PRIMEIRA EDIÇÃO DE 23-6-2017 DO DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEXTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2017
A iminente sentença do juiz Sérgio Moro, numa das ações em que Lula é acusado de corrupção, levou próceres petistas a retomarem a discussão sobre alternativas de fuga do País. Fonte ligada à cúpula do PT confirmou as discussões, mas nega ser uma “fuga”, e sim “período sabático” em outro país. Uma das opções do ex-presidente seria o Uruguai, cujo governo lhe teria oferecido asilo, em caráter reservado.
Um filho de Lula, Luiz Cláudio, réu por corrupção, chegou a se mudar para o Uruguai em 2016, sob a proteção do governo.
As opções para o “período sabático” se limitam a países governados por aliados de Lula, e com forte controle sobre o sistema judicial.
O cuidado dos lulistas que defendem o “exílio” é que o país anfitrião não atenda eventuais pedidos de extradição da Justiça brasileira.
Entre os países listados para o “período sabático” de Lula estão, além do Uruguai, Bolívia, Venezuela, Equador e Nicarágua.
O governo deve amargar prejuízo de cerca de R$200 milhões ao mês com o atraso na operação do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação, lançado em maio e que custou R$2,8 bilhões. O objetivo é garantir internet banda larga mais rápida e mais barata. Já está em órbita, deveria entrar em operação até o fim do ano, mas as antenas gigantes, a serem instaladas em 5 capitais, conectando o satélite ao Brasil, não ficarão prontas a tempo. A Telebras não explica o porquê.
As antenas foram encomendadas à Gilat do Brasil, que na verdade é israelense. Esta terceirizou à China a fabricação das antenas.
Delegação da Telebras foi à China, há dias, para checar como está a produção das antenas. Mas os brasileiros não tiveram acesso ao local.
A Telebras diz que isso é coisa do diretor técnico, Jarbas Valente, muito compreensivo com o atraso da Gilat. Valente não retornou as ligações.
Em Oslo, quase toda a delegação de Michel Temer usou fone para tradução do Inglês. Até diplomatas e assessores. Os anfitriões só usam o Inglês. O presidente foi um dos poucos que não usaram o serviço.
Desabafo de um integrante da comitiva de Michel Temer, nas visitas oficiais a Moscou e a Oslo: “Quando leio o que a imprensa brasileira destaca, acho que não estou na mesma viagem!”
Os Ministros do STF promoveram um belo debate, fazendo a delícia dos estudiosos de Direito, mas tudo ficou como estava: o acordo da JBS é válido e o ministro Edson Fachin segue relator da Lava Jato.
Ontem, em Brasília, o cientista político Paulo Kramer resumiu a crise política em uma frase: “Nessa viagem, Michel Temer verificou que está mais fácil combinar com os 'russos genuínos' do que com os daqui...”
O Paraná Pesquisa pediu aos eleitores do DF que atribuíssem notas de zero a dez aos seus senadores. Reguffe (sem partido) ganhou 5,1, Cristovam Buarque (PPS) 4,9 e Hélio José (PMDB) 3,1.
A Cia Energética de Brasília (CEB) promoveu um apagão de energia de mais de 6 horas! Não vai ressarcir prejuízos, como alimentos perecíveis que estragaram, nem muito menos diminuirão o valor da conta, claro.
Aéreas não têm critério para cobrar bagagem. A GOL oferecia ontem bilhete São Paulo-Rio por R$309 com malas e R$627, sem malas. Os cúmplices da ANAC deveriam ter a decência de explicar a presepada.
A diretoria da Câmara dos Deputados escolheu esta sexta-feira, quando já não se encontra vivalma em suas dependências, para realizar “treinamento de abandono das edificações” em caso de emergência.
...o inverno chegou, mas a temperatura da Lava Jato não caiu.

NO DIÁRIO DO PODER
CASO JBS
FACHIN ENVIA INQUÉRITO SOBRE TEMER PARA PGR DECIDIR SOBRE DENÚNCIA
JANOT TEM CINCO DIAS PARA ENVIAR DENÚNCIA OU ARQUIVAR O CASO
Publicado: quinta-feira, 22 de junho de 2017 às 19:55 - Atualizado às 00:24
Redação
O relator das delações da JBS no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, enviou nesta quinta-feira (22) o resultado das investigações sobre o presidente da República, Michel Temer, ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que ele decida se apresenta ou não denúncia.
