PRIMEIRA EDIÇÃO DE 24-6-2017 DO DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SÁBADO, 24 DE JUNHO DE 2017
O governo brasileiro avalia responder à decisão do governo norueguês de cortar mais da metade das doações anuais de US$110 milhões para o Fundo Amazônia, criado com o objetivo de reduzir o desmatamento. Uma das opções a serem submetidas ao presidente Michel Temer é dispensar a Noruega dessa contribuição, com o governo assumindo o ônus ainda este ano, incluindo os recursos no orçamento de 2018.
A Noruega se sentiu autorizada a dar lições ao Brasil em nome do US$1 bilhão já doados a ONGs, chefiadas por estrangeiros.
Michel Temer concorda que “não seria um esforço extraordinário” para o governo repor os recursos eventualmente negados pela Noruega.
A visita de Temer às vésperas das eleições parlamentares fez o Brasil virar tema de discursos inflamados, de conotação claramente eleitoral.
Tentando se manter no cargo, a primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg adotou uma conduta tão hostil ao Brasil quanto seus opositores.
O comércio de carne in natura entre Brasil e Estados Unidos começou após assinatura de acordo de equivalência sanitária em 2016, mas a suspensão da compra da carne brasileira veio apenas um mês depois da primeira importação de carne americana pelo Brasil. Com a decisão, os EUA conseguiram manter a possibilidade de vender carne ao Brasil e ajudar os produtores de lá a não enfrentar a concorrência brasileira.
A primeira importação de carne dos EUA, 12 toneladas de “picanha premium”, foi feita pela JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
O negócio foi fechado nos dias em que Joesley armou a gravação de conversa para comprometer o presidente Michel Temer.
O consultor financeiro Miguel Daoud levantou possibilidade do bloqueio americano ser uma barreira comercial disfarçada de “barreira sanitária”.
Os dados nos quais o governo norueguês se baseou para criticar o desmatamento no Brasil, são fornecidos pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, ONG repleta de militantes do PT e do partido Rede. A ex-senadora Marina Silva é sua “conselheira honorária”.
A Noruega é uma das nações onde mais se vendem carros elétricos, faz pose de “preocupação com o meio ambiente”, mas investe pesado na poluidora exploração de petróleo: é o 14º maior produtor do mundo.
A jornalista Débora Bergamasco, de IstoÉ, descobriu que a na época de Eduardo Cunha a manutenção da residência oficial do presidente da Câmara custava R$120 mil ao mês. Com Rodrigo Maia, caiu à metade.
Em Moscou, quarta (21), um petista pró-Lula e outro com cartaz “fora, Temer” se misturaram na porta do hotel Ritz Carlton a um grupo de fãs de Tom Holland, astro do novo filme “Homem-Aranha”, hospedado ali. No Brasil, aquela geleia geral virou notícia de “protesto contra Temer”.
Em audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, revelou que do orçamento de R$2 bilhões, o Exército terá só R$767 milhões em 2017.
O Senado estava às moscas, nesta sexta (23), mas João Alberto (PMDB-MA), presidente do Conselho de Ética, aprontava a decisão de arquivar ação por quebra de decoro contra Aécio Neves (PSDB-MG).
O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) descobriu que a União Nacional dos Estudantes (UNE), há décadas aparelhada pelo PCdoB, captou R$ 440 mil com a Lei Rouanet para o programa “Roda a Rede”, mas a prestação de contas foi rejeitada pelo Ministério da Cultura.
A gigante da mineração Vale adotará as recomendações do Financial Stability Board para divulgar em relatórios financeiros as informações sobre riscos econômicos relacionados às mudanças climáticas.
...sem ver motivos para processar Aécio por quebra de decoro, o Conselho de Ética vai analisar agora receitas de pão de queijo?

NO DIÁRIO DO PODER
DELAÇÃO DA JBS
POLÍCIA FEDERAL CONCLUI QUE NÃO HOUVE EDIÇÃO EM ÁUDIO DE JOESLEY E TEMER
NÃO ESTÁ CLARO SE ÁUDIO PERICIADO É O MESMO DIVULGADO NO JORNAL
Publicado: sexta-feira, 23 de junho de 2017 às 20:10 - Atualizado às 21:43
Redação
A perícia da Polícia Federal foi concluída nesta sexta-feira (23) e concluiu que não houve edição no áudio da conversa entre o empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, e o presidente Michel Temer, no Palácio do Jaburu, no dia 7 de março.
Ainda não ficou claro se o áudio periciado pela Polícia Federal é o mesmo divulgado em primeira mão pelo jornal O Globo, no qual peritos como Ricardo Molina identificaram mais de 50 edições, ou o áudio original, que foi apresentado depois pelo delator, juntamente com o gravador que utilizou. 
Os peritos identificaram mais de 180 interrupções ‘naturais’ na gravação, foram periciados quatro áudios. Segundo a perícia, o gravador utilizado por Joesley tem um dispositivo que para de gravar automaticamente em momentos de silêncio e volta a gravar quando identifica algum som.
O relatório da Polícia Federal será entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) na próxima segunda-feira (26).

