SEGUNDA EDIÇÃO DE 21-10-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO CEARÁ NEWS 7
Exclusivo: PF deflagra operação no INSS de Canindé contra fraude em aposentadorias
Agentes chegaram a levar servidores e apreender documentos e computadores na sede e em outros imóveis para perícia

Por Maurício Moreira
Sexta-feira, 20/10/2017 16:00
A Polícia Federal deflagrou, na última quarta-feira (18), uma operação contra fraudes no Instituto Social de Seguro Social (INSS) em Canindé. Segundo informações, o esquema envolve funcionários públicos, advogados e “atravessadores” na concessão de aposentadorias irregulares e ocorre desde 2012.
Durante a ação, servidores do INSS de Canindé foram levados pelos agentes, mas ainda não se sabe se foram presos ou apenas prestaram depoimento. Além disso, a PF cumpriu também mandados de busca e apreensão na sede do órgão e em outros imóveis ligados ao esquema de fraudes no Município.
Foram apreendidos computadores, documentos e outros itens para serem levados a perícia. A operação tramita em segredo de Justiça.

Lava Jato: Sem mandato, Cid quer fugir da Justiça no Ceará e ser investigado no STF
Ex-governador quer manipular a Justiça e enviar seu caso para o Supremo, que até agora não condenou ninguém na Operação

Sexta-feira, 20/10/2017  13:55
O ex-governador Cid Gomes (PDT) não quer ser julgado como um cidadão comum e, mesmo sem ocupar nenhum cargo público, entrou com recurso, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), para ser investigado pela Corte, fugindo da Justiça Federal no Ceará, leia-se o juiz federal Danilo Fontenele. Cid foi acusado na delação de Wesley Batista, dono da JBS, de receber R$ 24,5 milhões em propina, durante as eleições de 2012 e 2016, para liberar créditos da empresa junto ao Governo do Ceará, então comandado pelo pedetista.
Sem perder os modos de coronel, Cid quer mandar na Justiça e definir quem será responsável por investigá-lo. O medo do ex-governador de cair na 1ª Instância se deve ao fato de que, nos últimos dez anos, o STF, de 180 processos, só encerrou quatro, somando apenas sete autoridades condenadas. Já o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na 1ª Instância, em pouco mais de 3 anos, já encerrou mais de 30 processos e condenou mais de 100 pessoas.
Além da ser investigado pelo recebimento de mais de R$ 20 milhões em propina, Cid é réu na Justiça Federal por usar o cargo de governador para tomar empréstimo irregular de R$ 1,2 milhão junto ao BNB com juros abaixo dos praticados no mercado. Além disso, o ex-governador será citado na delação da Galvão Engenharia, responsável pela obras da Arena Castelão, Centro de Eventos e Centro de Formação Olímpica. Como se não bastasse, Cid ainda está na mira da Justiça pela construção de um conjunto residencial na Área de Proteção Ambiental da Serra da Meruoca e por irregularidades na construção do Acquario Ceará, já investigada pelo Ministério Público Federal. 

Onda de assassinatos em dois dias elevou taxas de homicídios para além de 4 mil
Em 48 horas, no intervalo entre quarta e quinta-feira, 29 pessoas foram mortas no Estado. Entre as vítimas, figuraram cinco mulheres, todas assassinadas com indícios de execução sumária

