DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
18 DE ABRIL DE 2015
Resolução da facção Articulação de Esquerda revela os planos do PT para o próximo Congresso Nacional do partido. Dividido em cinco tarefas, o documento batizado de “Um partido para tempos de guerra” define como “golpe” a crise de corrupção que engoliu o partido e ainda defende a “reocupação das ruas”. Segundo o documento petista, o objetivo máximo é “derrotar a direita, mesmo sem a ajuda do governo”.
Segundo a Articulação, os protestos de 15 de março foram uma forma de “criminalizar o PT, os movimentos de esquerda, os sem-terra” etc.
Para a facção, o PT deve lutar pela “mídia democrática” e “engajar e orientar seus quadros e militantes” a brigar pela imprensa monitorada.
O documento admite que o PT foi incapaz de “retirar do grande capital” o controle da economia e da política. E convoca militantes para a briga.
Mencionado sete vezes no documento do PT, Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara, é acusado de liderar a “ofensiva da direita”.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, já afirmou que a Operação Lava Jato ainda não tem elementos para abertura de processo de impeachment contra Dilma. Mas, em conversas com aliados, admite que o fato jurídico capaz de levá-la à cassação está relacionado às “pedalas fiscais”, crimes previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal. O crime já foi reconhecido pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O Ministério Público Federal junto ao Tribunal de Contas da União denunciou as “pedaladas” e pediu a abertura de processo-crime.
O TCU aumentou de 14 para 17 as autoridades a serem interrogadas sobre as “pedaladas”. O assunto, depois, deve ir para o Judiciário.
Apesar de mais discreto, Renan Calheiros não é menos implacável que Eduardo Cunha, por isso o governo trabalha com uma certeza: vem aí o troco pela demissão do ex-ministro do Turismo Vinícius Lages.
A prisão do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, colocou gasolina no pedido de impeachment de Dilma. A oposição e até petistas acham que Vaccari não suportará a pressão e logo vai propor delação premiada.
Com a prisão de João Vaccari Neto, os petistas estão receosos, especialmente, com os contratos de comunicação da Petrobras. Dizem que muitos políticos estão enrolados em contratos de publicidade.
Humilhante para Henrique Alves não foi só suplicar o cargo, mas, após onze mandatos e a presidência da Câmara, virar ministro apenas pela força do apadrinhamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Será no domingo (19), no Aterro da Praia de Iracema, em Fortaleza, o ato que pede a renúncia do presidente da Câmara, mencionado na Op. Lava Jato. Lidera o evento o movimento “Eu exijo a renúncia de Eduardo Cunha”.
O Ministério da Justiça se jacta do combate ao crime “eficiente”, apesar de o Brasil ter a 11ª maior taxa de homicídios do mundo, assim como certamente se orgulha dos indicadores suecos de corrupção.

