PRIMEIRA EDIÇÃO DE 22-10-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Domingo, 22 de Outubro de 2017
Multas impostas aos políticos voltam para eles
Até agosto, a Justiça Eleitoral distribuiu entre os partidos políticos R$ 55,8 milhões arrecadados apenas com multas e outras penalidades eleitorais. O valor não inclui a distribuição regular do Fundo Partidário, que chega a R$900 milhões. Funciona assim: multas são depositadas em uma conta da Justiça e o total depois é dividido proporcionalmente entre os partidos. Até agora, no ano, foram rateados R$641,3 milhões.
Esquema dá voltas
Punido por propaganda eleitoral irregular, por exemplo, partido punido recebe de volta parte do que pagou a título de... multa.
Diferentes fontes
A Lei dos Partidos (9.096/95) define que o Fundo Partidário, hoje de R$830 milhões, é nutrido pelo Tesouro, por doações e... as multas.
Prestação de contas
Os partidos políticos só prestam contas das verbas que recebem uma vez por ano, em 30 de abril. Fiscalização extra só durante as eleições.
Maioria dos deputados tucanos quer Aécio fora
O comando do PSDB cita levantamento em que a maioria dos seus deputados quer o afastamento imediato do senador Aécio Neves (MG) da sua presidência nacional. Eles alegam que “é preciso virar a página”. O movimento contra Aécio parece inspirado pelo Palácio dos Bandeirantes, que ainda teme a influência do senador para fazer do prefeito João Dória candidato do PSDB a presidente, em 2018.
Faltam 40 dias
As denúncias de corrupção afastaram Aécio da presidência do PSDB, e seu substituto será eleito em 40 dias, na convenção do partido.
Ficou valente
Alckmin criou coragem de assumir a candidatura a presidente depois de Aécio Neves cair em desgraça, ao ser denunciado por corrupção.
Agora é guerra
Sentindo-se ameaçado por Dória, que tem desempenho melhor nas pesquisas, Alckmin assumiu postura mais agressiva contra o prefeito.
Programas de redução
O ex-senador Gim Argello conta os dias para se habilitar ao regime semiaberto, caso sua pena seja mesmo reduzida para 11 anos e 8 meses. Ele foi condenado por corrupção passiva e lavagem.
Velocidade da luz
Relator da lei de leniência aprovada à velocidade da luz na Câmara, o deputado Alexandre Baldy (Pode-GO) defende a urgência em tornar as punições e sanções mais duras. E pede pressa ao Senado.
Ritmo regular
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, promete tramitação regular do projeto sobre acordos de leniência, mas diz que terá tramitação regular, passando antes pelas comissões antes de chegar ao plenário.
Lá é diferente
No Tribunal do Trabalho de Colônia, Alemanha, o Brasil levou a pior em processo contra um “ato de gestão” da embaixada em Berlim, que nem pôde alegar imunidade diplomática, prevista na Convenção de Viena.
Saco sem fundos
A Justiça do Trabalho pode até ser extinta, como quer o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Mas gasta como se fosse para sempre: acaba de acrescentar R$52 milhões aos gastos de R$22 bilhões em 2017.
Recibo do voto
Abaixo-assinado para implantar um “recibo” impresso do voto em urnas eletrônicas ganhou mais de 21,7 mil assinaturas em menos de uma semana. O objetivo são 25 mil nomes no site Change.org.
Senado no ‘cotão’
O Senado gastou com o “cotão” parlamentar R$17,9 milhões até o fim de setembro de 2017. A fortuna serviu para ressarcir gastos com passagens, correio, aluguel de carros e mordomias em geral.
Aplicativos de transporte
Nesta terça-feira (24), a Câmara vai analisar o projeto que regulamenta o serviço de transporte individuais, como os aplicativos Uber e Cabify. É competência exclusiva da União tratar desse assunto.
Pergunta na Lava Jato
Será Lula o presidente do novo Conselho Contra Corrupção, criado pela... Odebrecht?

