DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 26-6-12

BLOG DO EGÍDIO SERPA


Moscamed produz mosquito que mata “aedis egipt”

Publicado em 26/06/2012 - 5:15 por  | Comentar
CategoriasCiência & Tecnologia

 Jair Virgínio, diretor da Moscamec, organização social sem fins lucrativos, instalada e em operação na cidade baiana de Juazeiro, disse a um grupo de empresários cearenses do agronegócio, com os quais se reuniu para falar sobre a “mosca da fruta”, que, no dia 7 de julho, operará sua unidade de produção do mosquito estéril que combaterá o “aedis egipt”, o causador da dengue.
“Já fizemos todos os testes pilotos e os resultados foram espetaculares, pois reduzimos em 90% a população do ‘aedis’ e sua descendência nas áreas infestadas”, disse ele.
Agora, o Ministério da Saúde e a Moscamed começarão pela Bahia o desafio de exterminar o causador da dengue.
A Mosmaed produzirá quatro milhões de mosquitos estéreis por dia.
“Se o Governo do Ceará nos chamar, viremos “, diz Jair.

Voar de avião é mais barato do que viajar de Topic

Publicado em 26/06/2012 - 5:07 por  | Comentar
CategoriasTurismo

 Algo está errado no mercado da aviação comercial.
A Azul Linhares Aéreas, que cresce em progressão geométrica nos céus no Brasil,fez, no fim de semana passado, uma promoção, vendendo passagens a R$ 50.
Em 10 prestações mensais de R$ 5.
Mais barato do que viajar de Topic no sertão cearense.

Mais um golpe na praça

Publicado em 25/06/2012 - 16:49 por  | Comentar
CategoriasTecnologia

Sylvio Montenegro – Gerente em Tecnologia da Informação
 
Nos cruzamentos da cidade alguém com uma camera digital fotografa placas dos carros que passam. De posse destas fotos e com ajuda de despachantes desonestos, o meliante descobre os endereços e nomes dos proprietários dos veículos. Com um computador e uma impressora laser fazem uma montagem e imprimem boletos perfeitamente idênticos a uma multa… só que os dados para liquidação dessa multa, são de uma conta laranja. A vítima recebe a multa pelo correio, fica na dúvida da infração, acaba pagando no banco ou via internet, sem verificar no site do Detran se essa multa existe mesmo, mas na realidade foi vítima de um golpe. Portanto, antes de pagar qualquer multa, entre no site do Detran e verifique se essa multa existe mesmo.


COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Dilma humilha seu chanceler fazendo consulta ao anterior

A presidenta Dilma Roussef impôs inédita humilhação ao ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores), ao convocar o antecessor e atual ministro da Defesa, Celso Amorim, para discutir a destituição do presidente paraguaio Fernando Lugo. O fato foi considerado tão grave que diplomatas esperaram o pedido de demissão de Patriota. Em vão. Dilma tem demonstrado muita impaciência com Patriota, alvo de alguns dos seus esculachos mais virulentos, e a saída do ministro chegou a ser prevista para depois da Rio+20.



‘Golpe’ é lorota

No “golpe” paraguaio, não há generais nem tanques nas ruas, não há prisões nem cassações, a liberdade de imprensa está preservada, e até o presidente deposto não foi em cana, nem mesmo para o exílio.

Pergunta no botequim

Maluf, que prometeu uma garrafa de Romanée Conti para Lula, entregaria a chave de sua adega para o novo “cumpanhêro”?

Arapongas da Abin
agora ‘investigam’
no Google

É grande a insatisfação (e o desperdício) na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), com agentes ociosos e insatisfeitos com o salário, ainda que 90% do orçamento de R$ 350 milhões se destinem a pagar pessoal, com média salarial de R$ 12 mil. O resto vai para a “investigação”, limitada à pesquisa no buscador de internet Google – a Abin evita a escuta telefônica. Mas gastar no cartão secreto, pode.



Gongada

Declarada inidônea pela CGU, a Delta finalmente perdeu licitação do DNIT-PE, bem diferente do que ocorreu no Ceará semana passada.

