Em São Paulo, PMDB declara apoio a Haddad; PTB e PDT apoiam Serra

Flávia Albuquerque 
(Agência Brasil)

O PMDB declarou apoio ao candidato do PT , Fernando Haddad, que disputa o segundo turno nas eleições para a prefeitura de São Paulo. Já o PTB e o PDT declararam apoio ao candidato do PSDB, José Serra, que também está na disputa.
 Uma opção desalentadora…
O anúncio do apoio do PMDB ao petista foi feito pelo vice-presidente da República e presidente do partido, Michel Temer. O peemedebista Gabriel Chalita, que concorreu ao cargo no primeiro turno das eleições, ficou em quarto lugar, com 13,6% dos votos, também participou do anúncio.
De acordo com Temer, a campanha de Haddad passa agora a ser também de Chalita. Haddad e Chalita assinaram um documento no qual o PT incorpora as propostas de governo do candidato do PMDB, derrotado no primeiro turno. “Este documento foi uma incorporação das teses da campanha do Chalita na campanha de Fernando Haddad”, disse Temer.
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“FORTE REFLEXÃO…”
Segundo Chalita, a aliança resultou de uma forte reflexão e a conclusão de que Haddad representa o que há de melhor para São Paulo. “São Paulo está entre as dez cidades mais ricas do mundo. Haddad aceitou incorporar nossas propostas no plano que ele já vem defendendo. Não houve dificuldade nenhuma, nós somos amigos há muito tempo, trabalhamos juntos antes de ele ser ministro”.
José Serra, candidato do PSDB, recebeu o apoio formal do PTB, que concorreu no primeiro turno com Luiz Flávio D’Urso, como vice na chapa de Celso Russomanno (PRB), que alcançou mais de 1,3 milhão de votos (22%) e ficou em terceiro lugar. O presidente da Força sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, que concorreu no primeiro turno pelo PDT, também anunciou apoio a Serra.
Já o PRB anunciou que ficará neutro no segundo turno da eleição para a prefeitura paulistana. A legenda não apoiará o candidato do PSDB, José Serra, e nem do PT, Fernando Haddad.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - Como os comunistas diziam antigamente, quando o Partidão era clandestino e fazia alianças com determinados candidatos conservadores, os paulistanos terão de votar com o nariz tapado, porque os dois candidatos são igualmente apodrecidos…
sexta-feira, 12 de outubro de 2012 | 17:58

Uma mentira goebbeliana: PT e CUT usam dinheiro do povo na campanha contra o STF

Altamir Tojal
O brasileiro perdeu a paciência com a corrupção, mas não perdeu o bom-humor. Agora mesmo, uma frase – “A pizzaria fechou!” – traduz assim, com jeito de troça, o sentimento que cresce no Brasil de que a regra da impunidade começa a perder força nesse país, onde o direito protege desde sempre os poderosos e a lei pesa mais sobre o povo.

Parece mesmo que a corrupção passou a ser uma prática mais arriscada no Brasil. Há poucos meses, quase ninguém acreditava que essa mudança poderia acontecer. Mas a sociedade compreendeu que pode fazer as instituições cumprirem os seus papéis. Está aí o julgamento do mensalão condenando figurões com José Dirceu e José Genuíno, parlamentares, banqueiros e empresários.
Está sendo condenado, sobretudo, o modelo de fazer política que se tornou hegemônico nos últimos anos, baseado na corrupção, no aparelhamento do estado, na troca de favores, na compra de apoio político e na traição às idéias e compromissos apregoados nas campanhas eleitorais.
O julgamento do mensalão vinha sendo adiado por pressões e chantagens. E logo que começou, surgiram os ataques para desqualificar a denúncia, o processo, os procuradores, os juízes e o tribunal.
Essa estratégia é elaborada com requintes de marquetagem política. O terreno foi preparado com o bombardeio das teses do “julgamento pela imprensa” e do “era só caixa dois”. O início das sessões foi marcado pela alegação de desrespeito aos direitos dos acusados e a farsa do recurso a cortes internacionais se houvesse condenações. Agora é a afirmação de que os réus estão sendo condenados sem provas.
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JULGAMENTO DE EXCEÇÃO
Os laboratórios intelectuais petistas contribuíram com a fórmula “julgamento de exceção”, segundo a qual o STF é o Santo Ofício do Planalto e Joaquim Barbosa é a reencarnação de Torquemada. De lá pra cá, uma nota de desagravo ao presidente Lula comparou o julgamento ao Golpe de 64. Genuíno chamou jornalistas de “torturadores da ditadura”. E agora Dirceu e Genuíno repetem que se trata de processo “político de exceção”.
“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Esse ensinamento de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Hitler, tem sido usado e abusado pelo PT ao longo de sua história. A “campanha da falta de provas” está sendo agora difundida pela CUT, pelos blogueiros chapa-branca e por todo o resto da máquina de propaganda do PT, todos pagos, é claro, com dinheiro público.
Depois de se associar a Sarney, Collor e Maluf, depois de usar políticas sociais públicas como políticas partidárias, depois de oficializar a corrupção, de aparelhar o estado, de defender o controle da imprensa e de envergonhar e destruir a sua própria militância, o PT agora se volta contra a esperança da sociedade de “fechar a Pizzaria Brasil” e de conquistar uma justiça mais republicana.

(Do Blog Este Mundo Possível, texto enviado por Mário Assis)

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