Por Fernando Ribeiro

Sexta-feira, 20/10/2017 11:58
Para chegar nesta sexta-feira (20) ao índice de quatro mil homicídios neste ano no Ceará, a criminalidade avançou por todo o Estado nas últimas 48 horas. Em apenas dois dias, entre quarta e quinta-feira (18 e 19), as autoridades policiais registraram 29 casos de homicídios, sendo 12 na Capital, 10 da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e outros 07  no Interior.
Na quarta-feira (18), 05 pessoas foram mortas em Fortaleza, nos bairros Pici, Passaré, Genibaú, José Bonifácio e Tauape. Na quinta-feira (19), foram mais 07 assassinatos nos bairros Planalto Pici, Canindezinho, Barra do Ceará, Bonsucesso, Bom Jardim, Tauape e Jangurussu. Já na Região Metropolitana de Fortaleza, nos dois dias, foram registrados 19 homicídios nos seguintes Municípios: Caucaia (3), Maracanaú (3), Pacajus (2), Cascavel e Maranguape.
Em 48 horas, 07 pessoas foram assassinadas no Interior do Estado, nos municípios de Sobral, Palhano, Guaraciaba do Norte, Acopiara, Hidrolândia, Juazeiro do Norte e Reriutaba.
Mulheres vitimadas
Entre as vítimas dos 29 casos de homicídios nos dois dias, figuraram 05 mulheres. Ainda na quarta-feira, uma adolescente de 12 anos, identificada como Ana Lívia Aguiar Mendes, foi morta, a tiros no cruzamento das ruas Joaquim Magalhães e Barão de Aratanha, no bairro José Bonifácio, na zona central de Fortaleza. A mãe dela e uma irmão, um bebê de apenas 3 meses de vida, ficaram feridos.
Cerca de 40 minutos depois, outra jovem, identificada apenas por Raíssa, foi baleada e morta dentro de um ônibus que trafegava pela Rua Moçambique, no bairro Genibaú, na zona Oeste da Capital.
Na cidade de Acopiara, na região Centro-Sul do Ceará, uma jovem de 26 anos, foi executada a tiros diante dos filhos e dentro de casa. A vítima foi identificada como Maria Socorro Alves Lima.
Na quinta-feira, pelo menos, mais 02 mulheres foram mortas nas ruas de Fortaleza. Ainda na manhã de ontem, uma mulher, não identificada, foi assassinada a tiros na Avenida General Osório de Paiva, no bairro Canindezinho (zona sul), quando, segundo a Polícia, estaria praticando assaltos numa motocicleta, com um comparsa, que também foi baleado e levado para um hospital da região. À noite, outra mulher foi executada, também a tiros, no bairro Bom Jardim.

Gilmar participa de casamento em Fortaleza e exige policiais para sua segurança
Mendes veio para festança de sua enteada

Sexta-feira, 20/10/2017 13:51
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, está no Ceará para participar do casamento de sua enteada, a filha de Guiomar Mendes. A festança acontece em Fortaleza.
O ministro exigiu que policiais fizessem sua segurança pessoal no evento. O pedido foi aceito. As coisas estão perigosas por aqui.
Em tempo
Gilmar gosta do Ceará, mas teve um probleminha em uma das vezes que esteve aqui: foi roubado durante uma caminhada na Beira-Mar. À época, o secretário André Costa ainda não estava à frente da Secretaria de Segurança.
Hoje em dia – saravá, pé de pato, mangalô, três vezes -, do jeito que as coisas andam, ele nem precisa sair na rua para sentir o peso da bandidagem.

