TERCEIRA EDIÇÃO DE 24-4-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
PF QUER EVITAR MOBILIZAÇÕES DO 'PRIMEIRO DE MAIO'
Brasil 24.04.17 15:15
O Antagonista apurou que a Polícia Federal pedirá ao juiz Sérgio Moro ainda hoje o adiamento da audiência de Lula. A estratégia é evitar que as mobilizações do Primeiro de Maio contra a reforma trabalhista acabem inflando o apoio ao ex-presidente.
A previsão da PF é que 35 mil pessoas se reúnam em Curitiba no feriado do trabalhador. A CUT e o PT poderiam convencer a maioria a permanecer na cidade mais dois dias.
Ao adiar a audiência em uma semana, dificilmente Lula contará com o apoio desse contingente. Nesse caso, é melhor adiar mesmo.
A diplomacia da Odebrecht
Brasil 24.04.17 14:45
O Estadão publicou ontem que João Carlos Mariz Nogueira, ex-diretor da Odebrecht, delatou à PGR que Lula levou a Raúl Castro em 2014 uma proposta para viabilizar a construção de uma zona franca anexada ao Porto de Mariel.
Nogueira também é investigado na Operação Acrônimo pelo pagamento de propina a Fernando Pimentel pela liberação de empréstimos do BNDES num total de R$ 3 bilhões.
O executivo da Odebrecht, que também virou delator, é filho do embaixador Ruy Nogueira, que chegou a secretário-geral do Itamaraty, o posto mais alto da carreira diplomática e segundo homem da diplomacia brasileira.
O falido PT insiste na falência do país
Economia 24.04.17 14:32
No seminário em Brasília que terá Lula como palestrante logo mais, líderes petistas estão dizendo que sabem o que fazer para retomar a economia: destruir de vez a reforma da Previdência e colocar dinheiro nas mãos dos trabalhadores, como Lula e Dilma fizeram.
O caixa sujo de Dilma
Brasil 24.04.17 14:11
Em seu depoimento ao TSE, Mônica Moura deixou claro que sabia da origem ilícita dos pagamentos da Odebrecht para a campanha de Dilma em 2014. Seu marido também.
Dilma preocupada
Brasil 24.04.17 14:11
Mônica Moura também disse a Herman Benjamin que Dilma Rousseff ficou preocupada com os pagamentos para a campanha feitos no exterior.
Dilma sabia, Dilma sabia, Dilma sabia, Dilma sabia, Dilma sabia...
Brasil 24.04.17 11:20
Mônica Moura confirmou em seu depoimento a Herman Benjamin que negociou diretamente com Dilma Vana Rousseff, então presidente do país, os repasses por meio de caixa dois para a campanha da petista à reeleição, informa a Veja.
É muito honesta.
O terremoto petista
Brasil 24.04.17 14:10
O petista Carlos Zarattini, codinome Guarulhos, disse que, se Antonio Palocci delatar, será um "verdadeiro terremoto".
Ele disse também, segundo o Estadão:
"Nós não sabemos exatamente o que o Palocci tem a dizer, mas a gente tem certeza que ele tem muito para falar, inclusive sobre os grandes grupos econômicos brasileiros, o capital financeiro, os grandes bancos e as grandes redes de comunicação".
Desesperado, o PT está implorando para que banqueiros e redes de TV pressionem a PGR e o STF a barrar o delator.
De carrão
Brasil 24.04.17 14:08
Feira e Xepa foram ao TSE de Range Rover com motorista. Vida de delator não é mole, não.
CUT tem "fontes de financiamento alternativas"
Brasil 24.04.17 13:33
A direção da Força Sindical, noticia a coluna Painel, da Folha, enviou carta aos deputados afirmando que, se aprovarem o fim da contribuição obrigatória aos sindicatos, apenas a CUT, ligada ao PT, conseguiria sobreviver, porque "tem fontes de financiamento alternativas".
A CUT está encabeçando a "greve geral" contra as reformas.
Ameaças à Lava Jato de todos os lados
Brasil 24.04.17 12:30
O Conselho Superior do Ministério Público adiou a votação de uma medida que quer limitar o número de procuradores em forças-tarefas, o que poderia afetar a Lava Jato.
Rodrigo Janot pediu mais tempo para analisar a questão e o resultado não será conhecido hoje.
O vaivém dos jatinhos de Lula
Brasil 24.04.17 12:21
O Antagonista apurou que Lula desembarcará em Brasília, entre 16h e 17h de hoje, no hangar da Sagres Táxi Aéreo, a bordo de um jatinho modelo Citation, que terá decolado de Congonhas menos de duas horas antes.
O ex-presidente vai palestrar no início da noite em um seminário do PT na Capital Federal sobre a economia brasileira. Voltará a São Paulo, no mesmo avião, assim que o evento terminar.
Se tiver, destrua Curitiba
Brasil 24.04.17 12:18
Lula está tentando obstruir a Lava Jato mais uma vez.
Neste momento, com a promessa de seus baderneiros de destruir Curitiba.
Só há um jeito de resolver esse negócio: prendendo o Brahma.
A descriminalização do caixa 2 via PGR
Brasil 24.04.17 10:56
A suspensão condicional do processo para os acusados de caixa 2 sem propina, como indica Rodrigo Janot, significa praticamente a descriminalização do caixa 2.
Como tudo de ruim no Brasil, abrirá precedente jurídico.

