SEGUNDA EDIÇÃO DE 24-3-2017 DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NO O ANTAGONISTA
EXCLUSIVO: LULA SACOU R$ 13 MILHÕES DA CONTA DA PROPINA
Brasil 24.03.17 08:08
O Antagonista é capaz de reconstruir a contabilidade exata da propina destinada a Lula, codinome Amigo.
Fazer contas é aborrecido, mas é o que vai mandar Lula para a cadeia.
Em 31 de junho de 2012, conforme a planilha recuperada no ano passado pela PF, Lula tinha 23 milhões de reais depositados em sua conta corrente no departamento de propinas da empreiteira.
Entre novembro e dezembro de 2012, ele retirou 3 milhões de reais através do Programa B – ou Branislav Kontic, o assessor de Antonio Palocci.
No ano seguinte, entre janeiro e outubro, Lula retirou mais 5 milhões de reais de sua conta corrente, sempre pelo Programa B.
Seu saldo, documentado na planilha de 22 de outubro de 2013, era de 15 milhões de reais.
Em dezembro de 2013, segundo a planilha que publicamos ontem, ele retirou mais um milhão de reais.
E em 2014, finalmente, houve um saque de 4 milhões de reais em nome do Instituto Lula.
O saldo final, em 31 de março de 2014, era de 10 milhões de reais.
Em menos de dois anos, portanto, Lula sacou 13 milhões de reais de sua conta corrente no departamento de propinas da Odebrecht.
Em dinheiro vivo.
"Marta foi paga"
Brasil 24.03.17 08:26
Depois de publicar a contabilidade completa de Lula no departamento de propinas da Odebrecht, qualquer outro fato é irrelevante.
Algum leitor tem interesse em saber, por exemplo, que Marta Suplicy recebeu 18 milhões de reais em 2008?
Não, né?
A CONTABILIDADE DO AMIGO
Brasil 24.03.17 08:02
Antes de fazer a contabilidade exata do dinheiro de Lula no departamento de propinas da Odebrecht, é preciso consultar dois documentos.
O primeiro é a planilha recuperada pela PF, que mostra o movimento da conta corrente Amigo entre 2012 e 2013:
O segundo é a planilha atualizada em 31 de março de 2014, que O Antagonista publicou ontem:
QUEM SACOU O DINHEIRO DE LULA
Brasil 24.03.17 07:44
Hilberto Silva explicou ao TSE o que era o Programa B, que aparece nas planilhas da Odebrecht.
O Programa B foi batizado dessa maneira para identificar Branislav Kontic, o assessor de Antonio Palocci preso pela Lava Jato.
Ele era o responsável pelos saques em nome do Italiano e do Amigo.
Só dinheiro vivo
Brasil 24.03.17 07:33
O departamento de propinas da Odebrecht, no Brasil, só pagava em dinheiro vivo.
Foi o que disse Hilberto Silva em seu depoimento ao TSE.
O fato é importante para compreender os repasses à campanha de Dilma Rousseff e a Lula.
SÓ LULA TINHA CONTA CORRENTE NA ODEBRECHT
Brasil 24.03.17 07:18
O depoimento de Hilberto Silva ao TSE ajuda a separar o joio do trigo.
Centenas de políticos corruptos receberam dinheiro da Odebrecht.
Mas o único que tinha uma conta corrente na própria empreiteira era Lula, que legou o esquema de propinas, com o respectivo saldo, para sua sucessora, Dilma Rousseff.
De presidente para presidente
Brasil 24.03.17 07:13
Hilberto Silva contou para o ministro Herman Benjamin que os codinomes Italiano e Pós-Itália foram dados pelo próprio Marcelo Odebrecht.
Isso não é um simples detalhe.
O presidente da empreiteira cuidava diretamente da propina paga aos presidentes da República – Lula e Dilma Rousseff.
A reportagem do JN sobre o depoimento da Odebrecht
Brasil 24.03.17 06:59
O Jornal Nacional, ontem, fez uma excelente reportagem sobre o depoimento de Marcelo Odebrecht.
São 7 minutos.
O link está aqui.

Odebrecht transferiu setor de propinas para República Dominicana
Brasil 24.03.17 06:29
Marcelo Odebrecht, em 2014, mandou transferir o departamento de propinas da empreiteira para a República Dominicana.
Foi o que relatou Hilberto Silva em seu depoimento ao TSE, obtido por O Antagonista.
O objetivo de Marcelo Odebrecht, claro, era tentar escapar da Lava Jato.
A contabilidade de Lula
Brasil 24.03.17 06:15
O Antagonista, a partir dos documentos entregues pela Odebrecht ao TSE, conseguiu reconstruir a contabilidade exata da propina destinada a Lula, codinome Amigo.