NO BLOG DO NOBLAT
Harmonia pelo Avesso
Por Ruy Fabiano
Sábado, 21/10/2017 - 01h25
Governo, STF e Congresso irmanam-se mais uma vez em torno de tema vital para o destino da Lava Jato: o fim das prisões após condenações em segunda instância.
Essas prisões foram autorizadas pelo mesmo STF, há um ano, fixando a jurisprudência que agora pretende revogar. A única alteração na Corte, desde então, foi a entrada de Alexandre de Moraes, em substituição a Teori Zavaski, que, aliás, foi quem propôs essa prisão, antes do trânsito em julgado, que pode durar muitos anos, décadas mesmo. Será concretamente o fim da Lava Jato.
Nos Estados Unidos e na França, por exemplo, o condenado já começa a cumprir pena após condenação em primeira instância. Recorre às instâncias superiores de dentro da cadeia. Aqui, se voltar a prevalecer a prisão após o trânsito em julgado, a condenação prescreve sem que o condenado saia de sua rotina.
Paulo Maluf é o exemplo clássico. Todas as suas condenações prescreveram, sem que ele purgasse a cadeia. A jurisprudência do STF, prestes a ser revogada, havia estabelecido uma mudança importante para romper a cultura da impunidade no País.
Lula, já condenado em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro, aguarda a confirmação da sentença em segunda instância, pelo TRF 4, de Porto Alegre, que o levaria à prisão. Idem José Dirceu. Se depender dos titulares dos três Poderes, não têm mais o que temer.
Há uma semana, o ministro Ricardo Lewandowski, sinalizando essa mudança, mandou soltar o ex-vereador de Goiânia, Amarildo Pereira, preso após sentença confirmada em segundo grau. Foi um dia depois de o mesmo STF transferir ao Legislativo a prerrogativa de prender parlamentares – e mesmo dia em que o ministro Luís Fux concedeu habeas corpus ao terrorista italiano Cesare Battisti.
Na sequência, o Senado, confirmando as piores expectativas, devolveu na terça-feira passada o mandato ao senador tucano Aécio Neves. E a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, na quarta, rejeitou a denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente Temer e seus ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.
Estima-se que o plenário da Câmara, na semana que se inicia, confirme aquele resultado, já que o governo é majoritário e intensifica o corpo a corpo com os aliados na base do troca-troca.
Dentro da teoria das aproximações sucessivas da crise, mencionada pelo general Hamilton Mourão, como hipótese para uma intervenção militar, não há dúvida de que essas duas semanas foram de avanços significativos. O general, em palestra na Maçonaria, um mês atrás, condicionou a defesa da normalidade institucional a que o Judiciário cumpra o papel de colocar os políticos infratores na cadeia. Não o fazendo, advertiu, “vamos ter que impor isso”.
Até aqui, o Judiciário tem feito o oposto. A primeira instância - juízes como Sérgio Moro (Curitiba), Marcelo Bretas (Rio) e Waldisney Moura (DF) - prende, mas as instâncias superiores soltam.
Anteontem, por exemplo, o desembargador federal Olindo Menezes, do TRF 1, em Brasília, suspendeu o bloqueio de parte dos bens dos irmãos Joesley e Wesley Batista. O bloqueio inicial, de R$ 60 milhões (insignificante para quem opera na escala dos bilhões), fora ampliado pelo juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal do DF.
O desembargador achou um exagero essa ampliação – e, além de liberar os bens pessoais dos dois, permitiu que suas empresas retomem normalmente suas transações financeiras. Mais um gol contra do Judiciário, dando novo passo nas aproximações sucessivas.
Enquanto isso, o ex-presidente FHC, otimista, considerou que há novidades na política brasileira. E citou o apresentador de TV, Luciano Huck, marido de Angélica e pré-candidato à Presidência da República (!!) como uma delas. Há também, e ele se esqueceu de mencionar, o treinador de vôlei Bernardinho, sem falar do craque Romário, hoje senador, que postula o governo do Rio de Janeiro.
Tiririca errou quando disse que pior não fica. Ficou.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE

José Dirceu deveria evitar sair com a filha de seis anos

Sexta-feira, 20/10/2017 às 12:22
O ex-ministro José Dirceu está abusando de sua ‘liberdade’ e de sua insensatez.
O sofrimento psicológico de sua linda filha caçula é de fazer dó.
Entretanto, parece que só esse ‘Zé’ não percebe.
O jornalista Cláudio Humberto, em sua coluna diária, conta que ‘dia desses, o ex-ministro José Dirceu passou vergonha em Brasília, ao tentar saborear um hambúrguer numa lanchonete da QI 11 do Lago Sul, na companhia da filha de 6 anos. Foi demoradamente insultado’.

Acima, nota da coluna de Cláudio Humberto
Fica a pergunta: Para que submeter a garota a tal situação?
Zé Dirceu tem que compreender que ele não é uma pessoa comum e que expor a garota desta forma é uma temeridade, uma violência contra a criança.
Parece que existe um prazer em afrontar a sociedade.
Tipo assim, fiz o que fiz e estou livre, leve e solto...
Lamentável!

