SEGUNDA EDIÇÃO DE 20-02-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O GLOBO
Empreiteiro diz que entregou orçamento da obra de Atibaia a assessor de Lula
Em depoimento a Moro, Carlos Prado contou que Aurélio Pimentel fez pagamentos em espécie de R$ 163 mil pelos trabalhos
POR GUSTAVO SCHMITT
Segunda-feira, 19/02/2018 19:09/atualizado 19/02/2018 21:35
SÃO PAULO — O empreiteiro Carlos Rodrigues Prado disse ao juiz Sérgio Moro que entregou um orçamento da obra do sítio de Atibaia (SP) a Aurélio Pimentel, então assessor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2010. Prado foi ouvido como testemunha em audiência na tarde desta segunda-feira, em processo da Operação Lava-Jato. O Ministério Público Federal atribui a propriedade do imóvel a Lula, que nega.
Segundo o empresário, Aurélio sequer pediu desconto dos R$ 163 mil para a conclusão dos trabalhos, que envolveram a construção de uma guarita e intervenções num galpão do sítio. Ele afirmou que os valores foram pagos pelo então assessor da Presidência da República, em espécie, e divididos em quatro vezes.
— Ele (Aurélio) concordou com o orçamento e nem pediu desconto. Não teve discussão. Do tipo, 'ah, isso aqui tá muito caro'. Ou, 'ah, pode fazer isso mais barato?' — disse Prado, ao reiterar que havia pressa para que os trabalhos no sítio fossem concluídos.
NOTA FISCAL EM NOME DE BITTAR
Prado relatou que foi contratado pelo engenheiro da Odebrecht, Frederico Barbosa, para trabalhar no sítio em dezembro de 2009. Disse ainda que após a conclusão dos trabalhos, Emyr Costa, diretor da Odebrecht, o procurou e pediu a emissão de uma nota fiscal.
O empreiteiro contou que Aurélio passou por telefone os dados de Fernando Bittar (empresário que é o dono do terreno, segundo consta no registro de imóveis) para a emissão dos documentos. Bittar é filho do ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar.
— O Aurélio ligou dizendo que estava com os dados da pessoa para que eu emitisse a nota fiscal. Depois disso, mandou um office boy com os dados do Fernando (Bittar) — relatou Prado.
O empreiteiro negou que tivesse conhecimento de que o sítio pertencia ao ex-presidente Lula e nem mesmo a Fernando Bittar. Ele contou que achava que o dono do imóvel fosse algum diretor ou presidente da Odebrecht, já que sabia que os funcionários da empresa trabalhavam na reforma.
Esse é o terceiro processo em que o ex-presidente é réu na Lava-Jato em Curitiba. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, Odebrecht, OAS e Schahin gastaram cerca de R$ 1 milhão nas reformas da propriedade. A ação penal ainda está em fase de instrução — momento em que o juiz ouve testemunhas de defesa e de acusação.
O ex-presidente Lula nega as acusações e afirma ser vítima de perseguição política.
Em nota, a defesa do petista disse que o depoimento de Prado "reforça a improcedência da acusação feita contra Lula".
"Carlos Rodrigues Prado afirmou que jamais teve conhecimento de qualquer relação entre contratos da Petrobras e a reforma que disse ter realizado no sítio de Atibaia", afirmou o advogado Cristiano Zanin em nota.
"A testemunha também não fez referência a qualquer atuação de Lula em relação a essa reforma. O depoimento dessa testemunha, portanto, reforça a improcedência da acusação feita contra Lula e o 'lawfare' praticado contra o ex-presidente", prosseguiu Zanin.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Aurélio Pimentel.