NO BLOG DO CORONEL
SEXTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2015
No começo deste mês, a Presidente Dilma Rousseff fez uma pausa em sua agenda de trabalho para discutir o rumo das investigações do petrolão, o maior esquema de corrupção da História do País. Numa conversa reservada, ela se mostrou impressionada com os depoimentos prestados por Pedro Barusco, o ex-gerente da Petrobras que acusou o PT de embolsar até 200 milhões de dólares em propinas arrecadadas de fornecedores da companhia. Sobre a forma, a Presidente disse que Barusco era detalhista e organizado. Sobre o conteúdo, foi taxativa: "Ele entregou o Vaccari", declarou, referindo-se ao tesoureiro petista, João Vaccari Neto. 
Para a surpresa do interlocutor, a Presidente não demonstrou apreensão. Depois de afirmar que o tesoureiro não tinha relações políticas com ela, Dilma insinuou que, se alguém deveria estar preocupado, esse alguém era o ex-presidente Lula. Naquela mesma semana, em um encontro em São Paulo, o antecessor também se fez de desentendido. A um petista graduado, Lula, mais uma vez, representou seu papel predileto, o do Capitão Renault, que no clássico 'Casablanca' embolsa um envelope com seus ganhos na noite, enquanto finge surpresa com a descoberta do cassino em funcionamento no 'Ricks Cafe'. Disse Lula Renault: "Eu quero saber se tem rolo nessas transações".
Desde 2003, quando o PT assumiu o poder, Lula nunca mais soube de nada. No caso do petrolão, não é diferente. Desde a eleição passada, quando se trata do esquema de corrupção, Dilma lava as mãos e posa como saneadora da Petrobras. Os dois querem se afastar de Vaccari, mas as informações colhidas pelas autoridades mostram que o "mochila" - ou Moch, como o tesoureiro era chamado - é um operador a serviço dos dois presidentes. Um operador que agora está preso e, na condição de investigado e encarcerado, tende a aumentar o desgaste da imagem do governo, do PT e de seus dois principais líderes. 
No fim do ano passado, o detalhista Barusco declarou às autoridades que agiu em parceria com Vaccari e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, a fim de levantar dinheiro sujo para os cofres petistas. Vaccari nunca explicou por que se reunia tanto com Barusco e Duque, e sempre insistiu na tese de que as empreiteiras fizeram doações ao partido dentro da lei. Se no mensalão tudo não passara de "caixa dois", como alegara Delúbio Soares, o primeiro tesoureiro do PT preso, no petrolão tudo agora seria "caixa um", ou financiamento legal, na novilíngua de Vaccari, o segundo tesoureiro do PT preso num prazo de um ano e meio.
Essa versão já havia sido desmentida por empresários. Eles confirmaram que pagaram propina e que o tesoureiro usou a Justiça Eleitoral para esconder o crime. A novidade é que Vaccari, segundo as autoridades, também praticou o bom e velho "caixa dois", que teria custeado uma despesa da primeira campanha presidencial de Dilma Rousseff. Ao determinar a prisão dele, o juiz Sérgio Moro relatou informações prestadas por Augusto Mendonça, executivo da Setal. Um dos delatores do petrolão, Mendonça disse que, em 2010, Vaccari determinou a ele que repassasse 2,5 milhões de reais à Editora Atitude, controlada por sindicados ligados à CUT e ao PT. 
O dinheiro, de acordo com o delator, foi descontado da propina que a empreiteira devia ao partido como contrapartida por contratos na Petrobras. Os pagamentos começaram a ser realizados em junho daquele ano. Três meses depois de a Setal começar a desembolsar a propina, na véspera da eleição, a gráfica imprimiu 360 000 exemplares da Revista do Brasil, edição que trazia na capa a pré-candidata Dilma Rousseff e o título "A vez de Dilma".
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) puniu a gráfica por propaganda eleitoral irregular a favor da petista. Depois de eleita, Dilma nomeou o ex-vice presidente da CUT José Lopez Feijóo, um dos comandantes da Editora Atitude, para um cargo de destaque na Secretaria-Geral da Presidência, onde ele despacha até hoje. Disse o juiz Moro: "Observo que, para esses pagamentos à Editora Atitude, não há como se cogitar, em princípio, de falta de dolo dos envolvidos, pois não se trata de doações eleitorais registradas, mas de pagamentos efetuados, com simulação, total ou parcial, de serviços prestados por terceiros, a pedido de João Vaccari". 
Como estratégia de defesa, Dilma tenta erguer uma espécie de cordão sanitário entra ela e o tesoureiro do PT. A suspeita de caixa dois põe em xeque a solidez dessa barreira, que também está ameaçada por outros dados de conhecimento das autoridades. Após a descoberta do mensalão, o PT adotou um novo modelo de arrecadação e instituiu dois tesoureiros - um para o partido, outro para o candidato a presidente. Dilma alega que Vaccari atuava apenas para o partido. Não é bem assim.
A matéria promete....