A partir do envio, passa-se a contar o prazo de cinco dias para que Janot decida sobre a denúncia ou o arquivamento do caso, que envolve, além do presidente, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures na prática dos crimes de corrupção, obstrução da Justiça e organização criminosa.
O inquérito foi autorizado com base nas delações dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos do Grupo J&F, que controla a JBS, além do executivo da empresa Ricardo Saud, o homem da mala dos irmãos Batista.

ELEIÇÃO DE 2014
PGR PEDE DEPOIMENTO DE LULA E DILMASOBRE COMPRA DE APOIO PARA REELEIÇÃO
PGR QUER EXPLICAÇÕES DOS PETISTAS SOBRE COMPRA DE APOIO EM 2014
Publicado: quinta-feira, 22 de junho de 2017 às 18:47 - Atualizado às 18:59
Redação
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu, em ofício enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que a ex-presidente Dilma Rousseff e o seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, prestem depoimentos no inquérito aberto que apura a suposta compra de apoio de partidos políticos à campanha de reeleição da petista em 2014.
Janot também pediu que outras 11 pessoas, de quatro partidos, sejam investigadas formalmente no inquérito, que foi instaurado originalmente contra o atual ministro da Indústria e Comércio Exterior, Marcos Pereira (PRB), com base na delação premiada de executivos da Odebrecht.
A lista inclui nomes do PT, como o ex-tesoureiro da campanha, Edinho Silva e seu ex-assessor, Manoel de Araújo, os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, além do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, preso na Lava Jato. Completam a relação o marqueteiro João Santana, Eurípedes Júnior e Salvador Zimbaldi Filho, do PROS; Carlos Lupi e Marcelo de Oliveira Panella, do PDT; e Fábio Tokarski, do PCdoB.
Além de ouvir Dilma e Lula, Janot também pediu o depoimento de outras sete pessoas: o ex-presidente do PT, Rui Falcão; Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete de Dilma; o ex-ministro Aloizio Mercadante; a ex-secretária da Odebrecht, Maria Lúcia Tavares; a empresária Mônica Moura, mulher de Santana; e duas ex-secretárias de Edinho Silva.
Caberá ao relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin, determinar se aceita ou não os pedidos do procurador-geral da República.
Inquérito
A investigação no STF foi aberta com base na delação premiada dos executivos da empreiteira, entre eles Marcelo Odebrecht. Segundo os relatos, Marcos Pereira, que era presidente do PRB em 2014, teria recebido R$ 7 milhões para garantir o apoio do partido à chapa na eleição presidencial de 2014.
Nos depoimentos, o executivo apontou também que teria repassado dinheiro a outros partidos, como o PROS, PDT e PCdoB, afim de garantir o apoio deles à chapa e, consequentemente, obter a parcela de tempo do horário gratuito de rádio e TV a que eles tinham direito.
A chapa de Dilma em 2014 tinha como vice o atual presidente Michel Temer e era composta por uma aliança de nove partidos: PT, PMDB, PDT, PCdoB, PP, PR, PSD, PROS e PRB.
Todos os envolvidos negam irregularidades e afirmam que não houve pagamentos em troca de apoio para a campanha de 2014.(AE)

MAIS UMA
SUPREMO ABRE NOVA INVESTIGAÇÃO CONTRA O SENADOR AFASTADO AÉCIO NEVES
O NOVO PEDIDO FOI FEITO PELA PGR, APÓS O PARLAMENTAR JÁ TER SIDO DENUNCIADO POR CORRUPÇÃO
Publicado: quinta-feira, 22 de junho de 2017 às 20:37 - Atualizado às 20:40
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio decidiu hoje (22) abrir um novo inquérito relacionado ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) pelo crime de lavagem de dinheiro. O pedido de abertura foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), após o parlamentar já ter sido denunciado por corrupção.
De acordo com a PGR, o novo inquérito deve apurar suposto recebimento pelo senador afastado, de mais de R$ 60 milhões em propina, por meio de notas fiscais frias da JBS.
