TERCEIRA EDIÇÃO DE 19-5-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO BLOG DO LAURO JARDIM
Coaf identifica movimentações suspeitas entre primo de Aécio e empresa de Perrella
POR GUILHERME AMADO
Sexta-feira, 19/05/2017 09:25
Uma das linhas centrais da investigação contra Aécio Neves (foto) na Procuradoria-Geral da República se baseia em uma série de relatórios de movimentação financeira do Coaf.
O órgão identificou depósitos de Frederico Pacheco de Medeiros, o Fred, primo de Aécio Neves preso ontem, e saques milionários de Mendherson Souza Lima, assessor do senador mineiro Zezé Perrella, nas contas da empresa Tapera, de propriedade de Gustavo Perrella, filho do senador, e administrada pelo próprio Zezé.
A suspeita é que este possa ter sido o caminho de propinas colhidas pelo grupo de Aécio durante anos.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Sexta-feira, 19 de maio de 2017
Quem são os corruptos que trabalhavam para JBS?
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Qual é o nome do juiz e do promotor de Justiça – citados na gravação clandestina de conversa entre o empresário Joesley Batista e Michel Temer, na calada noturna do Palácio do Jaburu? Antes de arrasar com o Presidente da República - que caiu na armação de Joesley igual a um boizinho que vai conformado para o abate no frigorífico do “amigo” –, é preciso dar transparência a esta e outros pontos gravíssimos da delação (homologada pelo Supremo Tribunal Federal) que gerou a maior crise depois do Mensalão do Boi Ladrão e do Petrolão da Vaca Louca.
Tem coisa institucionalmente muito mais séria que a tal conversinha com Temer na delação premiada de Joesley à “Suprema” Lava Jato. O empresário relatou que o governo (Temer?) lhe teria oferecido indicações para cargos estratégicos, no CARF (Recursos fazendários, que revê multas aplicadas pela Receita Federal) e na CVM (Comissão de Valores Mobiliários, que autarquia do Ministério da Fazenda que fiscaliza o mercado de capitais). No governo Dilma, a CVM estava sob influência de Guido Mantega – outro mal na fita da delação de Joesley. O jogo era não incomodar as empresas que financiavam o PT? Será que daria para fazer isso com a SEC americana? 
Na gravação agora vazada oficialmente, Joesley revelou a Temer (sabe-se lá se por fanfarronice ou não?) que a JBS pagava propina a um membro do Judiciário e que tinha poder de substituir servidor do Ministério Público para ter acesso a informações privilegiadas nas investigações da Lava Jato. Se tal fato for verdadeiro, Temer pecou por não ter combatido o flagrante e confesso crime de “obstrução à Justiça”. O grupo JBS e sua holding J&F foram alvos de cinco operações da Polícia Federal em menos de um ano.
O papo furado de Joesley para cima de Temer é gravíssimo. Depois que Joesley reclama que é investigado, porém sem ter sido denunciado, Temer reage: “Não tem a denúncia”. Joesley tira onda e cita um magistrado: “Isso, isso. Investigado. Eu não tenho ainda a denúncia. Eu dei conta de um lado o juiz. Dá uma segurada. De outro lado, o juiz substituto, que é um cara (inaudível)”. Temer indaga: “Tá segurando os dois?”. Joesley repete: “Tá segurando os dois”. Temer elogia: “Ótimo... Ótimo!”. 
Joesley narra um fato mais grave: “Eu consegui o delator dentro da força-tarefa, que está... também está me dando informação. E lá que eu estou... Dá conta de trocar o procurador que está atrás de mim. Se eu der conta, tem o lado bom e o lado ruim. O lado bom é que dou uma esfriada até o outro chegar e tal. O lado ruim é que se vem um cara com raiva, com não sei o quê (...)”. Depois de um trecho que impossível de entender, Joesley insiste: “O (procurador) que está me ajudando tá bom. Beleza. Agora o principal é o que está me investigando. Eu consegui (inaudível) um no grupo. Agora “tô” tentando trocar (...)”.