Por volta das 6h da manhã da quarta-feira 15, a Polícia Federal bateu à porta da casa de João Vaccari Neto em Moema, zona sul de São Paulo. O petista se preparava para sua caminhada matinal e não ofereceu resistência. Em tom sereno, pediu aos agentes alguns minutos para trocar o moletom e o tênis. Vestiu uma calça jeans, camisa social xadrez e sapatos. Numa pequena valise, que foi revistada, colocou peças de roupa íntima e material de higiene pessoal. 
Poucas horas depois, Vaccari foi conduzido à carceragem da PF em Curitiba, ponto de encontro dos réus do Petrolão. A prisão do até então dono do cofre do PT, seguida da revelação dos agentes da Lava Jato de que ele desviava recursos para a legenda havia 10 anos, compromete o partido e aproxima a presidente Dilma Rousseff do escândalo. A força-tarefa já tem fortes indícios de que as campanhas da petista em 2010 e 2014 foram abastecidas com dinheiro ilegal, desviado de contratos da Petrobras. 
Além das doações oficiais, o MPF descobriu que uma gráfica ligada ao PT foi usada para receber propina do esquema. Registrada em nome do Sindicato dos Bancários de São Paulo e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a Editora Gráfica Atitude fez campanha irregular para Dilma em 2010 – sendo inclusive multada pelo TSE – e, no ano passado, publicou uma série de capas de apoio à reeleição da petista.
A pista da gráfica surgiu em depoimento complementar do delator Augusto Mendonça, executivo da Setal Óleo e Gás, em 31 de março. Mendonça contou que Vaccari lhe pediu que contribuísse com pagamentos à Editora, em vez de proceder as habituais doações ao PT. A justificativa oficial seria a publicação de propaganda na Revista do Brasil. Não há, porém, registro de que tais anúncios foram publicados e nem havia interesse comercial da Setal em fazê-lo. 
Segundo o delator, Vaccari, entre 2010 e 2013, o procurou em três oportunidades para realizar os depósitos totalizando R$ 2,5 milhões. “Os pagamentos foram efetuados de forma parcelada, mês a mês, neste período”, disse. Para tentar conferir ares de legalidade aos repasses, todos superfaturados, foram celebrados contratos de prestação de serviços, mesmo expediente usado nos desvios das grandes obras da Petrobras. A quebra de sigilo bancário da Atitude revelou 14 pagamentos de R$ 93.850,00 no período indicado, num total de R$ 1,5 milhão.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 22:39:00

O PSDB publicou uma nota em resposta à agitada entrevista onde o Governo Federal misturou ministério da Justiça com Advocacia Geral da União, numa tentativa desesperada de justificar as "pedaladas" de Dilma, culpando FHC. Leiam! E assistam ao vídeo compacto do Portal Vox. 

À beira de um ataque de nervos, o ministro da Justiça convocou mais uma vez a imprensa para cumprir suas tarefas como militante do PT. As graves e reiteradas denúncias que vêm sendo feitas ao seu governo não partem da oposição, e sim do Tribunal de Contas da União e de órgãos públicos de fiscalização que cumprem o importante papel de lembrar ao Palácio do Planalto e ao PT que o Estado brasileiro pertence aos brasileiros e é regido por leis que a presidente Dilma e seus ministros precisam respeitar. A oposição permanecerá trabalhando obsessivamente em favor dos interesses dos brasileiros.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 19:19:00

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
17/04/2015 às 22:12 \ Direto ao Ponto
Os leitores da coluna foram apresentados ao prontuário de João Vaccari Neto num post de 12 de março de 2010, agora reproduzido na seção Vale Reprise. Confira.