Denúncia anterior
Na primeira denúncia, Aécio é acusado dos crimes de corrupção e obstrução da Justiça. A procuradoria acusa o senador afastado de solicitar R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, um dos delatores da JBS.
Sobre a acusação de obstrução da Justiça, Janot sustenta que o senador afastado tentou embaraçar as investigações da Operação Lava Jato, na qual também é investigado, ao "empreender esforços" para interferir na distribuição dos inquéritos dentro da Polícia Federal. Ao fim, o procurador solicitou ao STF que Aécio e sua irmã sejam condenados ao pagamento de R$ 6 milhões por danos decorrentes dos casos citados de corrupção.
Após ser denunciado, a defesa do senador afastado disse que recebeu "com surpresa a notícia" da denúncia. "A defesa lamenta o açodamento no oferecimento da denúncia e aguarda ter acesso ao seu teor para que possa demonstrar a correção da conduta" de Aécio.(ABr)

CUBA, UMA REVOLUÇÃO DECRÉPITA E RABUGENTA
Por Percival Puggina
Quinta-feira, 22-6-2017
Em 1959, meus pais vieram morar em Porto Alegre. Aqui estavam as universidades e os melhores colégios públicos que para elas preparavam seus alunos. No topo da lista, o Colégio Estadual Júlio de Castilhos e seus excelentes professores. Por ali passaríamos os sete irmãos, cada um ao seu tempo. Era impossível, na efervescência intelecto-hormonal e no dinamismo da política estudantil dos anos 60, ficar imune aos debates e às disputas entre as distintas e "sólidas" convicções dos adolescentes às voltas com suas espinhas. Foi nesse ambiente que ouvi, pela primeira vez, afirmações que repercutiriam através de sucessivas gerações de brasileiros: nosso País, a exemplo de outros, era subdesenvolvido por causa do imperialismo norte-americano, do capitalismo, da ganância empresarial e da remessa de lucros para o estrangeiro. Desapropriação e nacionalização compunham palavras de ordem e o fogoso Leonel Brizola se encarregava de agitar a moçada com inflamados discursos a respeito.
Para proporcionar ainda mais calor àquela lareira ideológica, Fidel Castro, montado num tanque, passara por cima dos supostos males causados pela burguesia e - dizia-se - colocava Cuba no limiar do paraíso terrestre. Derrubara uma ditadura e implantava o comunismo na ilha. Cá em Porto Alegre, nos corredores do Julinho, os mais eufóricos desfilavam entoando "Sabãozinho, sabãozinho, de burguês gordinho! Toda vil reação vai virar sabão!". A efervescência tinha, mesmo, incontidas causas hormonais.
Em meados de 2015, o New York Times publicou matéria repercutida pelo O Globo sobre as expropriações e nacionalizações promovidas pela revolução cubana em seus primeiros três anos. Menciona vários contenciosos que se prolongam desde então, envolvendo, entre outros, o governo espanhol, uma entidade representativa dos interesses dos cidadãos espanhóis, os Estados Unidos, bem como empresas e cidadãos norte-americanos e cubanos. Todos tiveram seus haveres confiscados, expropriados e, em muitos casos, surrupiados por agentes públicos. Ao todo, dois milhões de pessoas abandonaram a ilha, deixando para trás seus bens. Muitos, como a nonagenária Carmen Gómez Álvarez-Varcácel, que falou ao NYT por ocasião dessa reportagem, tiveram tomadas as joias de família que levavam no momento em que abandonavam o país. Segundo a justiça revolucionária, tudo era produto de lucro privado e merecia ser expropriado. Quem, sendo contra, escapasse ao paredón, já estava no lucro. Um estudo da Universidade de Creighton fala em perdas de US$ 6 bilhões por parte de cidadãos norte-americanos. As pretensões espanholas chegariam a US$ 20 bilhões.
No discurso da esquerda daqueles anos, e que se reproduz através das gerações, Cuba, tinha, então, o paraíso ao seu dispor. Sem necessidade de despender um centavo sequer, o Estado herdou todo o patrimônio produtivo, tecnológico e não produtivo de empresas privadas e de milhões de cidadãos. Libertou-se a ilha da dita exploração capitalista. O grande vilão ianque foi banido de seu território. Extinguira-se, de uma só vez e por completo, a remessa de lucros. A maldosa burguesia trocara os anéis pelos dedos.Tudo que o discurso exigia estava servido de modo expresso, simultâneo, no mesmo carrinho de chá.