Antes disso, porém, é preciso analisar outros documentos, porque eles permitem compreender como ocorreram esses pagamentos.
PARA ALEXANDRINO, GASTO COM MARQUETEIRO INCENTIVA CAIXA 2
Brasil Quinta-feira, 23.03.17 21:00
Ao final do depoimento ao TSE, o ministro Herman Benjamin perguntou a Alexandrino Alencar se ele gostaria de fazer alguma observação mais geral sobre todo o esquema de corrupção desbaratado pela Lava Jato
O executivo defendeu que se faça uma reforma eleitoral urgente, criando limites para o gasto com propaganda política na TV.
"Minha sensibilidade, talvez com um pouquinho de conhecimento, que essa questão dos marqueteiros é que gera muito essa questão das doações Caixa 2. Tudo tem que ser justificado por aí. Eu acho que muito disso está nesse programa de televisão que não sei qual é a eficácia para a população, mas é para o marqueteiro e para as redes de televisão."
ODEBRECHT DEU CODINOMES A PARTIDOS QUE COMPROU
Brasil 23.03.17 20:47
Alexandrino Alencar contou ao ministro Herman Benjamin que os partidos que a Odebrecht comprou a pedido de Dilma também ganharam codinomes no Departamento de Operações Estruturadas: PCdoB era 'vermelho', PRB era 'doutor' e PROS chama 'onça'.
ALEXANDRINO NEGOCIOU COM MINISTRO MARCOS PEREIRA
Brasil 23.03.17 20:42
O depoimento de Alexandrino Alencar, obtido por O Antagonista, confirma o que publicamos semanas atrás. O ministro Marcos Pereira foi o contato do executivo da Odebrecht para a compra do apoio do PRB por R$ 7 milhões.
No caso do PROS, Alexandrino falava diretamente com Eurípedes Júnior. No PCdoB, a interlocução se dava com Fábio Tokarski.
ALEXANDRINO: EDINHO ACOMPANHAVA TODOS OS PAGAMENTOS
Brasil 23.03.17 20:36
Em seu depoimento ao TSE, obtido por O Antagonista, Alexandrino Alencar revelou que Edinho Silva acompanhou todo o fluxo do repasse de R$ 21 milhões para os cinco partidos da coligação que foram comprados pela campanha de Dilma.
"Às vezes, o fluxo não estava no desejo dos partidos. Os partidos gostariam de ser mais rápido (sic). Então, os partidos voltavam para o Edinho, o Edinho me ligava e dizia: olha, Alexandrino, estão me ligando do partido de fulano de tal, estão preocupados."
ALEXANDRINO COMPROU PARTIDOS COM DINHEIRO VIVO A PEDIDO DE EDINHO
Brasil 23.03.17 20:12
O também delator Alexandrino Alencar disse ao TSE que Edinho Silva lhe pediu, numa reunião com Marcelo Odebrecht, ajuda financeira para comprar o apoio de cinco partidos.
O objetivo era obter mais tempo de TV, como revelou O Antagonista há poucas semanas. Mas a íntegra do depoimento, obtida agora, revela os métodos de pagamento. "Dinheiro em espécie. Entregue em hotéis e flats."
Segundo Alexandrino, "foi 7 milhões para cada um deles. Menos uma operação de 500 mil que eu fiz, eu fiz pessoalmente, para o PROS."
EXCLUSIVO: DUDA MENDONÇA COMBINOU PAGAMENTO COM RESPONSÁVEL PELA PROPINA
Brasil 23.03.17 20:09
Hilberto Filho, no seu depoimento ao TSE, afirmou que a sua função era apenas pagar quem Marcelo Odebrecht e o comando da empreiteira mandavam.
No Brasil, o dinheiro era pago em espécie e, em geral, ele só recebia um codinome, sem saber quem era o destinatário.
Hilberto contou que houve uma exceção: Paulo Skaff, então candidato ao governo de São Paulo.
"Como que eu soube? Porque o marqueteiro dele era Duda Mendonça e Duda me procurou para combinar como eu pagaria o valor. E me disse. E também eu tenho um email do Marcelo informando que Duda iria me procurar e estava autorizado pagar X a ele."
Janete discute a relação
Brasil 23.03.17 19:04
A assessoria de Dilma Rousseff, em resposta aos documentos publicados em O Antagonista, disse que ela "não tem e nunca teve qualquer relação próxima com o empresário Marcelo Odebrecht".
É verdade.
Ela só tinha uma relação próxima com o dinheiro sujo de Marcelo Odebrecht.
Dilma e as "supostas declarações atribuídas a Marcelo Odebrecht"
Brasil 23.03.17 18:49
A assessoria de imprensa de Dilma Rousseff divulgou uma nota sobre os depoimentos de Marcelo Odebrecht e executivos da empreiteira ao TSE, publicados com exclusividade por O Antagonista:
"Não adianta lançarem novas mentiras contra Dilma Rousseff.