NA VEJA.COM
Delatora da Lava Jato: discuti caixa dois pessoalmente com Dilma
Mônica Moura disse que reunião com a ex-presidente ocorreu no Palácio do Planalto
Por Laryssa Borges
Segunda-feira, 24 abr 2017, 14h37 - Atualizado em 24 abr 2017, 14h38
A marqueteira Mônica Moura, delatora da Operação Lava Jato, afirmou nesta segunda-feira em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tratou pessoalmente com a ex-presidente Dilma Rousseff de repasses para a campanha da petista por meio de caixa dois. As revelações de Mônica, casada com o marqueteiro e também delator João Santana, foram feitas em depoimento por videoconferência ao ministro Herman Benjamin, relator do processo que pode levar à cassação da chapa Dilma-Temer, reeleita em 2014.
De acordo com Mônica, a reunião em que ela e Dilma trataram de caixa dois ocorreu por volta de maio de 2014 no Palácio do Planalto, em Brasília. Na versão apresentada pela publicitária, os contatos com o PMDB e com o então candidato a vice, Michel Temer, se resumiam a preparações para os programas de TV. Ao ministro Herman Benjamim, ela disse que não conversou sobre valores não contabilizados com Temer.
Na campanha de Dilma Rousseff à reeleição, Mônica Moura afirmou que, na primeira conversa com Dilma, ficou acertado que detalhes sobre pagamentos não contabilizados ficariam sob responsabilidade do ex-ministro Guido Mantega, que atuaria como operador do caixa paralelo de campanha.
Conforme revelou VEJA, desde que começou a negociar uma delação premiada na Operação Lava Jato, João Santana e Mônica Moura se dispuseram a comprovar que a presidente cassada autorizou, ela mesma, as operações de caixa dois de sua campanha. As revelações jogam por terra uma versão mais amena de que Dilma apenas sabia do que acontecia nos bastidores das finanças eleitorais. Segundo a marqueteira afirmou ao ministro Herman Benjamin, a própria Dilma deu aval para que o caixa clandestino funcionasse. Ao ministro do TSE, a delatora ainda garantiu que Dilma sabia dos pagamentos realizados no exterior por meio de repasses da Odebrecht e afirmou que, numa das conversas, demonstrou preocupação com a segurança e vulnerabilidade dos pagamentos fora do Brasil.
Veja também

Na última semana, João Santana já havia detalhado ao juiz Sergio Moro a participação da Odebrecht como financiadora ilegal de campanhas eleitorais e dito que o ex-ministro Antonio Palocci indicou a empreiteira como uma espécie de caixa complementar da campanha. Segundo Santana, restos a pagar do caixa dois da campanha de Dilma em 2010 foram quitados pela Odebrecht em 2011 por meio de repasses à offshore Shellbill, na Suíça. Em 2011, foram pagos 10 milhões de dólares no exterior, não só relativos à campanha de Dilma, mas também à do ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez, além de adiantamentos para as campanhas municipais de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo e de Patrus Ananias à prefeitura de Belo Horizonte.
“Todos [no PT] sabiam [do caixa dois]. Os tesoureiros, os coordenadores de campanha. Era dito que os financiadores não querem fazer dessa maneira, ‘não temos como fabricar dinheiro’, ‘existe uma cultura’, existe uma doutrina de senso comum que o caixa dois existe dessa maneira”, relatou João Santana a Sergio Moro na semana passada.

NO RADAR ON-LINE DA VEJA
Adiamento da oitiva de Lula aumenta medo de prisão
Percepção interna
Por Gabriel Mascarenhas
Segunda-feira, 24 abr 2017, 14h22 - Atualizado em 24 abr 2017, 15h06
A notícia publicada pela “Folha de S. Paulo” de que Sergio Moro decidiu adiar o depoimento de Lula, do dia 3 para 10 de maio, acendeu a luz amarela entre os petistas. A possível mudança elevou a apreensão no partido de que o ex-presidente pode ser preso em breve. Como se sabe, internamente, os aliados de Lula tratam a detenção dele como uma questão de tempo.






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