Cuba, no entanto, mergulhou na miséria, no racionamento, na opressão da mais longa ditadura da América, na perseguição a homossexuais, na discriminação racial e na concessão a estrangeiros de direitos que, desde então, recusa ao seu povo. Por outro lado, enquanto, em nome da autonomia dos povos, brigava como Davi com bodoque soviético contra os Estados Unidos, treinava e subsidiava movimentos guerrilheiros centro e sul-americanos, e intervinha militarmente em países africanos a serviço da URSS.
O recente recuo político promovido por Trump nos entendimentos com a alta direção de Castro & Castro Cia. Ltda. leva em conta aspectos que foram desconsiderados por Obama e pelo Papa Francisco, tanto na política interna da ilha quanto nos contenciosos nascidos naqueles primeiros atos da revolução. Não posso ter certeza sobre quanto há de proteínas democráticas na corrente sanguínea de Trump animando essa decisão. Mas não tenho dúvida, porque recebo informações a respeito, que os milhões de cubanos na Flórida conhecem como ninguém a opressão política, a coletiva indigência, a generalizada escassez e a falta de alternativas que sombreia sucessivas gerações de seus parentes sob o jugo de uma revolução velha e velhaca, decrépita e rabugenta. E essa pressão política pesa muito por lá.
(Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+).

NA VEJA.COM
EUA suspendem importação de carne ‘in natura’ do Brasil
Desde março, o serviço de inspeção de alimentos do país informa que barrou 11% dos produtos de carne fresca brasileira
Por Da Redação
Quinta-feira, 22 jun 2017, 22h08 - Publicado em 22 jun 2017, 20h11
Os Estados Unidos suspenderam nesta quinta-feira todas as importações de carne bovina “in natura” do Brasil devido a recorrentes preocupações com a segurança sanitária dos produtos, informou em comunicado o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
A suspensão deve continuar até que o Ministério da Agricultura do Brasil tome “medidas corretivas” que o departamento considere satisfatórias, informou o órgão.
“Embora o comércio internacional seja uma parte importante do que o USDA faz, e o Brasil seja um dos nossos parceiros há tempos, minha primeira prioridade é proteger os consumidores americanos”, disse o secretário da Agricultura, Sonny Perdue.
“O produto que já está na água não vai poder entrar”, afirmou o analista de pecuária dos EUA da Steiner Consulting Group, referindo-se às cargas que já estão a caminho dos Estados Unidos.
O USDA informou também que, desde março, quando foi deflagrada a operação Carne Fraca no Brasil, o Serviço de Inspeção e Segurança de Alimentos dos Estados Unidos (FSIS) recusou 11% dos produtos de carne fresca brasileira que tentaram entrar no país. Com a operação, o FSIS passou a inspecionar toda a carne nacional que chegava em solo americano.
“Esse valor é substancialmente superior à taxa de rejeição de 1% das remessas do resto do mundo. Desde a implementação do aumento da inspeção, o FSIS recusou a entrada para 106 lotes de produtos bovinos brasileiros devido a problemas de saúde pública, condições sanitárias e problemas de saúde animal”, afirmou o USDA.
Segundo o departamento, o governo brasileiro se comprometeu a resolver essas questões, “inclusive pela autossuspensão de cinco instalações de transporte de carne para os Estados Unidos”. 
O mercado de carne bovina brasileira nos Estados Unidos havia sido fechado em 2003 e só foi reaberto em agosto do ano passado.
O Brasil, maior exportador de carne bovina do mundo, ainda vende pequenos volumes para os EUA, na comparação com o total que embarca, mas a suspensão norte-americana é representativa, e pode levantar preocupações, porque os critérios do país costumam ser observados por outros importadores.
De janeiro a maio, as exportações de carne bovina “in natura” do Brasil aos EUA somaram 4,68 mil toneladas, o equivalente a US$ 18,9 milhões, de acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
A título de comparação, os embarques à China, um dos maiores importadores, somaram, no mesmo período, 52,8 mil toneladas, enquanto as vendas para Hong Kong atingiram 42,9 mil toneladas.