A respeito de informações publicadas nesta quinta-feira, 23, sobre um supostas declarações, avisos e afirmações atribuídas ao empresário Marcelo Odebrecht, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
1. A ex-presidenta Dilma Rousseff não tem e nunca teve qualquer relação próxima com o empresário Marcelo Odebrecht, mesmo nos tempos em que ela ocupou a Casa Civil no governo Lula. 
2. É preciso deixar claro: Dilma Rousseff sempre manteve uma relação distante do empresário, de quem tinha desconfiança desde o episódio da licitação da Usina de Santo Antônio.
3. Dilma Rousseff jamais pediu recursos para campanha ao empresário em encontros em palácios governamentais, ou mesmo solicitou dinheiro para o Partido dos Trabalhadores. 
4. O senhor Marcelo Odebrecht precisa incluir provas e documentos das acusações que levanta contra a ex-presidenta da República, como a defesa de Dilma solicitou – e teve negado os pedidos – à Justiça Eleitoral. Não basta acusar de maneira leviana.
5. É no mínimo estranho que, mais uma vez, delações sejam vazadas seletivamente, de maneira torpe, suspeita e inusual, justamente no momento em que o Tribunal Superior Eleitoral, órgão responsável pelo processo que analisa a cassação da chapa Dilma-Temer, está prestes a examinar o relatório do ministro Herman Benjamin.
6. Espera-se que autoridades judiciárias, incluindo o presidente do TSE, Gilmar Mendes, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, venham a público cobrar a responsabilidade sobre o vazamento de um processo que corre em segredo de Justiça.
7. Apesar das levianas acusações, suspeitas infundadas e do clima de perseguição, criado pela irresponsável oposição golpista desde novembro de 2014 – e alimentada incessantemente por parcela da imprensa – Dilma Rousseff não foge da luta. Vai até o fim enfrentando as acusações para provar o que tem reiterado desde antes do fraudulento processo de impeachment: sua vida pública é limpa e honrada."
EXCLUSIVO: MO HERDOU LULA E PALOCCI
Brasil 23.03.17 18:26
Marcelo Odebrecht disse que Lula indicou Antonio Palocci para o cargo de administrador da conta corrente no setor de propinas da empreiteira.
Ele disse também que herdou esse acordo de seu antecessor.
O antecessor de Marcelo Odebrecht foi Pedro Novis, que vai depor em Curitiba na próxima segunda-feira.
EXCLUSIVO: AS CONTAS CORRENTES ERAM SÓ DE LULA E DILMA
Brasil 23.03.17 17:49
Os depoimentos da Odebrecht ao TSE esclareceram mais um fato essencial.
O Antagonista sempre imaginou que o PT tivesse uma conta corrente no departamento de propinas da empreiteira.
A conta corrente, porém, nunca foi do PT.
Quem tinha conta corrente no departamento de propinas da Odebrecht eram apenas Antonio Palocci, codinome Italiano, Guido Mantega, codinome Pós-Itália, e Lula, codinome Amigo.
Como explicou Marcelo Odebrecht, essas contas eram relacionadas à presidência da República.
Centenas de corruptos receberam propina da Odebrecht, mas o esquema de contas correntes do departamento de propinas da empreiteira era exclusivo de Lula e Dilma Rousseff.
EXCLUSIVO: "TEMER NÃO TRATOU COMIGO ABSOLUTAMENTE NADA"
Brasil 23.03.17 16:26
Na segunda acareação no TSE, Marcelo Odebrecht disse que não tratou de valores para a campanha dos candidatos do Michel Temer, no famoso jantar no Palácio do Jaburu; Cláudio Melo também afirmou que "O Sr. Michel Temer não tratou comigo absolutamente nada".
O pedido de dinheiro foi feito por Eliseu Padilha, que especificou a cifra de 10 milhões de reais, segundo Marcelo Odebrecht. Cláudio Melo Filho afirmou que tratou com Padilha.
Paulo Skaf, então candidato ao governo de São Paulo, queria outros seis milhões de reais, mas o empreiteiro lhe disse que essa soma deveria sair dos dez milhões que a Odebrecht iria dar ao PMDB.
Marcelo Odebrecht relatou também que, certo dia, Paulo Skaf o colocou ao telefone com Michel Temer. O então vice-presidente afirmou que era importante "apoiar o Paulo". Ao conversar novamente com Skaf, o empreiteiro reiterou que era preciso assegurar que "o dinheiro que Michel quer para o grupo dele vá seis para sua campanha".