Lula faz o PT ignorar aliança com PTB no PI

Seguindo a mesma estratégia de outras capitais, o ex-presidente Lula decidiu que o PT vai mandar às favas o prefeito de Teresina, Elmano Férrer (PTB), e lançar o senador petista Wellington Dias à prefeitura da capital do Piauí. Seu vice será o deputado estadual Cícero Magalhães, também do PT. O senador, cuja suplente é a petista Regina Sousa, deverá ser oficializado em nova convenção do PT na quinta-feira.


Lugo é anti-Brasil

Dilma deveria lembrar que Fernando Lugo chegou ao poder atacando o Brasil, acusando-nos até de “roubar” as riquezas do seu país. Esse discurso populista e leviano incitou a hostilidade aos brasiguaios.

Pensando bem...

...golpe curioso esse, no Paraguai: só incomoda quem não está lá.

Lugo e os Sanguinários sem terras, de lá
CH. Ainda sobre o fornicador. O que os esquerdopatas tupiniquins e demais ditadores latrinoamericanos esquecem, mas por pura conveniência e cumplicidade, é que Lugo insuflava os sem terras de lá, tão sanguinários e vagabundos, como os daqui. Só que os políticos paraguaios e boa parte da população não aceitaram esta relação promíscua e nada democrática. Ele queria que eles fizessem o serviço sujo para sua turba política, com os sem terras daqui sempre fizeram para a PeTralhada, sempre a mando de LullaLarápio. A vara oposicionista da pocilga federal bem que poderia se inspirar no Congresso Paraguaio, e quem sabe, assim, conseguiríamos nos livrar da gangue Petralha que nos rouba diuturnamente, por longos 10 anos.

Luiz Antonio Escaramuzi Garcia 
Estância Velha - RS 





BLOG DO CORONELEAKS

15 x 0.

Quase três meses depois de o Conselho de Ética do Senado acatar representação do PSOL, seus integrantes aprovaram na noite desta segunda-feira, por unanimidade, 15 votos, a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), por quebra de decoro parlamentar. A votação aconteceu após três horas de leitura do parecer do relator, senador Humberto Costa (PT-PE), que, ao recomendar a perda do mandato do senador goiano, o classificou como "um despachante de luxo" do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O relator sustentou em sua peça de 79 páginas que Demóstenes mentiu em discurso, no plenário do Senado, ao afirmar que sua relação com o contraventor era apenas de amizade; que ele utilizava o mandato para defender interesses do contraventor e de sua organização criminosa; e que reconheceu ter recebido presentes e vantagens considerados indevidos, no caso um rádio Nextel e uma cozinha importada. Leia mais em O Globo.

O quinto de Lula no STF cumpre a sua missão, travando o Mensalão e abrindo caminho para a absolvição da Sofisticada Organização Criminosa.

Lewandowski foi o quinto ministro do STF indicado por Lula. O quinto ministro de Lula tomou posse em abril de 2006, duas semanas depois da denúncia feita pelo Procurador Geral da República contra os 40 réus do Mensalão. Ao que tudo indica, foi escolhido a dedo pelo criador e mentor intelectual da sofisticada organização. Ontem, Lewandowski decidiu atrasar a entrega da revisão do relatório do Mensalão, o que pode acarretar que o julgamento seja definido por apenas dez ministros ou tenha quer suspenso, já que Cezar Peluso deve se aposentar compulsoriamente em 3 de setembro. Como Lewandowski é o quinto de Lula, o empate está garantido. E o empate, em julgamentos com 10 ministros no STF, beneficia o réu.

BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Por que Lula faria uma aliança com Marcola e Fernandinho Beira-Mar, segundo as suas próprias palavras

