaram crimes de xenofobia praticados por autoridades policiais bolivianas
Cerca de 20 estudantes cearenses que cursam medicina na cidade de Cochabamba, na Bolívia, afirmam estar sendo vítimas de xenofobia por parte do governo boliviano. Por meio de vídeos postados na internet e comunicados solicitando ajuda nas redes sociais, os brasileiros fazem apelos para que a presidente Dilma Rousseff (PT) interceda junto ao governo boliviano e melhore as condições dos acadêmicos que lá vivem.

Eduardo Aquino relata que, no início de novembro, mais de 60 alunos foram levados presos em cima de um caminhão sem motivo algum FOTO: DIVULGAÇÃO

Segundo o cearense Eduardo Aquino, estudantes brasileiros, que moram na cidade, estão sendo perseguidos por autoridades policiais. "No último dia 9, mais de 60 alunos foram levados presos em cima de um caminhão sem motivo algum. Os policiais estão invadindo as casas onde moram brasileiros sem ordem judicial. Um verdadeiro terrorismo, desrespeitando todo acordo e leis de imigração e Mercosul", disse o acadêmico.

A situação dos estudantes ficou ainda mais complicada, quando há cerca de um mês um cambista boliviano foi assaltado e dois brasileiros foram apontados como suspeitos. Uma outra cearense, que preferiu não se identificar, disse que policiais estão a todo momento extorquindo os estudantes. "Eles começaram a entrar nos apartamentos, perguntando onde tinha brasileiro e começaram a saquear tudo de valor da gente", relatou.

Os estudantes também reclamam que os comerciantes aumentam os preços dos produtos quando sabem que o cliente é brasileiro.

A Bolívia tem recebido nos últimos anos dezenas de estudantes brasileiros que vão em busca de cursar medicina. Sem a obrigatoriedade da prova de admissão para o curso, a quantidade é cresce a cada ano. Segundo o Consulado brasileiro na Bolívia moram no país cerca de 70 mil brasileiros. Segundo os cearenses, estudam medicina na cidade cerca de 12 mil pessoas.

No último dia 13, os estudantes fizeram um manifesto em frente ao Consulado Brasileiro e fizeram apelo para que a situação seja alterada. "Nosso pedido é que sejamos respeitados e que todos os acordos sejam respeitados. Queremos viver de acordo com a lei", desabafa Aquino.

A reportagem tentou contato com o Consulado Brasileiro na Bolívia, mas não obteve retorno. 


NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Burros de carga

Estudo do Banco Mundial e da Pricewaterhouse Coopers mostra o recorde do Brasil: 2,6 mil horas nas empresas para quitar os impostos.

Racionamento

Convidada de honra, Dilma não sorriu nem ao cumprimentar o ministro de Joaquim Barbosa após a posse na presidência do Supremo. Mas beijou o ministro Lewandowski ao ser empossado na vice-presidência.

Castigo

O ministro Gilberto Carvalho (secretário-geral) sentiu na carne o apoio do governo ao MST: os porraloucas carnearam uma vaca valiosa no sítio dele, nos arredores de Brasília, onde produz sem agrotóxicos.

Secura da lástima

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) citou o tribuno Raymundo Asfora para realçar a omissão do Planalto diante da seca nordestina: “O governo promete como sem falta e falta como sem dúvida”.

Tô fora

Em ofício ao presidente do Senado, José Sarney, o senador João Capiberibe (PSB-AP) abriu mão dos 14º e 15º salários dos senadores, até para ser coerente com seu voto pela extinção do privilégio.

Comeu mosca

O PT teve ausência notada nas duas últimas reuniões da CPMI do Cachoeira. Enquanto isso, a oposição fez a festa bombardeando de críticas o relatório do deputado petista Odair Cunha (MG).

Alô, Anac

Após inventar a esperteza para faturar mais uns trocados, a TAM criou overbooking até para assento conforto como no vôo 3480, quarta (21).


