TERCEIRA EDIÇÃO DE 24-5-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Exclusivo: Wesley em Brasília
Brasil 24.05.17 14:37
O Antagonista flagrou Wesley Batista chegando ao MPF em Brasília para nova rodada de negociações do acordo de leniência.
Ele também prestará novo depoimento.
Violência generalizada na Esplanada
Brasil 24.05.17 14:36
A baderna de agora na Esplanada, recorda O Antagonista, foi organizada por Guilherme Boulos, na tarde de ontem, em reunião com petistas no Congresso Nacional.
O TSE e o desastre
Brasil 24.05.17 14:28
Michel Temer confia que um dos novos ministros do TSE pedirá vista para não votar a sua cassação no dia 6.
Um desastre para o Brasil.
Exclusivo: J&F teria obtido 45 bi dos cofres públicos
Brasil 24.05.17 14:28
A resistência do MPF em fechar com a JBS uma cifra inferior aos 11 bilhões de reais, no acordo de leniência, se justifica com um cálculo dos procuradores.
O Antagonista apurou que o grupo de Joesley e Wesley Batista, segundo o MPF, obteve um total de 45 bilhões em recursos públicos, o que inclui aportes do BNDES e dos fundos de pensão, além de linhas de crédito da Caixa, do BB e outros bancos.
Esses valores ajudaram a transformar a J&F no maior grupo privado do país. A empresa, porém, alega que o cálculo dos procuradores está errado.
O impasse permanece.
"Deixa eu te falar, cara. Não vai ser simples..."
Brasil 24.05.17 13:00
Um grampo da operação Patmos pegou a seguinte conversa num grampo:
Aécio Neves: Deixa eu te falar, cara. Não sei se vai ser simples... mas eu precisava que você tentasse dar uma procurada lá na... naquele negócio do passeio de moto, sabe?
Moreno: Unhum...
Aécio Neves: Naquela organização que a gente ia fazer em julho.
Moreno: Unhum...
Aécio Neves: É. Porque... você viu nos jornais hoje?
Moreno: Mais ou menos. Uma parte sim, outras... algumas outras coisas aí.
Aécio Neves: É não. É não. Tem uns negócios listados que o cara ia ser o guia, sabe?
Moreno: Unhum. Sei.
Aécio: Procurou para... pra fazer o roteiro, entendeu? Ainda...
Moreno: Tá....
Aécio Neves: Aqueles motoqueiros malucos que falaram qualquer coisa. Em vez de chamar, eles resolveram se antecipar, sabe?
Os "motoqueiros", segundo a PF, seriam os executivos da Andrade Gutierrez; o "passeio de moto" seria o depoimento de executivos da empreiteira sobre a propina da Usina de Santo Antônio -- o Estadão, naquele dia (29 de abril), havia noticiado que eles haviam se antecipado a uma convocação do MPF para falar sobre o assunto.
O "Moreno", de acordo com a PF, seria Alexandre Acciolly, apontado por Henrique Valladares como o verdadeiro dono de uma conta em Cingapura onde a Odebrecht depositou propina para Aécio.
A assessoria de Acciolly disse ao UOL que não é o "Moreno" da conversa cifrada do dia 29 de abril, mas reconheceu ser o "Moreno" de um segundo grampo, feito em 30 de abril:
"A confusão se dá porque nas duas conversas, o senador Aécio trata o interlocutor pelo apelido de 'Moreno'. É preciso esclarecer que ambos fazem parte de um grupo de cerca de dez amigos que se tratam uns aos outros pelo apelido de 'Moreno'. Isso fica claro na segunda conversa (essa, sim, com Accioly) quando Aécio cumprimenta: 'Fala, Moreno', e Accioly retribui: 'E aí, Moreno.'"
