TERCEIRA EDIÇÃO DE 24-10-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO DIÁRIO DO PODER
LAVA JATO
ANTÔNIO PALOCCI É INDICIADO PELA POLÍCIA FEDERAL POR CORRUPÇÃO PASSIVA
EX-MINISTRO PETISTA É ACUSADO DE CORRUPÇÃO PASSIVA
Publicado: segunda-feira, 24 de outubro de 2016 às 13:55 - Atualizado às 14:05
Redação
O ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Antonio Palocci foi indiciado por corrupção passiva em meio à investigação da 35ª fase da Operação Lava Jato. A Polícia Federal anexou no sistema da Justiça Federal, nesta segunda-feira (24), o oficio no qual comunica o indiciamento ao juiz Sérgio Moro e ao Ministério Público Federal.
Também foram indiciados Juscelino Antonio Dourado, Branislav Kontic, João Cerqueira de Santana Filho, Mônica Moura, Marcelo Odebrecht e Benedicto Barbosa da Silva Júnior.
Antônio Palocci foi ministro da Casa Civil no governo Dilma Rousseff e ministro da Fazenda no governo Lula. Atualmente, o ex-ministro está na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, desde quando foi preso, em São Paulo.
Segundo investigadores, a empreiteira Odebrecht repassou R$ 128 milhões em troca de vantagens junto ao Governo Federal, como interferência em licitações da Petrobras e medidas que lhe deram benefícios fiscais. Parte do valor foi destinado ao PT, que recebeu na forma de doações eleitorais, entre outras. Pagamentos também foram feitos em anos não eleitorais.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
O milagre das cartas pode baixar o preço dos três manuscritos que Lula desenhou em 70 anos
As raridades caligráficas mostrarão aos futuros historiadores que o Brasil foi governado durante oito anos por um foragido do sistema de ensino
Por: Augusto Nunes 
Segunda-feira, 24/10/2016 às 11:22
Em julho de 2010, deslumbrado com pesquisas que conferiam ao presidente da República o título de campeão mundial de popularidade, Luis Fernando Veríssimo tornou a mostrar-se um mestre na arte de escrever de joelhos. “Acho que os historiadores do futuro terão dificuldade em entender o contraste entre essa quase unânime reprovação do Lula pela grande imprensa e sua também descomunal aprovação popular”, agachou-se. “O que vai se desgastar com isto é a ideia da grande imprensa como formadora de opinião”.
Passados pouco mais de seis anos, o que os historiadores do futuro terão dificuldade em entender é o contraste entre a quase unânime vassalagem prestada a Lula por “intelectuais e artistas” e a também descomunal reprovação dos brasileiros ao chefe do maior esquema corrupto da História. O que vai se desgastar com isso é a ideia de que todo escritor profissional é capaz de identificar um analfabeto funcional disfarçado de guia genial dos povos.
O mais bisonho dos inscritos no Enem ficará espantado se souber que Lula produziu três manuscritos em 70 anos. E qualquer reprovado com louvor na prova de Redação se imaginará uma sumidade em língua portuguesa depois de apresentado ao conteúdo dos documentos que escancaram a cabeça de um foragido do sistema de ensino. Nos oito anos em que governou o Brasil, o presidente que odeia vogais e consoantes escreveu exatamente 19 palavras, agrupadas na mesma folha de papel. Confira a reprodução do segundo manuscrito de Lula, desenhado em dezembro de 2005:
As anotações no pedaço de papel publicado na primeira página do O Globo se dividem em dois tópicos. O primeiro é um lembrete: “Tem demandas do Conselho que precisa ser discutido”. (Não é fácil juntar numa só frase um verbo inadequado, um erro de concordância e dois assassinatos do plural. Lula conseguiu). O item 2 informa que o chefe de governo acabou de receber uma notícia boa (“Pnad”) e duas ruins: “PIB – Zé Dirceu”. Os dedos de Lula encobrem parcialmente o nome do companheiro despejado meses antes da chefia da Casa Civil.
O terceiro manuscrito se materializaria em 28 de janeiro de 2011, no auditório da Universidade Federal de Viçosa, interior de Minas Gerais. Depois de entregar o título de doutor honoris causa ao ex-presidente que nunca leu um livro nem aprendeu a escrever, a reitora Nilda Soares convidou-o a assinar o Livro de Ouro que registra a passagem de visitantes ilustres. Por achar que uma assinatura era pouco, Lula retribuiu a homenagem com o documento histórico acima reproduzido. Segue-se a transcrição, sem correções nem retoques:
“Para os amigos e amigas da UFV com agradecimento pelo trabalho prestado ao povo brasileiro com educação de qualidade, garantindo ao povo brasileiro a certeza de bons profissionais para atender o desenvolvimento do nosso querido Brasil. Abraços do amigo Lula. Sem medo de ser feliz”.