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Odair Cunha, o estafeta da turma da vendeta, está isolado; só petistas aceitam aprovar suas insanidades

O relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG), está de parabéns! Raramente se viu tamanho isolamento de alguém na sua função. Exceção feita aos petistas, ninguém aceita aprovar o seu relatório insano. Entre servir ao país e se comportar como mero estafeta dos petistas que querem vingança, fez a escolha errada — ou “certa”, quando se é do partido…
Nunca se viu nada assim. O pedido de indiciamento do jornalista Policarpo Júnior, da VEJA, por exemplo, foi decidido pelo comando do PT — por gente que nem mesmo participou da comissão. Júnior não foi nem investigado nem ouvido. O partido também exigiu que Roberto Gurgel fosse incluindo no relatório. Nos bastidores, Cunha admite que se comporta mesmo como pau-mandado. É um escracho e um acinte.
Leiam o que informa Chico Gois, no Globo:
A CPI do Cachoeira corre o risco de chegar ao fim sem ter um relatório aprovado. Integrantes da comissão, de todos os partidos, demonstram, em público e nos bastidores, que se sentem incomodados com o texto final preparado pelo relator, o deputado Odair Cunha (PT-MG). Alguns argumentam que não concordam com o indiciamento do jornalista Policarpo Júnior, da “Veja”, nem com investigação sobre atos do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Outros, sem alarde, discordam do indiciamento de Fernando Cavendish, ex-dono da construtora Delta, embora, publicamente, digam o contrário. Líderes do PMDB diziam que o partido votará contra o relatório.
Nesta quinta-feira, Odair Cunha — que acrescentou os pontos polêmicos em seu parecer após sofrer pressão da cúpula do PT — percebeu que uma maioria se formava na CPI contra seu texto. Por isso, pediu o adiamento da leitura para a próxima quarta-feira. Disse que desejava dialogar com seus colegas para que o relatório reflita o pensamento da maioria da comissão. Mas observou: “Tenho limites no diálogo”.
Disse que está disposto a retirar nomes ou incluir outros, sem citar nomes. A decisão do adiamento da leitura do relatório final surpreendeu os parlamentares. Ao chegar à CPI, Odair Cunha disse que leria o documento. Depois, ausentou-se por cerca de 20 minutos e, na volta, anunciou sua intenção.
“Estamos trabalhando para derrotar o parecer do relator. Este relatório não dá para salvar”, disse o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) já adiantou que votará contra o parecer de Odair Cunha: “Devíamos aprofundar as investigações, a quebra de sigilos. É um relatório insano”.
Na avaliação de alguns parlamentares, mesmo que Odair Cunha retire as menções ao jornalista e ao procurador-geral, haverá dificuldades para votar o parecer. Um deputado, que não quis se identificar, disse que alguns de seus colegas viram no indiciamento de Policarpo e no pedido de investigação contra Gurgel a desculpa para votar contra o relatório, embora o que desejam impedir é o indiciamento de Cavendish.
Os parlamentares que conversaram com o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), foram orientados a não apoiar o relatório. A alegação é que o partido foi surpreendido pelo teor do texto e não foi consultado sobre o indiciamento do ex-dono da Delta. O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) discordou do adiamento: “A investigação foi pessoal, direcionada e restrita. Só foram poupados os aliados, e atacados com veemência aqueles que a sanha persecutória do ex-presidente Lula determinou. Vamos adiar por quê? Não tem segurança para lê-lo?”


NO BLOG DO NOBLAT

Gurgel: impedir investigação do MP atenta contra a democracia

Jaílton de Carvalho, O Globo
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, aproveitou a posse do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) para criticar duramente a decisão da Comissão Especial da Câmara, que aprovou projeto de lei que restringe o poder de investigação do Ministério Público (MP).
A aprovação pela comissão ocorreu esta semana logo após a definição das penas dos réus mais importantes no julgamento do mensalão pelo STF. Gurgel levantou a suspeita de que a decisão da comissão seria uma retaliação a atuação do Ministério Público. Ele não citou casos específicos.