Luiz Inácio Lula da Silva foi a grande estrela do encontro de ontem entre Fernando Haddad e representantes do PCdoB, que selou o apoio desse partido à candidatura do petista à Prefeitura de São Paulo. Queriam o quê? Não seria Haddad a brilhar! O pagodeiro Netinho era o pré-candidato dos comunistas do Brasil, mas retirou seu pleito. Segundo apurou Thais Arbex, da VEJA Online, o cantante exigiu participar ativamente do horário eleitoral — conta ser o candidato ao Senado em 2014, com o apoio dos petistas — e arrancou mais do Babalorixá de Banânia. O ex-presidente prometeu se empenhar para arrumar um programa de TV para o pagodeiro em alguma grande emissora.
Vocês leram direito, sim! Por certo, não estão bêbados. O Poderoso Lula já sai por aí negociando a grade da programação de emissoras privadas de televisão como parte de seus arranjos políticos. CREIAM: NÃO É NOVIDADE! Ele já arrumou emprego em TVs (inclusive a pública), rádios e jornais para jornalistas amigos. Por que não faria o mesmo por Netinho, né? “Se é emissora privada, Reinaldo, fazer o quê?” Não é bem assim, não! Antes de mais nada, trata-se concessões públicas. Se elas entram como moeda de troca do PT, não é difícil achar aí um crime. Sigamos.
Lula, para não variar, meteu os pés pelas mãos e mistificou à vontade. Indagado se estava arrependido de ter tirado aquela foto no jardim das delícias de Paulo Maluf, soltou um “de jeito nenhum!”. E resumiu aquela que, para ele, é a natureza do embate: para ele, a eleição é um confronto entre os tucanos e os que não são tucanos. Entenderam? Então chegamos ao título. Fernandinho Beira-Mar não é tucano. Segundo a clivagem estabelecida por esse grande pensador, serve para a batalha. Marcola, do PCC, não é tucano — aliás, o partido do crime já deu mostras de não gostar do tucanato. Está igualmente apto para a luta. Em 2006, com os ataques organizados contra São Paulo, uma coisa se pode afirmar com segurança: se ele não estava fazendo campanha para Lula, é fato que estava fazendo campanha contra Geraldo Alckmin, que disputava a Presidência, e contra José Serra, que disputava o governo de São Paulo.
Pensemos um poucoVamos pensar um pouquinho. Lula acha, sim, que isso é verdade. Mas atenção! Trata-se de uma verdade que, nas disputas não-presidenciais, vale apenas para São Paulo. PT e PSDB se juntaram, por exemplo, em Belo Horizonte para eleger o prefeito Márcio Lacerda (PSB) em 2008. E estarão juntos de novo em 2012. Ali, não se trata, então, de um confronto entre “tucanos e quem não é tucano”, certo? A máxima enunciada por Lula tem validade apenas em São Paulo, capital e estado. A cidade é vista como primeiro passado para a ambicionada conquista do Palácio de Inverno: o Palácio dos Bandeirantes. É lá que o PT pretende chegar. E Lula está dizendo que, para isso, vale tudo.
Ainda farei este levantamento com mais vagar, mas o PT fez muitas concessões nas capitais dos estados. E nem sempre o critério — Belo Horizonte o prova — é alijar um partido que esteja na oposição em escala nacional. Há aliança até com o DEM. E por que o bicho pega em São Paulo? Por um conjunto de motivos. Os bilhões da cidade e do estado fazem tremer o coração do petismo. Estamos falando de um terço do PIB. Também é em São Paulo que está uma boa parcela da massa crítica que pode formular uma alternativa ao petismo como projeto de poder. Onde eles não veem ameaça à hegemonia que pretendem construir, há aliança e convivência amistosa. Por aqui, isso é impossível. Daí, então, o vale-tudo; daí o raciocínio fabuloso de Lula: tudo o que contribuir para derrotar tucanos, sem limites, está valendo.
Assim, acho que Lula está sendo absolutamente sincero quando diz que não está minimamente arrependido da foto tirada ao lado de Maluf. Nem haveria por quê. O Apedeuta não tem lições de moral a dar ao outro. A diferença entre eles é a que existe entre o amador (Maluf) e o profissional (Lula). Ao dar a sua fórmula, Lula está dizendo que homens como Montoro, Mário Covas, Serra e Alckmin fizeram e fazem mal a São Paulo. Já um Paulo Maluf é parte da construção do bem.
Volto ao título para arrematar. Diria o leitor amigo e prudente: “Calma aí, Reinaldo, ele falou que a luta é entre tucanos e não tucanos, mas não afirmou que se aliaria até a bandidos”.
Hein? O quê? Como assim? Andou bebendo, leitor amigo e prudente???
Texto originalmente publicado às 5h07

Acho que Lewandowski falou mais do que pretendia e acabou antecipando o seu voto pró-mensaleiros. Ou: Que tal entregar a revisão hoje, ministro?

