TERCEIRA EDIÇÃO DE 24-8-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO DIÁRIO DO PODER
ROUBO À SANEAGO
DINHEIRO DESVIADO BANCAVA COQUETÉIS NA SEDE DO EXECUTIVO, DIZ PROCURADOR
RECURSOS TAMBÉM ERAM DESTINADOS AO FINANCIAMENTO DE PARTIDOS
Publicado: 24 de agosto de 2016 às 14:36
O procurador da República, Mário Lúcio Avelar afirmou nesta quarta-feira, 24, que o dinheiro da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) “era usado até para bancar coquetéis no Palácio das Esmeraldas”, sede do Executivo estadual.
O governador de Goiás é o tucano Marconi Perillo. O presidente estadual do partido de Perillo, Afreni Gonçalves, foi preso pela Polícia Federal nesta quarta-feira, 24. Gonçalves é diretor de Expansão da Saneago.
Os recursos ilícitos, disse o procurador Avelar, também eram destinados ao financiamento de partidos políticos e ao pagamento de dívidas de campanha, segundo informou o jornal ‘O Popular’.
O procurador integra a força-tarefa da Operação Decantação, que investiga desvios de recursos públicos federais oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de financiamentos do BNDES e da Caixa.
A PF prendeu, além do presidente estadual do PSDB em Goiás, o presidente da Saneago, José Taveira Rocha.
Segundo o procurador, para obter contratos com a Saneago, empreiteiras pagavam propinas.
“A má gestão ficou caracterizada pela inexecução de obras iniciadas em 2007, mas que até agora não foram concluídas”, disse o procurador, que integra a força-tarefa da Operação Decantação.
Em nota, o governo de Goiás informou que “está inteiramente à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos”. O governo estadual destacou que acredita na idoneidade dos diretores e superintendentes da Saneago.
“Os procedimentos licitatórios realizados pelos órgãos, autarquias e empresas da administração estadual são pautados pela legalidade e pela transparência”, diz a nota. “O Governo de Goiás acredita na idoneidade dos diretores e superintendentes da Saneago e tem a plena certeza de que os fatos apresentados serão plenamente esclarecidos.” (AE)

IMPEACHMENT
TEMER DISCUTE PROJETO DE PORTO COM SENADORES POR APOIO DE BANCADA DO MA
TEMER AGE PARA GARANTIR O VOTO DOS TRÊS SENADORES DA BANCADA DO MA
Publicado: 24 de agosto de 2016 às 12:41
Em semana decisiva para o processo de impeachment de Dilma Rousseff, o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), resolveu agir e garantir o voto dos três senadores da bancada do Maranhão. Em reunião no Palácio do Planalto, o peemedebista tratou de um projeto muito caro aos senadores maranhenses, a criação de uma zona de exportação no Porto do Itaqui, em São Luís. 
"O projeto é a bandeira da bancada do Maranhão. É uma proposta nossa, que foi abraçada por todos na bancada", disse o senador Roberto Rocha (PSB-MA), autor do texto. Conterrâneo, o senador Edison Lobão (PMDB-MA), é o relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça. 
A conversa foi uma reação à investida de Dilma Rousseff, que também nessa semana teria negociado a reorganização de coligações do PT no Maranhão para as eleições municipais, a pedido dos senadores João Alberto Souza (PMDB-MA) e Roberto Rocha. Os senadores negam a movimentação.
A proposta dos parlamentares estabelece a Zona de Exportação do Maranhão (Zema), que tem o objetivo de incentivar a produção de bens destinados à exportação e desenvolver a indústria local. O projeto englobaria toda a capital maranhense como área de livre comércio e com incentivos fiscais especiais, mas sem previsão de renúncia fiscal, aspecto que agrada o governo federal. 
É a segunda vez que Michel Temer recebe os senadores maranhenses para tratar do projeto, a primeira foi logo após assumir o governo. Segundo os parlamentares, o presidente em exercício demonstra muito entusiasmo pela proposta. Eles pretendem votar o projeto até o fim do ano na Comissão de Constituição e Justiça e acreditam que o apoio do governo pode "melhorar os ânimos" para levar a proposta para o plenário do Senado logo em seguida. 
Preocupado com o impeachment, Michel Temer observou particularidades políticas do Maranhão que favorecem a presidente afastada e, por isso, resolveu agir. Foi no Maranhão que Dilma Rousseff teve a maior votação proporcional para a presidência em 2014, onde alcançou quase 79% dos votos. Os três integrantes da bancada do Estado votaram a favor do prosseguimento do processo de impeachment da presidente, mas nenhum se comprometeu em manter o voto para o julgamento final.
Edison Lobão foi ministro de Minas e Energia de Dilma e desde a primeira sessão afirmou que votava apenas pela abertura do processo. João Alberto Souza, por sua vez, votou contra a admissibilidade do impeachment e sempre se posicionou a favor de Dilma, mas mudou de lado na última votação por "questões políticas". Após deixar o Palácio do Planalto, disse que não tratou de impeachment. "Não trataria, porque não sei como vou votar", afirmou.
Já Beto Rocha é mais próximo do PC do B e do PT na política local, se opondo ao clã Sarney, que já demonstrou apoio Michel Temer. O senador sempre esteve na lista dos aliados de Dilma como um dos mais cotados para votar contra o impeachment.
"É uma questão muito particular para nós do Maranhão, em que a maioria esmagadora da população votou pela reeleição de Dilma. Temos de ter muito cuidado ao tratar sobre o impeachment com os nossos eleitores", disse Beto Rocha. O senador se diz decidido sobre o seu voto, apesar de não querer revelá-lo. (AE)

NO O ANTAGONISTA
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