DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 25-6-12

BLOG DO EGÍDIO SERPA

Economia do Brasil está na zona de perigo

Publicado em 25/06/2012 - 4:56 por  | Comentar

Da Folha de S. Paulo
: O BIS (Banco de Compensações Internacionais, na sigla em inglês) alertou para a possibilidade de nova crise financeira e disse que o Brasil está na zona de perigo devido ao descompasso entre o crescimento do crédito e a expansão da economia.
Espécie de banco central mundial, com sede na Suíça, o banco manifestou preocupação com o nível de endividamento das famílias e das empresas brasileiras, e com o forte crescimento dos preços do mercado imobiliário. O aumento do crédito muito acima do crescimento econômico é normalmente presságio de turbulência econômica. Para o BIS, uma saída é adotar medidas para reduzir o crescimento do crédito.
Segundo o banco, as condições monetárias globais mais frouxas são motivo de preocupação neste momento.


AGÊNCIA ESTADO

PT e PMDB turbinam crescimento da Delta




Suspeita de se beneficiar de uma rede de influência política para abocanhar obras e serviços nas três esferas de governo, a Delta Construções cresceu turbinada por contratos firmados principalmente com administrações do PT e do PMDB País afora.
A empreiteira, segundo documentos em poder da CPI do Cachoeira, declarou à Receita Federal R$ 3,1 bilhões em repasses públicos em 2009 e 2010, dos quais R$ 2,65 bilhões ou 85% vieram de órgãos comandados pelos dois partidos - que se articulam na CPI do Cachoeira para blindar a construtora.
O cálculo foi feito pela reportagem, com base em informações lançadas pela Delta em seu Imposto de Renda e remetidas à comissão. Mais de 60 clientes públicos, entre órgãos federais, Estados e prefeituras de 15 unidades da federação, contrataram a Delta nos dois anos.
O governo federal e outras instâncias comandadas pelo PT enviaram nada menos que R$ 2 bilhões à empreiteira, segundo as declarações. O grosso saiu de contratos com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (R$ 1,3 bilhão) e o Ministério da Saúde (R$ 124 milhões) - a principal obra contratada pela pasta, para a construção do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), contém sobrepreço de R$ 26 milhões, segundo a Controladoria-Geral da União.
Na esfera federal, também despontam como clientes de peso a Eletrobrás (R$ 47,4 milhões), os batalhões de Engenharia do Exército (R$ 38,6 milhões) e o Ministério da Integração Nacional (R$ 32,8 milhões).
Outros governos petistas carrearam mais R$ 337 milhões à empreiteira, a exemplo do Estado do Pará (R$ 138 milhões), à época sob o comando da então governadora Ana Júlia; e da Prefeitura de Goiânia, administrada por Paulo Garcia.
Pela caneta dos peemedebistas, a Delta recebeu mais R$ 659 milhões em 2009 e 2010, principalmente por meio de prefeituras e do Estado do Rio de Janeiro, cujo governador, Sérgio Cabral (PMDB), é amigo do acionista majoritário da empresa, Fernando Cavendish. A empreiteira informou R$ 538 milhões em valores provenientes de seis órgãos do governo Cabral. A capital fluminense, sob o comando de Eduardo Paes (PMDB), e outros quatro municípios administrados pela legenda enviaram mais R$ 60,1 milhões.
Fora PT e PMDB, governos de mais 10 partidos firmaram contratos com a Delta nos dois anos, no valor de R$ 450 milhões. Em terceiro lugar, aparecem os governos do PSB como os que mais destinaram verbas à Delta: R$ 136 milhões ao todo, a maior parte (R$ 73 milhões) por meio de contratos com o Estado de Pernambuco, berço da empreiteira. Em seguida, vêm as administrações do PSDB, por meio do Governo de São Paulo e da Prefeitura de Duque de Caxias, no Rio, (R$ 129 milhões); e do DEM, responsáveis, até 2010, pela Prefeitura de São Paulo e o Governo do Distrito Federal. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Agência Estado




COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Brasileiros que vivem no Paraguai comemoram a derrubada de Lugo