O caso Aécio e os 44... 
Por Júlio César Cardoso (*)
Sábado, 21/10/2017 às 10:02
O país precisa expurgar os seus indecorosos políticos e corrigir a sua forma de eleição, porque o quadro político existente denuncia que o voto obrigatório tem se constituído em um dos instrumentos negativos de eleger e reeleger políticos corruptos.
Por outro lado, se não houver outra intervenção no País para moralizar a politica e pôr ordem no Brasil, inclusive, abro aqui um parêntese, para combater os narcotraficantes e sobrestar os movimentos que tentam destruir os valores morais da família, através da doutrinação da ideologia de gênero nas escolas, a vida aqui ficará muito complicada.
Feitas as digressões acima, enfatizo a dificuldade de se combater a bandidagem explícita dentro do Congresso Nacional, não obstante os diversos depoimentos e gravações mostram as relações promíscuas de parlamentares e governantes.
Parece que todos os denunciados combinaram jurar inocência e desqualificar a figura dos acusadores, tal é a refutação uníssona dos acusados. Só que contra fatos não há argumentos, pois as provas estão aí: gravações revelando propinas ao PMDB e PT, mala de dinheiro arrastada por ruas de São Paulo ou guardada aos montes em apartamento na Bahia de Geddel Vieira e por aí vai...
Os políticos envolvidos na Lava-Jato querem arrancar o fígado do denodado juiz Sérgio Moro e também do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. No Senado, há um grupo de indecentes parlamentares que não deseja ver o País ser passado a limpo e devolve o mandato a Aécio Neves. Na Câmara, não é diferente, haja vista a pouca vergonha de muitos deputados, decididos a preservar o mandato de Michel Temer, em troca de favores.
Com efeito, a política nacional está enferma. E que os senadores e deputados, que dão sobrevida a políticos indecorosos, sejam lembrados pelos eleitores brasileiros. E aos senadores abaixo, o nosso desprezo:
SENADORES QUE FORAM FAVORÁVEIS AO RETORNO DE AÉCIO:
Antonio Anastasia (PSDB-MG); Ataídes Oliveira (PSDB-TO); Benedito de Lira (PP-AL); Cássio Cunha Lima (PSDB-PB); Cidinho Santos (PR-MT); Ciro Nogueira (PP-PI); Dalirio Beber (PSDB-SC); Dário Berger (PMDB-SC); Davi Alcolumbre (DEM-AP); Edison Lobão (PMDB-MA); Eduardo Amorim (PSDB-SE); Eduardo Braga (PMDB-AM); Eduardo Lopes (PRB-RJ); Elmano Férrer (PMDB-PI); Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE); Fernando Collor (PTC-AL); Flexa Ribeiro (PSDB-PA); Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN); Hélio José (PROS-DF); Ivo Cassol (PP-RO); Jader Barbalho (PMDB-PA); João Alberto Souza (PMDB-MA); José Agripino (DEM-RN); José Maranhão (PMDB-PB); José Serra (PSDB-SP); Maria do Carmo Alves (DEM-SE); Marta Suplicy (PMDB-SP); Omar Aziz (PSD-AM); Paulo Bauer (PSDB-SC); Pedro Chaves (PSC-MS); Raimundo Lira (PMDB-PB); Renan Calheiros (PMDB-AL); Roberto Rocha (PSDB-MA); Romero Jucá (PMDB-RR); Simone Tebet (PMDB-MS); Tasso Jereissati (PSDB-CE); Telmário Mota (PTB-RR); Valdir Raupp (PMDB-RO); Vicentinho Alves (PR-TO); Waldemir Moka (PMDB-MS); Wellington Fagundes (PR-MT); Wilder Morais (PP-GO); Zezé Perrella (PMDB-MG); Airton Sandoval (PMDB-SP).
(*) Bacharel em Direito e servidor (federal) aposentado pelo Banco Central do Brasil, residindo atualmente em Balneário Camboriú(SC), mas com título eleitoral do Rio Grande do Sul. 











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