DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
02 DE MARÇO DE 2015
O chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, articula para ser o candidato petista à sucessão de Dilma, em 2018, segundo acredita o grupo lulista do PT que abriu guerra contra ele. A pretensão é tão evidente que recentemente, para não cair em desgraça com ele, o ministro Jaques Wagner (Defesa) telefonou-lhe logo cedo, sofregamente, para desmentir notícia de que pretendesse disputar a sucessão de Dilma.
Lula e seus liderados dizem que Dilma só perceberá quando for tarde que a prioridade de Mercadante não é o governo, mas ele próprio.
O principal candidato à sucessão de Dilma é o próprio ex-presidente Lula, considerado o único “tiro certo” para o pleito de 2018.
O governo cogita mudar a lei para permitir intervenção federal em empresas construtoras, nos moldes das intervenções eventualmente decretadas pelo Banco Central em instituições financeiras. A ideia foi inclusive defendida pelo presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, em conversa com o ministro Luiz Inácio Adams, chefe da Advocacia-Geral da União.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, fez chegar a Dilma que dificilmente o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, seria aprovado para a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal.
No site de petições Avaaz, que no Brasil é controlado por gente ligada ao PT, o pedido de impeachment de Dilma Rousseff continua ganhando apoio. Faltam pouco mais de 60 mil para chegar a 2 milhões de adesões.
O contribuinte está bancando “flores nobres, tropicais e do campo” para enfeitar a Presidência da República. Os arranjos comprados em uma única licitação vão nos custar mais de R$285 mil.
Sem dinheiro para reabastecer hospitais públicos com remédios, o governo de Rodrigo Rollemberg no DF gasta R$100 mil para bancar projetos como “Disque amizade; ou a arte do encontro às escondidas”.
...a relação de enrolados no roubo à Petrobras, fisgados na Operação Lava Jato, até parece lista de chamada da Papuda.

NO DIÁRIO DO PODER
BANCO DO BRASIL FEZ CONTATO COM A PGR SOBRE LAVA JATO
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONFIRMOU QUE PROCURADORIA-GERAL FOI PROCURADA PELO BB PARA SABER 'IMPLICAÇÕES' DA LAVA JATO
Publicado em 01 de março de 2015 às 21:12
Redação
Brasília - O Ministério da Justiça informou neste domingo (1º) ter realmente consultado a Procuradoria-Geral da República (PGR) se havia interesse no conhecimento de um estudo técnico feito pelo Banco do Brasil sobre as implicações econômicas e financeiras da Operação Lava Jato. Esse esclarecimento refere-se à informação publicada hoje (1º) pelo jornal Folha de S. Paulo, citando que "em novembro passado, José Eduardo Cardozo (Justiça) pediu que o procurador-geral da República recebesse diretores do Banco do Brasil para discutir as investigações".
Questionado pela Agência Estado sobre esse dado, o Ministério da Justiça informou que no final de 2014, o Banco do Brasil realizou estudo técnico sobre as implicações econômicas (execução de obra pública, emprego, etc.) e financeiras da Operação Lava Jato. O ministério destaca que, na oportunidade, esse estudo foi apresentado aos órgãos governamentais envolvidos diretamente nas apurações (Ministério da Justiça, Advocacia-Geral da União, Controladoria-Geral da União), "tendo sido manifestado pelo Banco do Brasil, na ocasião, interesse de que o estudo fosse igualmente apresentado ao Ministério Público Federal (MPF)".
Diante de tal contexto, o MJ explica que, responsável pelas relações institucionais com o Judiciário e o Ministério Público, indagou à Procuradoria-Geral da República (PGR) se havia interesse no conhecimento desse trabalho por parte daquele órgão. "Manifestado o interesse, o Ministério da Justiça solicitou, então, ao Banco do Brasil que mantivesse contato direto com o gabinete da Procuradoria-Geral para o agendamento de uma reunião objetivando a apresentação desse estudo técnico", informa o Ministério.

