REFLEXÃO ESPÍRITA

-Dever Espírita-
Com muita propriedade, afirmou Allan Kardec que os Espíritos elevados se ligam de preferência aos que pro­curam instruir-se.
E quem busca instruir-se, escolhe o caminho do es­forço máximo.
Todo educandário é instituto de disciplina.
Entretanto, aqui e ali, aparecem alunos viciados em recreio e preguiça, suborno e cola.
Estes, contudo, podem obter as mais brilhantes situações, no jogo das aparências, mas nunca o respeito e a confiança dos professores dignos do titulo que conquis­taram.
*
Na Doutrina Espirita, escola maternal de nossas almas, há mais de um século surgem aprendizes de todas as condições.
Aos que pediam fenômenos para alicerçar a convic­ção, foi concedida pelos instrutores da Humanidade a mais alta cópia de francas demonstrações da sobrevivência.
As pesquisas rigorosamente científicas de William Crookes e as respostas positivas do Plano Espiritual vale­ram por insofismável testemunho da verdade, a benefício de todo o orbe, e, porque os discípulos da Nova Revelação se espalhassem por toda parte, as experiências foram examinadas e são, até hoje, reexaminadas, sob variada no­menclatura, em todas as direções.
Os tarefeiros do ensinamento espírita, por isso, não podem esquecer a obrigação de preservá-lo a cavaleiro de todas as investidas dos alunos ociosos, que nada procuram senão divertir e polemizar.
Vê-los-emos, em todos os lugares, sempre dispostos a pentear as ocorrências e expor de público as caspas reco­lhidas, para o espetáculo das discussões sem proveito.
*
Resguardemos a mensagem edificante do Espiritismo contra aqueles que tomam o fruto da lição, perdendo tempo em repetidas e inúteis perquirições sobre a casca, com deliberado abandono da substância.
Há dois milênios se agita a opinião da Terra em torno do Cristo, organizando-se, em nome dele, guerras e con­chavos, disputas e controvérsias, dietas e conselhos, in­terpretações e perseguições, mas o que permanece firme, através do tempo, é a palavra do Evangelho.
Armem-se os caçadores de fenômenos como desejem, e detenham, como puderem, os elementos que a vida en­dereça à necessária renovação.
Todo fenômeno edifica, se recebido para enriquecer o campo da essência.
Quanto a nós, porém, estejamos fiéis à instrução, desmaterializando o espírito, quanto possível, para que o Espírito se conheça e se disponha a brilhar.

Do cap. 37 do livro <Seara dos Médiuns>, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

Da página www.oconsolador.com.br de 18-4-2010.






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