17/04/2015 às 17:10 \ O País quer Saber
A gastança dos deputados é um tapa na cara dos quase 110 milhões de brasileiros que sobrevivem com 26 reais por dia
Atualizado às 17h10



Por BRANCA NUNES
Primeiro suplente da candidata Marina Silva, eleita em outubro de 2002, Sibá Machado demorou apenas dois meses para sair do anonimato e entrar no Senado pela porta dos fundos: como a representante do Acre trocou o Congresso pelo Ministério do Meio Ambiente, o reserva virou titular já em janeiro de 2003 e só devolveu o gabinete em maio de 2008. Dois anos depois, achou mais prudente disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, onde pousou a bordo de 25.158 votos. Em 2014, o eleitorado que lhe conferiu um segundo mandato baixara para 18.395 cabeças. Manteve o emprego graças ao quociente partidário – fórmula mágica que presenteia com mandatos parlamentares com votações de vereador.
Desde 1º de janeiro, Sibá tem aproveitado com gana e gula os privilégios conferidos aos pais-da-pátria. Até 28 de março, havia consumido R$ 77.700,78, cerca de R$ 4 mil por voto recebido. Nesses 87 dias de governo, desembolsou R$ 14.183,77 com combustível. São R$ 163 por dia (quase um tanque de gasolina), quantia suficiente para 35 viagens de ida e volta entre o Congresso e seu apartamento funcional. Outros R$ 17.072,91 foram absorvidos pelo ralo do item “locação ou fretamento de veículos automotores”. Os dados estão disponíveis no Peba – Indexador de Dados Públicos, site recém-lançado que analisa e reúne as despesas de todos os deputados federais.
Na apresentação, os idealizadores do Peba evocam uma frase dita em 1913 por Louis Brandeis, Juiz da Suprema Corte americana, para explicar a importância da transparência para os governos: “Sunlight is the best disinfectant” (A luz do Sol é o melhor desinfetante) . “No Brasil, muitos consideram a Lei de Acesso à Informação Pública revolucionária”, escrevem. “Mas, infelizmente, na prática é um pouco diferente”. Para burlar as barreiras existentes nos sites do governo federal e das prefeituras, um grupo autodenominado Teresina Hacker Clube desenvolveu o Peba – tipo de tatu também conhecido como papa-defunto.
Os dados publicados revelam, por exemplo, que Sibá ─ embora tenha obtido metade dos votos de Raimundo Angelim Vasconcelos, também filiado ao PT do Acre ─ torrou uma bolada oito vezes maior que a despesa do colega. Com 39.844 eleitores, Angelim ainda não cruzou a fronteira dos R$ 10 mil.
Nos primeiros 100 dias de governo, a medalha de ouro em gastança de dinheiro público ficou com José Otávio Germano, do PP do Rio Grande do Sul, que atingiu a marca de R$ 103.332,01. Só as despesas com divulgação da atividade parlamentar somaram R$ 90 mil (quase R$ 1 mil por dia). Três notas fiscais divulgadas pelo Peba, cada uma no valor de R$ 30 mil, foram emitidas pela Maxwell gráfica e editora LTDA. As datas atestam que, em menos de um mês, Germano imprimiu 90 mil folhetos. Concentrado em contar o que faz, o parlamentar pepebista parece sem tempo para fazer. Ele cabulou 25% das 27 sessões deliberativas da Câmara.
A movimentação financeira relatada pelo Peba é apenas uma diminuta fatia da fortuna de 1 bilhão de reais engolida anualmente pelos deputados. Ao salário de R$ 33.763 se somam, entre outros favores pecuniários, a verba de gabinete de R$ 78 mil (destinada à contratação de até 25 funcionários), uma ajuda de custo de R$ 1.113,46 e o auxílio-moradia de R$ 4.253,00, fora o resto. Segundo o site Congresso em Foco, cada um dos 513 deputados custa em média R$ 147.659,96 por mês.
Nesta semana, a coluna do jornalista Carlos Brickmann confrontou orçamento e população de diversos estados com as despesas da Câmara, do Senado e do Tribunal de Contas da União. “A Câmara, que gasta anualmente R$ 5.362.325.807 para atender a 513 deputados e sabe-se lá quantos assessores, tem orçamento praticamente igual ao do Recife (R$ 5.742.000.000), com 1,6 milhão de habitantes”, informa Brickmann. “O orçamento do Senado (R$ 3.916.377.597), para atender a 81 senadores, mais assessores, secretários, motoristas, é quase igual ao de Salvador (R$ 4.363.257.000), com 2,9 milhões de habitantes. O Tribunal de Contas da União (R$ 1.823.516.700, para nove ministros e seus assessores), tem quase o mesmo orçamento de João Pessoa (R$ 1.823.516.700), com 780 mil habitantes”.
O governo federal garante ter resgatado da pobreza extrema 36 milhões de brasileiros. O último censo do IBGE constatou que quase 110 milhões de brasileiros sobrevivem com os R$ 788 do salário mínimo mensal. São 26 reais por dia.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
17/04/2015 às 23:12
O PT quer me matar de rir. Mas não vai conseguir. O partido cansou de suas relações com o mundo das empresas privadas e decidiu: não aceita mais doações legais desses entes. Que bom! Espero que não aceite também as ilegais. Porque, até onde sei, a lambança não se deu com as doações legais, né? Aliás, ao tomar a sua decisão, o próprio partido assegura não ter feito nada fora da lei. Entendi. O PT, então, ficou nos estritos limites do que permite a legislação, mas considera que a doação de empresas privadas está na raiz das suas atuais dificuldades. Mas por que estaria se tudo foi feito dentro da lei? Vai saber.
É claro que a decisão, à esteira do afastamento de João Vaccari Neto, o tesoureiro, que está preso, é puro golpe de marketing. Os jornalistas têm a obrigação de falar a verdade e de tornar público o que qualquer grande empresário conta, em off: faria ao partido a doação possível, dentro ou fora da lei, desde que não fosse prejudicado nos negócios.
Agora, então, eu passo a bola aos digníssimos da OAB. É isso o que vocês queriam, doutores? Vocês acham que é a legislação que torna canalha um… canalha? Quando é que a OAB vai cobrar o fim de toda legalidade para combater as ilegalidades? É ridículo!
Indução ao erro
O PT quer, com a sua “resolução”, induzir os demais partidos ao erro. Se o PT não mais aceitar doações de empresas — AS LEGAIS —, quem sabe os outros partidos sejam compelidos a fazer o mesmo… Assim, todos optariam pela clandestinidade, não é? E, sabem como é, na ilegalidade, quem pode mais chora menos.
É uma piada grotesca! Quando é que o PT vai declarar que não aceita mais a colaboração de sindicatos, por exemplo? Quando é que o partido deixará de aparelhar as Apeoesps da vida e assemelhados, que, na prática, fazem doações indiretas ao partido ao promover suas políticas?
A quem o PT acha que engana? Já foi o tempo em que uma patacoada como essa faria algum efeito. É bem verdade que a decisão, em princípio, só vale até junho, quando o partido faz o seu congresso. Se perceberem, até lá, que não emplacam a tese da proibição da doação de empresas, aí, sabem como é, eles podem mudar de ideia… Que preguiça provoca em mim essa velharia!
Por Reinaldo Azevedo