Abstraídas as redundâncias, a aversão a vírgulas e a profundidade da mensagem (tão rasa que, na imagem de Nelson Rodrigues, uma formiga poderia atravessá-la com água pelas canelas), a platitude produzida com 45 palavras merece ser elevada à categoria de texto literário se confrontada com o manuscrito de estreia, abaixo reproduzido:
“Ao querido Dogival com a esperança que em um futuro bem proximo possa compreender a nossa luta. Abraço do titio Lula. Cubatão 07/11/81″
Ao rabiscar as 22 palavras, Lula fez mais que cumprimentar o sobrinho aniversariante. Também fuzilou uma preposição, degolou três vírgulas, demitiu um acento agudo e confirmou que quem foge da escola tem letra de calouro de curso de alfabetização. Não é pouca coisa — mas não é tudo: como os outros dois, o manuscrito parido em Cubatão é uma ararinha-azul da caligrafia, uma preciosidade que nos leilões do futuro será disputada a socos e pontapés por colecionadores de raridades.
Tomara que Dogival tenha guardado o pedaço de papel. É provável que ele se sinta injustiçado ao saber o que o tio andou fazendo para ajudar o primo Taiguara Rodrigues. Com o patrocínio da Odebrecht, o camelô de empreiteira transformou um instalador de vidraças em empresário internacional e, com meia dúzia de negociatas, fez do sobrinho pobretão um milionário. É improvável que Dogival vá tão longe quanto Taiguara. Mas a venda do manuscrito só não lhe garantirá uma velhice sem preocupações financeiras se o senador Marcelo Crivella disse a verdade no vídeo em que jura ter visto o torturador do idioma escrevendo cartas de próprio punho.
“Recorri ao inesquecível presidente Lula, que Deus o abençoe e salve sua alma, nosso grande presidente, e ele disse: ‘Como é que eu posso ajudar, Crivella?'”, contou o agora candidato a prefeito do Rio. “E eu falei: ‘Presidente, me dá uma carta sua, me apresentando aos presidentes destes países onde as igrejas estão com problemas’. E ele me deu! Ele escreveu cartas! Com a mão! Ele dizia assim: ‘Ô, presidente. Olha, presidente’ — por exemplo, de Barbados, onde tinha uma igreja onde os pastores estavam sendo expulsos — ’em nome das boas relações entre o Brasil e a sua nação, peço que atenda o senador. É meu amigo. E vejo a situação dos brasileiros que aí se encontram'”.
Se isso efetivamente aconteceu, Crivella testemunhou um milagre de estarrecer a Santa Sé. As cartas merecem ser repatriadas pelo Itamaraty e reunidas em livro pelo Ministério da Educação. Com um caprichado prefácio de Veríssimo, naturalmente.

NA VEJA.COM
PF: Lula era o ‘amigo’ na planilha da Odebrecht. E levou R$ 8 milhões
Investigações apontam que o ex-presidente, próximo ao pai do presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, tinha conta-corrente da propina
Por João Pedroso de Campos
Segunda-feira, 24 out 2016, 15h39 - Atualizado em 24 out 2016, 15h55
No documento em que indicia o ex-ministro Antonio Palocci por corrupção passiva na Operação Lava Jato, a Polícia Federal informa que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era identificado nas planilhas da empreiteira Odebrecht como “amigo”, “amigo de meu pai” e “amigo de EO”. O ex-presidente teria recebido oito milhões de reais de uma “conta-corrente de propina”, como classifica a PF, mantida com a empreiteira. O valor teria sido pago entre o final de 2012 e ao longo de 2013.
Segundo o relatório de indiciamento da PF, há “respaldo probatório e coerência investigativa” na identificação de Lula como “amigo” nas planilhas. As provas já estão sob análise do delegado federal Márcio Adriano Anselmo, responsável pelas investigações de crimes supostamente cometidos por Lula.