AVISO AO STF
PF DIZ QUE NÃO TEM COMO MANTER LOURES NA CARCERAGEM DE BRASÍLIA
CELAS DA SUPERINTENDÊNCIA NÃO COMPORTAM PRESOS PROVISÓRIOS
Publicado: sexta-feira, 23 de junho de 2017 às 17:43 - Atualizado às 18:01
Redação
A Polícia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não tem condições de manter o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) preso na carceragem da Superintendência em Brasília. Em ofício enviado à Corte por um dos delegados responsáveis pela custódia de Loures, a corporação afirma que as celas não comportam presos provisórios.
“Considerando as condições acima explanadas e levando-se em conta a segurança das instalações, os horários de visita de advogados e familiares aos presos da Superintendência da Policia Federal no Distrito Federal são limitados conforme orientações normativas internas”, diz a PF.
A manifestação da PF foi motivada por um pedido feito pela defesa de Rocha Loures. No início do mês, ao ser preso por determinação do ministro Edson Fachin, Loures tinha sido transferido para o presídio da Papuda, mas pediu para deixar o local após alegar supostas ameaças.
Os advogados pretendem que o ex-deputado seja transferido para um batalhão da Polícia Militar localizado dentro da Papuda ou que passe e cumprir prisão domiciliar. 
O ex-deputado foi flagrado pela PF recebendo uma mala com R$ 500 mil na Operação Patmos, investigação baseada nas informações da delação premiada da JBS. O ministro atendeu a um pedido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo o procurador, a prisão de Loures é “imprescindível para a garantia da ordem pública e da instrução criminal”.