NO BLOG DO NOBLAT
A oposição burra perde de novo
A faturar com a saída de cena da reforma da Previdência, ela preferiu perder se opondo à intervenção no Rio
Por Ricardo Noblat
Terça-feira, 20 fev 2018, 02h24 - Publicado em 20 fev 2018, 02h20
No dia em que poderia ter celebrado sua única vitória política desde a queda da presidente Dilma Rousseff, a oposição ao governo do presidente Michel Temer preferiu ser derrotada mais uma vez.
À tarde, ontem, o governo finalmente admitiu o que tentava esconder desde o final do ano passado – que não tinha votos, e nem terá, para aprovar a reforma da Previdência Social, a joia da coroa.
À noite, a oposição (PT, PC do B e PSOL, uma vez que o PDT pulou fora a tempo) colheu menos de 80 votos para derrubar na Câmara dos Deputados o decreto de intervenção federal no Rio de Janeiro.
Os argumentos usados para isso foram pífios. Do tipo: o governo de Temer é ilegítimo; um governo dominado por uma quadrilha não conseguirá enfrentar o crime organizado; o Rio não é o único Estado violento.
De fato, não é o único. A violência urbana está em toda parte. Mas o Rio é o único Estado onde o crime organizado capturou parte do aparelho policial e emprega aliados no governo.
Em qual outra cidade tão populosa como a do Rio registra-se, em média, 10 tiroteios por dia? Em qual mais de 40% dos endereços não recebem entregas postais por falta de segurança?
Seria razoável que, contrária à intervenção, a oposição apontasse o que deveria ser feito emergencialmente para pelo menos inibir a crise de segurança pública do Rio. Não, não apontou. Não tinha nada a propor.
A oposição é vítima da armadilha montada por ela mesma. Para ela, tudo que a prejudica ou a contrarie é golpe, é um atentado à democracia, é contra o povo.
O impeachment de Dilma foi golpe. Logo, a condenação de Lula também. Logo, a intervenção será. Como teria sido golpe a reforma da Previdência. Ela dispensou-se de pensar. Liga o piloto automático e vai em frente.
A intervenção federal no Rio foi um ato de desespero de um governo próximo do fim que já não tinha mais nada de relevante a fazer. Mas está prevista na Constituição. E atende aos anseios dos cariocas.
É um paliativo, nada mais do que isso. Será temporária, como está dito no decreto. Mas se impôs desde que o governador do Rio reconheceu que perdera o controle sobre o aparelho policial do Estado.
Temer deu mais uma rasteira na oposição – menos porque foi esperto, mas porque ela é burra e continua apostando no quanto pior, melhor.

NO JORNAL DA CIDADE
Um diretor geral muito pequeno para o tamanho da Polícia Federal
Da Redação
Terça-feira, 20/02/2018 às 05:24
A pequenez de Fernando Segóvia não lhe permite sequer ter a exata noção de quais são as suas verdadeiras funções à frente da Polícia Federal.
Caso contrário teria plena consciência de que um delegado tem ampla independência na condução de um inquérito.
As funções de um diretor geral são meramente administrativas, dai a grandeza da PF. Qualquer delegado na condução de seus casos deve satisfação tão somente à sociedade.
Segóvia, ao contrário, é refém de Michel Temer, mas pouco ou quase nada pode fazer para ajudar o seu ‘chefe’.
Nesta segunda-feira teve que se explicar perante o ministro Luís Roberto Barroso, como se fosse uma criança danada que fez traquinagens. Uma coisa melancólica.
Perante o ministro, o patético diretor geral da Polícia Federal teve que assumir o compromisso de que não fará mais qualquer manifestação sobre fatos objeto de apuração e garantiu que não teve a intenção de ameaçar com sanções o delegado encarregado, tendo aqui sido mal interpretado.
Abaixo, veja o documento que o ministro mandou juntar no inquérito correspondente, determinando a ciência ao Ministério Público Federal, a quem caberá tomar as medidas necessárias e cabíveis.
 
O MPF não deverá deixar barato, fatalmente.
Vem chumbo grosso contra o impertinente Segóvia.