CPI do Cachoeira: entidades veem indiciamentos como represália

Tatiana Farah, O Globo
“Uma tentativa canhestra de represália”. Esta é a opinião do diretor executivo da Transparência Brasil, Cláudio Weber Abramo, sobre a iniciativa do deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da CPI do Cachoeira, de pedir o indiciamento do jornalista Policarpo Júnior, da revista “Veja”. Para Abramo, especialista no tema da corrupção, o pedido é uma “maluquice” que não será respaldada no Congresso.
— Quando se vê um ato desses, sem nenhum fundamento, as portas se abrem a especulações. Parece haver um tom de vingança, de represália. Os depoimentos dos investigadores, dos delegados, afirmam que as gravações de Policarpo (com o bicheiro Carlos Cachoeira) não passam de conversas entre fonte e repórter — disse Abramo.

Polícia Federal vive crise sem precedentes, diz Federação

Terra
O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Marcos Wink, afirmou que a Polícia Federal (PF) vive uma crise nunca vista antes, em razão da omissão da direção da instituição na solução dos problemas do órgão. As informações são da Agência Câmara.
Wink afirmou que a PF tem, constitucionalmente, a função de reprimir e prevenir o crime, diferentemente das polícias Civil e Militar. No entanto, segundo ele, a PF tem deixado de lado a polícia preventiva e cuida apenas da repressão, por influência dos delegados. Ele citou as fronteiras como exemplo de áreas relegadas a segundo plano e que são essenciais na prevenção de crimes.

Argentina pode estar próxima de uma nova moratória

Veja
Além de pagar 3,3 bilhões de dólares em títulos com vencimento em 15 de dezembro, a Argentina terá de desembolsar um adicional de 1,3 bilhão de dólares a credores de um fundo que não aceitaram negociar uma dívida com o governo do país – débito, aliás, que remonta ao calote dado por Buenos Aires em 2001. A decisão foi tomada nesta quarta-feira pelo juiz federal Thomas Griesa, da corte de Nova York, nos Estados Unidos.
De acordo com o jornal Financial Times, o acréscimo deste valor ao montante que deve ser pago no mês que vem pode significar uma nova declaração de moratória pelo governo argentino. Os maiores jornais locais, o Clarín e o La Nación, ecoaram o mesmo alerta (confira a repercussão) – mais um problema para a presidente Cristina Kirchner, que vem enfrentando protestos e greves de uma população cada vez mais insatisfeita com sua gestão.








NO BLOG DO CORONELEAKS

A maldita herança do Lula.

Coluna publicada hoje, no Estadão, por Dora Kramer, com o título "Missão cumprida".
 
O desrespeito do cidadão Luiz Inácio da Silva pelo Congresso ficou conhecido quando qualificou a Casa como reduto de “300 picaretas”. Faz quase 20 anos. Sua indiferença pelo Legislativo já ficara patente na atuação displicente e inexpressiva passagem como deputado constituinte. Quando Lula ganhou a eleição para presidente, logo ficou claro que além do desdém havia o intento de investir na desqualificação do Parlamento. Fazê-lo servil, enquadrá-lo de vez ao molde da presumida vigarice. 

Não é conjectura, é fato: foi a partir de 2003 que o chamado baixo clero passou a assumir posição de destaque, a dominar os postos importantes, a assumir posições estratégicas. Era uma massa até então quase incógnita, em sua maioria bastante maleável às investidas do Executivo e disposta a fazer do mandato um negócio lucrativo. Note-se que na época o encarregado de fazer a “ponte” entre o Parlamento e o Planalto era ninguém menos que Waldomiro Diniz, o braço direito de José Dirceu na Casa Civil, cujos métodos ficariam conhecidos quando apareceu um vídeo onde extorquia o bicheiro Carlos Cachoeira.