Eu estou entre aqueles que estão pressionando o ministro Ricardo Lewandowski a cumprir a sua missão — e nunca me incomodo quando alguém me pressiona a cumprir a minha. A vida, como dizia aquele índio do Gonçalves Dias, é “luta renhida/ viver é lutar”. O ministro realmente desafia a minha inteligência pelo simples e óbvio motivo de que as palavras fazem sentido. E, porque fazem, acho que ele anunciou que vai absolver os mensaleiros, como eu havia intuído no texto de ontem. Se não anunciou, então as palavras não fazem sentido! Vamos ver.
A Folha de hoje publica uma reportagem de Vera Magalhães e Felipe Seligman sobre o piti dado ontem por Lewandowski, que ficou agastado com a cobrança que fizera Ayres Britto para que entregasse a revisão. Publiquei aqui em primeira mão o ofício que ele enviou ao presidente do STF em que afirma que tem até o fim do mês para entregar o seu trabalho.
Bem, meus caros, salvo engano, “25″ e fim de mês, como sabe o meu salário. Se o julgamento estava marcado para começar no dia 1º de agosto, dados os encaminhamentos burocráticos e o fato de que o tribunal entra em recesso em 1º de julho, é evidente que Lewandowski não ignora que, se deixar para o último dia deste mês, o julgamento vai necessariamente atrasar. Vamos ver. Quem sabe o bom senso prevaleça, e ele faça isso ainda hoje! Adiante.
O que me deixou realmente espantado foi este trecho de sua entrevista à Folha:
“Tenho de fazer um voto paralelo ao do ministro Joaquim, que seja um contraponto ao voto dele. Tenho de descer ao mérito, rever provas, todos os volumes dos autos. Não é simples julgar 38 pessoas, 38 seres humanos, 38 famílias.”
Como é?Sem ser ministro do Supremo, sem jamais ter lustrado um banco numa faculdade de direito e sendo advogado, no máximo, dos meus advérbios, ouso dizer que o ministro não tem de fazer nada disso. Vou relembrar as obrigações de Lewandowski segundo o Regimento Interno do Supremo:
“I - sugerir ao Relator medidas ordinatórias do processo que tenham sido omitidas;

II - confirmar, completar ou retificar o relatório”.
Ele pode retificar o relatório de Barbosa? Pode, sim! Mas não tem de fazer “voto paralelo” coisa nenhuma! Até porque ninguém sabe qual será o voto do ministro-relator! Ou eu perdi alguma coisa? Barbosa, por acaso, adiantou a ele como vai votar? Lewandowski pode e deve “descer ao mérito” em seu próprio voto. Atenção! A  revisão não pode se confundir com esse voto, a que ele tem direito como um vogal qualquer.
Acho que o ministro acabou contando à reportagem mais do que devia e mais do que pretendia. Não sejamos ingênuos: mesmo sem conhecer o voto de Barbosa, todos intuímos que ele deva ser favorável à condenação de uma parte dos mensaleiros, quem sabe de todos. O que nos autoriza a intuir isso? O contundente  relatório que aceitou a denúncia, de sua autoria.
Posso estar interpretando demais, mas acho que não. O que me parece é que Lewandowski fará uma revisão que adivinha o voto contrário aos mensaleiros de Barbosa e que já busca desqualificá-lo antes mesmo da leitura do seu próprio voto. Não é isso? Então ele diga o que quis dizer com um voto paralelo ao do ministro Joaquim, que seja um contraponto ao voto dele”Isso num simples trabalho de revisão e antes de saber como votará o relator???
Não está no Regimento Interno! Simples assim!
De todo modo, importa agora dar continuidade ao jogo. Entregue logo isso, ministro! Que tal hoje? Na sua vez de votar, o senhor poderá fazer o “contraponto”.

Paulo Maluf diz estar à esquerda de Lula: “Eu, perto do Lula, sou comunista”

Vejam bem… Se relógio parado pode estar certo duas vezes por dia, Paulo Maluf pode dizer coisa com coisa uma vez na vida, não é mesmo? Leiam este trecho da entrevista que concedeu a Monica Bérgamo, na Folha de hoje:
(…)
Quem mudou? O Lula assumiu em 2003 sob a desconfiança de que era um Fidel Castro brasileiro. Achava que ele tinha que ter estágio no governo brasileiro até para o povo se decepcionar com ele. Mas, da maneira que exerceu a Presidência, diria que ele está à minha direita. Eu, perto do Lula, sou comunista.
Eu não teria tanta vontade de defender os bancos e as multinacionais como ele defende. Quando ele tira imposto dos carros, tira da Volkswagen, da Ford, da Mercedes. Quando defende sistema bancário, defende quem? Os banqueiros.
Eu, Paulo Maluf, industrial, estou à esquerda do Lula. De modo que ele foi uma grata revelação do livre mercado, da livre iniciativa.