“A análise aprofundada da planilha ‘POSICAO – ITALIANO 22 out 2013 em 25 nov.xls’, no entanto, revelou que os pagamentos no total de R$ 8.000.000,00 foram debitados do “saldo” da “conta-corrente da propina” que correspondia ao agente identificado pelo codinome de AMIGO”, diz a Polícia Federal no indiciamento. O pai do ex-presidente Marcelo Odebrecht, Emílio Odebrecht, era o principal interlocutor de Lula na empreiteira que leva o nome da família.
Emílio também prestou depoimentos na delação premiada da Odebrecht e, segundo publicou o jornal Folha de S. Paulo, informou aos procuradores da Força-Tarefa da Operação Lava Jato que a construção do estádio do Corinthians, em Itaquera, em São Paulo, foi um “presente” a Lula, que atribuía os maus resultados da equipe à falta de um estádio próprio, de acordo com o jornal.

Reprodução do relatório da Polícia Federal (PF/VEJA.com)

Moro, sobre 10 Medidas: Congresso deve mostrar de que lado está
Juiz Federal defendeu nesta segunda-feira o projeto do MP contra a corrupção em debate na Assembleia Legislativa do Paraná
Por Da redação
Segunda-feira, 24 out 2016, 14h31 - Atualizado em 24 out 2016, 16h09
Juiz Sérgio Moro comparece à uma reunião das "dez medidas contra a corrupção", em Curitiba, Paraná - 24/10/2016 (Rodolfo Buhrer/Reuters)
O Juiz Federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, defendeu as 10 Medidas contra a Corrupção e cobrou do Congresso Nacional uma posição sobre de que lado estão os parlamentares no que diz respeito ao combate à corrupção. “Em outras palavras e sem querer ser maniqueísta, ou coisa que o valha, é o Congresso demonstrar de que lado ele se encontra nessa equação”, cravou o juiz sobre a necessidade de aprovação das 10 Medidas, durante encontro regional realizado na Assembleia Legislativa do Paraná.
Além dele, participam do encontro os procuradores Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato, e Roberson Pozzobon, da força-tarefa de Curitiba.
Alçado a símbolo do combate à corrupção no País, Moro parabenizou a iniciativa do Ministério Público Federal e pontuou a necessidade de o Congresso Nacional atuar no sentido de aprovar leis que melhorem o quadro de combate a esse tipo de crime. Segundo ele, atualmente, essas medidas têm saído mais do próprio Judiciário do que do Poder Legislativo.
Moro citou o caso da proibição de doações empresariais nas eleições e aprovação da prisão após segunda instância. As duas decisões partiram do Supremo Tribunal Federal. “O que ainda falta é uma reação mais incisiva por parte das demais instituições e o campo próprio para essas discussões e reformas é o Congresso Nacional”, afirmou Moro. Para o Juiz, a aprovação das 10 Medidas contra a Corrupção será uma sinalização importante por parte do Congresso Nacional. “As pessoas precisam ter fé nas instituições democráticas e, diante de um contexto dessa espécie, o que é natural esperar é uma atuação legislativa no sentido de aprovar medidas que nos auxiliem a superar esse quadro de corrupção sistêmica”, explicou o juiz da 13ª Vara Criminal de Curitiba.
Após cobrar os parlamentares, o Juiz afirmou estar otimista sobre a aprovação das medidas e disse ser possível haver modificações, como a subtração da proposta sobre validação de provas ilícitas – que tem causado intenso debate entre juristas. Para Moro, essa é uma das medidas que podem ser retiradas da proposta de lei, mas outras, como criminalização do Caixa Dois, reforma no sistema de prescrição e nulidade são a cerne do projeto e, por esse motivo, precisam ser aprovadas.
Theodore Roosevelt
Para encerrar sua fala de cerca de 30 minutos, o juiz analisou o caso da Operação Mãos Limpas, na Itália, que, após um início de avanços contra a corrupção, teve seu futuro comprometido pela reação da classe política. “Os órgãos legislativos não só não acompanharam as ações da Justiça, mas também atuaram contra”, explicou Moro.
Sobre os EUA, Moro elencou as ações do presidente Theodore Roosevelt de incentivo ao Departamento de Justiça para tomar ações contra funcionários corruptos no início do século XX. Segundo o Juiz, à época, pela primeira vez na História, senadores americanos foram condenados por corrupção.