NO BLOG DO JOSIAS
Centrão quer salvar Temer com votação miúda

Por Josias de Souza
Domingo, 22/10/2017 04:33
Marcada para quarta-feira próxima, a votação da segunda denúncia da Procuradoria contra Michel Temer tornou-se um jogo jogado. O presidente está salvo. Mas um grupo de mágicos do centrão, com ascendência sobre partidos como PR, PP e PSD, discute a sério a hipótese de fazer sumir parte dos 263 votos que livraram Temer da primeira denúncia. A ideia é impor ao presidente uma vitória mixuruca, obrigando-o a remodelar o governo. A prioridade do grupo é lançar ministros do PSDB ao mar, para ocupar-lhes as poltronas.
Numa conta inicial, planejou-se o sumiço de algo como 40 votos. Lipoaspirado, o apoio a Temer seria reduzido à casa dos 220 votos. O suficiente para deixá-lo acima do mínimo necessário à rejeição da denúncia (172 votos), mas abaixo da maioria absoluta (257 votos), quórum exigido para a aprovação de projeto de lei complementar. E muito abaixo dos três quintos (308 votos), indispensáveis para a aprovação de emendas à Constituição.
Nas pegadas do sepultamento da primeira denúncia — por corrupção passiva —, Temer convocou a imprensa. Estufando o peito como uma segunda barriga, jactou-se de ter obtido a maioria absoluta dos votos dos 513 deputados. Declarou que o placar assegurava ao governo as condições políticas para fazer ''as demais reformas estruturantes que o país necessita.''
Se o plano de seus aliados der certo, Temer sairá tão moído da votação da segunda denúncia — por formação de organização criminosa e obstrução à Justiça —, que não terá como fingir que ainda faz e acontece. Nessa hora, o centrão exigirá do inquilino do Planalto algo que seus líderes chamam de “repactuação do governo” — leia-se submissão radical aos apetites fisiológicos do grupo.
De todas as ilusões normalmente associadas à Presidência da República, a mais comum é a de que o presidente preside os rumos do País. No caso de Temer, a ilusão foi levada às fronteiras do paroxismo. Incapaz de projetar as aparências do poder, sua voz de comando não ecoa muito além dos limites do Palácio do Planalto. Fora da sede do governo, suas ordens se diluem num mar de interesses partidários. A máquina estatal foi, por assim dizer, inundada por práticas antirrepublicanas, numa escala jamais vista.
Ao farejar a fritura do centrão, Temer tenta saltar da frigideira antes de quarta-feira. Vem daí as declarações de amor do presidente à bancada ruralista. Vem daí também o desmonte do programa de privatização do governo. Temer já retirou do pacote o aeroporto de Congonhas. Fez isso para adoçar os humores de Valdemar Costa Neto, o condenado do Mensalão que manda no PR. O partido controla a Infraero. Manda e, sobretudo, desmanda nos negócios aeroportuários. E Temer não pode dar-se ao luxo de trocar Valdemar pela inciativa privada.