NO BLOG DO CORONEL
DOMINGO, 1 DE MARÇO DE 2015
O procurador Deltan Dallagnol já havia se manifestado ontem sobre o tema. Hoje o MPF adotou a mesma argumentação.
Em relação a matéria publicada no jornal Valor no dia 27 tratando de acordos de leniência, o MPF esclarece:
O MPF reconhece a competência da CGU para realizar acordos de leniência e pretende caminhar em harmonia com os demais órgãos e poderes da União, conforme ressaltado em recente reunião com o Tribunal de Contas. Contudo, entende o MPF que, a depender do modo de celebração desse tipo de acordo, ele pode ser prejudicial ao interesse público.
O Ministério Público Federal entende que acordos de leniência, assim como os acordos de colaboração, só podem ser celebrados quando estiverem presentes três requisitos cumulativos: reconhecimento de culpa; ressarcimento, ainda que parcial do dano; e indicação de fatos e provas novos.
Sendo necessária a comunicação de fatos novos e a entrega de novas provas sobre crimes, e estando a investigação dos fatos criminosos sendo desenvolvida, em parte, sob sigilo, é possível que a CGU tome, como novos, fatos e provas apresentados pela empresa que já estejam informados e comprovados na investigação.
A análise de conveniência dos acordos passa pela análise da relevância dos fatos e provas informados diante dos atos praticados pela empresa e em relação aos quais ela pede leniência, bem como diante do que já está comprovado na investigação, englobando fatos públicos e sob sigilo.
O MPF não se opõe a um acordo de leniência que cumpra os requisitos legais. Contudo, diante das circunstâncias do caso, parece inviável que a CGU analise se os requisitos estão sendo atendidos.
Dos 13 acordos de colaboração celebrados no âmbito da investigação da Lava Jato, 11 foram feitos com pessoas soltas e os dois restantes foram feitos com presos que continuaram presos, de modo que está desconectado da realidade o argumento de que prisões são feitas para forçar pessoas a acordos.
Embora legítima a preocupação do governo com consequências econômicas e sociais, a maior preocupação deve ser com as consequências econômicas e sociais da corrupção praticada e em desenvolvimento - lembrando que houve práticas corruptas recém descobertas que ocorreram até dezembro de 2014. Conforme a experiência internacional demonstra, quanto menor a corrupção na sociedade, melhores são as condições para o desenvolvimento econômico e social.
Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria Geral da República
POSTADO POR O EDITOR ÀS 19:38:00

SEGUNDA-FEIRA, 2 DE MARÇO DE 2015
(Valor Econômico) Os executivos da Camargo Corrêa que firmaram acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal (MPF) vão detalhar irregularidades que afirmam ter ocorrido em obras estatais do setor energético, entre as quais empreendimentos licitados durante as duas gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e no primeiro mandato da presidente Dilma Roussef. 
Entre os projetos colocados sob suspeita pelos novos delatores estão alguns que integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado por Lula em janeiro de 2007 e que previa investimentos da ordem de R$ 500 bilhões até 2010 para obras de infraestrutura, como saneamento básico, habitação, transportes, energia e recursos hídricos.
No foco dos investigadores da Operação Lava-Jato estão financiamentos liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No entanto, o banco ainda não é alvo de investigação. As informações foram apuradas com fontes diretamente ligadas à Operação Lava-Jato pelo Valor PRO, serviço de informação em tempo real doValor.
O diretor-presidente da Camargo Corrêa Construções e Participações SA, Dalton dos Santos Avancini, e o vice-presidente, Eduardo Hermelino Leite, fecharam acordo de colaboração premiada com a força-tarefa do MPF na madrugada de sábado (28).
Entre as obras listadas no rol de projetos que os delatores confirmaram ter sido alvo de cartel de empreiteiras estão as das usinas hidrelétricas de Belo Monte e Jirau, localizadas no Pará e em Rondônia. Somadas, as duas construções ultrapassam os R$ 40 bilhões, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU). A corte de contas iniciou uma auditoria no ano passado para fiscalizar o repasse de R$ 22,5 bilhões do BNDES para o consórcio Norte Energia SA, responsável pela construção de Belo Monte.
Todas as empresas convidadas a participar da obra de Belo Monte estão sob investigação por suspeita de envolvimento no escândalo de desvios de recursos da Petrobras, segundo o MPF. A partir desta semana o presidente e o vice-presidente da Camargo Corrêa iniciarão séries de longos depoimentos a um delegado da Polícia Federal (PF) e a um procurador da República. Dalton Avancini dará informações e apresentará documentação referentes a Belo Monte e obras hidrelétricas. Segundo o site da Construtora Camargo Corrêa, "só no Brasil, mais de 50% de todo o parque gerador a partir de fontes hídricas tem sua participação".
Já Eduardo Leite está incumbido de apresentar provas de ilícitos em contratos firmados com a Petrobras. Os investigadores não esperam que o executivo aponte novas diretorias envolvidas em corrupção além das três já conhecidas: Abastecimento, Serviços e Internacional. Mas consideram a colaboração de Leite importante para fortalecer a prova sobre cartel. O oferecimento de denúncia por formação de cartel e fraude à Lei de Licitações contra os empreiteiros investigados pela Lava-Jato é um dos próximos passos da acusação.
Em nota divulgada pela assessoria de imprensa no sábado, a Construtora Camargo Corrêa informou que não participou das negociações para o acordo de colaboração premiada de seus executivos e disse que " permanecerá à disposição das autoridades para o que for necessário e sanará eventuais irregularidades, aprimorando a governança administrativa para seguir contribuindo com o desenvolvimento do país."
POSTADO POR O EDITOR ÀS 08:01:00

