TERCEIRA EDIÇÃO DE 19-6-2017 DO DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NO O CONSOLADOR
Vamos Arrumar o Mundo?
Por Ricardo Orestes Forni (*)
Analisando a situação do planeta Terra como um todo podemos considerar que as coisas estão boas?
Não, não estou procurando assoprar a brasa do pessimismo quando tantos alertas do plano espiritual superior têm chegado pedindo que não façamos sintonia com o mal, com o desânimo, com a ideia de derrota, esquecendo-nos de que Jesus está no comando do planeta.
Apenas faço esse convite para a análise da situação mundial mencionando a desonestidade, o desamor, a impunidade, a corrupção, as guerras, os atentados terroristas, para desenvolver o raciocínio se queremos consertar esse mundo que se nos apresenta de forma tão lamentável nos dias atuais.
E então, vamos consertar o mundo? Quem deseja que assim aconteça, siga-nos no raciocínio que iremos desenvolver.
Vou pedir ajuda ao apóstolo Paulo em Romanos, 12:2.
Diz ele: “E não vos conformeis com este mundo...”
Eis aí o apóstolo dando razão a todos os que não se conformam com a situação atual do planeta Terra e desejam consertá-lo, melhorar as condições para todos indistintamente.
Só que agora vou completar a frase dele: “..., mas transformai-vos...”
Mudou tudo, não é mesmo? Para consertar esse mundo do qual tanto reclamamos, criticamos, vibramos contra, existe uma condição fundamental: a nossa transformação, porque o globo terrestre está como está porque os homens são como são, ou seja, violentos, corruptos e corruptores, desonestos, agressivos, cultivam o ódio, não sabem amar verdadeiramente e vai por aí afora num desfile bastante longo de imperfeições das quais ainda somos portadores e que, muitas vezes, não combatemos.
Por exemplo: quando o pai ou a mãe ensina o filho a mentir quando o telefone toca dizendo a quem está do outro lado da linha que esse pai ou essa mãe não estão no momento para atender, isso é agir desonestamente.
Quando diminuímos a velocidade na rodovia ao perceber a presença de fiscalização e depois continuamos a correr acima da velocidade permitida, isso é desonestidade.
Perante a declaração de nosso imposto de renda estamos de consciência tranquila ou pedimos ao escritório de contabilidade que dê um “jeitinho” para pagar menos imposto? Isso é desonestidade. E ressalte-se que não vale a desculpa que sofremos uma taxação das maiores do mundo porque isso é problema daqueles que assim decidiram e irão responder perante a própria consciência.
Quando saímos um pouco antes do horário permitido de nosso trabalho dando aquela escapada ilegal, isso é desonestidade.
Quando despejamos no trânsito o vocabulário que lembra toda a família do outro motorista que nos deu uma “fechada” ou coisa semelhante, isso é violência.
Em nosso ambiente de trabalho, quando somos o arauto do pessimismo com aquelas notícias “quentes” de última hora, isso é colaborar com a perturbação do ambiente.
Quando dizemos que não levamos desaforo para casa, isso é ser adepto da violência.
Ora, o mundo é composto por cidadãos do planeta Terra. Como poderia estar em melhor situação?! Quem povoa o nosso globo terrestre não são alienígenas, são cidadãos que vivem e convivem nessa abençoada escola em que a reencarnação nos situou por um ato da misericórdia de Deus. Como poderia estar melhor se o mundo íntimo de cada ser humano ainda carrega imperfeições como as mencionadas?
Portanto, o apóstolo Paulo está pleno de razão: não devemos nos conformar com o mundo, mas essa inconformação deve ser manifestada conosco mesmos, transformando-nos para criaturas melhores!
Ensina Emmanuel no livro Palavras de Vida Eterna, capítulo “Combatendo A Sombra”, o seguinte: “O apóstolo (Paulo) divinamente inspirado adverte-nos de que, em verdade, não nos será possível a tácita conformação com os enganos do mundo, tanta vez abraçados e espontaneamente pela maioria dos homens, no entanto, não nos induz a qualquer atitude de violência”.
Parece-me perfeita a receita de Paulo. Não adianta sair às ruas com as mais variadas atitudes de violência para demonstrar o nosso desagrado perante a situação do país. O que temos que fazer é essa “guerra” interior contra nós mesmos para eliminar nossas imperfeições, origem de todo o desequilíbrio que nos incomoda.
O que é necessário é combater o bom combate como também nos recomendou o apóstolo. E que combate melhor do que a luta contra as imperfeições que ainda se encontram dentro de cada um?
E então: vamos à luta?
