TERCEIRA EDIÇÃO DE 26-5-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Mais um item para garantir a impunidade
Brasil 26.05.17 10:06
Do acerto para garantir a impunidade, faz parte também a tal Assembleia Nacional Constituinte, que querem eleger em 2018.
Ela vai proporcionar um festival de anistias e artigos contra "abuso de autoridade".
Sem PGR
Brasil 26.05.17 09:59
O golpe contra a Lava Jato será efetivado em setembro, quando termina o mandato de Rodrigo Janot.
De acordo com a Folha de S. Paulo, “uma saída para esfriar o clima passaria pela não indicação imediata de seu substituto.
Neste caso, quem assume interinamente é Mario Luiz Bonsiglia, vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público”.
A IMPUNIDADE COMO REGRA SUPREMA
Brasil 26.05.17 09:32
O procurador Julio Marcelo de Oliveira resumiu o golpe contra a Lava Jato.
O acerto para garantir a impunidade
Brasil 26.05.17 09:27
A coreografia da impunidade está clara:
-- Lula joga a toalha das diretas já e até mesmo da sua candidatura em 2018;
-- o STF volta atrás na prisão de condenados em segunda instância, o que salva Lula e também Michel Temer;
-- Nelson Jobim, no ministério da Justiça, "dá um jeito" na PF.
O Brasil está condenado a fazer voos de galinha.
Mentira pré-datada
Brasil 26.05.17 09:14
Renato Duque está desmontando as mentiras de Lula.
Andréia Sadi disse que “a versão de Lula, de que pediu o encontro no hangar com Duque após relatos na mídia de uma conta no exterior, será confrontada.
Motivo: interlocutores do ex-diretor da Petrobras sustentam que, até a data do encontro, não havia notícia consistente de conta no exterior de Duque.
Lula confirmou em depoimento a Moro que esteve com Duque no hangar em São Paulo, mas não se lembrava da data. Nesta semana, em petição à Justiça, o delator informou que o encontro ocorreu em 2 de junho de 2014.
No depoimento, o ex-presidente da República foi questionado por Moro sobre a data em que havia ocorrido a conversa.
- Eu não tenho ideia, doutor. Sei que foi num hangar lá em Congonhas, e a pergunta que eu fiz para o Duque foi simples: tem matéria nos jornais, tem denúncia de que você tem dinheiro no exterior, de que está pegando da Petrobras. Você tem conta no exterior? Ele falou: 'não tenho'. Acabou."
Em cronologia discutida pelo ex-diretor, Duque relembra que a primeira notícia que explicitava sua relação com empresas suspeitas de pagamento de propina na Petrobras foi em 29 de junho de 2014”.
Lula ganha duas vezes
Brasil 26.05.17 08:59
O STF, para tornar um tantinho menos acintoso o golpe contra a Lava Jato, deve impedir a candidatura de Lula em 2018.
Trata-se da melhor saída para o próprio Lula.
Ele evita a cadeia, porque seus processos vão permanecer parados por quinze anos no STJ e no STF, e ainda por cima ele evita o risco de tomar uma sova na disputa presidencial.
Quem vai salvar Lula?
Brasil 26.05.17 08:44
Edson Fachin está sendo acusado de fazer o jogo do PT.
O mesmo Edson Fachin que deu um nó em Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski para manter Antonio Palocci na cadeia.
Antonio Palocci se prepara para implodir o PT e delatar Lula.
Quem vai salvar Lula, impedindo a prisão dos condenados em segundo grau?
Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski (juntamente com Celso de Mello, Marco Aurélio Mello e Rosa Weber).
LULA NÃO SERÁ PRESO
Brasil 26.05.17 08:09
Lula não será preso.
Gilmar Mendes mudou de ideia sobre a prisão dos condenados em segundo grau.
Há alguns meses o ministro preparava o bote contra a Lava Jato.
Agora chegou a hora.
O Globo citou-o:
"O ministro Toffoli fez um avanço que eu estou a meditar se não devo também seguir, no sentido de exigir pelo menos o exaurimento da matéria no STJ. Nós tínhamos aquele debate sobre a Defensoria Pública, que dizia que muda muitos julgamentos ou consegue uniformizar em sede de STJ. De modo que esse é um tema que nós temos talvez que revisitar".