"Na referida conversa do dia 29/04/2017 o interlocutor diz que está em Belo Horizonte. Há mais de cinco meses Accioly não vai à capital mineira e entre os dias 28/04/2017 a 30/4/2017 ele estava em Búzios, conforme o segundo diálogo. Essa informação pode ser facilmente comprovada pelo extrato do cartão de crédito do empresário que registra gastos em restaurantes de Búzios na noite de sexta-feira (dia 28/4/2017) e na noite de sábado (29/4/2017)."
"No final do diálogo Aécio se despede com 'um beijão em todas as três'. Accioly é casado e tem dois filhos, um menino e uma menina; o que mais uma vez comprova que não é parte da conversa."
É preciso saber quem é o "Moreno" do primeiro grampo.
Exclusivo: Palocci tem de contar tudo
Brasil 24.05.17 12:13
Antonio Palocci é o primeiro corrupto de primeira grandeza que decide delatar.
Até agora, só os grandes corruptores delataram.
A Lava Jato não vai aceitar que ele se vitimize, dizendo que sempre houve roubalheira no Brasil.
Ou ele conta tudo a respeito do esquema de propinas de Lula e do PT, ou o acordo será descartado, porque a Lava Jato precisa cada vez menos dele para condenar o resto do bando.
Exclusivo: Palocci prepara seus anexos
Brasil 24.05.17 12:04
O PT festejou os depoimentos de Joesley Batista sobre Michel Temer e Aécio Neves.
Mas houve um efeito colateral: Antonio Palocci está correndo para tentar fechar o quanto antes seu acordo com a Lava Jato.
Ele sabe que a possibilidade de acrescentar fatos novos está se esgotando rapidamente.
E está quase pronto para apresentar os primeiros anexos.
Lulinha é dono da Friboi?
Brasil 24.05.17 09:53
A PGR perguntou a Joesley Batista se Lulinha é sócio da Friboi.
O delator, segundo a Veja, "jurou de pé junto que a tese não passa de boato e que nenhum dos filhos de Lula dá cartas em empresas da J&F".
É preciso perguntar mais uma vez a Joesley Batista sobre seu relacionamento com José Carlos Bumlai, o operador de Lula e seus filhos.

NO DIÁRIO DO PODER
BADERNA
MANIFESTANTES ENTRAM EM CONFLITO COM POLÍCIA MILITAR NA ESPLANADA
HOUVE DEPREDAÇÃO DO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA E NO MUSEU DA REPÚBLICA
Publicado: quarta-feira, 24 de maio de 2017 às 14:57 - Atualizado às 15:03
Francine Marquez
MANIFESTANTES USAM BANHEIROS QUÍMICOS COMO BARRICADAS CONTRA A PMDF FOTO: REPRODUÇÃO GLOBO NEWS
O clima é tenso na Esplanada dos Ministérios. Os manifestantes arremessam pedras e paus contra a Polícia Militar para tentar furar o bloqueio e chegar ao Congresso Nacional.
Manifestantes usam banheiros químicos como barricadas contra a PMDF. Em resposta a polícia utiliza bombas de gás lacrimogênio para tentar conter a baderna.
Houve depredação do Ministério de Minas e Energia e no Museu da República. Tropas da Força Nacional estão posicionados na frente do Ministério da Fazenda.
Representantes das centrais sindicais, que estão no carro de som em frente ao Congresso Nacional, incentivam os manifestantes a ocuparam o gramado em frente a Avenida das Bandeiras.
De acordo com as informações da Secretária de Segurança a manifestação reúne cerca de 30 mil manifestantes na Esplanada dos Ministérios.
Segundo a PMDF mais de 500 ônibus trazendo pessoas de várias regiões do país, chegaram hoje cedo e se concentraram no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha.

NO BLOG DO JOSIAS
PSD já discute desembarque do governo Temer
Josias de Souza
Quarta-feira, 24/05/2017 14:54
Michel Temer tornou-se um presidente minoritário na bancada de senadores do PSD, partido do ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia). Dos cinco senadores da legenda, três avaliam que Temer não tem mais condições de presidir o país: Omar Aziz (AM), Lasier Martins (RS) e Otto Alencar (BA). Um está em dúvida: Sérgio Petecão (AC). Apenas José Medeiros (MT) manifesta-se a favor da permanência do partido no bloco que dá suporte legislativo ao governo.