NO O ANTAGONISTA
O arrecadador Palocci e seus 12 milhões de reais
Brasil 18.04.15 07:05
Antonio Palocci, em 2010, quando era arrecadador da campanha de Dilma Rousseff, recebeu 12 milhões de reais em pagamentos suspeitos.
As contas da empresa de Palocci, obtidas pela Época, colocam-no com um pé na cadeia porque, ouvido pelo Ministério Público Federal, ele não conseguiu comprovar que prestou serviços às empresas pagadoras.
Três casos, em particular, chamaram a atenção dos procuradores:
1 – Márcio Thomaz Bastos deu 5,5 milhões de reais a Palocci. Os primeiros 3,5 milhões de reais foram-lhe repassados durante a campanha eleitoral. Os outros 2 milhões de reais ele recebeu depois de se tornar ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff.
No total, foram 11 pagamentos, sempre em valores redondos, sempre sem contrato.
Antonio Palocci disse aos procuradores que ele foi remunerado por um trabalho para o Pão de Açúcar. O Pão de Açúcar desmentiu-o.
2 - Palocci recebeu 2 milhões de reais da JBS. Embora ele tenha admitido que recebeu da JBS, a JBS informou a Época, por e-mail, que nunca teve qualquer negócio com o petista.
Dois meses depois de contratar Palocci, porém, a JBS comprou o frigorífico Bertin, que estava praticamente quebrado, e ganhou 3,47 bilhões de reais do BNDES para poder financiar sua dívida.
O BNDES se recusa a fornecer informações sobre o caso, que está sendo investigado pelo MPF. Mas a suspeita é que Palocci tenha intermediado a transação.
3 – Durante a campanha eleitoral, Palocci ganhou 4,5 milhões de reais da Caoa, que tem uma montadora da Hyundai em Goiás.
O grupo queria obter isenções fiscais para sua fábrica. Foi o que conseguiu em 2011, quando Palocci já era ministro da Casa Civil.
12 milhões de reais de origem suspeita