NO BLOG DO FAUSTO MACEDO
‘Quando você chegar, teu nome é Rodrigo’, sugeriu amigo de Temer a Joesley para entrar no Jaburu
Em conversa gravada pelo empresário da JBS, deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB/PR) afirmou que ‘o menino que está na porta sabe nada’, sobre a segurança no Palácio; 'funcionou super', disse executivo
Julia Affonso e Luiz Vassallo no Estadão
Sexta-feira, 26 Maio 2017 | 05h00
O deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) sugeriu ao empresário Joesley Batista que se identificasse por ‘Rodrigo’ para entrar no Palácio do Jaburu, residência do presidente Michel Temer (PMDB). O parlamentar, aliado de Temer, foi gravado por Joesley em encontro em 13 de março de 2017 na casa do empresário, em São Paulo.
A reunião de Loures e Joesley ocorreu seis dias depois de o executivo encontrar Michel Temer à noite no Jaburu. Joesley gravou também a conversa com o presidente da República – o que abriu uma crise política sem precedentes no governo do peemedebista.

NO BLOG DO NOBLAT
Acordão para substituir Temer pode atingir a Lava Jato
Sexta-feira, 26/05/2017 - 03h29
Ricardo Noblat
Trata-se quase às claras a substituição do presidente Michel Temer. Salvo auxiliares dele, enrolados na Lava Jato, não há uma viva alma em Brasília que acredite na permanência de Temer no cargo.
Um dos ingredientes do acordão que se persegue é o que se fazer com a Lava Jato. Ou melhor: como enquadrar, pôr um freio em procuradores e juízes ligados à maior operação de combate à corrupção da História do País.
Não, os políticos e seus aliados não desistiram da ideia de desidratar a Lava Jato. É o destino deles que está em perigo, a liberdade e a chance de continuarem a enriquecer. E isso é o que basta.
Das bandas da Justiça, contam com a possibilidade real de que o Supremo Tribunal Federal (STF) venha a rever seu entendimento de que pena de prisão comece a ser cumprida se confirmada em segunda instância.
Por seis votos contra cinco, assim havia decidido o STF, inclusive com o voto favorável do ministro Gilmar Mendes. Agora, Gilmar admite mudar de lado. Se isso ocorrer, mais um ministro ou dois poderão mudar também.
É isso o que mais desejam aqueles às voltas com a Lava Jato. O melhor dos mundos para eles seria o STF decretar que o cumprimento imediato da pena passaria a depender da terceira instância da Justiça.
Ou seja: da palavra do Superior Tribunal de Justiça (STF). Ali, eles costumam se sentir mais protegidos. Os ministros do STJ são mais sensíveis às suas pretensões, mais cordatos, mais generosos.
Lula torce pelo sucesso de Gilmar. Só assim ele teria a certeza de que poderá concorrer à eleição presidencial de 2018, seu objetivo número um, e o da esquerda que sonha em voltar ao poder.

NO JORNAL DA CIDADE ON-LINE
Fachin pediu ajuda aos irmãos Batista para ser ministro do STF
Da Redação - Quinta-feira, 25/05/2017 às 12:57
É o momento em que a sociedade deve refletir. A República está na lama e nossas autoridades não são confiáveis.
O próprio ministro Edson Fachin já confirmou que teve ‘ajuda pessoal da JBS’ para pedir votos aos parlamentares e ser aprovado para exercer o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal.
Diz ele que, na época, não imaginava que as relações do grupo com o Congresso fossem promíscuas, pois caso soubesse, não teria aceito a ajuda.
Sem dúvida, muita ingenuidade do magistrado.
Na época, a sociedade já sabia que bilhões dos governos petistas haviam abastecido as contas dos irmãos Batista.
E, pior, quem circulou pelos corredores do Congresso de braços dados com Fachin, foi Ricardo Saud, tido como ‘o homem da mala de Joesley’.
A revelação foi feita hoje pelo jornal ‘O Globo’ (veja aqui).
A benevolência com os pilantras da JBS no acordo de delação premiada parece que está explicada.
É a lama!