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
01/03/2015 às 14:54\Opinião
Publicado na edição impressa de VEJA
J.R. GUZZO
Se alguém, seja lá pelo motivo que for, quer impedir que alguma tarefa útil seja executada na cultura brasileira, pode chamar o Ministério da Cultura; o resultado é 100% garantido. E as secretarias de Cultura, ou outros mamutes culturais do poder público – haveria algum risco de fazerem algo de bom? Fiquem todos sossegados: não há o menor perigo de que venha a acontecer, também aí, qualquer coisa que preste. Os fatos, sempre eles, são a prova disso.
O Museu do Ipiranga, monumento básico da cultura de São Paulo, está fechado até 2022; é uma proeza que se candidata ao livro de recordes da cervejaria Guinness. A formidável Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro vive esperando o padre para receber a extrema-unção. (Ainda recentemente passou meses a fio sem ar condicionado, com temperaturas internas que chegaram aos 50 graus. Nos últimos doze anos o governo fez três planos de carreira para seus funcionários; não cumpriu nenhum.)


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
02/03/2015 às 7:23
O Brasil já estava devagar, quase parando, antes da Operação Lava-Jato. Agora, empacou de vez. E, à diferença do que supõe Lula, a saída não é declarar a existência de uma grande conspiração, ignorar as investigações, pôr o exército de João Pedro Stédile nas ruas, liberar o financiamento público para as empreiteiras tocar as obras, xingar o FHC…
Nada disso! Com ou sem Dilma no comando, o país continua. Seja ela impichada ou não, existe amanhã. O transe em que vivemos já demitiu alguns milhares de trabalhadores. Muitos outros vão se seguir a esses… E aí?
O que proponho aqui não é um caminho para Dilma se livrar do impeachment — essa questão é, em primeiro lugar, jurídica e, em segundo, mas com igual peso, política —, mas para o país se livrar do caos. O Estadão informa que empresas investigadas pela Lava Jato, ou suas subsidiárias, têm pedidos de empréstimo no BNDES que somam R$ 31 bilhões. O banco, lembre-se, pode ser alvo de uma CPI; seu presidente, Luciano Coutinho, em vez de tentar dar as explicações que lhe pedem, dedica-se a conversas ao pé do ouvido para impedir a comissão… Que coisa!
Não para segurar o seu mandato, mas para o país não depirocar de vez, o mais sensato que Dilma tem a fazer — e, por isso mesmo, ela não o fará — é deixar o PT, instalar um gabinete de crise, estabelecer algumas prioridades para a infraestrutura do país, submeter esses projetos a uma comissão de notáveis — com o endosso do Congresso, da CGU, do TCU e do Ministério Público — e tocar o que pode ser tocado.
Em vez disso, sabe-se lá sob qual inspiração e atendendo a que princípio de economia política, a governante mobiliza o Advogado Geral da União para propor acordos de leniência que, dado o contexto, só intoxicam o ambiente e criam dificuldades novas. De fato, tais acordos, se fossem feitos, não isentariam o criminoso de nada nem impediriam a ação penal. Ocorre que a questão não é só técnica: ela é também política. Notem: ainda que o propósito fosse o mais legítimo, quem iria acreditar?
Tanto pior quando tal proposta é feita antes que o Ministério Público Federal conclua a primeira etapa do seu trabalho, cujo desfecho é a chamada “lista de Janot”. Ainda que Dilma e Luís Inácio Adams tivessem a melhor das intenções, parecia evidente que a inciativa não iria prosperar. E ainda acrescentaria, como aconteceu, a suspeita de que o governo está tentando livrar a cara das empreiteiras, em vez de puni-las.
Naquela desastrada entrevista quebra-queixo que concedeu, em que culpou o governo FHC, Dilma se estabacou ao falar sobre as empresas. Exercitando aquela sua estranha língua, afirmou: “Nós iremos tratar as empresas tentando principalmente considerar que é necessário criar emprego e gerar renda no Brasil. Isso não significa de maneira alguma ser conivente ou apoiar ou impedir qualquer investigação ou qualquer punição a quem quer que seja”.
O que isso quer dizer? Não dá pra entender. O país precisa de petróleo, de gás, de estradas, de aeroportos, de portos, de hidrelétricas, de sondas… Refaço a frase: não é o país, mero ente abstrato, que precisa disso; são as pessoas. E é evidente que não se poderá esperar a conclusão da Lava-Jato, com as devidas punições, para que financiamentos sejam concedidos, e obras, retomadas.
Mas como é que se dá operacionalidade a um país que existe independentemente da cambada que o assalta? Uma recessão já estava contratada, pelas razões conhecidas, antes dessa desordem. O que estou dizendo é que é preciso achar um caminho, e ele existe, que leve a investigação às últimas consequências, que honre o devido processo legal, que meta na cadeia os culpados, mas que, de fato, não nos conduza ao abismo.
As ruas já começaram a dar o seu recado a Dilma. E se farão ouvir com clareza no dia 15 de março. Em vez de passear num supermercado no Uruguai, a presidente tem de se dar conta do tamanho da crise, livrar-se da canga petista e evitar o pior. Não para preservar o seu mandato, mas para que os brasileiros sofram menos.
Por Reinaldo Azevedo