A maneira como seria tratado o Congresso era perceptível no tom das lideranças petistas recentemente investidas no poder, quando a conversa era a formação da base governista. Não se falava em compra financeira de apoio tal como se viu depois quando Roberto Jefferson rompeu a lei da Omertà e denunciou o mensalão, mas se dizia abertamente que a cooptação seria fácil agora que estavam na posse do aparelho de Estado. Uma das consequências dessa inflexão ladeira abaixo foi o isolamento gradativo e por vezes voluntário, de deputados e senadores de boa biografia, com nome a zelar e atuação legislativa relevante.

Ao longo dos dois mandatos de Lula, o Parlamento “caiu” na mesma proporção em que a figura do presidente se sobressaiu, em franca evidência de desequilíbrio entre Poderes. Com o patrocínio da CPI que se encerra em grau inédito de desmoralização, cujo sentido vexativo não será eliminado com um remendo no relatório final, o ex-presidente conseguiu completar sua obra e cumprir o vaticínio sobre os “300 picaretas”. Não que não existam. Existem e pela degeneração do desempenho é possível que seja esse o número aproximado. Mas o Congresso não é só isso e disso dá notícia outra época em que ali a regra era a atividade política. As transações condenáveis se não chegavam a ser exceção, ao menos ficavam relegadas a um segundo plano.

Embora quem não acompanhe de perto o Parlamento seja cético quanto a isso, as coisas por lá já foram muito diferentes. E se foram melhores podem voltar a ser. Cabe ao Poder Legislativo compreender a gravidade da derrocada nesse poço que parece não ter fundo, reunir as parcas forças ali ainda existentes e de alguma maneira reagir para o bem da saúde democrática.



NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

JUÍZA PRISIONEIRA DE CHÁVEZ FOI VIOLADA NA PRISÃO. REVELAÇÃO ESTÁ EM LIVRO QUE SERÁ LANÇADO NESTA SEXTA-FEIRA NA VENEZUELA.

Juiza Afiune: presa desde 2009.
O livro "Afiuni, a Presa do Comandante", de autoria de Francisco Olivares, um respeitado e competente jornalista investigativo do diário El Universal, será lançado nesta sexta-feira em Caracas, narrando com detalhes o calvário da juíza Maria de Lourdes Afiune, presa por ordem do tiranete Hugo Chávez e lançada nos calabouços imundos da polícia política do caudilho, transformados em antros de perversão e tráficos de drogas. Afiune não cometeu crime nenhum, apenas julgou de acordo com a lei. A lei que o verdugo de Miraflores pisoteia. Como Luiz  XIV, o tirano canceroso arroga ser ele a própria lei.

O livro do jornalista Francisco Olivares tem a força de um petardo cujos estilhaços chegam até o Conselho de Direitos Humanos da ONU, que recentemente incluiu a Venezuela chavista entre seus membros.

Sem meias palavras, o livro narra entre outros fatos escabrosos, o mais grave: a revelação da própria Juíza Afiune denunciando que foi violada sexualmente.

Transcrevo texto escrito pelo prestigioso jornalista venezuelano Nelson Bocaranda, postado em sua coluna Runrunes, sobre o livro de Olivares, incluindo os trechos mais candentes no original em espanhol, com link para leitura completa.

EN ESPAÑOL - El libro “Afiuni, La Presa del Comandante” que mañana viernes presenta el colega Francisco Olivares, un respetado y acucioso periodista de investigación del diario El Universal, estoy seguro asombrará, dejara boquiabiertos y provocará una reacción entre sus lectores que puede ir desde el estupor a la rabia, de la vergüenza a la protesta, de la sensación de impotencia a la angustia colectiva, del asco por un gobierno forajido  a un grito ante el mundo reclamando justicia.

