DA MÍDIA SEM MORDAÇA
BLOG DO AUGUSTO NUNES
Carolina Brígido e Ana Paula de Carvalho, O GLOBO
O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, está tentando concluir seu voto até meados de junho. No gabinete dele, a maior parte dos assessores foi deslocada para trabalhar no processo.
Se a expectativa for confirmada, o julgamento do processo poderia ocorrer em agosto, e não neste semestre. Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) tem recesso marcado para julho, e o julgamento tem previsão de durar pelo menos um mês.
No entanto, ele mencionou que o processo é extenso, com mais de 60 mil páginas:
— É um trabalho complexo, que tem que ser feito com muita seriedade — disse.
Leia mais em Julgamento do mensalão deve acontecer só em agosto
Leia também Duda Mendonça troca de advogado às vésperas do julgamento do mensalão
BLOG DO CORONELEAKS
Depois de ser vaiada pelos prefeitos no encontro realizado em Brasília,
Dilma Rousseff enfrentou nova manifestação popular ontem ao, em horário
de expediente, vir a São Paulo para um apoio ao vivo para o empacado
Haddad, o candidato do kit gay. Junto com Lula, visitaram a exposição
"Guerra e Paz", de Candido Portinari, no
Memorial da América Latina. A mostra ficou fechada durante a visita. Ao
se deslocar pelo memorial,
Dilma foi vaiada pelo público que, na calçada, teve que aguardar
a passagem da comitiva para poder entrar. A exposição foi fechada para o
ato politico.
E haveria uma terceira vaia, que foi cancelada... Leia aqui.
— Não tenho mais dúvida: no caso da apreensão de jornais do PR no Rio, o que se tem é um caso escancarado de censura aplicada pela Justiça Eleitoral. Decisão é inconstitucional;
— Zé Dirceu, acreditem!, já se apresenta como o sucessor de Lula; por isso precisa desesperadamente ser absolvido no Supremo. Isso explica a tramoia contra a imprensa, o Judiciário e a Procuradoria-Geral da República;
— Membros da CPI querem Vaccarezza fora da comissão;
— Câmara ensaia absolvição de deputados;
— Um patético Momento - “Também sou candidato do Lula e da Dilma”, diz Chalita;
— Pimentel omitiu carona em voo para Roma; documentos não condizem com a sua versão;
— Militares articulam comissão paralela;
— Reação econômica será mais lenta que o previsto, diz BC;
— Declaração preocupante de Lewandowski: “Julgamento do mensalão ocorrerá neste ano”. Neste ano???;
— Justiça quebra sigilo bancário e fiscal de ex-presidente do TJ-SP;
— Staff de Dilma tentou convencer manifestantes da Unifesp a não usarem nariz de palhaço;
— Lula vai fazer campanha eleitoral antecipada em favor de Haddad no “Programa do Ratinho”. É o caso de acionar a Justiça Eleitoral, não?;
— Justiça Eleitoral manda recolher jornais do PR-RJ, ligado a Garotinho, com fotos de Cabral em Paris. Decisão de jeito de censura, cara de censura, corpo de censura, membros de censura…;
— Torpedo de Vaccarezza para Cabral está sendo comparado à “Dança da Pizza” de deputada petista, em 2006;
— A divulgação do salário dos servidores e o debate errado;
— Agência Brasil corrige texto pela segunda vez, mas faltou a admissão explícita do erro;
— O Metrô de SP - o discurso vergonhoso de Marta, que compara acidente no Metrô em SP a atentados terroristas de Madri e Londres. Que ninguém tome suas palavras como sugestão, não é mesmo?;
— Vaccarezza tenta negar o óbvio: proteção a Cabral;
— “Tantos mistérios pra desvendar/ nas manhãs que abrem teu coração”;
— Da série “Diálogos Pertinentes”. Ou: Amor é fogo que arde sem se ver…;
Vaccarezza: no peito de assassinos da verdade também bate um coração
Blog de Augusto Nunes
A mensagem
enviada por Cândido Vaccarezza a Sérgio Cabral, interceptada pelo SBT, é
sobretudo um caso de polícia: o deputado federal do PT promete ao
parceiro do PMDB que Fernando Cavendish não será interpelado na CPI do
Cachoeira sobre as relações mais que perigosas entre a Delta e o
governador do Rio.