02/03/2015 às 6:00
O requerimento que criou a nova CPI da Petrobras na Câmara estabelece que a finalidade da comissão é “investigar a prática de atos ilícitos e irregulares no âmbito da empresa de Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras) entre os anos de 2005 e 2015”. O petista Luiz Sérgio (RJ), no entanto, relator, já deixou claro que pretende estender a apuração ao governo FHC. Deixada por conta do PT, chegar-se-ia às capitanias hereditárias. Sabem como é… Um bom jeito de não investigar nada é propor investigar tudo.
Segundo informa a Folha na edição desta segunda (02), o PMDB decidiu dar um chega pra lá na estratégia petista e se organiza para concentrar a investigação no período estabelecido pelo requerimento. Afinal, foi ele que mereceu a assinatura dos deputados.
Sérgio usa como pretexto para desvirtuar a investigação o depoimento do ex-gerente Pedro Barusco, que declarou ter começado a receber propina da empresa holandesa SBM Offshore entre 1997 e 1998. A própria presidente Dilma Rousseff recorreu a esse depoimento para afirmar que a corrupção começou no governo FHC, fala que logo caiu no ridículo e que gerou uma penca de memes na Internet.
Barusco, de fato, fez essa declaração. Mas já resta mais do que evidente que, no caso, um funcionário da estatal se deixava corromper; tratava-se, digamos, de um empreendimento individual. Já abordei esse assunto aqui. Mundo afora, empresas são flagradas corrompendo quadros técnicos do Estado e de outras empresas. No Brasil — e em países marcados pelo estatismo —, as falcatruas costumam ser conduzidas por políticos, por homens públicos.
Caso o PMDB não ceda à patranha de Luiz Sérgio, a CPI começa o seu trabalho no rumo: é preciso investigar as safadezas entre 2005 e 2015 porque, nesse período, o que se viu foi a organização de uma máquina para assaltar o Estado em benefício de um projeto de poder. É aí que está o centro da questão. Ninguém duvida que tenham existido antes ladrões na Petrobras ou que outros possam existir depois. Têm de ser exemplarmente punidos. Mas não se pode usar uma CPI para tentar mudar a natureza do crime investigado.
Ainda segundo a Folha, os peemedebistas combinaram com Hugo Motta (PB), presidente da comissão, a criação de uma sub-relatoria para tentar recuperar ativos da Petrobras no exterior. Teria havido irregularidades sobretudo na África.
Bolívia
A propósito: a CPI tem de aproveitar a oportunidade para saber que fim levaram os ativos da Petrobras na Bolívia, expropriados por Evo Morales em maio de 2006. O índio de araque tomou duas refinarias da empresa de arma na mão. Ou melhor: eu sei que fim levaram os ativos; o que nunca ninguém descobriu é se a estatal brasileira foi ressarcida.
Depois do ato hostil, o BNDES andou financiando obras na Bolívia. Só para a construção da rodovia Santo Ignácio de Moxos-Villa Tunari, o banco estatal brasileiro assinou contrato de US$ 332 milhões, uma obra executada pela construtora OAS.
Em 2013, a Petrobras voltou a investir naquele país. As iniciativas fazem parte do pacote de generosidades do petismo com governantes com os quais mantém afinidade ideológica. Só que faz isso com o nosso dinheiro.
Encerro
Vamos ver. A CPI, como é sabido, foi instalada sob o signo da desconfiança em razão do fiasco das duas comissões criadas no ano passado, a do Senado e a mista. Os petistas são os primeiros a espalhar que o PMDB quer usar a investigação para pôr a faca no pescoço do governo e negociar cargos e vantagens.
Caberá basicamente ao PMDB provar que isso é mentira.
Por Reinaldo Azevedo

02/03/2015 às 5:04
Vejam estas fotos.