El centro de la obra periodística de Olivares es la Jueza Maria Lourdes Afiuni  sobre la que Olivares  compone una historia que encierra el drama del secuestro de las instituciones democráticas, la tragedia de toda una república, en torno a esa mujer encerrada, a esa cruel paradoja que implica la transformación en víctima de alguien que solo hizo lo que la nación le había encargado: administrar justicia.

En su libro “Afiuni, la presa del Comandante” (publicado por la editorial La Hoja del Norte), el veterano reportero de investigación ingresa al mundo íntimo de la juez para recuperar su espantoso paso por la cárcel, así como el testimonio del banquero, Eligio Cedeño,  cuya excarcelación trajo la ira de todo un Estado.

Por primera vez la doctora Afiuni revela el infierno al que fue sometida tras haberle decretado el presidente Hugo Chávez, en cadena nacional, una prisión con la máxima pena, solo por demostrar que manejaba -y sigue manejando- la justicia de Venezuela y que sus órdenes se cumplen a pie juntillas. Orden militar. De arriba hacia abajo sin protesta. De abajo hacia arriba con mas énfasis en la adulancia ciega para demostrarle al caudillo que cuenta con los sumisos para que los premie aceleradamente -y por encima de cualquiera otra consideración- con el acceso a la bolsa monetaria del estado-gobierno-partido-militares-funcionarios.

Aquí reseño parte de varios capítulos  de la conmovedora y a la vez indignante historia de una funcionaria judicial venezolana, una dama con historial limpio en la administración de justicia en la que hoy predominan los funcionarios venales cuya obsecuencia roja rojita es la única credencial para sus ascensos.

Las violaciones a su integridad, incluyendo la mas sagrada para una mujer, son confesadas, entre lagrimas pero con mucho aplomo, por la doctora que se ha convertido en un símbolo de la resistencia nacional ante los abusos de los Derechos Humanos, de la debida justicia, del respeto mínimo al ser humano en un régimen en el que los llamados “pranes” controlan las cárceles venezolanas.

Prepárense los lectores para lo que muchos no han creído en estos 14 años de abusos e injusticias.

Afiuni no se ha presentado como una víctima buscando consideración, misericordia o lastima. Lo hace como una guerrera que con su nombre en alto -y en el de toda su familia- busca dar a conocer lo que yace tras el gobierno militar-cívico de Hugo Chávez.

Paradójico que los únicos que han tenido acceso al expediente que cuenta su terrible paso por el antro de perdición que es solo una de las tantas cárceles venezolanas, hayan sido el propio Presidente Hugo Chávez Frías y la Comisión de los Derechos Humanos en la oficina de Naciones Unidas en Ginebra.

Cuando muchos pedimos libertad para la Afiuni -entre ellos me cuento solidario desde que el mandatario se operaba en Cuba- la única respuesta que obteníamos, desde lo mas alto del poder, era ésta: “ya esta en su casa en prisión domiciliaria y eso es lo más que le otorgaremos”.

Desde mucho antes, confieso, supe de las vicisitudes y vejaciones que la abogada -que había sido ejemplo dentro de la PTJ por la calidad de sus ejecutorias- había sentido en su humanidad, en su cuerpo y en su espíritu.

Felicito a ella y a Francisco por dar a conocer al mundo una realidad que subyace en el sistema judicial y penitenciario del país que acaba de reelegir por seis años más, para llegar a 20, al caudillo responsable de todo lo que aquí se cuenta.

Debo aclarar que estos son trozos, segmentos,  partes relevantes, de varios capítulos conmovedores del libro que ya está en las librerías. Me tomé la libertad de darlos a conocer pues considero que sus revelaciones tendrían  que dar  pie a una seria investigación en un gobierno serio…¿más adelante?