Temer comenta, sem que se possa compreender a seqüência da fala: “O que está (...)”. Joesley segue na “tiração de onda” e vantagem: “Isso. Estou nessa. Então, está meio assim. Ele (procurador responsável pelas investigações) saiu de férias. Até nessa semana saiu um burburinho que iam trocar ele. Não sei o quê. Eu fiquei com medo... Mas, tudo bem. Eu estou contando essa história só para falar que... Eu estou me defendendo aí. Estou me segurando e tal... os dois lá, tudo bem”.
O começo da conversa de 38 minutos foi o que ganhou mais atenção midiática. Depois de comemorar (“Estamos juntos”), Joesley provocou Temer sobre a situação de Eduardo Cunha: “Como o senhor “tá” nessa situação toda do Eduardo (Cunha), não sei o quê, Lava-Jato(...). Temer reclamou: “O Eduardo resolveu me fustigar, né. Você viu que (...)”. Joesley despistou: “Eu não sei, como “tá” essa relação?”. Temer foi na onda: “O Moro indeferiu 21 perguntas dele que não tinham nada a ver com a defesa dele, era para me trutar. Eu não fiz nada (inaudível)... No Supremo Tribunal Federal (inaudível)”.
Joesley explicou a Temer sua relação com Cunha: “Eu queria falar assim... Dentro do possível, eu fiz o máximo que deu ali, zerei tudo. O que tinha de alguma pendência daqui para ali (com Cunha), zerou toda. E ele (Cunha) foi firme em cima. Já tava lá, veio, cobrou, tal tal tal, pronto. Eu acelerei o passo e tirei da frente. O outro menino, companheiro dele que “tá” aqui, que o (ex-ministro) Geddel (Vieira Lima) sempre “tava”...”.
Temer interrompeu e acrescentou: “Lucio Funaro (...)”. Joesley confirmou: “Isso... O Geddel que andava sempre ali, mas o Geddel perguntou, mas com esse negócio eu perdi o contato, porque ele virou investigado”. Temer avaliou: “É, é complicado, né, é complicado (...). Depois que Joesley alegou que não poderia procurar Geddel, por ele ser investigado, o Presidente o advertiu: “Isso é obstrução de Justiça, viu?”. Em seguida, depois que Joesley fez referência ao caso Eduardo Cunha,Temer falou a famosa frase: “Tem que manter isso, viu?”.
Agora fica a polêmica se Joesley e Temer se referiram à compra de silêncio de Cunha. Na crise, o papo repetido é: “Fora da Constituição, nada”. Eis a avaliação geral dos comandantes militares sobre as conseqüências da megacrise política do governo Temer. O mantra fardado, que é repetido pela cúpula do Judiciário, foi passado pelo ministro da Defesa, Raul Jungman, que não deve aderir ao desejo do seu partido, o PPS, de deixar correndo o governo – como fez Roberto Freire, abandonando o Ministério da Cultura na primeira fuga precipitada das galinhas envergonhadas. Nada além do velho pragmatismo da idosa turma do “Partidão”...
Efetivamente, a crise política gerou R$ 219 bilhões de tombo na bolsa de valores em um só dia. O auge do nervosismo teve operações suspensas por meia hora, via “circuit breaker”. Investidores apavorados e espertos tiraram a grana de ações de estatais e migraram para a moeda norte-americana. O humor não melhorou porque os rentistas correram para o dólar. Deu-se bem quem percebeu (ou soube por insider information) que uma grande merda aconteceria e encheu a burra de verdinhas, para faturar alto na oscilação da cotação ou obter vantagens no vencimento de dívidas em moeda estrangeira. A sexta-feira promete...