Dilma Rousseff está com saudade do povo. E, aí, até o uruguaio serve. Não podendo mais transitar entre os nativos de sua própria pátria, tomou os do país vizinho de empréstimo. Sabem como é… Deve estar carente de um olhar admirado, embevecido, gentil… Ao ver um pau de self, seu coração certamente se contrai de melancolia. Ah, a algazarra daqueles tempos do “nunca antes na história deste país…” Eles se foram para nunca mais voltar — não ao menos enquanto durar o seu governo.
Dilma foi ao Uruguai para a posse de Tabaré Vásquez, novo presidente do país. Cansada do claustro imposto pela impopularidade, a petista decidiu, no sábado (28), dar uma chegadinha ao supermercado Devoto, no bairro Malvín, área nobre de Montevidéu. E foi, naturalmente, bem recebida… pelos uruguaios.
Informa o jornal uruguaio “El País”: “A mandatária brasileira comprou produtos básicos, como leite. Alguns clientes e empregados do supermercado a reconheceram de imediato e lhe pediram para tirar foto. Segundo apurou o jornal, Dilma aceitou de bom grado posar para os curiosos e os incentivou a postar as imagens nas redes sociais”.
Pouco antes, a presidente brasileira havia participado da inauguração de um parque eólico em Colônia de Sacramento, um empreendimento tocado pelo Brasil e pelo Uruguai. Como ela se deslocou para Montevidéu de helicóptero, e os jornalistas brasileiros, de ônibus, ela aproveitou uma folga de três horas longe dos brasucas para dar o seu passeio. Não teve de responder nenhuma pergunta incômoda. Ela esperou o fim da solenidade porque foi ao Rio participar das festividades dos 450 anos da cidade.
Não que Dilma tenha visitado um supermercado no Uruguai para curtir uma inflação baixa. Com uma taxa na casa dos 8%, o país não chega a nos fazer inveja nesse particular. Uma coisa é certa: a presidente não conseguiria ir a um supermercado no Brasil. Na raiz do descontentamento com o seu governo, que ficará claro nos protestos do dia 15 de março, está, sim, a roubalheira na Petrobras, mas não só: a inflação alta é hoje uma das principais fontes de desgaste de sua gestão.
Dilma, em suma, não tem como enfrentar o povo brasileiro e decidiu, então, encarar no Uruguai o povo paraguaio…
Por Reinaldo Azevedo

NO O ANTAGONISTA
O rastro do dinheiro do PT
Brasil 02.03.2015
Shinko Nakandakari entregou aos investigadores da Lava Jato uma tabela com detalhes da propina paga pela Galvão Engenharia a Renato Duque e Pedro Barusco.
A tabela inclui seis obras da Petrobras, que renderam aos dois R$ 5,4 milhões.
Segundo o Estadão, “a obra que rendeu o maior volume de propina foi a do Gasoduto Cabiúnas-Reduc: R$ 1,6 milhão aos ex-funcionários da Petrobrás”.
Como O Antagonista está mais interessado em pegar os mandantes dos crimes cometidos na estatal do que seus operadores, comparou a tabela de Shinko Nakandakari à planilha de Pedro Barusco.
O Gasoduto Cabiúnas-Reduc, uma obra de R$ 595 milhões, rendeu a Pedro Barusco e a seu chefe Renato Duque R$ 2,9 milhões (a Galvão não fez a obra sozinha, por isso deve ter dado aos dois apenas R$ 1,6 milhões).
Outros R$ 2,9 milhões, segundo a planilha de Pedro Barusco, foram roubados pelo PT – ou 0,5% do valor do contrato.
A CPI da Petrobras vai se perder investigando centenas de contratos. Nosso conselho é fazer o contrário: partir com apenas um deles, muito bem documentado, como o do Gasoduto Cabiúnas-Reduc, até chegar ao ao que de fato importa - o cofre do PT.
Detalhe da planilha de Pedro Barusco: 0,5% para a casa (Duque-Barusco) e 0,5% para o Part (PT)

O crime de Dilma
Brasil 02.03.2015
Dilma Rousseff tem de ser enquadrada em crime de responsabilidade.
Quem disse isso foi o jurista Modesto Carvalhosa, em entrevista à Folha de S. Paulo.
“A presidente está incidindo em crime de responsabilidade no viés de prevaricação. Ela infringiu frontalmente o Estado de Direito ao se negar a aplicar a Lei Anticorrupção porque quer proteger as empreiteiras".
A meta de Dilma Rousseff, segundo Carvalhosa, é fazer uma anistia ampla, geral e irrestrita, assinando com as empreiteiras acordos de leniência fora da Lei Anticorrupção.
“Se houver esse tipo de anistia, o Ministério Público vai pintar e bordar. Vai entrar no Superior Tribunal de Justiça, no Supremo Tribunal Federal, para anular. É fora da lei, porque abrange todo mundo. Segundo o artigo 16, o acordo de leniência é só para o primeiro delator".
Assim como O Antagonista, Carvalhosa acusa José Eduardo Cardozo, Luís Inácio Adams, TCU e CGU de advocacia administrativa. E acrescenta:
“Esse movimento de anistia abrange a CPI da Petrobras, que é mais um ato patético do Congresso. O relator também está na linha de anistiar as empreiteiras. É um movimento geral no PT, no governo".
O Procurador-Geral Rodrigo Janot, por outro lado, é muito elogiado por Modesto Carvalhosa:
“Ele tem visão profunda da questão. Foi aos EUA, para falar com o Banco Mundial, que é quem vai declarar a inidoneidade das empreiteiras, ao Departamento de Justiça, à SEC, ao FBI. É absolutamente contrário ao movimento de anistia. Ele tem a dimensão internacional do problema. Como cidadão, dou nota dez".
Anistia para a OAS e a Odebrecht