Se o governo do Brasil pedisse a opinião dos brasileiros residentes no Paraguai, os "brasiguaios", sobre a destituição do ex-presidente Fernando Lugo, certamente não ameaçaria qualquer retaliação pela decisáo do parlamento daquele país. Agricultores  que vivem e trabalham próximos à fronteira com o Brasil, os "brasiguaios" têm sido vítimas de perseguição de sindicalistas paraguaios, diante da omissão e até do estímulo do governo "progressista" de Fernando Lugo. Os brasileiros que vivem no Paraguai estão comemorando a derrubada de Lugo e a posse do novo presidente, Frederico Franco. “Nós estamos muito felizes. Isso é um avanço para a nossa agricultura”, afirmou o produtor brasileiro Afonso Almiro Schuster, há 39 anos em Santa Rosa del Monday, à repórter Cassiane Seghatti, do portal G1. Ela entrevistou vários outros "brasiguaios", igualmente felizes com o fim da era Lugo, cuja omissão irresponsável estimulou o conflito agrário armado no país, provocando a morte de pelo menos 17 pessoas apenas no mais recente, há dez dias.

Disputa é forte 
pelo controle da
propaganda oficial

Há uma guerra de bastidores pelo cargo de Yole Mendonça, a nº 2 da Secom (a nº 1 é a ministra Helena Chagas), que tem o poder de distribuir a bilionária propaganda oficial. Tanto poder tem um preço alto: ouvir esculachos quase diários da presidenta Dilma, dos quais Yole vai se livrar com sua aposentadoria. A turma do Banco do Brasil, órgão de origem da servidora demissionária, tenta manter o controle da área.

Cafofo

Atenção, terroristas: a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) terá uma sala secreta, com acesso ao Google, “para a defesa da soberania” no aeroporto internacional Augusto Severo em Parnamirim (RN).

Casa mal-assombrada

O Ministério Público paulista pediu intervenção judicial na Bancoop, a cooperativa habitacional suspeita de desviar fundos para o PT. O MP quer a condenação dos dirigentes e indenização moral e material às centenas de cooperados que nem sequer têm escritura dos imóveis.

Pendurado na brocha
O Brasil será o único a adotar o Acordo Ortográfico a partir de 2013. Há os que o ignoram, como Portugal, ou declararam “moratória” para não adotá-lo. O acordo é criticado pelos erros, omissões e incoerências.

Dinheiro voando

A maioria dos 700 comissionados na sede da Infraero em Brasília receberá um presentão: as gratificações entre R$ 3,2 mil e R$ 16,7 mil serão legalmente incorporadas em 2013, após dez anos no cargo.


Bom para todos

Deve ser coisa das feras do marketing do Banco do Brasil: quem digita “Lista suja Justiça do Trabalho” no Google descobre que o BB rivaliza com a falida Vasp em ações trabalhistas perdidas. “Bom para todos”.

Mágica

Se o aumento no preço do combustível não produzir inflação, Graça Foster (Petrobras) merecerá o Nobel de Economia. Ou o 'Ignóbel'.


BLOG DO CORONELEAKS

Mensalão:STF pressiona relator a cumprir acordo de prazos.


O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carlos Ayres Britto, enviou ofício ao ministro Ricardo Lewandowski advertindo que ele precisa devolver hoje a revisão do processo do mensalão para que o julgamento comece no dia 1º de agosto. Na prática, o presidente do STF cobra pressa do colega de corte para que o calendário do principal julgamento do ano seja obedecido. Britto tomou essa iniciativa na noite de quinta-feira depois de tentar, sem sucesso, conversar com Lewandowski sobre o assunto naquele dia.

A atitude do presidente do Supremo, segundo ministros, é incomum no dia a dia da corte, mas se tornou necessária devido ao risco de atraso. Lewandowski tem reclamado nos bastidores da pressão interna que sofre dos colegas para correr com o caso. A cobrança do presidente do STF deve-se aos prazos regimentais exigidos para que o julgamento comece no primeiro dia de agosto, já que a corte entra em recesso na semana que vem. 