A promessa foi cumprida na mesma quinta-feira.
Cabral pode dormir tranquilo e desfrutar sem sobressaltos das noitadas
em Paris. A Turma do Guardanapo escapou de mais uma.
A prova
material do crime não se limita a reiterar que o parlamentar paulista
trata a pontapés os valores morais, as normas éticas, os bons costumes e
o Código Penal. Como registra o comentário de 1 minuto para o site de
VEJA, o recado cafajeste também desmascara um impiedoso inimigo da
língua portuguesa.
O
sumiço dos dois pontos entre preocupe e você, por exemplo, denuncia o
torturador da gramática. E a amputação do s na última palavra do “nós
somos teu” avisa que Vaccarezza juntou-se ao chefe Lula na guerra de
extermínio movida contra o plural.
Não é pouca coisa. E não é
tudo. A menção ao PMDB revela que o acasalamento do PT com o maior
partido da base alugada atravessa outra zona de turbulência.
Em
contrapartida, o tom do recado confirma que a seita já não considera
obrigatório o casamento consanguíneo. Até a descoberta do mensalão, os
devotos só podiam manter relacionar-se afetivamente com gente do
rebanho.
Transferida do templo das vestais de araque para o bordel
da base alugada, a companheirada foi liberada para cair na farra com
qualquer parceiro.
Antes do escândalo do mensalão, Vaccarezza não
escaparia da expulsão sumária por ter cometido dois crimes hediondos:
adultério interpartidário e violação do primeiro mandamento da seita,
enunciado de meia em meia hora por José Dirceu: “O PT não róba e não
deixa robá”.
Agora rouba e deixa roubar. Defeito virou virtude.
Não existe pecado do lado de baixo do Equador. Só é feio perder eleição.
E bandidos de estimação não podem ser sequer convidados a explicar-se
em CPIs.
Nesta sexta-feira, Vaccarezza nem ficou ruborizado com a
descoberta de que no peito da bandidagem também bate um coração.
Tranquilo como todos os condenados à impunidade, acariciou o PMDB com
uma imaginosa reinterpretação da mensagem.
“Vai azedar, podia
azedar… ali foi um momento de irritação meu”, fantasiou. E se negou a
discutir a relação com Cabral. “Eu não quero declarar. Isso é uma
correspondência privada. Eu não vou contribuir para mostrar a outra
parte da conversa. É uma correspondência privada entre duas pessoas”.
Leia a íntegra em Vaccarezza: no peito de assassinos da verdade também bate um coração
BLOG DO NOBLAT
Julgamento do mensalão deve acontecer só em agosto
Revisor, Lewandowski quer concluir voto até junho e lembra expectativa da sociedadeCarolina Brígido e Ana Paula de Carvalho, O GLOBO
O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, está tentando concluir seu voto até meados de junho. No gabinete dele, a maior parte dos assessores foi deslocada para trabalhar no processo.
Se a expectativa for confirmada, o julgamento do processo poderia ocorrer em agosto, e não neste semestre. Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) tem recesso marcado para julho, e o julgamento tem previsão de durar pelo menos um mês.
Foto: Henry Milleo / “Gazeta do Povo”
Uma
solução para realizar o julgamento logo seria iniciá-lo na sequência da
apresentação do voto de Lewandowski e estender as sessões pelo mês de
julho. No entanto, muitos ministros se opõem a essa fórmula — inclusive o
relator, Joaquim Barbosa, que planeja viagem de férias.
Portanto,
o mais provável seria o julgamento começar em agosto. Essa hipótese
traz um detalhe: Cezar Peluso vai se aposentar e não deverá participar
da votação.
[Ontem], no 3º Congresso Brasileiro de
Direito Eleitoral, em Curitiba, Lewandowski comentou o andamento do
processo e disse que tem trabalhado em ritmo acelerado para garantir o
julgamento do processo ainda este ano.
— Este ano, ainda julgaremos. A expectativa é não só dos ministros, mas da sociedade e também minha — assinalou.No entanto, ele mencionou que o processo é extenso, com mais de 60 mil páginas:
— É um trabalho complexo, que tem que ser feito com muita seriedade — disse.