A intrigante afinidade entre Lula e Gleisi poderá fazê-la o novo “poste” do ex-presidente
Da Redação
Segunda-feira, 19/02/2018 às 17:50
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou, por enquanto, qualquer discussão sobre um eventual plano ‘B’, em função de sua inevitável inelegibilidade.
Lula tem absoluta consciência de que não será candidato. Sua luta nos bastidores é para evitar a prisão.
Todavia, o veto a qualquer discussão sobre um eventual plano ‘B’ tem um motivo muito forte. Lula já tem um plano ‘B’.
Gleisi Hoffmann é o ‘poste’ dos sonhos de Lula.
Para tanto, ele necessita aguardar o deslinde da ação em que a senadora é ré no Supremo Tribunal Federal.
Se Gleisi tiver condições jurídicas de ser candidata será fatalmente o novo ‘poste’ de Lula.
Nenhum dos outros três cogitados para a função empolga o ex-presidente: Jaques Wagner, Fernando Haddad e Patrus Ananias.
Lula acha que Gleisi poderia unir a esquerda e reavivar a questão do ‘golpe’, quando uma ‘mulher honesta’ foi defenestrada do cargo para o qual foi eleita.
Parece um ser sonho difícil de se concretizar. 
Mais fácil será os dois, Lula e Gleisi, estarem juntos na prisão.
De qualquer forma, sonhar é possível e permitido...

O PT é o grande responsável pelo caos no Rio de Janeiro
Da Redação
19/02/2018 às 08:46