Se Lewandowski entregar a revisão hoje, a liberação do processo será publicada amanhã no "Diário Oficial da Justiça". Haverá então um prazo de 24 horas, até quarta, para que o procurador-geral da República e os 38 réus sejam comunicados. Depois disso, o regimento determina 48 horas de intervalo para que tenha início o julgamento. Ou seja, a tramitação encerraria na sexta e tudo estaria pronto para o dia 1º de agosto, quando o STF retorna aos trabalhos. Agora, se Lewandowski, por exemplo, devolver o processo a partir de quinta-feira, o julgamento só começa depois de 6 de agosto. Entra então a discussão da aposentadoria do ministro Cezar Peluso. Ele completa 70 anos no dia 3 de setembro, quando é aposentado compulsoriamente. Peluso já avisou interlocutores que deve parar dias antes.

Pelo cronograma, haverá duas semanas para manifestação de defesa e da Procuradoria-Geral da República antes dos votos dos ministros.Como não há tempo fixo para os ministros concluírem suas posições, qualquer atraso pode deixar o julgamento sem o voto de Peluso. A corrida do STF contra o relógio foi revelada ontem pela coluna Painel, da Folha. O cronograma de 1º de agosto foi acertado pelos ministros do STF no começo do mês, conforme sugestão do ministro Celso de Mello.

Lewandowski tem prometido entregar o processo até o fim de junho, mas evita se manifestar publicamente, principalmente depois das revelações de que setores do PT, liderados pelo ex-presidente Lula, têm trabalhado para adiar o julgamento para depois das eleições municipais. O ministro Marco Aurélio Mello demonstrou ontem preocupação com o cumprimento dos prazos. "Concordei com o calendário partindo da premissa de que o revisor tinha conhecimento e concordava, senão não teria somado meu voto aos demais. Por mim, já teríamos começado antes, mas dependemos do revisor", disse ele, que minimizou a pressão sobre Lewandowski. "A intenção do ministro Britto foi de alertá-lo." (Folha de São Paulo)


BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Candidatos a ditadores da América do Sul querem imunidade. Ou: A suspensão do Paraguai do Mercosul – Uma história em que os bandidos são mocinhos, e os mocinhos, bandidos