Ao fim de sua exposição, Moro citou Roosevelt: “Não existe crime mais sério que a corrupção, outras ofensas violam uma lei, enquanto a corrupção ataca a fundação de todas as leis.(…) Não menos grave é a ofensa do pagador de propina, ele é pior que o ladrão, porque o ladrão rouba o individuo, enquanto o agente corrupto saqueia uma cidade inteira ou estado. (…) Os beneficiários e os pagadores de propina possuem uma malévola proeminência na infâmia. A exposição e a punição da corrupção pública são uma honra para uma nação e não uma desgraça. A vergonha reside na tolerância, não na correção. Nenhuma cidade ou estado, muito menos a nação, pode ser ofendida pela aplicação da lei”.
(Com Estadão Conteúdo)

NO BLOG DO JOSIAS
Cunha requisitou varredura à Polícia do Senado
Josias de Souza
Segunda-feira, 24/10/2016 16:12
O diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, declarou em depoimento à Polícia Federal que o órgão realizou ação de contrainteligência também na residência oficial da presidência da Câmara, na época em que era ocupada por Eduardo Cunha. A pedido do próprio Cunha, realizou-se no imóvel uma varredura para detectar escutas ambientais.
Em notícia veiculada no canal GloboNews, o repórter Vladimir Netto informou o teor do depoimento de Pedro Carvalho, ocorrido nesta segunda-feira. Foi a segunda vez que a PF inquiriu o servidor desde sexta-feira (21), quando foi preso. Segundo ele, a varredura na residência da Câmara ocorreu na sequência de uma batida da Polícia Federal. Munidos de mandado judicial, agentes da PF realizaram busca e apreensão na casa oficial da Câmara em 15 de dezembro de 2015.
A varredura requisitada por Cunha seguiu o mesmo padrão das que foram realizadas em imóveis funcionais e particulares de senadores e ex-senadores que, como ele, são investigados na Operação Lava Jato: Fernando Collor, Gleisi Hoffmann, Edison Lobão Filho e José Sarney. Para o Ministério Público Federal, as ações foram ilegais. Para o presidente do Senado, Renan Calheiros, a Polícia Legislativa respeita a Constituição, as leis e as normas.

NO BLOG DO FAUSTO MACEDO
‘Gigantesco esquema de corrupção’ no Rio teve ‘apadrinhamento’ de Sérgio Cabral, diz Procuradoria
Ministério Público Federal cita ex-governador do Rio em manifestação na Operação Saqueador, que pegou seu ex-aliado e potencial delator, Fernando Cavendish, da Delta Engenharia
Julia Affonso, Mateus Coutinho, Ricardo Brandt e Fausto Macedo para o Estadão
Segunda-feira, 24 Outubro 2016 | 05h15
A Procuradoria da República afirmou em manifestação na Operação Saqueador que o ‘gigantesco esquema de corrupção de verbas públicas’ instalado no Rio teve o ‘apadrinhamento’ do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) que chefiou o Estado entre 2007 e 2014.
A Saqueador investiga desvios de recursos públicos pela construtora Delta Engenharia, do empresário Fernando Cavendish, antigo aliado de Cabral.
O documento anexado na ação penal da Saqueador é subscrito pelos procuradores da República Rodrigo Timóteo C. e Silva, Eduardo Ribeiro El Hage, Lauro Coelho Júnior, Renato Silva de Oliveira, Leonardo Cardoso de Freitas e pelo procurador regional da República José Augusto Vagos.
São réus no processo, além de Cavendish, o contraventor Carlinhos Cachoeira, o lobista Adir Assad e outros 20 investigados.
“Tal esquema delituoso, como descreve a denúncia, envolveu desvio de verbas destinadas a importantes obras públicas a exemplo da construção do Parque Aquático Maria Lenk, para os Jogos Panamericanos de 2007 e a reforma e construção de estádios para a Copa do Mundo de 2014 (Maracanã)”, assinalam os procuradores.
“As investigações produziram fortes elementos que apontam para a existência de gigantesco esquema de corrupção de verbas públicas no Rio de Janeiro, que contou, inclusive, com o apadrinhamento do então governador de Estado, Sérgio Cabral, conforme se extrai das declarações de colaboradores”, destacam.
Segundo a Saqueador, entre 2007 e 2012, a Delta teve 96,3% do seu faturamento oriundo de verbas públicas em um montante de quase R$ 11 bilhões.
Deste total, R$ 370 milhões teriam sido lavados por meio de 18 ’empresas’ localizadas em endereços onde funcionam consultório de dentista, loja de gesso e onde existe um matagal na beira de estrada. Alguns endereços não existem.
Cavendish, alvo da Saqueador em junho deste ano, negocia acordo de delação premiada sobre supostos pagamentos de propinas a políticos do PMDB e do PSDB relacionados a obras nos governos de São Paulo, Rio e Goiás, além de estatais federais como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e Petrobrás.