Em recente discurso no Senado Federal, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ainda sustentando a tese esdrúxula do ‘golpe’, negou que Dilma tivesse deixado o governo com o País atolado numa imensidão de quase 12 milhões de desempregados, fato público e notório, na época amplamente divulgado pela imprensa. A senadora teve a pachorra de dizer que era mentira.
Assim é o PT. Nega na maior cara de pau todos os seus malfeitos e falcatruas.
Da mesma forma, o PT finge atualmente desconhecer toda a cobertura que deu ao ex-governador Sérgio Cabral e a suas peripécias.
A ousadia de Cabral em ‘roubar’ soou extremamente bem-vinda às hostes petistas.
Lula, Dilma e Cabral foram verdadeiros parceiros, fato que na época era alardeado amplamente, sem qualquer constrangimento. Aliás, muito mais do que parceiros, eram comparsas.
Ou seja, o PT teve participação direta e se beneficiou de todos os esquemas de corrupção no Rio de Janeiro.
Hoje, desconhecem e ignoram esse passado nefasto.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Nossa esquerda
Teoricamente, um agrupamento político com a fúria exibida nos palanques pelo PT, deveria produzir, se não uma revolução, pelo menos uns revolucionários
Por J.R. Guzzo
Terça-feira, 20 fev 2018, 07h09
J.R. Guzzo, publicado no Blog Fatos
Quanto mais agressiva se mostra, ou finge se mostrar, mais a esquerda brasileira aparece à luz do Sol como ela realmente é. Já faz muito tempo que se transformou numa espécie de Federação Nacional das Ideias Mortas. Agora, com as desventuras do ex-presidente Lula e as incertezas quanto ao seu futuro próximo, está se tornando apenas absurda. Seus líderes gritam em público que não existe uma democracia no Brasil no momento, mas escondem-se no Senado Federal e na Câmara dos Deputados para desfrutar as “imunidades parlamentares” que os protegem do Código Penal. Falam em exterminar os adversários, mas na vida real ficam do lado do senador Aécio Neves para impedir que ele seja processado por extorsão; em troca, recebem o apoio de sua turma. Dizem que a Justiça brasileira vendeu-se para permitir a fabricação de provas falsas contra Lula ─ mas continuam entupindo os tribunais com recursos, ameaças e advogados caros. Convocam a população para ir às “ruas” e ali mesmo derrubar o regime. Não reconhecem mais “as instituições”. Propõem que o povo brasileiro, em pessoa, assuma o governo daqui para frente. Nada disso, naturalmente, faz o menor nexo. O resultado prático é que acabam provando, a cada dia mais, que viraram uma contrafação ─ são dinheiro falso, pura e simplesmente, embora não exista nada de simples, e muito menos de puro, em qualquer coisa que façam.
De onde está vindo essa gente que se vê por aí no papel de “homem de esquerda”? Teoricamente, um agrupamento político com a fúria exibida hoje nos palanques pelo PT e seus satélites, deveria produzir, se não uma revolução, pelo menos uns revolucionários ─ ou, vá lá, uma imitação decente do guerreiro-fantasia das lutas populares, capaz de ter ficha na polícia secreta e assustar um pouco a burguesia. Mas os revolucionários que estão saindo atualmente do forno da esquerda brasileira são uma lástima. Vivem de verbas do governo e de instituições internacionais de caridade política. Traficam com cestas básicas, casas populares construídas com dinheiro do erário e financiamentos do Banco do Brasil. Têm direitos e garantias legais ─ que dizem não existir no País, mas usam em seu favor todos os dias. Precisam de ônibus fretados, lanche e pagamento de diária para juntar gente na rua. Atacam propriedades indefesas. Querem criar no Brasil a “Ditadura dos Oprimidos”, como diz o professor Luiz Felipe Pondé, mas estão toda hora correndo para o colo do Ministério Público, atrás de algum tipo de proteção legal.
O grande problema da esquerda brasileira, no fundo, é que seus guerrilheiros têm medo de bala de borracha. O que poderia representar melhor que isso a situação a que chegaram ─ ou o déficit de fibra, têmpera e coragem militar demonstrado por seus movimentos? Um revolucionário com um mínimo de respeito por si próprio não pode exigir, principalmente do governo que pretende “derrubar”, o direito de ser tratado com gentileza pela polícia. Não pode pedir que a autoridade pública elimine qualquer risco de dor física para ele quando vai invadir terrenos, quebrar vidraças ou bloquear a livre passagem dos cidadãos por estradas ou avenidas. O que diria de uma coisa dessas um Lênin, ou mesmo um mero Fidel Castro? Iam para a luta cientes de que o inimigo estava armado, e que faria uso de toda a munição que tivesse; jamais lhes passou pela cabeça requerer ao governo a proibição do uso de algum tipo de bala. Aqui é uma tristeza. Se a esquerda tem medo da bala de borracha, o que dizer, então, da bala de chumbo? Assim não há revolução que aguente.
A força da esquerda nacional, hoje em dia, é unicamente a que lhe é dada pela covardia das autoridades, que morrem de medo dela e de sua presença na mídia. Suas lideranças e “militantes” não existem porque têm por trás de si o apoio das “massas populares”, como dizem. Só existem porque têm, na prática, a permissão do governo para agredirem o direito de ir e vir, cultivarem a baderna como método natural de ação política e destruírem propriedade privada ─ inclusive centros de pesquisa, quando não gostam do objeto das pesquisas. A autoridade, em vez de aplicar a lei, se intimida com as ameaças e concorda em “dialogar”. Na verdade, está protegendo a liberdade de praticar delitos. Nega ao cidadão comum, que tem os seus direitos legais desrespeitados pelos “movimentos sociais”, a proteção permanente que fornece à “militância” da esquerda. É isso. Nossos esquerdistas, no fim das contas, fazem parte do Brasil que dá errado. São o dínamo do atraso. Não vão sair daí nunca.

NO O ANTAGONISTA
A candidatura de Temer só atrapalha
SALVAR Brasil Terça-feira, 20.02.18 09:45
A hipótese de uma candidatura de Michel Temer contribuiu para afundar a reforma previdenciária.
Agora há o risco de que ela afunde também o plano para combater a criminalidade no Rio de Janeiro.
Michel Temer só pode fazer o que deve ser feito se pular fora da corrida eleitoral.