Os países que integram o Mercosul e a Unasul anunciaram ontem a suspensão do Paraguai dos dois organismos — até, ao menos, a realização de eleições, previstas para abril. O Brasil lidera a pressão. Trata-se de um despropósito e de uma ingerência indevida na situação interna do país. Embora o Brasil não seja o mais estridente em condenar o que está estupidamente sendo chamado de “golpe”, é, na prática, quem lidera a pressão. Nos bastidores, ninguém conta com a volta de Fernando Lugo. O objetivo, dizem, é “desencorajar ações do gênero” no continente. E aí está o problema. Afinal, desencorajar o quê?
Se é assim, então estamos falando de um grupo de dirigentes que, para proteger as respectivas cabeças, não se importam em criar dificuldades adicionais para seis milhões de paraguaios. Uma coisa é condenar golpes de estado; outra, distinta, é chamar de “golpe” uma solução prevista na Constituição e endossada pelo Judiciário.
Por que falo em “proteger as respectivas cabeças”? Estamos diante de uma questão de fundamento. Uma das tarefas de um presidente da República é defender a Constituição do seu país. As constituições são diferentes, mas esse julgamento é universal. Assim, supremos mandatários, a menos que sejam ditadores, não são intocáveis. Poder ser destituídos de seus cargos — coisa que já se viu, diga-se, no Paraguai e no Brasil. Os textos constitucionais costumam estabelecer as circunstâncias em que isso é possível. No Paraguai, tudo se deu dentro da lei.
Tanto isso é verdade que o próprio Lugo admitiu que a saída estava prevista em lei. Sua reação foi quase abúlica. Até cheguei a pensar que, intimamente, torcia para que isso acontecesse. Restaria, assim, o mito de que tentou fazer algo de grande em seu país, mas foi impedido pelos reacionários de sempre. Ontem, eu o vi na TV tentando falar grosso, de modo muito pouco convincente. Presidentes sul-americanos — Dilma inclusive — estão incitando-o a reagir. NOS BASTIDORES DO PLANALTO E DO ITARAMARATY, SAIBAM, HOUVE CERTA DECEPÇÃO POR NÃO HAVER POVO NA RUA COM A FACA NOS DENTES.
É claro que gente como Rafael Correa, Cristina Kirchner, Evo Morales e, obviamente, Hugo Chávez não gosta de ver um presidente destituído por “mau desempenho de suas funções”, sendo entendida essa acusação, basicamente, como colaboração ativa com os ditos “sem-terra”, que passaram a praticar toda sorte de violências no Paraguai, inclusive e muito especialmente contra produtores rurais brasileiros radicados naquele país. Ora, então não são estes mesmos dirigentes notórios transgressores da lei? Ouvir esses quatro destruidores de instituições falar em nome da democracia é de dar engulho moral.
Não pensem que o Brasil é inocente nessa história, não! Sejamos rigorosos com o nosso próprio quintal. Um país em que o dinheiro público — do governo federal, de governos estaduais, prefeituras e de estatais — financia abertamente o subjornalismo de aluguel, que existe com o único propósito de fazer política partidária, padece, quando menos, de um mal-estar democrático. Esse mesmo Brasil assistiu a reiteradas tentativas de censurar a imprensa — malsucedidas, é verdade, mas existiram — durante o governo Lula. Dilma, reconheça-se, não avançou nesse projeto, mas manteve intocada a máquina de difamação da oposição e de instituições. E tudo, reitero!, com DINHEIRO PÚBLICO. Quais outras democracias do mundo conviveriam com coisas assim? Deixem-me ver: a venezuelana, a equatoriana, a argentina, a boliviana…
Em suma, o alinhamento a que assistimos contra o novo governo do Paraguai é constituído de tiranetes de meia-tigela, que não têm o menor compromisso com a democracia e com as instituições. Que seja o Brasil a liderar essa súcia, só temos a lamentar. Ao condenar o novo governo do Paraguai e ao tentar isolá-lo, esses dirigentes sul-americanos estão é tentando garantir a própria impunidade.
Os tolos
Ao defender na sua coluna de ontem na Folha — escrevi a respeito — os mensaleiros, o jornalista Janio de Freitas não poderia ter sido mais preciso, a despeito das próprias intenções. Chamou de “político” um processo que é criminal e afirmou que o verdadeiro confronto no STF se dará entre “forças reformistas” (os réus), que teriam cometido “erros”, e os “conservadores”. Janio está querendo dizer que, se os mensaleiros forem condenados, será uma derrota dos “progressistas”, uma derrota do bem!!!
Eis o debate subjacente a essa patacoada em defesa de Lugo: ele é, afinal de contas, um “reformista”, um homem de esquerda. Lendo a coluna de Janio sobre os mensaleiros, ficamos com a impressão de que os verdadeiros bandidos são aqueles que os acusam. Vendo a reação dos governos sul-americanos à crise paraguaia, somos levados a constatar que os verdadeiros culpados pelo massacre havido no país são os… adversários do ex-presidente.
Alguns tolos caem nessa conversa, que é só ideologia rombuda. A verdade insofismável é que esses governantes chegam ao poder segundo as regras da democracia e, uma vez entronizados, decidem solapá-la, cada um à sua maneira. Dilma e os aloprados do subcontinente estão dizendo que pouco importa o que faça um “progressista”: tem de ser tolerado.
Não deixa de ser engraçado e um tanto patético ver Lugo posando de grande líder da resistência, papel que alguns presidentes sul-americanos querem lhe impor à força. Não leva jeito pra coisa. De todo modo, anunciou que vai para a reunião dos presidentes do Mercosul em Mendoza, na Argentina — para a qual Federico Franco, novo presidente, não foi convidado. Nem poderia. Oficialmente, o país está suspenso. E o que Lugo vai fazer lá? Trata-se de uma agressão ostensiva à soberania do Paraguai.
Eu também acho que estamos diante de um confronto entre os que aceitam os valores da democracia e os que os repudiam. Ocorre que, nesse caso, os bandidos são os mocinhos, e os que se apresentam como mocinhos são os bandidos.
Texto publicado originalmente às 3h28
Por Reinaldo Azevedo