Capitão Odebrecht
Brasil 18.04.15 06:42
A Odebrecht capitaneava o cartel de empreiteiras que corrompeu a Petrobras e o PT.
Quem delatou a Odebrecht foi o presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini. Segundo ele, Ricardo Pessoa, da UTC, era o coordenador do cartel. As duas empreiteiras, Odebrecht e UTC, de fato, recebiam “os maiores volumes de contratos” em função do “relacionamento estreito com a Petrobras”.
Relacionamentos estreitos de Marcelo Odebrecht

O lobista da Odebrecht
Brasil 18.04.15 06:56
O Antagonista sabe duas coisas:
1 - A investigação da Lava Jato sobre a Odebrecht está chegando ao fim
2 - Quando a Odebrecht cair, Lula cai também
O lobista da Odebrecht

A Petrobras é leitosa
Brasil 18.04.15 06:27
A Lava Jato, ontem à noite, divulgou os primeiros depoimentos do delator Eduardo Leite, o Leitoso, vice-presidente da Camargo Corrêa.
Ele confessou que a empreiteira pagou 110 milhões de reais em propinas para abastecer o esquema de corrupção na Petrobras.
Do total, 63 milhões de reais foram destinados à área de Serviços da estatal, comandada por Renato Duque e Pedro Barusco. Outros 47 milhões de reais foram pagos para a Diretoria de Abastecimento, comandada por Paulo Roberto Costa.
Revelações leitosas

Canibalismo petista
Brasil 18.04.15 06:18
A Veja, em sua reportagem de capa, relata uma conversa reservada de Dilma Rousseff.
Ao falar sobre os 200 milhões de dólares que, segundo Pedro Barusco, foram roubados pelo PT, a presidente afirmou que não tinha relações políticas com o tesoureiro do partido e que, “se alguém deveria estar preocupado, esse alguém era o Lula”.
Lula está preocupado, sim. Está tão preocupado que, para aplacar a Lava Jato, pensa até em derrubar Dilma Rousseff.
Os canibais

O tucano voa
Brasil 18.04.15 05:52
Aécio Neves não aprende.
Diz a Época:
"O senador tucano Aécio Neves voou em helicópteros do governo de Minas Gerais por cinco vezes para se deslocar em Belo Horizonte e pegou carona num avião - também do governo - para viajar da capital mineira até Brasília. Os passeios começaram logo após Aécio deixar o governo de Minas e se estenderam até 2012". 
E pior:
"Aécio diz que está tudo dentro da normalidade".
Não, Aécio, não está dentro da normalidade.

Brasil 17.04.15 20:25 
O Antagonista enfatiza: na briga entre a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal, a primeira está certa. A segunda é uma instituição balcanizada, e a sua ala podre está querendo melar a Operação Lava Jato. Interrogatórios conduzidos apenas por policiais, sem a presença de procuradores, podem ser facilmente anulados na Justiça, uma vez que a chefia da Lava Jato é da Procuradoria-Geral da República.
É o contrário do que dizem os delegados de sindicato que andam acusando Rodrigo Janot, que virou o Rodrigo Geni.
Ponto.

