DA MÍDIA SEM MORDAÇA

COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Investigação no
DF aguarda fala
de Dadá na CPI

Idalberto Nunes, o “Dadá”, iria depor ontem no processo disciplinar aberto pelo governo do DF contra Claudio Monteiro, ex-chefe de gabinete de Agnelo Queiroz (PT), mas a comissão preferiu aguardar seu depoimento à CPI do Cachoeira, marcado para hoje. Fontes do Ministério Público informaram há dias que Dadá estaria negociando o benefício da delação premiada, mas fez exigências difíceis de atender.

Vou a pé

Mais um pacote para ajudar a desovar os estoques de carroças, e a presidenta Dilma fundará a “República Automobilística do Brasil”.

Bolivianos pedem
ajuda contra
‘ditadura’ de Evo

Após percorrer Uruguai e Paraguai em busca de ajuda, parlamentares bolivianos agora recorrem ao Brasil para pedir apoio na luta contra a violação de direitos humanos no governo de Evo Morales. Segundo o deputado boliviano Adriãn Oliva, o número de perseguidos políticos chega a mil no país, que possui mais de quinhentos refugiados e cem presos políticos. “Vivemos numa ditadura velada”, denuncia.

Siga o dinheiro

A ONG Contas Abertas levantou as contas da Delta no Rio, reforçando a proposta da oposição de investigação nacional: há cerca de R$ 1 bilhão em depósitos do governo federal em bancos, inclusive o BB.

Pensando bem...

...parodiando o novo mote da presidenta Dilma, as obras da Copa estão “300%” atrasadas.


BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Eis as universidades federais criadas pelo ApeDELTA, que ganha títulos de “Doutor Honoris Causa” a baciadas. Chegou a hora de fazer um raio-x do grande milagre. Ou: Acorda para a realidade, oposição!;
Greve no metrô — Esquerdas não têm a menor vergonha de levar a cidade ao caos e de punir os trabalhadores. Enquanto milhões sofriam nas ruas, elas comemoravam;
Haddad se encontra hoje com militância gay do PT: ela quer “kit gay” nas escolas e travestis dando aula;
Ameaça põe em alerta Consulado de Israel em SP; Hezbollah teria planejado um atentado com apoio do Irã;
Fim de sigilo da Delta põe PT e PMDB em crise;
Novo alvo da CPI, Delta nacional levou R$ 718,2 mi dos estados; diretores da empresa tinha procuração para movimentar contas nacionais;
Aliados de Cachoeira também devem ficar de bico calado na CPI;
Governo fez liberação atípica de verba no dia de “acordão” na CPI;
Pô, Marquinho, já acabou! Manda…;
Ao menos esse inferno sobre a minha cabeça…;
Em explicações enviadas à CPI, procurador-geral diz que sua atuação colaborou para que PF desvendasse esquema criminoso;
A Lei da Anistia e a arenga de sempre: Justiça Federal rejeita ação contra coronel Brilhante Ustra;
Abaixo os helicópteros! No bom sentido!;
Mercadante recorre à metáfora do parto para justificar infraestrutura precária das universidades federais, a herança maldita de Haddad;
Lula, o prisioneiro do ressentimento;
O racialismo faz uma leitura fascitoide de McLuhan, aquele de “o meio é a mensagem”. Ou: Neymar, Alexandre Pires e Mr. Catra não são racistas!!!;
População repudia greve política, e metroviários põem fim à paralisação; 41% das obras da Copa de 2014 nem sequer saíram do papel;
O jornalismo que não usa lenço na cabeça nem venda nos olhos;
Precisamos estatizar o Brasil, que foi privatizado pelo PT;
Metrô: População de SP repudia greve absurda, abusiva e escancaradamente política. Governo de SP tem de divulgar os salários do Metrô; população paga a conta e o pato e tem o direito de saber. Vamos ver onde estão os “oprimidos”;


BLOG DO CORONELEAKS

Briga de quadrilhas.

O PT e o PMDB estão em pé de guerra depois de o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), ter defendido a quebra do sigilo bancário da Delta Construções em nível nacional e de seu principal acionista, Fernando Cavendish. Diante da crise, Cunha optou ontem pela cautela. Mas o deputado confidenciou a correligionários que fez uma reavaliação da blindagem da empreiteira e que, diante das evidências, não tem como evitar que as investigações recaiam sobre a Delta nacional e seu proprietário. 
A decisão irritou o PMDB, em especial a ala ligada ao governador do Rio, Sérgio Cabral. Ele é amigo de Cavendish, com quem viajou para o exterior. Os peemedebistas alegam que a quebra de sigilo da Delta é uma reivindicação da oposição para tirar o foco do governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, que estaria envolvido com o esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Com a provável aprovação da quebra dos sigilos da Delta, os peemedebistas estão certos de que a oposição terá munição para pedir a convocação de Cabral. 
Em represália, o PMDB passou ontem a trabalhar com a ideia de não se aliar ao PT para convocar Perillo. Dizem que é mais fácil, agora, não aprovar a convocação de nenhum dos governadores alvo de denúncias.‘Não é nosso’. Por ora, a cúpula do PMDB tenta manter postura de distanciamento. A alegação é que Cabral nunca foi “nosso” –ou seja, do PMDB – e não haveria motivos para o partido se empenhar na sua defesa. O líder da sigla na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), avisou que não pretende trocar seus titulares na CPI – Luiz Pittman (DF) e Íris Araújo (GO). Eles prometem votar a favor da quebra do sigilo. Segundo integrantes da CPI, Cunha cogitou tornar a sessão de hoje em administrativa, para aprovar a quebra dos sigilos da Delta nacional e de Cavendish.
O relator teria sido demovido da ideia pelo próprio PT. “Não se pode fazer uma reunião administrativa nas coxas”, disse o ex-líder Cândido Vaccarezza (PT-SP), ao garantir que apoia a decisão de pedir a quebra dos sigilos. Para os aliados, Cunha mudou sua postura e resolveu contra-riar a blindagem à Delta porque está preocupado com sua imagem. O petista sonha em ser candidato ao governo de Minas, em 2014, e não quer “queimar” sua biografia. Ele estaria passando por processo semelhante ao que ocorreu na CPI dos Correios, quando o presidente Delcídio Amaral (PT-MS) e o relator Osmar Serraglio (PMDB-PR) também mudaram de comportamento ao longo das investigações e denunciaram a existência do “mensalão” no governo Lula.
Cunha decidiu ampliar a apuração após documentos da Operação Saint-Michel – deflagrada pelo Ministério Público do Distrito Federal após a Monte Carlo – apontaram que os ex-diretores da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, e no Sudeste, Heraldo Puccini, tinham procuração para movimentar dinheiro em contas nacionais da empreiteira. (Estadão)
 
 




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