Temer já avisou que não vai renunciar. Tudo dependerá da evolução da crise econômica e do apoio político no Congresso nacional. As ruas e redes sociais vão pressioná-lo a sair. Temer vai resistir?
Culinária da Crise
Negão da Chatuba, craque no churrasquinho de gato, sugeriu uma vingança perfeita para Michel Temer diante da delação dos meninos da Friboi, com direito a gravação clandestina de conversa para boi dormir:
“Se eu fosse o Temer, entraria em dieta vegana”...
O Chatubão diz isso porque já tem certeza de que a vingança de Temer será em ritmo de canibal...
Releia a segunda edição de ontem: Quem presidirá o Brasil pós-Temer?
(...)

NO BLOG DO NOBLAT
Temer renuncia a oferecer uma saída menos dolorosa para a crise
Sexta-feira, 19/05/2017 - 04h22
Por Ricardo Noblat
Foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, nos anos 80 do século passado quando era senador e José Sarney presidente da República, que um dia afirmou debochado:
- A crise viajou.
Sarney era a crise. E havia viajado para o exterior deixando um país politicamente convulsionado e uma inflação mensal gigantesca que só fazia crescer. No fim do seu governo, chegaria a mais de 80% por mês.
Fernando Henrique sugeriu, ontem, que o presidente Michel Temer renunciasse, sem ousar dizer que a crise é ele. Mas se tivesse dito acertaria outra vez.
Temer herdou do PT, mais precisamente de Dilma, a crise que empurrou o Brasil para a maior recessão econômica de sua história desde os últimos anos 30. Quando ela dava sinais de recuperação, ele passou a ser a crise.
A teimosia em permanecer no cargo só dá razão ao ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger que decretou: “O poder é o afrodisíaco mais forte”. E também ao cientista Albert Einstein que observou cáustico:
- O esforço para unir a sabedoria e o poder raramente dá certo e somente por tempo muito curto.
Por experiente, com uma trajetória política de mais de 40 anos, imaginou-se que Temer acumulara sabedoria. Qual o quê... Acumulou em alto grau apego pelo poder. Sempre esteve perto dele. Alcançou-o finalmente.
Ao resistir a deixá-lo contra todas as evidências de que isso seria o melhor para o país, repete apenas o exemplo de políticos de sua estirpe, cegos e ao mesmo tempo deslumbrados pelas miçangas do poder.
Foi assim com Fernando Collor. A poucos meses de ser deposto, ele ouviu o conselho de mais de um amigo para que renunciasse. Collor convocou o povo para sair às ruas em sua defesa. Ele saiu para acusá-lo.
Collor denunciou seu impeachment como um golpe. Dilma faria o mesmo tantos anos depois – e também cairia. Na tentativa de ser original, Temer se diz vítima de “uma conspiração” e de “uma cilada”.
Não há conspiração alguma. Temer caiu de fato numa cilada executada por um empresário e amigo dele há mais de 20 anos que, clandestinamente gravou a conversa que o condenou.
Mais pelo que ouviu, conivente e cúmplice, do que mesmo pelo que disse, Temer forneceu todas as razões para alimentar o sentimento da maioria dos brasileiros desejosos de vê-lo pelas costas.
Pesquisa nacional on-line aplicada ontem, junto a 2.800 pessoas acima dos 16 anos, pelo Instituto Paraná conferiu que quase 87% delas querem a saída de Temer.
Sem apoio das ruas, que já não tinha, do mercado financeiro que passou a amargar volumoso prejuízo, e vendo se esfarelar sua base de sustentação no Congresso, como Temer pretende se aferrar à cadeira presidencial?
Talvez aposte na solidariedade de deputados e senadores atingidos como ele pela Lava Jato. Deve saber, porém, que eles não são confiáveis e que cobrarão muito caro por isso.
De resto, ninguém consegue governar se perde autoridade política. Foi o que aconteceu com Dilma e, agora, também com Temer, o primeiro presidente no exercício do cargo a ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal.