NA VEJA.COM
Carta ao leitor: A corrupção e a democracia
O combate à corrupção não fere a democracia. Ao contrário: a democracia, associada à liberdade de imprensa, é o elemento que viabiliza o combate à corrupção
Por Da redação
Sábado, 24 jun 2017, 07h55
Agora a Lava-Jato faz mal à democracia. Sim, a mais recente onda de ataques à maior investigação de corrupção na História do Brasil agora desfila o argumento de que estamos fazendo mal ao regime democrático. Não é exatamente recente, mas o coro engrossou.
Na semana passada, o atual ministro da Justiça do presidente Michel Temer, Torquato Jardim, em entrevista ao jornal Valor Econômico, disse que a Lava-Jato é uma amea­ça à democracia, na medida em que está “desfazendo a classe política”. Também na semana passada, Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, a voz mais insistente contra o que considera abusos da Lava-­Jato, afirmou em palestra no Recife que o País precisa evitar o risco de “despencar para um modelo de Estado policial”. Disse Mendes: “Expandiu-se demais a investigação, além dos limites”.
E chegou a ser aplaudido.
O que Torquato Jardim e Gilmar Mendes denunciam hoje, o PT e os petistas denunciavam ontem. Em outubro do ano passado, quando já era ex-ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff, Eugênio Aragão deu entrevista em que dizia que a Lava-Jato “faz mal à democracia brasileira” porque os poderes vinham sendo exercidos “sem limites” — o mesmo problema dos “limites” de Gilmar Mendes. Em março deste ano, o PT promoveu um seminário para discutir o impacto da Lava-Jato e concluiu, entre outras coisas, que a operação era uma ameaça à democracia, pois enxergava nas investigações uma escalada de um Estado autoritário e de exceção.
É forçoso notar que há uma sintonia, mas também há uma diferença. As autoridades que hoje denunciam os males que a Lava-Jato causa à democracia brasileira acompanham uma mudança da própria operação. Antes, concentrada em Curitiba nas mãos do juiz Sergio Moro, a Lava-Jato tinha como alvos preferenciais assessores de segundo escalão e políticos sem foro privilegiado. Agora, conforme se transfere para Brasília, porque a operação passou a mirar em autoridades ainda no exercício do cargo e, portanto, beneficiárias do foro privilegiado, os protestos permanecem iguais — mas mudam seus autores.
Só isso já mostra o oportunismo das críticas, mas mostra algo mais: é também um equívoco monumental. O combate à corrupção não fere a democracia. É o contrário: a democracia, associada à liberdade de imprensa, é o elemento que permite e viabiliza o combate à corrupção — o qual, num círculo virtuoso, fortalece o próprio regime democrático.
Nesse sentido, a voz que não mudou de lado continua sendo a do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Na semana passada, diante do bombardeio de críticas à Lava-Ja­to e das insinuações de agressões à democracia, Janot disse o seguinte: “Basta de hipocrisia. Não há mais espaço para a apatia. Ou caminhamos juntos contra essa vilania que abastarda a política ou estaremos condenados a uma eterna cidadania de segunda classe, servil e impotente contra aqueles que deveriam nos representar com lealdade”.
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NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
O Brasil pergunta a Janot e Joesley: cadê a metade que falta?
O país que a Lava Jato acordou exige a punição de todos os bandidos, mesmo suspeitando que a tribo dos políticos sem culpa no cartório caiba numa maloca
Por Augusto Nunes
Sexta-feira, 23 jun 2017, 19h55
O Supremo Tribunal Federal decidiu que o acordo entre Rodrigo Janot e Joesley Batista não precisa de revisão, que o ministro Edson Fachin seguirá cuidando da meia delação premiadíssima e que, ao menos por enquanto, continuam valendo os benefícios que condenaram à impunidade perpétua um esquartejador da verdade. Com a decisão o STF aparentemente buscou impedir que os advogados dos quadrilheiros passassem a contestar todas as revelações de quem aceitou colaborar com a Justiça. O problema é que essa obscenidade parida em Brasília pelo procurador-geral da República pode desmoralizar o instrumento jurídico que, utilizado com inteligência em Curitiba, ajudou a iluminar a face escura do Brasil.
O correto seria percorrer o caminho do meio. As vigarices expostas por Joesley imploram por investigações e, se for o caso, castigos exemplares. Se o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves, por exemplo, fizeram o que parecem ter feito, merecem o purgatório onde penam traidores de milhões de profissionais da esperança. Mas a história das falcatruas da JBS não pode limitar-se à primeira parte. Joesley está obrigado a exumar a metade que falta. O País que presta quer saber quando o açougueiro predileto dos governos do PT abrirá o baú das bandalheiras que praticou com a cumplicidade ativa de Lula, Dilma e a chefia do BNDES. Que tal começar pela suspeitíssima reunião que juntou Joesley, Lula e Eduardo Cunha no Sábado de Aleluia de 2016.
Figurões do Judiciário, do Executivo, do Legislativo e do Ministério Público teimam em fechar os olhos ao Brasil que a Lava Jato despertou. (Refiro-me, insisto, à verdadeira Lava Jato, personificada por Sérgio Moro, não à caricatura liderada pelo procurador-geral que presenteia bandidos bilionários com o status de inimputável). Esse novo País exige o enquadramento de todos os delinquentes, mesmo suspeitando que a tribo dos homens públicos honrados caiba numa maloca. Com o sumiço dos velhacos hegemônicos, a espécie em extinção vai multiplicar-se rapidamente. É hora de começar tudo de novo.

NO BLOG DO JOSIAS
PF e STF derrubam pilares da defesa de Temer
Josias de Souza
Sábado, 24/06/2017 01:35
A conclusão da Polícia Federal de que não houve edição no áudio da conversa do delator Joesley Batista com Michel Temer foi o segundo revés sofrido pelo presidente em menos de 24 horas. O primeiro revertério ocorrera na véspera, quando se formou no plenário do Supremo Tribunal Federal maioria a favor da preservação do acordo de delação dos executivos da JBS. O questionamento do áudio e dos termos da colaboração judicial são dois pilares da defesa de Temer, comandada pelo criminalista Antonio Mariz de Oliveira.
Contratado pelo escritório de Mariz, o perito Ricardo Molina dissera no mês passado que o áudio estava ''contaminado por inúmeras descontinuidades'', com diversos pontos ''inaudíveis''. Apontara ''possível edição'' da conversa, o que seria ''suficiente'' para ''jogar a gravação no lixo''. O laudo da PF, que servirá de matéria-prima para a Procuradoria-Geral da República incriminar Temer, concluiu o oposto: não há edição.
As “descontinuidades” verificadas na gravação são atribuídas pela Polícia Federal ao tipo de equipamento utilizado por Joesley para gravar o presidente da República. O microfone funciona automaticamente. A emissão de som o aciona. O silêncio o desativa. Daí as interrupções.
A situação da defesa já era complicada, pois o próprio Temer confirmara em entrevistas e manifestações públicas o teor de trechos relevantes do áudio. Suas palavras roçaram a autoincriminação. Resta agora aos advogados do presidente, além de questionar a perícia da PF, acionar o Plano B. Consiste em requerer a anulação da prova. Planeja-se alegar que:
1) Joesley teria protagonizado um ato ilegal — uma emboscada contra Temer, urdida e orientada pelos investigadores do Ministério Público Federal.
2) A prova seria ilegal porque gravações captadas à revelia do interlocutor só poderiam ser usadas em defesa própria, não para incriminar terceiros.
É improvável que a alegação de ilegalidade do áudio prospere. Costuma prevalecer no Supremo o entendimento segundo o qual uma pessoa que revela conversa da qual participou não comete crime. Está apenas utilizando algo que lhe pertence. Por esse raciocínio, a gravação feita por Joesley seria lícita.
Noutra frente, a defesa de Temer não desistiu de questionar no Supremo a validade do delação dos executivos do Grupo JBS. Embora já exista no plenário da Suprema Corte uma maioria favorável à preservação do acordo de colaboração judidial, os advogados sustentam que a imunidade penal concedida pela Procuradoria aos delatores corresponderia, na prática, à impunidade de criminosos confessos.
De novo, embora o acordo seja muito criticado, a tese dificilmente emplacará. Está entendido que a lei permite à Procuradoria conceder a imunidade penal desde que o delator não seja chefe de quadrilha. Considera-se que a simples presença dos três últimos presidentes da República no escândalo da JBS faz de Joesley Batista e dos outros colaboradores personagens coadjuvantes do enredo criminoso. Além de Temer, foram delatados como beneficiários de verbas sujas Lula e Dilma Rousseff.
Não é à toa que Temer se equipa para derrubar no plenário da Câmara as denúncias que o procurador-geral da República Rodrigo Janot fará contra ele. Até aqui, foi infrutífero o esforço da equipe de advogados de Temer para afastar evidências por meio de tecnicalidades. Se os deputados autorizassem a abertura de ação penal contra o presidente, seus defensores provavelmente teriam de enfrentar o mérito das acusações.