Depoente (Marcelo Odebrecht) — Excelência, como acho que mencionei no último depoimento, o jantar, na verdade, eu acho que, a meu modo de ver, é até, o assunto antecipa muito o jantar. O jantar, na verdade, foi o check in hand. Na verdade, semanas antes do jantar, nem se existia, houve, o Cláudio Melo me ligou e disse que havia uma solicitação de dez milhões, que o Padilha havia feito, para apoiar candidatos do Temer, do grupo do Temer, digamos assim. E eu, como sempre fiz com o Cláudio Melo, e todos os empresários do grupo sabem disso, eu disse: Cláudio, você tem que procurar um empresário do grupo que esteja disposto a fazer este apoio, certo? E ele foi procurar algum empresário do grupo que tivesse disposto a fazer este apoio. Neste interim – e é por isso que eu digo que esse assunto (...) – havia um pedido do Paulo Skaf para mim, que não teria nada a ver com esse pedido do Michel Temer, mas havia um pedido do Paulo Skaf para mim para apoiar ele na campanha no montante de seis milhões, um valor que era muito alto relativamente ao que a gente gastaria numa campanha da candidatura dele. E eu tinha dito a ele, num primeiro momento, que eu não conseguiria ir com esse valor e ficamos por isso aí. Bom, nesse interim, o Cláudio estava evoluindo, eu não estava acompanhando, mas, em determinado momento, veio a ideia, aí, o Paulo voltou ao assunto e eu falei: Paulo, você é um candidato que é apoiado por Michel. Eu estou sabendo que o Michel fez um pedido para apoiar candidatos e que montava 10 milhões. Vamos fazer o seguinte? Consiga que o Michel... se a gente conseguir apoiar — porque isso está sendo definido por outros empresários —, se a gente conseguir apoiar em 10 milhões, consiga que Michel direcione dos 10, 100 milhões para você. Em determinado momento, ele até me colocou numa ligação celular com Michel, que ele falou: “Ó, Marcelo...” Ele ligou para mim: “Marcelo, tem alguém aqui querendo falar com você”. Aí eu atendi, era o Michel, e falou: “Marcelo, a importância de apoiar [conversa totalmente institucional], a importância de apoiar o Paulo”. Aí, falei: “Sim, Presidente, pá, pá”, desliguei o assunto. Aí, depois, até procurei o Paulo: “Paulo, não é bem assim, você precisa assegurar que o dinheiro — não dá para ser só essa conversa —, você precisa assegurar que o dinheiro que Michel quer para o grupo dele vá seis para sua campanha”. Ficou por isso. Nesse ínterim, o Cláudio voltou para mim e disse que já tinha conseguido com algum empresário, que, se eu me recordo é da área de infra, eu não sei quem, que ele iria apoiar esse grupo de Michel Temer em 10 milhões de reais. Aí eu falei: Cláudio [e a única razão pela qual eu fui nesse jantar era para fazer o check-in antes e assegurar que, dos 10, 6 eu conseguiria garantir para Paulo]. Só que num jantar com o vice-Presidente, até pela liturgia do cargo, as coisas se resolvem antes. Então, Cláudio já havia acertado com o Padilha antes que seria 10 e seria 6 para Paulo Skaf. Quando eu cheguei lá na casa do Michel Temer com o Cláudio, teve até uma primeira conversa — eu, ele e o Padilha —, que ficou mais ou menos acertado isso. Depois teve o jantar com o Michel, que foi um jantar institucional, até pela liturgia do cargo, eu nunca faria a falta de educação de mencionar valor — eu comentei isso referente à presidência Dilma, quer dizer, quem pediu os valores específicos era o Guido, eu me assegurava que ela sabia mais ou menos da dimensão do nosso apoio, ela dizia que o Guido ia me procurar, mas eu nunca falei de valor. A liturgia, a questão de educação, você não fala com o Presidente ou o vice-Presidente a questão do valor, e, em determinado momento, ele saiu do jantar, foi na época do... e, com o Padilha e Cláudio, nós fechamos: “Olha, então está certo, aqueles 10 que o Cláudio acertou com você, que foi apoiado, dos 10, 6 vai para Paulo Skaf”. Foi isso, basicamente, o que aconteceu.
Juiz Auxiliar Eleitoral — E agora, trazendo o mesmo episódio ao Sr. Cláudio, em relação à descrição do Sr. Marcelo, tendo em vista o seu depoimento anterior, o que haveria para retificar ou para confirmar em relação aqui ao depoimento do Sr. Marcelo?
Depoente (Cláudio Melo) — Eu confirmo o depoimento que dei na minha colaboração e aqui, na segunda-feira, até falamos de um eventual pedido. O Sr. Michel Temer não tratou comigo absolutamente nada. Quem tratou comigo foi o Eliseu Padilha sobre um outro tema que, realmente, efetivamente, eu falei com o Marcelo. Ele me disse que procurasse a área de estrutura, Benedicto Júnior.





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