Brasil 17.04.15 19:12 
O novo tesoureiro do PT, o ex-deputado federal Márcio Macêdo, já disse que a compra da refinaria de Pasadena, que resultou numa perda de 792 milhões de dólares, foi "um bom negócio" para a Petrobras.
Márcio Macêdo mostra ter o principal requisito para ocupar a função: achar que prejuízo com dinheiro alheio é lucro.
Outra qualidade: ele recebeu 95 mil reais da Andrade Gutierrez, uma das empreiteiras do petrolão.

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza -18/04/2015 04:52
Em Pernambuco, Lula fez uma palestra para os funcionários da cervejaria Itaipava. A alturas tantas, saiu-se com essa: “Se tem problema de corrupção na Petrobras, então prendam quem roubou. Prendam! É pra isso que tem Justiça, é pra isso que tem polícia. Mas não vamos confundir o que está acontecendo com algumas pessoas com o destino desse país.”
Graças a esse comentário, descobriu-se que Lula, político de notória perspicácia, é o único brasileiro que ainda fala da corrupção na Petrobas no condicional —“se teve problema…”. De resto, o orador passou, meio sem querer, a impressão de que avaliza a cana do companheiro João Vaccari Neto. Decerto foi ato falho.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sábado, abril 18, 2015
A reportagem-bomba da edição de Veja que chega às bancas na manhã deste sábado (18) é substanciosa o suficiente para saciar a fome de informação do público brasileiro com o saco cheio da embromação de coisas como Folha de S. Paulo, Carta Capital, Rede Globo e outras publicações do gênero. Veja, como sempre continua sendo um pérola no meio do chiqueiro petista onde chafurdam os jornalistas de aluguel do PT.
A capa já é, por si só, uma informação de primeira linha. Constata, em forma de indagação, uma realidade confirmada até dizer chega pelos fatos: dois tesoureiros do PT presos, um ex-presidente acuado que não pode mais andar pelas ruas, uma presidente (presidenta, segundo o marketeiro baiano), bancadas parlamentares envergonhadas e um escândalo atrás do outro. Algo inaudito que acabaria sendo manchetes dos maiores veículos de mídia do mundo se não fossem os correspondentes estrangeiros no Brasil que não são diferentes da maioria dos boçais pátrios. Os vagabundos já contaminaram até mesmo publicações tradicionais e sérias, como The Economist. 
Tanto é que a reportagem do último número dessa publicação britânica comparou os mega protestos que explodiram de Norte a Sul do Brasil, com o Tea Party, o famoso e influente movimento conservador norte-americano. Evidentemente que não tem nada a ver. Mas o inglês vagabundo que fez a reportagem sobre as manifestações no Brasil provavelmente costuma tomar uns choppinhos em happy-our com os alegres rapazes e velhotes da Folha de S. Paulo. A confraria comunista e descolada dentro das redações não age apenas no Brasil. A ação perniciosa desses semoventes é global. São coiteiros do PT, viúvas de Hugo Cháves e de Fidel Castro e de outros ditadores assassinos do mesmo naipe.
Para a infelicidade desses escrotos e mentirosos e para felicidade geral da Nação brasileira, tem-se as redes sociais e os blogs independentes. No que respeita à grande mídia, passa na peneira do jornalismo verdadeiro a revista Veja e seu site na web. Tanto é que o único veículo de mídia a sofrer o ataque dos terroristas sob o comando de Lula foi justamente a sede da revista Veja na véspera da eleição presidencial do ano passado. Lula denomina esses ajuntamentos de criminosos de "movimentos sociais". Está aí uma bela pauta para o correspondente de The Economist.
Finda esta necessária digressão retomo o mote deste artigo, chamando a atenção para um fato que a reportagem-bomba de Veja organiza e traz à luz o que mentalizam os cidadãos brasileiros trabalhadores (as) e que prezam os valores morais e éticos: o PT está em extinção. E isto, sem qualquer dúvida, representa um linimento para a verdadeira alma brasileira vilipendiada pela nefasta ação de um bando de psicopatas que se encastelou no poder.
Até nunca mais PT. Vade retro


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