Es un abrebocas de lo que el lector se encontrará al toparse con sus páginas: Hacer CLICK AQUI para ler toda la história - Clique AQUI para ler tudo



NO BLOG ALERTA TOTAL

Barbosa só deve decidir no ano que vem se tira do segredo investigação que desvenda relação Lula-BMG

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net 
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net  
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net 

É preciso reforçar a independência do juiz. Afastá-lo desde cedo das más influências”. O primeiro negro a assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal fez tal advertência para criticar a promoção de juízes de primeiro grau por interesses políticos. Mas tais palavras seriam um belo texto legenda para a foto acima, da Reuters, em 2003, na qual Barbosa aparece com o Presidente da República que o nomeou para o STF e que agora, como ex e sem foro privilegiado, pode ser réu no Processo Investigatório 2.474 que expõe as relações de negócios entre o PT, o Banco BMG, e o mito Lula.

Definido pelo colega Luiz Fux como “um paradigma de cultura, coragem e honradez”, agora na presidência do STF, Barbosa tem mais que nunca a obrigação de tirar do segredo tal processo, com 77 volumes, que hoje é a maior preocupação de Lula. O caso dormita desde 2007 no Supremo. A decisão de Barbosa deve ficar para o ano que vem. Por isso, a fotografia do passado, exibindo o juiz e o agora quase réu que escapou milagrosamente do processo do Mensalão, é uma imagem mortificada de pura ironia. Barbosa chegou ao STF por recomendação de Frei Betto – que indicou o negro Procurador da República no Rio de Janeiro para Lula fazer “média racial”.

Olhando para a foto, Lula deve se arrepender do seu ato. Quem deve ter mais arrependimento ainda é José Dirceu de Oliveira e Silva – condenado a 10 anos e 10 meses de prisão. Foi Dirceu, como chefe da Casa Civil de Lula, quem assinou o ato de nomeação de Barbosa para o STF. Mais pura ironia burocrática do que esta é impossível. Agora, Barbosa é odiado pelos petistas que prometem agir para que ele não tenha paz nos dois anos de mandato no comando da Corte Suprema do Brasil. 

A energia negativa da petralhada já rondou Barbosa momentos antes de sua posse. Ele levou um tombo feio no Salão Branco da Corte. Caiu de costas quando deu um para trás e tocou o calcanhar em um tablado. Foi imediatamente socorrido por seu vice, Ricardo Lewandowski, com quem travou discussões horrorosas durante a relatoria e revisão do julgamento da Ação Penal 470. Barbosa nem quis tomar a água que lhe foi oferecida pela ex-ministra Ellen Gracie. Mas já está escaldado. Já deve ter pressentido que “o lado obscuro da força” (como diriam os fãs de Guerra nas Estrelas) já começa a rondá-lo.

Além de cuidar da coluna, em cuja base tem uma inflamação que o atormenta com fortíssima dor, Barbosa precisa se cuidar, de verdade, contra os “quinta-colunas”. . Eles estão prestes a traí-lo, prejudicá-lo ou, até, derrubá-lo, se houver chance. As pressões que sofrerá, a partir de agora, transformarão em simples briguinhas de tribunal os confrontos que ele teve com os colegas Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Cezar Peluso e Ricardo Lewandowski. Barbosa que se cuide porque o Império da Petralhada vai contra-atacar.

O Alerta Total reproduz a ameaça feita por um líder do alto comando do PT durante conversa com uma eminência parda do partido, no dia 13 de novembro: “Joaquim Barbosa não se aposenta no STF aos 70 anos. Não se preocupe. Ele vai pedir antes para sair. Nós vamos agir para isto”.

A Nazipetralhada, que já vomitou um manifesto contra o Supremo, joga muito sujo. O espectro de Celso Daniel, que assombra a consciência da cúpula petista, que o diria – se alguém sequestrado, torturado, seviciado e brutalmente assassinado pudesse ressurgir do mundo dos mortos para contar tudo que sabe...

Uma velha imagem de 2007 vale mais que...



Me engana que eu gosto...



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.








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