Autossuspensão
Na semana passada, o Ministério da Agricultura brasileiro suspendeu as exportações de cinco frigoríficos para os Estados Unidos, depois de as autoridades sanitárias americanas identificarem irregularidades provocadas pela reação à vacina de febre aftosa. 
De acordo com técnicos do Ministério da Agricultura, o mecanismo de “autossuspensão” permitiria que as exportações fossem retomadas de forma mais acelerada. Em nota, eles disseram que “trabalham para prestar todos os esclarecimentos e correções no sentido de normalizar a situação”.
O Ministério da Agricultura brasileiro ainda não se manifestou sobre a nova suspensão. O Palácio do Planalto informou que não vai se manifestar sobre o assunto.
A Abiec, associação que representa os exportadores no país, não tinha um comentário imediato.
A brasileira JBS, maior produtora de carnes do mundo, negou-se a comentar a suspensão dos EUA, onde tem grande parte de suas operações.
Carne Fraca
Os EUA foram um dos poucos países que não interromperam a compra de carne do Brasil depois de a Operação Carne Fraca, lançada em março, identificar problemas sanitários em várias plantas exportadoras.
A primeira fase visou a atuação de Daniel Gonçalves Filho, ex-superintendente da Agricultura no Paraná, considerado o responsável por um esquema de propina em troca de vantagens indevidas a frigoríficos de todos os portes.
Autorizada pelo juiz federal Marcos Josegrei da Silva, a Carne Fraca bloqueou cerca de R$ 1 bilhão, entre contas e bens de investigados. Nos dias que se seguiram, diversos países ameaçaram restringir a compra de carne brasileira, o que levou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), e o presidente Michel Temer (PMDB) a fazerem eventos e viagens para convencer governos estrangeiros a continuarem acreditando na qualidade dos produtos.
(Com Reuters)

NO BLOG DO JOSIAS
PGR cogita moer Temer em suaves prestações
Josias de Souza
Quinta-feira, 22/06/2017 20:04
Num instante em que o governo prepara na Câmara o enterro da denúncia criminal que a Procuradoria fará contra Michel Temer, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot ameaça multiplicar o trabalho dos coveiros. Janot analisa a hipótese de protocolar no Supremo não uma, mas três denúncias contra o presidente da República. Significa dizer que, para salvar Temer, a Câmara terá de transformar o seu plenário num cemitério de denúncias.
Temer sempre se queixou da pressa de Janot. Diz que o procurador pisou no acelerador apenas para desmoralizá-lo. Reclama, por exemplo, da abertura de inquérito no Supremo antes mesmo que fosse periciado o áudio do diálogo que manteve com o delator Joesley Batista, no escurinho do Jaburu. Pois bem. Agora, Janot parece já não ter tanta pressa. O procurador fará uma denúncia na próxima semana. E pode fazer outras duas mais adiante.
Faz um mês que Temer vive atrás de um demônio para devolver a culpa pelos crimes que lhe são atribuídos. Janot tornou-se esse demônio de ocasião. Em resposta, o que o procurador-geral tenta fazer é demonstrar que Temer exerceu na plenitude o direito de escolher o seu próprio caminho para o inferno. Confirmando-se a pretensão da Procuradoria, Temer será denunciado a prazo, em prestações nada suaves.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sexta-feira, junho 23, 2017
AFIRMAÇÃO DO PRESIDENTE DA ELETROBRAS SOBRE EXISTÊNCIA DE 40% DE CHEFES 'VAGABUNDOS' NA EMPRESA DESNUDA AS ORIGENS DA AMEAÇADORA CRISE QUE CASTIGA O BRASIL: O ESTATISMO
O texto que segue logo abaixo é do site do jornal O Estado de S. Paulo referente à crise da estatal - para variar - Eletrobras. Como as demais estatais a Eletrobras está à beira da bancarrota. É mais um exemplo que o 'estado máximo' reivindicado pelo esquerdismo delirante é inviável.