Alguém precisa defender Marisa do seu marido
Por Josias de Souza
Sábado, 21/10/2017 10:01
Repentinamente, verifica-se que Lula e seus advogados perderam o respeito pela memória de Marisa Letícia. De mulher exemplar, a ex-primeira dama foi transformada numa doidivanas que pagou em dinheiro vivo, durante quase cinco anos, os aluguéis do apartamento malcheiroso de São Bernardo, vizinho à cobertura da família Silva. Nessa versão, a mulher de Lula foi acomodada pela defesa do homem com quem viveu por 43 anos, ao lado de personagens como Aécio Neves, outro inconsequente que tem uma predileção pelas formas mais primitivas e inseguras de transferência de valores: os envelopes, as malas, as mochilas.
No total, Marisa teria manuseado entre 2011 e 2015 algo como R$ 189 mil. Com esse dinheiro, teria quitado os aluguéis do apartamento que a Lava Jato sustenta que a Odebrecht comprou para Lula com dinheiro sujo desviado da Petrobras. No caso de Aécio, a Polícia Federal filmou as malas e mochilas utilizadas para transportar parte dos R$ 2 milhões que o senador tucano alega ter tomado emprestado do benfeitor Joesley Batista. Quanto a Marisa, ainda não foi explicado como ela fazia chegar os envelopes, mês a mês, às mãos do locador.
Chama-se Glauco Costamarques o hipotético locador. Segundo a força-tarefa de Curitiba, trata-se de um laranja que o amigo José Carlos Bumlai providenciou para funcionar como proprietário de fachada do imóvel que a Odebrecht deu de presente a Lula. Reside em Campo Grande. Não há notícia de que Marisa tivesse o hábito de visitar amiúde a capital do Mato Grosso do Sul. Aécio confiou ao primo Frederico Pacheco a missão de buscar a grana provida pelo dono da JBS. Os advogados de Lula ficaram devendo o nome do portador dos aluguéis que Marisa mandou pagar.
Em depoimento a Sergio Moro, Lula disse que nunca teve tempo para cuidar do ordenamento das despesas da família. Delegou a tarefa a Marisa. Foi ela quem assinou o contrato de locação. Era ela a responsável pelos pagamentos. O juiz da Lava Jato cobrou os recibos. E a defesa anexou aos autos um papelório malcheiroso. Agora, mais essa: dinheiro vivo! Lula costuma dizer que seus investigadores mentem. E inventam novas mentiras para justificar as anteriores. O pajé do PT enxerga mentirosos em toda parte, menos no espelho.
Viva, Marisa talvez não se importasse de emprestar seu nome para ser usado na fábula que a defesa de Lula compõe para justificar os confortos do ex-mito. Mas não estava previsto no contrato de locação — na certidão de casamento — que a veneranda senhora, depois de recolhida à sepultura, deveria servir de álibi post-mortem para um marido indefeso.
Alguém precisa defender Marisa Letícia do marido dela. É pena que os filhos não se animem a convocar uma entrevista coletiva. Não seria preciso muita coisa para salvar a imagem da mãe. Bastaria uma declaração singela. Algo assim:
“Mamãe era honesta. E nunca foi uma mulher imbecil. Como qualquer criança de cinco anos, ela sabia o que é um DOC. Para realizar o pagamento de um aluguel de quase R$ 4 mil mensais, mamãe não trocaria o ‘Documento de Ordem de Crédito’, uma forma de pagamento e transferência de dinheiro disponível em qualquer agência bancária, devidamente regulamentada pelo Banco Central, por envelopes de dinheiro vivo. Em tempos tão inseguros, com tanto ladrão ao redor, mamãe não se atreveria a retirar o dinheiro do ambiente eletrônico para levá-lo até o meio da rua.”
De resto, convém aos filhos de Marisa mandar confeccionar uma lápide nova para colocar no túmulo dela. Sugere-se a seguinte inscrição: “Não contem mais comigo!”.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Lula diz que doará bens, se Justiça provar que são seus. Porque não doa os nove milhões?
Sábado, 21/10/2017 às 20:05
Em mais um espetáculo de demagogia e hipocrisia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em visita a uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) no ABC, neste sábado (21), disse que se conseguirem provar que o tríplex no Guarujá, o apartamento vizinho à sua cobertura em São Bernardo do Campo e o sítio de Atibaia são seus, ele vai doá-los ao MTST.
Uma absoluta falta de respeito com as pessoas mais pobres.
Lula sabe que jamais terá o direito de fazer tal doação.
Tais bens serão sequestrados em favor da União, pois são produtos de propina.
Lula sabe que não conseguirá recuperar este patrimônio.
"Estejam preparados, porque vocês podem ganhar dois apartamentos e uma chácara. Se conseguirem provar que são meus, serão seus. Pode avisar ao Moro" — disse Lula, sob os aplausos dos sem-teto que acompanhavam seu discurso. Mais uma bravata. Mera demagogia.
Entretanto, Lula ainda sonha recuperar os mais de 9 milhões em planos de previdência.
Ele sonha, mas é provável que não consiga, vez que também são frutos de propina.
De qualquer forma, porque não os oferece em doação? Seria mais digno.
Oferecer o que já perdeu é maledicência.
Lula é incorrigível.

Sobre Lula doar bens, mais uma bravata moral e jurídica
Por Hélder Caldeira
Domingo, 22/10/2017 às 06:56
Pretendendo ser uma divindade tupiniquim, o passista de quadrilha Luiz Inácio da Silva (vulgo ‘Lula’) prova que nada aprendeu: continua sendo o imbecil de má-fé de sempre, o canalha ilusionista que adora enganar a massa de miseráveis.
Comprovado ser ele o dono do apartamento, do sítio, do tríplex e dos milhões de reais roubados, todos esses bens passarão à Justiça, que se responsabilizará por transformá-los em recursos financeiros que irão cobrir parte do roubo aos cofres públicos.
Lula não é e nunca será um deus. É apenas um ladrão adorado incondicionalmente por seus semelhantes.
(*) Escritor, Colunista Político, Palestrante e Conferencista - Autor dos livros “Águas Turvas” e “A 1ª Presidenta”, entre outras obras.