Em um trecho da proposta de colaboração, o dono da Delta relata seu relacionamento com Sérgio Cabral e desvios praticados para obter contratos de obras, como a reforma do Estádio do Maracanã, do Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, realizado com dispensa de licitação, e da transposição do Rio Turvo.
A relação Cabral-Cavendish ganhou holofotes quando o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho publicou, em 2012, em seu blog fotos do empresário, do ex-governador e de integrantes do governo carioca em momentos de descontração em Paris e Mônaco.
Nas imagens que Garotinho informava serem de 2009, Cavendish aparecia com secretários de Estado em clima de grande confraternização e alegria, todos com lenços brancos na cabeça.
Além de Cavendish, no grupo estavam o então secretário de Saúde, Sergio Cortês, e o de governo, Wilson Carlos.
COM A PALAVRA, O EX-GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL
“O ex-governador Sérgio Cabral repele com veemência a declaração e manifesta a sua indignação e o seu repúdio ao envolvimento de seu nome com qualquer ilicitude.”

NO O ANTAGONISTA
50 vezes Amigo
Brasil 24.10.16 17:31
"A PF não deu detalhes de como associou Lula ao codinome Amigo", diz O Globo.
Como assim? O jornal está doido?
Leia aqui (e aproveitamos para reproduzir caridosamente o relatório da PF que identificou Lula como o Amigo):
O melhor "Amigo"
Brasil 04.10.16 15:53
O relatório da PF que identificou Lula como o “Amigo” nas planilhas da Odebrecht foi ignorado pelos jornais.
Talvez um dia eles cheguem lá.
A íntegra está AQUI.
Leia aqui também:
O 'AMIGO' QUE RECEBEU 23 MILHÕES DA ODEBRECHT
Brasil 30.09.16 19:18
A Lava Jato está mais próxima de descobrir quem está por trás do codinome "amigo" que aparece nas planilhas da Odebrecht associado à propina de R$ 23 milhões.
Nos autos do pedido de prisão preventiva de Antonio Palocci, a Polícia Federal anexou vários emails e mensagens de celular em que Marcelo Odebrecht e outros executivos do grupo se referem a um certo "amigo" de Emílio Odebrecht.
Esse amigo, segundo a PF, é Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao longo do relatório da PF há, pelo menos, 50 menções a Lula como o "amigo". Essas menções se referem, na maioria dos casos, a projetos de interesse da Odebrecht que eram acompanhados de perto pelo ex-presidente.
No mesmo conjunto de mensagens em que Lula aparece como o "amigo", Palocci é o "italiano", João Santana é o "feira" e Gilberto Carvalho é o "seminarista". A lógica é implacável.
A Globo News acordou
Brasil 24.10.16 17:30
A Globo News, enfim, também acordou:
O G1 acordou
Brasil 24.10.16 17:09
O G1 também acordou:
O EXTRATO DA CONTA CORRENTE DO AMIGO
Brasil 24.10.16 16:59
O Antagonista apurou que a Polícia Federal descobriu subplanilhas no arquivo de Excel encontrado no computador de Maria Lúcia, secretária do departamento de propinas da Odebrecht, e cruzou com planilhas encontradas no Blackberry.
O resultado é um extrato das contas correntes dos beneficiários de propinas da empreiteira: Palocci (italiano), Lula (amigo) e Pós Itália (Mantega).
Em julho de 2012, Lula tinha um saldo com a Odebrecht de 23 milhões de reais. Em novembro de 2013, esse saldo caiu para 15 milhões, justamente por causa da saída de 8 milhões - como mostramos em post anterior.
Mantega aparece com saldo de 50 milhões, mas a PF não tem registros posteriores que possam afirmar que o dinheiro foi pago. A delação da Odebrecht esclarecerá esse ponto.
BOMBA: CONTA AMIGO FOI CRIADA POR MARCELO ODEBRECHT
Brasil 24.10.16 17:02
A conta corrente "Amigo", usada para fazer os pagamentos de propina a Lula, foi criada por Marcelo Odebrecht.
Você ouviu direito: a "conta corrente da propina" de Lula, com sua respectiva planilha, não foi criada por Emilio Odebrecht, e sim por seu filho, Marcelo.
ODEBRECHT CONFIRMOU PROPINA DE LULA
Brasil 24.10.16 15:38
Reproduzimos novamente as descobertas da PF sobre a conta corrente da propina de Lula.