Mesmo sem os dois milhões da JBS, Aécio contrata ‘superbanca’ de advogados
Da Redação - Quinta-feira, 25/05/2017 às 09:56
Um time requintado de advogados irá defender o senador Aécio Neves.
O ex-presidente do STF, Carlos Veloso, o ex-procurador-geral da República, Aristides Junqueira, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, José Eduardo Alckmin e o festejado criminalista Alberto Zacharias Toron, além de uma numerosa equipe de advogados de menor estrelato.
A esses senhores caberá a explicação sobre a conversa gravada por Joesley Batista, na qual o senador pede dinheiro ao empresário sob pretexto de pagar despesas com advogados.
A parada a ser enfrentada pelos nobres causídicos não será nada fácil.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Reação avança
POR MERVAL PEREIRA
Sexta-feira, 26/05/2017 08:04
Há uma reação dentro do Congresso aos avanços da Operação Lava-Jato que pode se ampliar no plenário do Supremo. O julgamento sobre o foro privilegiado está parado no Congresso e na pauta do STF o assunto ficou relegado a um plano secundário na próxima semana.
Os áudios das conversas de Joesley Batista com Temer e Aécio revelam que persiste a idéia de aprovar leis que limitem a atuação do Ministério Público e da Polícia Federal, e pode haver recuos importantes como no caso da prisão em segunda instância.
O ministro Gilmar Mendes já anunciou em um de seus votos na 2ª Turma que está tendendo a rever sua posição, aderindo à proposta do ministro Dias Toffoli de que a prisão só possa ser feita depois de passar pelo STJ. Essa decisão mudaria a maioria no plenário.
Junto a tudo isso, começa uma campanha contra o relator da Lava-Jato no STF, ministro Luis Edson Fachin. Quando o jurista foi indicado pela presidente Dilma para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria precoce do ministro Joaquim Barbosa, estranhei que ele tenha se anunciado partícipe de um grupo de “juristas que têm lado” na campanha presidencial de 2010, em apoio à eleição de Dilma.
Juristas “que têm lado” não deveriam estar no Supremo, aleguei então, inclusive por que Fachin notabilizou-se por defender politicamente as ações do MST, o que seria, na minha opinião, uma influência negativa nos seus julgamentos no Supremo. Pois devo dizer que meus temores não se justificaram, justamente no momento em que o relator da Lava-Jato no Supremo está sendo acusado de atuar contra o presidente Michel Temer por ser petista, ou comunista como muitos alegam devido à sua proximidade anterior com os movimentos sociais como o MST.
Enquanto o ministro Fachin tratava com rigor os acusados petistas, era visto pelo outro lado como um justo, e como um traidor pela esquerda. Agora que caíram na rede das investigações o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, e o presidente Michel Temer, Fachin é acusado de fazer parte de uma suposta conspiração contra o governo do momento.
Pois Fachin, a quem coube substituir o falecido ministro Teori Zavaschi na relatoria da Lava-Jato através de um sorteio eletrônico, tem se comportado com uma independência elogiável, e mantido o mesmo rigor de Zavascki, de quem era amigo e com quem conversou muito sobre a Lava-Jato.
Embora derrotado nas últimas decisões da 2 Turma, a mais emblemática a soltura de José Dirceu, o relator dos processos, ministro Luiz Edson Fachin demonstra com seus votos que não há nada de descabido na manutenção da prisão preventiva de um condenado como Dirceu, seja pela multiplicidade dos crimes de que é acusado, como ressaltou, seja pela gravidade da atividade criminosa que tomou conta do Estado brasileiro, como afirmou o ministro Celso de Mello, que forma a minoria naquela Turma do STF. 
Justamente por isso começam a querer puxar-lhe o tapete. Inventa-se que foi o grupo JBS que financiou a campanha de relações públicas que contratou para ganhar a guerra da imagem pública quando foi nomeado para o Supremo. A atuação do diretor do grupo, Ricardo Saud, na aproximação com os senadores é tida como uma suspeita a respeito da imparcialidade do ministro, mas não há nada que indique uma troca de interesses nesse caso, e nem as benesses do acordo de delação premiada partiram de Fachin.
Ele homologou a delação no aspecto formal, e caberá à 2ª Turma no final do processo, acatar ou não as negociações da Procuradoria-Geral da República com os delatores da JBS. Há ainda a intenção do presidente Temer de pedir ao Supremo que seu processo saia da alçada de Fachin para outro ministro, pois seus advogados consideram que ele não tem nada a ver com a Lava-Jato, de cujo processo Fachin é o juiz natural.
A obstrução da Justiça em relação à operação "Lava Jato", com o diálogo sobre o pagamento para que Eduardo Cunha e Lucio Funaro fiquem calados na cadeia, é uma das razões alegadas, embora Temer também seja acusado de corrupção ativa.
A manutenção do juízo natural (prevenção) de Fachin para conduzir o caso tem conexão com quatro casos que já estão sob sua relatoria na Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
Por fim, as críticas ao recebimento do áudio sem a perícia, feitas ao Procurador-Geral Rodrigo, respingam em Fachin, assim como a divulgação dos áudios de conversas entre investigados e pessoas que nada têm a ver com as investigações, como no caso do jornalista Reinaldo Azevedo. Dessas, a divulgação foi um erro que tem que ser dividido entre os três (STF, PGR e PF). A perícia deve ser feita no decorrer do processo.














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