O senador Lasier Martins relatou ao blog como se formou o placar: “Fizemos consultas recíprocas no plenário. E chegamos a esse resultado. O Otto Alencar, o Omar Aziz e eu entendemos que não há mais clima para o Temer continuar. O José Medeiros acha que, por enquanto, Temer merece defesa. E o Sérgio Petecão está em dúvida. Ele quer que façamos uma reunião para debatermos a questão. Mas já temos uma maioria formada.''
Lasier disse que pretende conversar com Kassab, que comanda a legenda. “Vou propor ao Kassab que realize uma reunião com todo mundo, senadores e também deputados. Precisamos tomar uma posição conjunta das duas bancadas. É preciso saber inclusive qual é a posição do ministro. Vai ficar até quando?” O PSD tem 37 deputados federais. O repórter apurou que o debate sobre a conveniência de tomar distância de Temer fervilha também na bancada da Câmara.

NA VEJA.COM
Tribunal confirma 21 meses de prisão para Messi por fraude fiscal
Pai do jogador também foi condenado por sonegar 4,1 milhões de euros. Os dois, porém, devem cumprir pena fora da cadeia
Por Da redação
Quarta-feira, 24 maio 2017, 09h47 - Atualizado em 24 maio 2017, 09h55
Lionel Messi e seu pai Jorge durante julgamento na Espanha (Alberto Estevez/Pool/Reuters/Reuters)
A Suprema Corte da Espanha negou recurso apresentado por Lionel Messi e ratificou uma condenação de 21 meses de prisão para o craque do Barcelona por fraude fiscal, segundo relatos dos principais jornais espanhóis. O pai e empresário do jogador, Jorge Horácio Messi, teve sua pena reduzida de 21 para 15 meses de detenção. Os dois também foram multados em 2 milhões de euros (cerca de 7 milhões de reais) em uma decisão de julho do ano passado.
No entanto, é esperado que nem Messi nem seu pai sejam presos, já que, de acordo com a lei espanhola, sentenças menores a dois anos de pena podem ser cumpridas em liberdade por pessoas sem antecedentes criminais.
Messi e seu pai e agente são acusados de fraudar o fisco espanhol em 4,16 milhões de euros (cerca de 17 milhões de reais). Pouco antes de viajar aos Estados Unidos para a Copa América Centenário de 2016, o craque do Barcelona depôs na Espanha e disse que jamais tomou conhecimento de qualquer irregularidade.
“Eu me dedicava a jogar futebol, confiava no meu pai e em meus advogados e não tinha ideia de nada”, afirmou Messi, reafirmando discurso similar usado pela sua defesa no início da investigação em 2013. “A única coisa que sabia é que assinávamos acordos com determinados patrocinadores, por uma quantidade determinada de dinheiro e eu tinha de fazer anúncios, fotos e coisas do tipo, mas sobre o dinheiro e para onde ia eu não sabia nada.”
Pai e filho são acusados de cometer evasão fiscal entre 2007 e 2009, com a utilização de uma série de empresas no Reino Unido, na Suíça, em Belize e no Uruguai para receber os direitos de imagem, evitando assim o pagamento de impostos. Durante esses anos, Messi assinou contratos de patrocínio com marcas como Adidas, Konami, Pepsi e Danone em nome de uma empresa no Uruguai, Jenbril, que pertencia a ele e à qual cedeu a gestão de seus direitos.
De acordo com o jogador, o emaranhado de empresas foi elaborado por um escritório de advocacia de Barcelona que prestava assessoria à família na área fiscal e que mantinha contato apenas com seu pai. “Eu confiava nele e os advogados nos diziam que fizéssemos desta maneira”, disse, na ocasião.

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