O tweet de Mônica Bergamo e a nossa previsão
Brasil 01.03.2015
A colunista Mônica Bergamo, sobre quem não temos suspeitas, apenas certezas, entrevistou o deputado carioca Rodrigo Maia, do DEM, no seu programa de televisão na Band. Foi um debate intelectual de alta voltagem, do qual Mônica Bergamo extraiu o seguinte tweet:.. "Rodrigo Maia: Impeachment, com as palavras do pres. Lula, não vai ser como Collor. Vai ser com muito sangue na rua."
O Antagonista faz outra previsão: se houver impeachment, Dilma Rousseff voltará ao nada de onde nunca deveria ter saído; Lula fugirá para Cuba, onde bancará o exilado político; o resto da quadrilha vai para a cadeia; o finado PT deixará Mônica Bergamo órfã, mas ela rapidamente encontrará outra turma para encaixar a sua imparcialidade; Rodrigo Maia continuará a ser entrevistado na Band. Quanto ao sangue na rua, o único vermelho será o da tinta com a qual o prefeito Fernando Haddad pintou as ciclovias e ciclofaixas em São Paulo. Mas, como é vagabunda, a tinta vermelha logo será cancelada da paisagem.
Rodrigo Maia e Mônica Bergamo
debatendo o Brasil na Band

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Segunda-feira, março 02, 2015
Verificando todos os portais na internet da grande imprensa brasileira se nota um esforço tremendo para esvaziar o movimento dos caminhoneiros. Quem lê as manchetes pensa que tudo voltou ao normal. Quando se lê os textos nota-se que na realidade o movimento ainda resiste, pois uma das exigência é a redução imediata dos combustíveis.
Se os combustíveis subiram de preço para os brasileiros, os paraguaios estão pagando bem menos. A Petrobras é fornecedora de combustíveis para vizinho país. Tanto é que na fronteira brasileiros vão até o Paraguai para encher o tanque bem mais barato.
Os brasileiros continuarão sendo explorados de forma vil pelo governo do PT, do Lula, da Dilma e de seus sequazes.
Impeachment, convenhamos, é muito pouco. No ano passado, na Tailândia, o Partido Vermelho (Camisas Vermelhas) que estava no poder, como faz o PT no Brasil, afogou aquele país na corrupção e roubalheiras variadas. O povo foi para às ruas e houve inclusive violência com mortes. Porém ninguém desistiu. A deposição do governo vermelho tailandês ocorreu depois que o povo resolveu ir para a rua. Lá aconteceu o confronto com o Partido Vermelho. O povo foi às ruas e a Primeira Ministra Yingluck Shinawatra inclusive contratou mercenários, assassinos profissionais e franco-atiradores variados para alvejar os manifestantes! Houve mortes! Houve sangue! E o povo não teve outra alternativa: pediu ao Rei - lembrem que a Tailândia é uma Monarquia Constitucional - uma intervenção militar.
O Rei atendeu ao clamor popular e ordenou que as Forças Armadas agissem. Foi o que ocorreu e, posteriormente, foram convocadas novas eleições. Como esse fato não correspondente à narrativa esquerdista dominante nas redações dos veículos de comunicação, todos esses fatos foram cuidadosamente escamoteados ou então falsificados pelos jornalistas que controlam a grande imprensa sob o comando do Lula e seus asseclas. 
Deposto o governo vermelho, o povo comemorou aliviado. Foi isto que aconteceu na Tailândia e que é narrado neste vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=guxEly8OAs8) que republico agora, contendo de viva voz a narrativa de um brasileiro que vive em Bangkok, a capital, conforme todos podem ver e ouvir aí acima.
Postei esta informação aqui no blog em post datado de 18 de novembro de 2014. Quem quiser ler pode clicar aqui.
E mais não precisa ser dito.