A matéria trata de uma gravação que flagrou o presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, descendo o sarrafo nos sindicaleiros da CUT et caterva. Essa estatal, como de resto todas as outras, a começar pela Petrobras do Petrolão, estão inchadas, com folhas salariais estratosféricas e mordomias incríveis.
A verdade é que o Presidente da empresa falou o que todos sabem, embora sempre haja aquela maioria calada e oportunista que é dominante. Os imbecis e/ou oportunistas de todos os gêneros acreditam no estatismo. Por isso mesmo, o Brasil é uma República Socialista. A persistir essa desgraça não há a menor possibilidade de impedir a venezuelização do Brasil. 
O que o Presidente da Eletrobras acabou de afirmar é sabido por todos os cidadãos brasileiros decentes. Mas premido pelos bate-paus dos sindicatos comunistas, Wilson Ferreira Júnior fez um mea culpa, gravou vídeo de desculpas enquanto os sindicaleiros que dominam a estatal totalmente aparelhada por Lula e seus sequazes decidiram promover um greve de 24 horas.
Claro, os jornalistas das redações da grande mídia fingem que ficam escandalizados com as verdades ditas pelo Presidente da Eletrobras, contatam com seus "companheiros" da CUT, fazem entrevistas e seguem mentindo e tergiversando sem a menor cerimônia. Afinal, qual a redação da grande mídia que não é povoada por um bando de imbecis e mentirosos? Com mais de 45 anos de jornalista conheço o métier como a palma da minha mão. 
O pior é que essa estupidez reinante nas redações da mídia mainstream está disseminada também no showbiz, nas universidades e escolas e até mesmo nos jardins de infância, onde cretinos com o título de professor disseminam a mentirada esquerdista.
E a maioria das pessoas finge que não sabe disso. Tanto é que o Presidente da Eletrobras acabou se ajoelhando no altar da missa negra dos comunistas que estão venezuelizando o Brasil. Falta pouco para que muita gente passe a fazer suas "refeições" diárias nos lixões. Como está ocorrendo na vizinha Venezuela.
Leiam a matéria produzida pelo Estadão:
Em meio a discussões com sindicatos para implantar um plano de corte de metade dos funcionários, a divulgação de uma conversa do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, com sindicalistas gerou mal-estar na empresa, a ponto de o executivo se ver obrigado a gravar uma fala na televisão interna pedindo desculpa pela “veemência” com que se referiu ao que considera “privilégios” na estatal. Por conta dos adjetivos “vagabundos” e “safados” usados pelo presidente para tratar de chefias da Eletrobras, os sindicatos promoveram ontem uma greve de 24 horas.
“São 40% da Eletrobras. 40% de cara que é inútil, não serve para nada, ganhando uma gratificação, um telefone, uma vaga de garagem, uma secretária. Vocês me perdoem. A sociedade não pode pagar por vagabundo, em particular, no serviço público”, traz um dos áudios, gravado durante uma reunião com sindicalistas, em 1.º de junho.
Em outro trecho da conversa, o presidente diz que há na estatal muito mais gerente do que deveria. “Temos um monte de safado, lamentavelmente, que ganha lá 30, 40 paus (mil reais). Tá lá em cima, sentadinho.”
Em resposta ao Estadão/Broadcast, a Eletrobras afirma que Ferreira Júnior “reconhece que usou algumas expressões rudes”, por isso, fez questão de gravar o vídeo com pedido de desculpas aos funcionários, nesta semana. A Eletrobras diz ainda que os áudios foram tirados do contexto e que “o presidente estava apresentando aos sindicatos a reestruturação da companhia”.
A estatal do setor elétrico quer reduzir o seu quadro de empregados de cerca de 23 mil para 12 mil, com a venda das distribuidoras (6 mil deixariam o grupo) e com planos de incentivo ao desligamento (5 mil). Além disso, desde o ano passado, foi extinto um nível hierárquico e reduzido em mais da metade o número de cargos comissionados, como gerentes, assistentes e assessores. A redução das chefias aconteceu na controladora, mas, a ideia é, neste ano, estendê-la às subsidiárias.
Durante a conversa com os sindicalistas, Ferreira Júnior tenta convencê-los de que as reivindicações apresentadas por eles favoreceriam funcionários que vivem em situação de privilégio. Os sindicalistas respondem então que as chefias privilegiadas “têm padrinhos” e que as mudanças trabalhistas que estão sendo implementadas “pegam” para os demais, ao que o presidente emendou: “Não, não vai pegar”.
