Enviado por Ricardo Noblat -
30.5.2012
| 14h42m
Política
Receita para reanimar o chefe em apuros, por Augusto Nunes
Blog de Augusto Nunes
Podem
apostar: a seita lulopetista já encomendou a alguma loja de
estatísticas outra “pesquisa” concebida para comunicar ao país, ainda na
primeira semana de junho, que a popularidade do Supremo Pastor subiu
mais um pouco e já se aproxima dos 100% (ou 103%, se computada a margem
de erro para cima).
Imediatamente, jornalistas amestrados verão
nos resultados a confirmação de que brasileiro não dá maior importância a
miudezas políticas. Estupros do Estado de Democrático de Direito, por
exemplo.
Como até devotos delirantes desconfiam que o chefe foi
longe demais na conversa com o ministro Gilmar Mendes, o comerciante de
porcentagens encarregado do serviço terá de premiar o freguês com algum
brinde espetacular.
Desta vez, não basta jurar que o índice de aprovação do governo Dilma Rousseff ultrapassou a fronteira dos 90%.
Para
que o rebanho volte a acreditar que Deus, que é brasileiro, resolveu
voltar ao país natal disfarçado de Lula, chegou a hora de resgatar
Fernando Haddad do buraco dos 3% e instalar o poste de topete na faixa
dos dois dígitos.
Os analistas estatizados saberão enxergar no fenômeno mais uma prova de que Gilmar Mendes mentiu.
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