Domingo, março 01, 2015
Por Maria Lucia Victor Barbosa (*)
A Venezuela está mergulhada no caos econômico e político depois dos sucessivos desgovernos de Hugo Chávez e do seu genérico, Nicolás Maduro. E quando a economia vai mal não há governo que resista, sendo inúteis a propaganda enganosa e a lábia populista que visa iludir o povo.
Maduro, vendo o chão correr age como todo déspota apelando para a força bruta, as prisões arbitrárias, a tortura, a constante intimidação dos adversários, a perseguição à mídia e, recentemente, autorizou o uso de armas letais contra manifestantes desarmados.
Existe também o surrado recurso á teoria conspiratória, que se conjuga à vitimização forjada em documentações e gravações falsas. Desse modo, o falsário Maduro se apresenta como vítima de uma conspiração que objetiva um golpe de Estado. Em última instância, seu assassinato. Para tornar a pantomina mais real manda prender o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledzma, que acusa de envolvimento nos protestos antigoverno de 2014. E como não podia faltar o tiranete da Venezuela põe a culpa de tudo nos Estados Unidos. Só faltou culpar Fernando Henrique Cardoso.
Recentemente a escalada de violência ceifou a vida de um jovem de 14 anos, morto com um tiro na cabeça quando participava de um protesto contra Maduro. Inventou-se, então, uma historinha segundo a qual manifestantes encapuzados tentaram rouba as motos de quatro oficias que dispararam e depois viram cair um corpo. De quem? Justamente do jovem “conspirador”.
No seu relatório anual sobre o estado das liberdades no mundo, divulgado em 24 de fevereiro deste ano, a ONG Anistia Internacional, tão cara aos petistas, denunciou tortura e maus-tratos contra manifestantes e cidadãos venezuelanos. Indicou que pelo menos 43 pessoas morreram nos protestos de 2014 e 870 ficaram feridas. Houve violação dos Direitos Humanos e confrontos violentos entre manifestantes e forças de segurança, que contaram com apoio de grupos armados favoráveis ao governo. Ao menos 23 pessoas foram submetidas a torturas, espancamentos, ameaças de morte e violência sexual depois de serem presas pela Guarda Nacional e pelo Exército do Estado de Táchira.
A Anistia Internacional afirma ainda em seu relatório que 150 pessoas morreram nas prisões venezuelanas no primeiro semestre do ano passado. Também o Observatório Venezuelano de Prisões denunciou que entre 1999 e 2014, 6.472 presos morreram nas masmorras do país.
O que diz sobre isso o PT que se arvora em defensor de direitos humanos? Segundo nota afirma seu repúdio contra “quaisquer planos de golpe contra o governo de Nicolás Maduro.” “O Partido dos Trabalhadores tem acompanhado com atenção a situação politica venezuelana e expressa sua preocupação sobre fatos recentes que atentam contra a vontade popular”. “O povo venezuelano deixou clara a opção pelo aprofundamento das políticas sociais iniciadas no governo Hugo Chávez”. Assina a nota de apoio incondicional a Maduro, Rui Falcão, presidente nacional do PT.
No evento em defesa da Petrobras (24/02/2015), na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro, promovida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), esteve presente Lula da Silva. Foi defender a Petrobras que demoliu, a democracia que despreza, os direitos humanos à lá Chávez. Num momento de arroubo vociferou: “Em vez de ficarmos chorando, vamos defender o que é nosso”. “Também sabemos brigar”. “Sobretudo quando o Stédile (chefe do MST) colocar o exército dele nas ruas”.
Portanto, o presidente de fato, temendo perder seu projeto de poder transformou-se em agitador confundindo o Brasil com porta de fábrica. No ataque raivoso atentou contra o Estado Democrático de Direito, investiu contra a Constituição.
Reza a Constituição, Art. 5º - XVII – “é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar”. E no parágrafo XLIV, lê-se: “constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático”.
O MST, com suas camisas e bandeira vermelhas, seus facões e enxadas a guisa de instrumentos de trabalho, sempre marchou unido como um grupo paramilitar. Seu histórico é de invasão de terras produtivas, destruição de gado, impedimento de funcionários das fazendas de ir e vir, ateamento de fogo às sedes, ameaça aos proprietários. Recorde-se que no ano passado Maduro enviou um de seus ministros ao Brasil para dar treinamento militar ao MST.
Em nota o Clube militar afirmou que só existe um Exército, o Exército brasileiro, o Exército de Caxias. As demais instituições se calaram. Vale ainda lembrar, que enquanto o MST é recebido por autoridades, incluindo a presidente da República, o governo baixou seus punhos de aço contra os caminhoneiros por conta de uma greve que é justa. Estaremos indo rumo à Venezuela?
(*) Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga. www.maluvibar.blogspot.com.br