Viagem de Temer foi um vexame constrangedor
Josias de Souza
Sexta-feira, 23/06/2017 20:21
Você, que não tem tempo para desperdiçar com bobagens, não deve ter notado. Mas Michel Temer viajou ao exterior nesta semana. Ele foi à Rússia e à Noruega. Para não passar aperto, se esse assunto aparecer numa rodinha de conversa tudo o que você precisa saber são duas coisas: 1) a viagem foi um vexame; 2) a vergonha foi financiada pelo contribuinte brasileiro — dinheiro meu, seu, nosso.
Recepcionado ao pé da escada do avião por personagens subalternos, Temer foi desprezado pela imprensa internacional e perseguido por manifestantes barulhentos. As poucas parcerias que firmou são meros tratados de intenções. Na Rússia, Temer virou piada ao assinar declaração conjunta que inclui um compromisso de combater a corrupção.
Antes de voltar, Temer ouviu verdades da primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg. Madame disse estar preocupada com a Lava Jato. “É preciso fazer uma limpeza”, ela acrescentou. Foi como se dissesse: “Não pense que somos bobos.” Sem obter investimentos novos, Temer ainda perdeu dinheiro. A Noruega cortou metade da contribuição anual de R$ 330 milhões que dava para combater o desmatamento na Amazônia.
Instado a dizer quando o desmatamento será contido, o ministro Sarney Filho, do Meio Ambiente, chutou para cima: “Só Deus pode dizer.” Deus existe, você sabe. Mas está claro que ele desistiu do Brasil e foi cuidar de outras coisas.

Aécio recebe beijo da morte de aliado de Sarney
Josias de Souza
Sexta-feira, 23/06/2017 19:08
Velho e fiel aliado de José Sarney, o maranhense João Alberto, presidente do Conselho de Ética (?!?!) do Senado, arquivou a representação que pede a cassação do mandato de Aécio Neves. O gesto vale como uma espécie de beijo da morte. Com ele, Aécio vira sócio-atleta de um clube no qual Sarney é presidente honorário e Renan Calheiros é diretor vitalício.
João Alberto alegou falta de provas. A gravação na qual Aécio aparece combinando o recebimento de R$ 2 milhões do delator Joesley Batista não sensibilizou o senador. O vídeo que registra o enviado de Aécio recolhendo a grana tampouco impressionou João Alberto. Ao contrário. Para o executor das ordens de Sarney, Aécio é vítima de “uma grande injustiça.”
Autor do pedido de cassação, o PSOL recorrerá ao plenário do Conselho de Ética (?!?!?). Perda de tempo. Apinhado de investigados, o colegiado não foi estruturado para cassar, mas para proteger os sócios. A principal evidência de que Aécio entrou para o clube não está no fato de o tucano ter ficado parecido com Sarney e Renan. A prova cabal é que Aécio ficou completamente diferente do que ele imaginava ser.
Hoje, o ex-presidenciável tucano responde a um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Por ora, só o PSDB parece não enxergar que a plumagem do tucano Aécio está diferente.


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