(Publicado na página http://www.oconsolador.com.br (artigos), edição 521 de 18-6-2017)

NO O ANTAGONISTA
ETCHEGOYEN ENCONTROU CHEFE DA CIA EM BRASÍLIA
Brasil 19.06.17 15:07
Sérgio Etchegoyen encontrou-se com Duyane Norman, chefe da CIA em Brasília. O encontro consta da agenda oficial do dia 9 de junho, segundo o Radar.
O general que quer controlar a PF precisa dar explicações.
Estudante de pedagogia há 16 semestres
Brasil 19.06.17 15:10
A UNE elegeu nesse fim de semana sua nova 'presidenta' por dois anos: Marianna Dias, 25 anos, estudante de pedagogia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
O Antagonista sabe que a jovem passou no vestibular em 2009. O curso de pedagogia tem oito semestres. Marianna dobrou a meta.
Os indícios de lavagem de Palocci
Brasil 19.06.17 14:34
Como mostramos mais cedo, Sérgio Moro decretou o sequestro de bens das filhas de Antonio Palocci.
No pedido do MPF, há a indicação de quatro transferências bancárias dele para Carolina Palocci, no valor de R$ 2,8 milhões. A maior parte do dinheiro foi usada para a aquisição de um apartamento na rua Peixoto Gomide, em Cerqueira César (SP).
Da mesma forma, o MPF identificou a doação de R$ 1,5 milhão para a enteada Marina Watanabe. O dinheiro também foi usado para a compra de um apartamento na alameda Sarutaiá, em Jardim Paulista (SP).
Carbono-13
Brasil 19.06.17 14:30
A Época informa que o MP está investigando a petista Miriam Belchior, ex-presidente da Caixa e viúva de Celso Daniel.
"Um ex-executivo da Odebrecht disse ter mantido encontros com ela para tratar da liberação de financiamentos que turbinassem dois projetos da empreiteira".




NA VEJA.COM
MPF denuncia Sérgio Cabral pela 11ª vez na Lava Jato
Acusação é de lavagem de dinheiro por meio da compra de joias. Cabral já foi condenado a 14 anos e 2 meses e será julgado em pelo menos outros 9 processos
Por João Pedroso de Campos
Segunda-feira, 19 jun 2017, 14h59 - Publicado em 19 jun 2017, 14h50
Réu em nove processos da Operação Lava Jato e já condenado a 14 anos e dois meses de prisão pelo juiz federal Sergio Moro, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral pode ser colocado no banco dos réus pela 11ª vez. O Ministério Público Federal do Rio denunciou à Justiça na última sexta-feira Cabral, a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo e os operadores Carlos Emanuel de Carvalho Miranda e Luiz Carlos Bezerra por crimes de lavagem de dinheiro na compra de 4,5 milhões de reais em joias na joalheria de luxo H.Stern, entre 2009 e 2014.
O MPF afirma que o dinheiro utilizado nas aquisições foi pago em propina ao ex-governador pelas empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia, responsáveis pelas obras do PAC das Favelas, do Arco Metropolitano, da reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014 e da linha 4 do metrô.
Cabral já havia sido denunciado na Lava Jato duas vezes por lavar dinheiro por meio da compra de joias e bens de luxo. A acusação encaminhada ao juiz federal Marcelo Bretas na última sexta-feira foi elaborada a partir do acordo de leniência firmado pela H.Stern, em que funcionários da joalheria detalharam como as compras eram feitas.
A diretora comercial da unidade da joalheria em Ipanema, Maria Luíza Trotta, disse aos investigadores que, uma vez escolhidas por Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo, as joias eram compradas por Carlos Miranda e Carlos Bezerra, que agendavam datas para fazer os pagamentos. Bezerra e Miranda são apontados pelas investigações da Lava Jato no Rio como dois dos principais operadores financeiros do ex-governador.
“As aquisições eram feitas com o propósito indisfarçável de lavar o dinheiro sujo angariado pela organização criminosa, com pagamentos em espécie, por intermédio de terceiros, ou compensando valores de outras joias, sem emissão de notas fiscais e sem emissão de certificado nominal da joia”, sustentam os procuradores do MPF.
Entre as joias compradas por Sérgio Cabral na H.Stern para lavar dinheiro de propina (veja galeria abaixo) estão um par de brincos de ouro branco de 18 quilates, comprado por 1,3 milhão de reais; dois pares de brincos de ouro de 18 quilates, adquiridos por 1,8 milhão de reais e 262.200 reais; um anel de ouro de 18 quilates, avaliado em 1,1 milhão de reais; e um conjunto de pulseira, brincos e anel de ouro de 18 quilates, cravejados com diamantes, pelos quais o casal pagou 107.100 reais.
‘Ganância desmedida’
Na última terça-feira, o juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em Curitiba, condenou Sérgio Cabral a 14 anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Foi a primeira sentença proferida contra o peemedebista no âmbito da Operação Lava Jato.
No processo, o governador é acusado de receber cerca de 2,7 milhões de reais de propina da empreiteira Andrade Gutierrez referente às obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras, entre 2007 e 2011.
Veja também
Em seu despacho, Moro afirmou que o esquema no Comperj está inserido num contexto de “cobrança de propina sobre toda obra realizada no Rio”, o que indica “ganância desmedida” por parte dos réus. Ele ainda apontou como elemento agravante a “situação falimentar” do Estado, “com sofrimento da população e dos servidores públicos”. “Embora resultante de uma série de fatores, [a crise] tem também sua origem na cobrança sistemática de propinas pelo ex-governador e seus associados, com impactos na eficiência da Administração Pública e nos custos dos orçamentos públicos”, escreveu o juiz.
Além de Cabral, também foram condenados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro o ex-secretário de Governo do Rio Wilson Carlos Cordeiro de Silva Carvalho — a dez anos e oito meses de reclusão — e Carlos Miranda — a doze anos.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
O açougueiro predileto de Lula esquarteja a verdade
Joesley Batista aproveitou uma entrevista para assumir de vez a paternidade da meia delação premiadíssima
Por Augusto Nunes
Segunda-feira, 19 jun 2017, 11h20
Na entrevista concedida à revista Época, Joesley Batista assumiu a paternidade de outra brasileirice repulsiva. Sob a supervisão do procurador-geral Rodrigo Janot e com as bênçãos do ministro Edson Fachin, relator dos casos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, foi o dono da JBS o inventor da meia delação premiadíssima. Em troca da impunidade perpétua, o depoente conta apenas uma parte do muito que sabe. Para alegria do chefe do Ministério Público, é exatamente essa a parte que arquiva bandalheiras que envolvem seus alvos preferenciais.
Como nos depoimentos cujos trechos mais ruidosos foram divulgados há pouco mais de um mês, também na entrevista a Diego Escosteguy o credor favorito do BNDES não se atreveu a negar o que qualquer bebê de colo está cansado de saber: “Lula e o PT institucionalizaram a corrupção”. Mas quem lidera “a quadrilha mais perigosa do Brasil é Michel Temer”, não o antecessor que concebeu e dirigiu o maior esquema corrupto de todos os tempos. Esse, aos olhos do delator espertalhão, foi sempre um modelo de civilidade e respeito à lei. “Nunca tive conversa não-republicana com o Lula. Zero”, jurou. “Eu tinha essas conversas com o Guido Mantega”.
“Conheci o Lula só no fim de 2013”, mentiu no fim da fantasia. A verdade esquartejada foi recomposta no parágrafo seguinte. “O senhor não era próximo do Lula quando ele era presidente?”, perguntou o entrevistador. “Estive uma vez com o presidente Lula quando assumi o comando da empresa em 2006”, derrapou o entrevistado. O primeiro encontro da dupla, portanto, ocorreu sete anos antes — sete anos excepcionalmente lucrativos. Em 2006, o faturamento da JBS somou 4 bilhões de reais. Saltou para 14 bilhões já no ano seguinte.
De lá para cá, o grupo dos irmãos Batista, anabolizado por empréstimos de pai para filho liberados pelo BNDES, desenhou uma curva ascendente de dar inveja a magnata de filme americano. Em 2016, graças a sucessivos negócios internacionais facilitados pela usina de favores do Planalto, o faturamento bateu em R$ 170 bilhões. Mas Joesley fez questão de registrar que também “as relações com o BNDES foram absolutamente republicanas”. Nada de conversa não-republicana com o presidente Luciano Coutinho ou diretores da generosa instituição. Quando precisava de outro empréstimo, bastava falar com Mantega.
Ou seja: a corrupção institucionalizada por Lula e seu partido rolou solta por mais de 13 anos, mas Joesley continua concentrando a artilharia em Michel Temer e no PMDB, sem esquecer de reservar a Aécio Neves algumas balas de grosso calibre. Decidido a poupar a mais gulosa e atrevida organização criminosa (ORCRIM, ele simplifica), Joesley segue repetindo, sem ficar ruborizado, que teve como comparsa um único e escasso oficial graduado da tropa de larápios: Guido Mantega, codinome Pós-Itália.
Se cinismo fosse crime, nem a dupla Janot e Fachin conseguiria livrar da cadeia o açougueiro predileto do chefão da quadrilha. Ele mesmo, o governante que criou o Brasil Maravilha com dinheiro roubado do país real.

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