NO BLOG ALERTA TOTAL
Segunda-feira, 2 de março de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
As forças de sustentação internacionais que pariram a malfadada Nova República (a partir de 1985) já abandonaram o PTitanic Petroemedebista e seus operadores. O governo Dilma está morto, não importa por quais instrumentos: seja por Impeachment, por Intervenção Constitucional ou até por covarde Renúncia. A Presidenta Dilma já era sem nunca ter sido Presidente... Para continuar a manipular o Brasil na medida de seus interesses, as forças de sustentação internacionais abandonaram seus marionetes desgastados, por incompetências, crimes e traições, pretendendo substituí-los por nada menos que Nelson Jobim.
Personagem que, sem qualquer densidade política, foi designado por seus padrinhos internacionais para vestir, até recentemente, todas as casacas (e até fardas) da República, ocupando cargos estratégicos. Jobim foi deputado constituinte - com fraca votação. Depois, virou Ministro da Justiça de FHC. Foi premiado pela atuação com o endeusado cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, mesmo sem notório saber jurídico. Foi alçado a Presidente do STF, cargo do qual se aposentou, tendo o cuidado de deixá-lo para uma aliada. Nem Pedro I, Imperador Perpétuo do Brasil, conseguiu tamanha façanha!
Fora do STF, Jobim foi novamente guindado ao poder. Assumiu, por influência de seus padrinhos mágicos internacionais, o Ministério da Defesa. Seu claro papel foi enfraquecer a soberania do Brasil, embora discursasse ao contrário, seduzindo alguns militares mais ingênuos. Na Defesa, Jobim tentou cumprir a missão impossível de politizar a Defesa Nacional, ao propor algo que Generais lúcidos denunciaram como o Fim do Caminho: a famigerada END - Estratégia Nacional de Defesa. Tivesse logrado êxito, a defesa nacional estaria em piores frangalhos que a nossa Petrobras e outras estatais ainda não focadas pela mídia e o aparato judiciário...
Para as forças misteriosas que apadrinham Jobim, falta guindá-lo ao Primeiro Cargo da República. Na conjuntura atual, de impasse institucional, o caminho pensado para Jobim é a indicação oficial para o trono do Palácio do Planalto. Vale tudo neste golpe: desde a nomeação formal à Presidência da República, em mandato tampão, como um inesperado "salvador da pátria", ou até como membro-presidente de uma eventual junta governativa transitória. Jobim está pronto para tudo. A informação já vaza por quem não gosta muito dele no STF e já chegou ao ouvido de alguns generais de quatro estrelas da ativa e da reserva. Jobim é tema para digestão ou indigestão.
Jobim é formalmente filiado ao PMDB. Quase virou presidente do partido - no lugar do maçom inglês Michel Temer. Com Jobim na proa, já navegando nos bastidores, está armado o esquema para, mais uma vez, trocar 6 por meia dúzia, e tudo permanecer, como sempre foi, na infeliz república brasileira.
Na avaliação de um magistrado e de um general insatisfeitos com a manobra política, "as Forças Vivas da Nação têm o dever moral de impedir que mais essa tramóia se concretize". Na visão deles, a "Jobim Intervenções SA" não pode prosperar...
(...)

NO BLOG UCHO.INFO
02/03/2015 | Escrito por admin
PPS pedirá explicações a Levy sobre operação da Caixa para beneficiar Eike Batista
Tábua de salvação – Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) ingressa nesta segunda-feira (2) com requerimento de informações na Mesa Diretora, pedindo explicações ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e à presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, sobre transação feita pela instituição financeira para beneficiar o empresário Eike Batista.
De acordo com nota da Coluna Radar, da Revista Veja, publicada, na mais recente edição, a Caixa “entrou sem necessidade“ no processo judicial envolvendo a recuperação do estaleiro OSX, de propriedade do empresário, para reaver um empréstimo de R$ 1,1 bilhão. Segundo a coluna, o banco não precisaria fazer isso, já que o recebimento do financiamento estava garantido pela alienação fiduciária dos bens da OSX, cujo patrimônio é duas vezes o valor do empréstimo da Caixa.
Para Rubens Bueno, o mais grave é que a Caixa, que poderia receber o dinheiro em menor tempo, agora só vai receber em 40 anos. “Queremos que Levy e Belchior expliquem como essa transação esdrúxula, estranha à moralidade pública e envolvendo recursos do Tesouro, pode ser feita. A Caixa não pode ser usada para beneficiar empresários falidos”, criticou o parlamentar.
Segundo a publicação, a transação foi feita pelo diretor jurídico da Caixa, Jailton Zanon, que é ligado ao ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, que indicou o companheiro ao cargo no banco estatal.
O líder do PPS lembrou ainda das dificuldades que o trabalhador brasileiro tem para fazer um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, inclusive para comprar a casa própria. “A população brasileira não tem essa regalia, essa boquinha, que foi dada a Eike Batista. Pelo visto, ele continua a ser beneficiado pelos governos do PT. Quem não se lembra de Lula e Dilma, ao lado do empresário, inaugurando obras? Eike era reconhecido pelo Palácio do Planalto como o empresário-modelo da era do PT”, afirmou Rubens Bueno.
Conhecido entre os investidores como alguém que conseguiu a proeza de vender vento em meio ao furacão, o empresário Eike Batista, que contou com privilégios absurdos durante os dois governos de Luiz Inácio da Silva e o primeiro de Dilma Vana Rousseff, continua calado, mesmo diante das ações judiciais e do bloqueio de bens.
Quando o empresário, que adotou a letra “X” como amuleto em seus negócios, começar a contar o que sabe, por certo o Brasil conhecerá mais uma faceta putrefata da política nacional. Fica a sugestão do site para que seja criada uma CPI para investigar esses absurdos.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA