DA MÍDIA SEM MORDAÇA (VESPERTINAS)
BLOG DO ALUIZIO AMORIM
A estratégia adotada pelo governo para reforçar os cofres do BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e dar impulso aos
investimentos custou aos contribuintes R$ 28 bilhões nos últimos três
anos.
MEU COMENTÁRIO: Com
a subida do PT ao poder as burras estatais foram escancaradas para
turbinar o patrimonialismo. Nunca antes neste país esse bando de
empresários sabujos e incompetentes conseguiu meter a mão no jarro com
tanta facilidade. Por aí se explica essa devoção dos capitalistas
botocudos a Lula e seus sequazes e a volumosa contribuição do
empresariado às campanhas eleitorais que entronizaram o PT no poder.
FARRA COM DINHEIRO PÚBLICO E CRESCIMENTO PÍFIO DA ECONOMIA BRASILEIRA. AFINAL, PARA ONDE ESTÁ INDO OS BILHÕES DRENADOS DO TESOURO NACIONAL PARA O BNDES?
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Tecnologia de ponta da indústria brasileira... |
O valor foi calculado pelo próprio governo e foi revelado por um
relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) divulgado no fim de maio.
Ele representa a primeira estimativa oficial sobre os custos da
acelerada expansão que o BNDES teve nos últimos anos.
Para combater os efeitos da crise financeira internacional em 2008, o
governo decidiu emprestar recursos do Tesouro para o BNDES, ampliando
sua capacidade de oferecer crédito barato às empresas.
A operação tem um custo financeiro elevado para o Tesouro porque ele
tomou o dinheiro emprestado no mercado pagando juros mais altos do que
os cobrados pelo banco de fomento ao repassar esses recursos a seus
clientes.
Desde a crise de 2008, o governo empresou R$ 282 bilhões para o BNDES
dessa maneira. Isso multiplicou sua capacidade de financiar
investimentos. No ano passado, os desembolsos do banco atingiram R$ 140
bilhões, mais do que duas vezes o valor contabilizado em 2007.
O governo nunca expôs com clareza os custos dessa política e só o fez
agora por determinação do TCU. O custo acumulado nos últimos três anos
representa 65% do que foi gasto com o Bolsa Família no mesmo período.
Em dezembro do ano passado, o Tesouro pagava em média juros de 12,83%
aos compradores dos títulos emitidos para financiar o BNDES. Ao devolver
os recursos para o Tesouro, porém, o BNDES paga juros de apenas 6%.
"É como se uma família sacasse no cartão de crédito, que tem juro de 8%
ao mês, para investir na poupança, que rende 0,7%", disse o economista
Mansueto Almeida, que trabalha no Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada), órgão vinculado à Presidência da República, mas se manifestou
em caráter pessoal. Em 2012, o BNDES deverá receber novos empréstimos
do Tesouro, no valor de até R$ 45 bilhões.
BENEFÍCIOS
Além do custo financeiro, o governo subsidia diretamente os empréstimos
feitos pelo BNDES. Nas operações do PSI (Programa de Sustentação do
Investimento), que financia a compra de caminhões, máquinas e
equipamentos, o banco cobra taxas abaixo das de mercado, e o governo
cobre a diferença.
Só no ano passado, o custo com esse programa foi de R$ 3,6 bilhões. O
dinheiro é repassado diretamente do Orçamento da União para o BNDES e
não é devolvido como no caso dos empréstimos.
Na avaliação do governo, os custos dos empréstimos para o BNDES são
compensados pelos benefícios que essas operações teriam ao reaquecer a
economia, gerar empregos e tributos. Mas é difícil calcular o valor
desses benefícios e o governo não apresentou uma estimativa.
"Não foram considerados no cálculo [do custo] os benefícios diretos e
indiretos do aumento do crédito na economia, que tendem a reduzir o
valor dos subsídios, seja pelo incremento na arrecadação, seja pela
menor necessidade de outros tipos de gastos governamental", informou o
Tesouro ao TCU.
Além disso, há outra vantagem apontada pelo governo: como o BNDES é
estatal, o governo federal recebe dividendos pagos pelo banco. Mas o
tribunal ressaltou em seu relatório que, mesmo com essas vantagens, não
se pode desconsiderar "os efeitos sobre os gastos da União, assim como
os impactos sobre a dívida pública". Da Folha de S. Paulo desta sexta-feira
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Clique sobre a imagem para vê-la ampliada. E AQUI para ver o site da a FIESP |
Digo incompetentes porque não se tem
notícia de nenhum empreendimento que signifique inovação. O pefil da
indústria nacional continua o mesmo de no mínimo umas três décadas. No
geral temos ferrarias e fábricas de estopa. Não há investimento em
ciência e tecnologia.
A pauta de exportações do Brasil é
constituída exclusivamente de commodities. A rigor, quem segura a
economia brasileira é o agronegócio. Entretanto, se os ecochatos
triunfarem na sua idiotia de paralisar a agricultura, o Brasil
naufragará.
E ainda precisa ver se esses empresários
que tomaram dinheiro a juros subsidiados pelo governo investiram mesmo
no desenvolvimento industrial. Muitos desses oportunistas de primeira
hora em muitos casos devem ter fechados suas fabriquetas para dedicar-se
a importar badulaques chineses, aproveitando o dinheiro sugado do
BNDES.
Só está faltando mesmo que o PT vença a eleição em São Paulo.
Infelizmente o Brasil é um troço inviável.
BLOG DO LAURO JARDIM
Em família
Francisco Falcão, escolhido pelos pares na semana
passada para substituir a rigorosa Eliana Calmon na corregedoria do CNJ,
se notabilizou, em seus tempos de juiz federal em Pernambuco, por
empregar a mulher, a filha e a irmã em seu gabinete. Seu nome ainda
precisa ser aprovado pelo Senado.
Laranjal aéreo
Os laranjas usados pela Delta também trabalharam para outras
empreiteiras, como a UTC e a Triunfo, conforme detectado pelo Coaf e
revelado por VEJA na semana passada.
E o que a UTC e a Trinfo têm em comum, além do fato de serem empreiteiras e terem o governo como cliente principal?
Ambas lideraram o consórcio que venceu a bilionária licitação da Infraero para a privatização do aeroporto de Viracopos há quatro meses.
A Casa Civil já foi informada pelo Coaf do laranjal cultivado pela UTC e Triunfo. Talvez por isso, até hoje o contrato da concessão não foi assinado pela Infraero.
E o que a UTC e a Trinfo têm em comum, além do fato de serem empreiteiras e terem o governo como cliente principal?
Ambas lideraram o consórcio que venceu a bilionária licitação da Infraero para a privatização do aeroporto de Viracopos há quatro meses.
A Casa Civil já foi informada pelo Coaf do laranjal cultivado pela UTC e Triunfo. Talvez por isso, até hoje o contrato da concessão não foi assinado pela Infraero.
Prejuízo milionário
Uma auditoria do governo do Distrito Federal acaba de responsabilizar
civilmente José Roberto Arruda e o presidente do Barcelona, Sandro Rossel, pelo prejuízo de 11,3 milhões de reais causado pelo amistoso Brasil x Portugal, em 2008.
Arruda fechou o contrato sem licitação com a Ailanto, empresa de Rossel, para organizar o jogo.
Arruda fechou o contrato sem licitação com a Ailanto, empresa de Rossel, para organizar o jogo.
Na mira
O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu em fevereiro um
inquérito para apurar um caso de improbidade administrativa em operações
financeiras feitas por Sergio Machado, presidente da Transpetro.
A investigação inclui uma “suposta incompatibilidade entre patrimônio e renda” de Machado, há nove anos no comando da subsidiária da Petrobras.
Um relatório do Coaf com movimentações atípicas já foi anexado à investigação, que corre sob segredo de Justiça.
A investigação inclui uma “suposta incompatibilidade entre patrimônio e renda” de Machado, há nove anos no comando da subsidiária da Petrobras.
Um relatório do Coaf com movimentações atípicas já foi anexado à investigação, que corre sob segredo de Justiça.
Sem IR
A propósito, o site do Leão informa: a declaração de imposto de renda de Carlinhos Cachoeira em 2012 não consta da base de dados da Receita.
Doações minguadas
Principal sócio do PT no governo de Dilma Rousseff, o PMDB ainda não digeriu a arrecadação milionária de doações obtida pelos petistas em 2011.
Encarregado de passar o chapéu do PMDB no meio empresarial, Valdir Raupp já cansou de bater com a cara na porta.
Raupp anda reclamando no Congresso que enquanto o PT arrecadou no ano passado 50 milhões de reais em doações, ele não consegue sequer 200 000 reais em doações para tapar o rombo nas contas do diretório do PMDB do Rio Grande do Sul.
Segundo dados da Justiça Eleitoral, os peemedebistas arrecadaram no ano passado cerca de 2,8 milhões de reais em doações de empresas.
Encarregado de passar o chapéu do PMDB no meio empresarial, Valdir Raupp já cansou de bater com a cara na porta.
Raupp anda reclamando no Congresso que enquanto o PT arrecadou no ano passado 50 milhões de reais em doações, ele não consegue sequer 200 000 reais em doações para tapar o rombo nas contas do diretório do PMDB do Rio Grande do Sul.
Segundo dados da Justiça Eleitoral, os peemedebistas arrecadaram no ano passado cerca de 2,8 milhões de reais em doações de empresas.
Tiririca e o Louro da Cebola
Quase acabou em confusão a visita de uma comitiva de prefeitos e
vereadores da região do município baiano de Serra do Ramalho ao gabinete
de Tiririca na semana passada.
Os animados fãs do palhaço aproveitaram o passeio por Brasília para tentar descolar uma foto ao seu lado. Ao chegar no gabinete, um vereador do PMDB de Serra do Ramalho foi logo se apresentando:
– Prazer, deputado. Eu sou o vereador Louro da Cebola!
Tiririca ao ouvir o nome do vereador, um senhor de 72 anos, inventou de fazer um desses trocadilhos impublicáveis com o “cebola”. O Louro não gostou do que ouviu e foi aí que a coisa descambou para o bate-boca.
Os animados fãs do palhaço aproveitaram o passeio por Brasília para tentar descolar uma foto ao seu lado. Ao chegar no gabinete, um vereador do PMDB de Serra do Ramalho foi logo se apresentando:
– Prazer, deputado. Eu sou o vereador Louro da Cebola!
Tiririca ao ouvir o nome do vereador, um senhor de 72 anos, inventou de fazer um desses trocadilhos impublicáveis com o “cebola”. O Louro não gostou do que ouviu e foi aí que a coisa descambou para o bate-boca.
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