“Repudiamos as declarações do presidente, que, desde que entrou, diz que os empregados são ineficientes. O setor elétrico funciona bem graças ao seu corpo técnico. Os trabalhadores estão sofrendo assédio”, afirmou o diretor da Associação dos Empregados da Eletrobrás (Aeel), Emanuel Torres.
Em nota, a Eletrobras informou que os “sindicalistas ameaçaram entrar na Justiça contra as privatizações e se mostraram contrários ao plano de desligamento voluntário para o CSC (Centro de Serviços Compartilhados, tecnologia que permitirá sinergia no grupo)”.
A empresa afirma ainda que “o presidente elencou diversas situações inaceitáveis dentro de uma empresa do porte da Eletrobras, como falta de comprometimento de alguns gerentes, descaso com as metas da companhia e, até mesmo, fraudes envolvendo o sistema de catracas, que registram o ponto. Por isso, com o intuito de alertar aos sindicatos para que eles se manifestem contra esse tipo de comportamento indevido, o presidente usou de maior veemência”.
Com a paralisação de ontem, os funcionários reivindicaram também o pagamento da participação no lucro de R$ 3,4 bilhões de 2016, previsto no acordo coletivo. Segundo a empresa, “a companhia pode realizar o pagamento até 31 de dezembro e está negociando o calendário de pagamento”. Do site do Estadão


NO O ANTAGONISTA
PF NO RASTRO DAS JOIAS DE LOURDINHA
Brasil Sexta-feira, 23.06.17 06:56
A Calicute está nas ruas.
Os agentes da PF tentam encontrar as jóias desaparecidas de Adriana Ancelmo.
Diz o G1:
"Desde o início da manhã, os agentes estão nas ruas para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços que seriam de ex-funcionário de Sérgio Cabral e Adriana, e da irmã da ex-primeira dama".
A propina que quebrou o Brasil
Brasil 23.06.17 06:20
Os depoimentos de Joesley Batista foram publicados em 19 de maio.
No dia seguinte, O Antagonista revelou, a partir de seus relatos, que a JBS repassou 5 milhões de dólares em propinas para a empresa do filho de Guido Mantega.
O Globo, nesta sexta-feira, disse que Joesley Batista, interrogado pela Bullish, confirmou esse fato:
“Joesley também disse que fez um empréstimo de US$ 5 milhões para um filho do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. A empresa do filho do ministro quebrou e o empréstimo não teria sido pago. O empresário disse ainda que, quando Mantega assumiu o BNDES, em 2005, passou a fazer pagamentos mensais a outro empresário, Victor Sandri, amigo do ex-ministro”.
A imprensa pode acusar Joesley Batista de ter protegido Lula. Mas é fundamental também investigar as provas que a JBS entregou à PGR, seguindo o rastro dos pagamentos de propina para o PT.
É o que este site está fazendo.
O rastro da propina do PT
Brasil 23.06.17 06:05
Joesley Batista, na quarta-feira, confirmou à Bullish que a JBS depositou nos Estados Unidos 150 milhões de dólares em propinas em nome de Lula e Dilma Rousseff.
Ele confirmou também que o dinheiro foi inteiramente pago no Brasil, durante a campanha de Dilma Rousseff.
Agora é preciso detalhar esses pagamentos.
A JBS transferiu apenas dinheiro em espécie (150 milhões de dólares?) ou pagou fornecedores e empresas de fachada indicadas pelo PT?
Veja alguns trechos do depoimento de Joesley Batista, reproduzidos pelo Jornal Nacional:
Guido Mantega ainda está solto
Brasil 23.06.17 06:00
A TV Globo teve acesso ao depoimento que Joesley Batista prestou à PF, dois dias atrás, na Bullish, que investiga o pagamento de propinas no BNDES.
Ele disse que o esquema iniciou em 2005, quando Guido Mantega era presidente do banco.
Ele disse também que sem a pressão e o acompanhamento de Guido Mantega, a JBS não teria conseguido o empréstimo necessário para a compra da Swift.

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