(…)

BLOG DO JOSIAS

STF marca sessões extras para julgar as ações que podem modificar regras da eleição de 2012
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Às vésperas do recesso do meio do ano, que começa na sexta (29), o STF decidiu pisar no acelerador. Normalmente, os ministros dão expediente no plenário à tarde. Num esforço para limpar a pauta, decidiu-se realizar um par de sessões extraordinárias, no período da manhã.
Para a sessão matutina desta quarta (27), o ministro Carlos Ayres Britto, presidente do Supremo, pautou o jugamento de um lote de ações que, dependendo do veredicto, podem levar à alteração de regras que vigoram nas eleições municipais de 2012.
Na principal ação, o STF decidirá se o PSD, partido criado pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab no ano passado, tem ou não o direito de participar do rateio do tempo de propaganda partidária na tevê e no rádio.
Nesse processo, sete legendas que perderam quadros para o PSD pedem ao Supremo que negue às legendas novas como o PSD o acesso à vitrine eletrônica. São signatários da ação: DEM, PMDB, PSDB, PPS, PR, PP e PTB.
Pela lei, o tempo de propaganda é calculado conforme o tamanho da bancada de deputados federais eleita no último pleito. Como a última eleição ocorreu em 2010 e o PSD só foi criado em 2011, a legenda não poderia participar da divisão.
O problema é que Kassab e sua turma invocam o princípio da “portabilidade” dos votos. Por esse critério, os deputados que migraram para a nova agremiação teriam levado consigo os votos que receberam em 2010 nas legendas de origem.
A prevalecer esse entendimento, o PSD, dono de uma bancada de 52 deputados, passaria a dispor de uma respeitável janela na tevê e no radio. Algo que potencializaria as chances de seus candidatos e valorizaria o passe do partido nas composições com outras legendas.
A encrenca que envolve o PSD consta também de um processo que corre no TSE. Começou a ser julgado em abril. Quando o placar registrava 2 a 1 a favor do partido de Kassab, o ministro Dias Tofolli pediu vista dos autos.
Toffoli integra também os quadros do STF. É dele a relatoria da ação movida pelas sete legendas que podem perder nacos de tempo de propaganda para o PSD. Como as decisões do TSE estão sujeitas a recursos no Supremo, o ministro entendeu que o melhor é que a senteça do STF, por definitiva, venha à luz antes.
Noutra ação que será julgada nesta quarta, o PHS pede aos ministros da Suprema Corte que declarem a inconstitucionalidade do artigo da lei eleitoral que proíbe os partidos nanicos, sem representação na Câmara, de dispor de tempo no rádio e na tevê. Alega-se que essa regra impede os pequenos partidos de participar da eleição em condições de igualdade.
De resto, vai à mesa de julgamentos do STF um processo que trata dos chamados prefeitos “itinerantes”. Assim são chamados os gestores municipais que se aproveitam de uma brecha da lei para exercer mais de dois mandatos consecutivos.
A esperteza funciona assim: depois de usufruir de dois mandatos numa determinada cidade, o sujeito muda para o município vizinho e se candidata a prefeito pela terceira vez. Se eleito, concorre à re-re-reeleição e, com sorte, belisca um quarto mandato.
Discute-se no Supremo um caso concreto. O autor da ação chama-se Sidônio Trindade Gonçalves. Após comandar por dois mandatos a prefeitura da cidade amazonense de Alvarães (1997-2994), mudou-se para a vizinha Tefé. Ali, elegeu-se prefeito em 2004 e reelegeu-se em 2008.
Acionado por um adversário político de Sidônio, o TSE passou-lhe o quarto mandato na lâmina. Cassado, o prefeito recorreu ao STF. O ministro Luiz Fux negou-se a suspender os efeitos da decisão da Corte eleitoral. Agora, o caso será julgado em termos definitivos.





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