Dodge já estaria em franca atuação no cumprimento da missão delegada por Temer
Da Redação
Domingo, 22/10/2017 às 08:12
A atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge dá mostras de que aquele encontro, na calada da noite, no Palácio Jaburu, com o presidente Michel Temer foi uma revisão de como deveriam ser suas ações no exercício do cargo.
Temer estaria naquela oportunidade 'tomando o ponto'.
A PGR age claramente no sentido de impedir a todo custo uma eventual delação do ex-ministro Geddel Vieira Lima.
O chefe vai delatar quem? O chefe não pode delatar afinal ele é o topo da pirâmide criminosa.
Então, Geddel é o chefe, definiu Dodge.
O articulista Jânio de Freitas, da Folha, também pensa desta forma.
No seu artigo deste domingo (22), ele é categórico: ‘A menos que Raquel Dodge apresente comprovação, ao menos indícios aceitáveis, da novidade que disse, a suposição de que vem para salvar Michel Temer ganha nova estatura. Não pode mais ser vista como precipitada ou interessada’.
Geddel nem tem perfil de ‘chefe’. Trata-se, nada mais nada menos, do que um corrupto que faz esquemas espúrios há mais de 30 anos, sempre visualizando o seu enriquecimento pessoal.
Temer é diferenciado, complementa Jânio de Freitas. ‘Usar intermediários é o seu modo típico. José Yunes, Eduardo Cunha, Lúcio Funaro, Geddel Vieira Lima, Rocha Loures, Moreira Franco, Eliseu Padilha e outros, já identificados ou ainda nas sombras, estão citados nas investigações como pessoas acionadas por Temer para chegar a terceiros, com missão definida’.
Todavia, essa questão de ‘chefe’ nesses esquemas de corrupção, não existe.
Corruptos se associam para aplicar golpes. Praticado o malfeito, cada um pega sua parte e ponto final. 

Plágio!!! Geddel diz que o dinheiro não é dele
Da Redação
Domingo, 22/10/2017 às 05:54
Não é piada. Aliás, o Brasil é induvidosamente o país da piada pronta.
Geddel Vieira Lima sustenta agora que a grana encontrada em Salvador não lhe pertence.
Petição protocolada por seus advogados alega que as impressões digitais identificadas em notas da fortuna apreendida não são suficientes para comprovar sua ligação com o dinheiro.
Some-se a isso o fato de que o bunker não é dele, não está no nome dele e não tem escritura em seu nome.
É plágio mesmo!
Na missiva, os advogados ainda questionam que a investigação não indicou o local do bunker onde ocorreu a apreensão e nem as circunstâncias em que foi encontrada a dinheirama.
Raquel Dodge, foi taxativa ao rebater: “Falta a este argumento qualquer base nos fatos”.
Ou seja, todas as evidências apontam para Geddel, mas 'não há provas', diria o cidadão que o ex-ministro está plagiando.


NO O ANTAGONISTA
A renovação do TSE
Brasil Domingo, 22.10.17 10:09
Em 2018, “o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem a função de organizar as votações e de punir excessos de campanhas, sofrerá uma mudança brusca de perfil”, informa O Globo.
“Quatro das sete cadeiras do tribunal terão seus ocupantes substituídos. Advogados que atuam para partidos vislumbram que a dança das cadeiras deixará o Tribunal mais rígido.”
Menos rígido que o TSE que absolveu a chapa Dilma-Temer por excesso de provas, nem mesmo um pudim.
Os pagamentos a Cunha “Caranguejo”, Moreira “Angorá” e Alves “Fanho”
Brasil 22.10.17 07:38
A PGR também encontrou no sistema eletrônico Drousys, da Odebrecht, arquivos originais com programações de pagamentos para o ministro Moreira Franco e os ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique Alves, todos do PMDB, informa a Folha.
Um dos relatórios aponta ter encontrado arquivos com ordens de pagamentos no valor de R$ 7 milhões a “Angorá” – apelido dado a Moreira Franco, segundo as delações.
Dois relatórios apontam arquivos de pagamentos programados a Henrique Alves, sob codinomes “Fanho” (R$ 2 milhões em 2014) e “Rio Grande” (R$ 112 mil mais US$ 67,2 mil em 2010).
“Outros três documentos indicam repasses atribuídos a Cunha, identificado, segundo delatores, pelos apelidos ‘Calota’ (R$ 300 mil em 2014), ‘Acadêmico’ (R$ 3,05 milhões de 2010 a 2014) e ‘Caranguejo’ (ao menos R$ 28,6 milhões entre 2008 e 2014).”

Os pagamentos a Padilha “Fodão” e Geddel “Babel”
Brasil 22.10.17 07:31
A Folha informa que a PGR encontrou no sistema eletrônico Drousys, da Odebrecht, ordens de pagamentos ao ministro Eliseu Padilha, codinome “Fodão”, e ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, o “Babel”, ambos do PMDB.
Uma planilha chamada “programações semanais-2010”, por exemplo, traz uma de R$ 200 mil para “Fodão” na data de 27 de julho de 2010 e sete para “Babel” no mesmo ano, em Salvador. A primeira, de R$ 155 mil, indica “Obra: Tabuleiros Litorâneos”.
“Outros arquivos apontam ainda repasses atribuídos a Padilha por meio dos codinomes ‘Primo’ (R$ 4,6 milhões em 2008 e 2014) e ‘Bicuira’ (R$ 1,4 milhão em 2010).”
“Para investigadores, a importância dos arquivos reside no fato de mostrar que foram criados e modificados na época dos repasses delatados, e não forjados recentemente.
A existência deles, porém, não comprova a efetiva entrega do dinheiro aos políticos.”