Xiii… Grampo flagra assessor de Vital do Rêgo, presidente da CPI, de teretetê com homem de Cachoeira

No Globo:
Um assessor do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), presidente da CPI do Cachoeira, foi flagrado conversando com um integrante do grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Escuta telefônica feita pela Polícia Federal com autorização judicial mostra o assessor, identificado como Rui, marcando encontro com Francisco Marcelo Queiroga, que atuava junto à quadrilha de Cachoeira. Ele tinha os telefones grampeados e é irmão de José Olímpio Queiroga, um dos braços-direitos de Cachoeira.
Foram registradas pelo menos duas conversas, a primeira em 13 de fevereiro deste ano, antes do início da CPI e da Operação Monte Carlo da PF. Rui pergunta se Marcelo ligou para seu celular:
- Quando estou lá, não posso atender, não.
Marcelo cobra, então, pagamentos do assessor de Vital:
- Vamos fazer o seguinte: fica bom para mim, fica bom para você. Vê para mim quando você quer pagar isso aí. Você me dá dois cheques, acabou. Tenho um cheque seu, eu já te passo. É tão pouco agora.
O assessor pede que Marcelo o encontre no gabinete onde trabalha, no Senado. Este, que diz circular sempre pela Casa, pergunta a que gabinete deve ir:
- Vital do Rêgo.
- Ricardo Rego?
- Vital do Rêgo. Mas você não precisa dizer que está indo para lá. Fala que está indo falar com funcionário e dá meu nome.
No dia seguinte, a PF gravou nova conversa. Rui diz que chegou tarde e pede para marcar outro encontro. Os dois ficam de conversar após o carnaval.
Vital do Rêgo disse que hoje vai saber se o funcionário citado nas gravações é o mesmo Rui que trabalha para ele.
- Se for, vou perguntar do que se trata essa conversa. O Rui que eu conheço me presta bons serviços, mas nunca me falou nada disso - disse Vital.
Rui Brito Souza, assessor do senador, reconheceu ontem à noite ao GLOBO que é amigo de Marcelo, mas que não sabia da ligação dele com Cachoeira. Afirmou que pediu dinheiro emprestado e, por isso, falam na conversa em “descontar cheques”. Rui disse que tem “outras atividades fora” do Senado, como consultor em rádio e TV.
- Ele (Marcelo) é meu amigo pessoal e chegou a comentar comigo que o irmão tinha sido preso, mas contou que tudo ia ser resolvido. Não comentei com o senador porque minha vida pessoal diz respeito a mim - afirmou.
O senador contou que Rui acompanha tramitação de projetos na área de telecomunicações e já trabalhava para o senador que o antecedeu.
Ontem, Marcelo disse não se lembrar dessa conversa, nem de Rui. Indagado sobre com quem costuma se relacionar no Senado, disse que tem amigos por lá, com os quais pratica esportes.
Nas gravações, Marcelo demonstra ter o controle do jogo, atividade que evita citar nos diálogos. Em 28 de fevereiro, dia em que Cachoeira foi preso, numa conversa às 19h52m, ele parece discutir a atividade e diz que o dia não foi bom na banca:
- Tá devagar. Voltando dos campos, mas tá devagar. É geral.
No Espírito Santo, Marcelo e Olímpio foram acusados, em 2004, de matar uma pessoa, que, cinco anos antes, teria roubado objetos da casa dos Queiroga em Vila Velha. Marcelo chegou a ser preso, em Vitória, acusado de desviar recursos do Banestes, que teria sido usado para incrementar seu bingo.
Ele e os irmãos foram alvo da PF na operação Monte Carlo. Seus irmãos foram presos.
Por Reinaldo Azevedo












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