Leia mais em Julgamento do mensalão deve acontecer só em agosto
Leia também Duda Mendonça troca de advogado às vésperas do julgamento do mensalão
BLOG DO CORONELEAKS
Veja revela que José Dirceu comandou o crescimento da Delta. Fala, Cavendish!
É absolutamente previsível a explosão que pode emergir de uma apuração
minuciosa envolvendo as relações de uma grande construtora, no caso a
Delta Construções, e seus laços financeiros com políticos influentes. A
empreiteira assumiu o posto de líder entre as fornecedoras da União
depois de contratar como consultor o deputado cassado José Dirceu,
petista que responde a processo no Supremo Tribunal Federal (STF) no
papel de "chefe da organização criminosa" do mensalão. Além disso,
consolidou-se como a principal parceira do Ministério dos Transportes na
esteira de uma amizade entre seu controlador, Fernando Cavendish, e o
deputado Valdemar Costa Neto, réu no mesmo processo do mensalão e
mandachuva do PR, partido que comandou um esquema de cobrança de propina
que floresceu na gestão Lula e só foi desmantelado no ano passado pela
presidente Dilma Rousseff. A empreiteira de Cavendish é dona da maior
fatia das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e tem
contratos avaliados em cerca de 4 bilhões de reais com 23 dos 27
governos estaduais. Todo esse império começou a ruir desde que a Delta
foi pilhada no epicentro do escândalo envolvendo o contraventor Carlos
Cachoeira. Se os segredos de Cachoeira são dinamite pura, os de
Cavendish equivalem a uma bomba atômica. Fala, Cavendish! Leia mais aqui.
Dilma, a segunda vaia na semana.
E haveria uma terceira vaia, que foi cancelada... Leia aqui.
BLOG DO REINALDO AZEVEDO
LEIAM ABAIXO
— Lewandowski, o “mensalão ainda este ano” e o que está em jogo: a reputação do próprio Supremo;— Não tenho mais dúvida: no caso da apreensão de jornais do PR no Rio, o que se tem é um caso escancarado de censura aplicada pela Justiça Eleitoral. Decisão é inconstitucional;
— Zé Dirceu, acreditem!, já se apresenta como o sucessor de Lula; por isso precisa desesperadamente ser absolvido no Supremo. Isso explica a tramoia contra a imprensa, o Judiciário e a Procuradoria-Geral da República;
— Membros da CPI querem Vaccarezza fora da comissão;
— Câmara ensaia absolvição de deputados;
— Um patético Momento - “Também sou candidato do Lula e da Dilma”, diz Chalita;
— Pimentel omitiu carona em voo para Roma; documentos não condizem com a sua versão;
— Militares articulam comissão paralela;
— Reação econômica será mais lenta que o previsto, diz BC;
— Declaração preocupante de Lewandowski: “Julgamento do mensalão ocorrerá neste ano”. Neste ano???;
— Justiça quebra sigilo bancário e fiscal de ex-presidente do TJ-SP;
— Staff de Dilma tentou convencer manifestantes da Unifesp a não usarem nariz de palhaço;
— Lula vai fazer campanha eleitoral antecipada em favor de Haddad no “Programa do Ratinho”. É o caso de acionar a Justiça Eleitoral, não?;
— Justiça Eleitoral manda recolher jornais do PR-RJ, ligado a Garotinho, com fotos de Cabral em Paris. Decisão de jeito de censura, cara de censura, corpo de censura, membros de censura…;
— Torpedo de Vaccarezza para Cabral está sendo comparado à “Dança da Pizza” de deputada petista, em 2006;
— A divulgação do salário dos servidores e o debate errado;
— Agência Brasil corrige texto pela segunda vez, mas faltou a admissão explícita do erro;
— O Metrô de SP - o discurso vergonhoso de Marta, que compara acidente no Metrô em SP a atentados terroristas de Madri e Londres. Que ninguém tome suas palavras como sugestão, não é mesmo?;
— Vaccarezza tenta negar o óbvio: proteção a Cabral;
— “Tantos mistérios pra desvendar/ nas manhãs que abrem teu coração”;
— Da série “Diálogos Pertinentes”. Ou: Amor é fogo que arde sem se ver…;
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