O sertão virou Huck
Brasil 22.10.17 07:20
“Uma eventual candidatura de Luciano Huck ao Planalto saiu do anedotário”, diz a Folha de S. Paulo.
É o que O Antagonista tem repetido nas últimas semanas.
A reportagem continua:
“O apresentador tornou-se assunto central em conversas de grandes investidores e analistas do mercado. Ele é visto como a alternativa mais palatável entre os outsiders. Representaria o pensamento liberal para a economia, sem conservadorismo nos costumes. No mundo político, movimento semelhante. Pesquisas que chegaram a ele e a partidos indicam forte potencial de voto no Nordeste.”
Lula faz chacota comparando Luciano Huck a Ana Maria Braga, mas é claro que ele teme perder seu curral eleitoral.
Novo áudio revela “movimento por fora” com ministro
Brasil 22.10.17 07:00
“E aquele outro movimento por fora, com o Marcos?”
É o que pergunta a Joesley Batista o vice-presidente corporativo da Caixa, Antonio Carlos Ferreira, referindo-se a um suposto pagamento de propina que teria como destinatário o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, e seu partido, o PRB.
O diálogo, revelado pelo Jornal Nacional, aparece em um dos novos áudios entregues à PGR, incluídos na complementação da delação de Joesley, que responde:
“Ah, então, ele teve lá, eu fiz mais uma, mais outra. Eu sei, sei, não, eu sei, mas assim, dos seis, faltam 1.800, acho. Eu fiz mais 500, 600, tá faltando, tá faltando três. Com mais três resolve, tá?”
O dono da JBS afirmou ao MPF que pagou R$ 6 milhões de propina a Marcos Pereira, em troca do apoio do ministro e de Ferreira para a liberação de empréstimo da Caixa às suas empresas.
“É o Aécio e tal, né?”
Brasil 22.10.17 07:11
Joesley Batista também gravou conversas com o senador Ciro Nogueira, presidente do Partido Progressista (PP).
Em uma delas, revelada pelo Jornal Nacional, Joesley e Ciro falam sobre cargos na mineradora Vale, uma indicação para a presidência da empresa e citam o senador Aécio Neves.
Ciro: Quem vai influir muito isso aí é o pessoal de Minas, é o Aécio e tal, né?
Joesley: Tem a ver com a Vale…
Ciro: Com a Vale. Esse povo de Minas acha que é dono da Vale, né?
Joesley: (Risos.)
Ciro: Mas se ele for pra presidência, ele dá show lá.
Joesley: Ele é muito capacitado.
Ciro: Aí, como tem essa questão dessa lista que fazem relação, é importante ele entrar. Se tu conseguir ajudar….
Joesley: Tá. Eu vou… Tá.
Joesley, como lembrou a reportagem, já tratou da indicação à presidência da Vale diretamente com Aécio. Os dois falaram da possível nomeação do ex-presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, preso na Lava Jato. Aécio disse que já tinha indicado o presidente, mas prometeu encontrar uma diretoria para Bendine na Vale.
A estatização “apressada”
Brasil Sábado, 21.10.17 19:12
A Folha publica matéria sobre o inquérito civil aberto pelo promotor Daniel Balan Zappia para investigar a estatização da então chamada Uned (União de Ensino Superior de Diamantino), comandada à época pela irmã de Gilmar Mendes, Maria Conceição Mendes.
A instituição foi vendida por R$ 7,7 milhões ao governo estadual, então comandado por Silval Barbosa (PMDB), que, após quase dois anos preso, está em prisão domiciliar – benefício alcançado porque admitiu, em delação premiada, desvios de R$ 1,03 bilhão.
Lotado em Diamantino, cidade natal de Gilmar situada ao norte de Cuiabá, Zappia apura indícios de que a transação – que resultou na atual Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso) – ocorreu de forma apressada, sem estudo prévio.
Na placa que oficializa a estatização do campus, datada de 16 de setembro 2013, dois meses após a venda, lê-se a homenagem: “Temos de agradecer à família Mendes, em especial ao ministro do STF Gilmar Mendes, pelo esforço em construir uma sociedade mais justa e igualitária por meio da oferta do ensino superior.”
Gilmar, que descerrou a placa em cerimônia ao lado de Barbosa, afirma que não se envolveu mais com a administração da universidade desde que deixou a sociedade.


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