Acrescentando um detalhe: isso tudo foi CONFIRMADO por Emilio Odebrecht e alguns de seus diretores.
Deleite-se:
1 - R$ 8.000.000 foram debitados do "saldo" da "conta-corrente da propina" que correspondia ao agente AMIGO.
2 - LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA era conhecido pela alcunha AMIGO.
3 - Há respaldo probatório em se considerar que o AMIGO faça referência a LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA.
4 - O delegado Marcio Anselmo, que investiga os crimes de Lula, já tomou conhecimento de tais elementos probatórios.
Você se acostuma, Parente
O Financista 24.10.16 16:46
Pedro Parente, presidente da Petrobras, classificou como “decepcionante” o fato de a redução do preço da gasolina e do diesel, nas refinarias, não ter chegado ao consumidor final. É melhor ir se acostumando.
Até o UOL acordou
Brasil 24.10.16 16:44
Ihh, até o UOL acordou:
LULA RECEBEU OS 15 MILHÕES RESTANTES?
Brasil 24.10.16 16:29
De acordo com a planilha da Odebrecht, foram pagos ao "Amigo" (Lula) 3 milhões de reais entre novembro e dezembro de 2012 e outros 5 milhões de reais de janeiro a outubro de 2013.
O saldo da propina era de 23 milhões de reais. Subtraindo-se 8 milhões, sobram 15 milhões de reais.
Lula recebeu os 15 milhões de reais restantes?
Cunha ataca Moro. Inutilmente
Brasil 24.10.16 16:22
Eduardo Cunha segue o velho e inútil caminho de atacar Sergio Moro, afirmando que ele "afrontou o STF".
Não, Moro só fez o que o STF não fez.
Parece que a Folha acordou
Brasil 24.10.16 16:14
Agora, sim, parece que a Folha de S. Paulo acordou:
A IstoÉ acordou
Brasil 24.10.16 15:49
A IstoÉ acordou:
A Veja acordou
Brasil 24.10.16 15:40
A Veja acordou:
O Globo: "PF suspeita que 'Amigo' seja Lula"
Brasil 24.10.16 15:31
O Globo acordou?
Eletrobras, um saco sem fundo
O Financista 24.10.16 15:29
A Eletrobras é um saco sem fundo. Além dos R$ 3,5 bilhões que o governo injetará na empresa, já aprovados pelo Congresso na semana passada, a estatal precisa de mais um dinheirinho extra: coisa de R$ 1 bilhão.
Por quê? Para quitar pendências junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Estadão: "PF diz que Lula é Amigo"
Brasil 24.10.16 15:25
O Estadão acordou:
J&F nega venda da Vigor
O Financista 24.10.16 15:16
Em comunicado, a J&F negou que tenha planos de vender a Vigor, uma das maiores empresas de lácteos do País.
A holding dos irmãos Batista, que também controla a JBS, afirmou que, apesar das propostas pela companhia, não se interessa em vendê-la.
A informação sobre a intenção de se desfazer da Vigor foi dada ontem por Lauro Jardim, em sua coluna em O Globo.
A CONTA CORRENTE DA PROPINA DE LULA
Brasil 24.10.16 15:11
O resto da imprensa vai ignorar novamente o relatório da PF, mas ele diz (segure-se na cadeira):
1 - R$ 8.000.000 foram debitados do "saldo" da "conta-corrente da propina" que correspondia ao agente AMIGO.
2 - LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA era conhecido pela alcunha AMIGO.
3 - Há respaldo probatório em se considerar que o AMIGO faça referência a LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA.
4 - O delegado Marcio Anselmo, que investiga os crimes de Lula, já tomou conhecimento de tais elementos probatórios.
ODEBRECHT PAGOU ROBERTO TEIXEIRA E PRIMO DE BUMLAI
Brasil 24.10.16 14:39
A Lava Jato quebrou o sigilo bancário da D.A.G Construtora, que, a mando de Marcelo Odebrecht, adquiriu o imóvel que serviria de sede para o Instituto Lula.
Os investigadores descobriram repasses a Roberto Teixeira e Glaucos da Costamarques, primo de José Carlos Bumlai e proprietário formal da cobertura vizinha à de Lula, no prédio de São Bernardo do Campo.
Teixeira, compadre, advogado e laranja de Lula, recebeu cerca de R$ 220 mil. Costamarques, por sua vez, obteve R$ 800 mil.


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