“Os militares estarão expostos como nunca estiveram desde o fim do período militar”
SALVAR Brasil 20.02.18 10:10
O Antagonista teve acesso a uma análise da Factual — empresa de análises e pesquisas — sobre as consequências da intervenção federal na Segurança do Rio.
Leiam, por favor, este trecho:
“Um general da reserva resumiu seus temores quanto aos efeitos colaterais da intervenção: contaminação das Forças pelo crime organizado, orçamento insuficiente, reversão do apoio da opinião pública, perda de confiança da população e divisão interna.
Os receios são potencializados quando se considera que a atuação das FAs será avaliada também pela ótica eleitoral. Não é possível saber como críticas oriundas da oposição, da opinião pública ou mesmo de integrantes do alto escalão do Planalto seriam digeridas pelo generalato.
Trata-se de (mais) um teste e tanto para o processo de democratização brasileiro. Os militares estarão expostos como nunca estiveram desde o fim do período militar, em 1985.”

Cármen Lúcia não pauta HC de Lula
SALVAR Brasil 20.02.18 09:17
O Estadão perguntou a Cármen Lúcia quando ela pretende julgar o habeas corpus de Lula.
Ela respondeu, por meio de sua assessoria, “não haver previsão de quando o caso será incluído na pauta”.
Só Cármen Lúcia pode salvar o STF do descrédito mais absoluto, recusando-se a pautar a manobra para favorecer o condenado.

“Corruptos protegidos pelo foro agradecem”
SALVAR Brasil 20.02.18 09:34
A PEC de Álvaro Dias que acaba com o foro privilegiado foi engavetada.
É mais um motivo para a ORCRIM lutar por um novo mandato.

O criminoso nas ruas
SALVAR Brasil 20.02.18 08:10
O PT emporcalhou São Paulo colando cartazes em defesa do criminoso condenado em segundo grau.
Os cartazes dizem:
“Não à prisão de Lula” e “Abaixo o golpe”.
A Folha de S. Paulo noticia que Alexandre Padilha “incentivou os militantes do partido à panfletagem, afirmando que a luta se dará nas ruas e os petistas não se envergarão. ‘Nós vamos até o fim. Eles vão ter que arrancar o Lula. Nós vamos estar lá juntos'”.

“Governo tem de manter as contas em ordem, e não sanear a polícia corrupta de um Estado arruinado”
SALVAR Brasil 20.02.18 07:40
O Estadão denunciou o amadorismo do governo:
“A decisão do presidente Michel Temer de decretar intervenção federal no Rio de Janeiro não foi precedida de nenhum planejamento (…).
Os sintomas dessa precariedade surgiram logo que a decisão sobre a intervenção foi tornada pública, na noite de quinta-feira passada. O decreto ainda não estava pronto quando a medida foi anunciada. Depois que seu texto foi divulgado, soube-se que o interventor seria o general Walter Souza Braga Netto, comandante militar do Leste, que só foi informado sobre sua nova função horas antes da assinatura do decreto. No sábado, o presidente Michel Temer reuniu-se no Rio de Janeiro com autoridades locais e federais, além do interventor Braga Netto, para, segundo se esperava, alinhar as estratégias necessárias para fazer valer o que estipula o decreto. No entanto, nada ficou acertado – oficialmente, o governo informou que a intervenção ainda estava em fase de “planejamento”, a despeito do fato de que o decreto já está em vigor e que, por óbvio, o planejamento deveria estar pronto há muito tempo (…).
Assim, na base do improviso, o governo federal assumiu uma responsabilidade que não lhe compete. Sua atribuição é manter as contas públicas em ordem, e não sanear a Polícia corrupta de um Estado arruinado por anos de desmandos cometidos por governantes eleitos pelo voto da mesma população que hoje pede socorro. Ao abandonar a crucial reforma da Previdência para intervir na Segurança Pública no Rio sem um plano muito bem definido, o governo Temer parece contar com nada mais que a sorte.”

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