Definitivamente, 2016 é um ano que não quer acabar.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Crimes em Série
POR MERVAL PEREIRA
Sexta-feira, 19/05/2017 08:06
O que se ouve nos áudios que registraram conversas nada republicanas entre o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves com o dono da JBS Joesley Batista, em momentos distintos, é uma série de crimes sendo descritos, sendo premeditados. E demonstram que continua em marcha uma ação no Congresso para anistiar os parlamentares acusados de corrupção na Operação Lava-Jato e obstruir as investigações.
As conversas demonstram que os procuradores de Curitiba e o Juiz Moro têm razão ao defender as prisões preventivas alongadas para impedir que os crimes continuem acontecendo. Mesmo assim, eles acontecem, como fica claro nos diálogos. Eduardo Cunha tem a atuação semelhante aos chefes de facções criminosas, que continuam controlando o crime de dentro da cadeia.
Tanto Temer quanto Aécio Neves, presidente afastado do PSDB, pedem apoio do empresário para que pressione parlamentares ainda indecisos – como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia – e também que organize uma ação de empresários para conseguir a aprovação no Congresso da anistia política, esta uma sugestão de Temer que ele pede para que não seja atribuída a ele.
O presidente Michel Temer ouviu relatos estarrecedores de Joesley sobre ações de apoio ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha e ao doleiro Lucio Funaro, a partir do minuto 11 do vídeo: "Zerei tudo, liquidei tudo e ele foi firme. Veio cobrou, eu acelerei o passo e tirei da frente", diz o empresário. Joesley disse ainda que Cunha, mesmo na cadeia, cobrava o que considerava ser uma dívida de propinas.
A certa altura, Joesley diz que, depois de todas essas providências, está bem com Eduardo Cunha, e ouve do presidente Temer: “Tem, que manter isso, viu?”. A sequência da conversa não deixa dúvidas, como ressalta o Procurador-Geral, Rodrigo Janot, de que falavam de dinheiro que Joesley dava aos dois presos “todo mês. Eu tô segurando as pontas."
Além do relato sobre a mesada a Cunha, Joesley Batista deu detalhes estarrecedores ao presidente Michel Temer sobre como está “se defendendo” das investigações de que é acusado. Contou que está “segurando” o juiz e o juiz-substituto do caso, estaria tentando mudar o procurador “que está atrás de mim”, e conseguira infiltrar um procurador na força-tarefa que investiga a JBS.
O presidente Temer ouviu tudo sem pelo menos um comentário crítico, e quando reagiu, foi para repetir: “Está segurando os dois”. O procurador infiltrado é Ângelo Goulart, preso ontem pela Operação Patmos. Ele já esteve no Congresso defendendo as 10 medidas contra a corrupção apresentadas pelos procuradores de Curitiba.
Essas mesmas medidas, apresentadas como soluções para a crise moral em que estamos afundados, seriam o instrumento para uma legislação que anistiaria os parlamentares acusados de corrupção. O senador Aécio Neves, suspenso de suas funções parlamentares pelo ministro do Supremo, Luiz Edson Fachin comentou com Joesley que estavam trabalhando em um projeto de anistia dentro das 10 medidas contra a corrupção.
Em um linguajar recheado de palavrões, ele relatou que “o negócio agora não dá para ser mais na surdina, tem que ser o seguinte: todo mundo assinar, o PSDB vai assinar, o PT vai assinar, o PMDB vai assinar, tá montada. A ideia é votar na... Porque o Rodrigo devolveu aquela tal das Dez Medidas, a gente vai votar naquelas dez... Naquela merda das Dez Medidas toda essa porra”. 
Resolvido isso, o senador Aécio Neves diz que o projeto é “entrar no abuso de autoridade”. Ele garante que já conversou com o presidente Michel Temer, que prometeu aprovar a nova legislação.
O presidente Michel Temer disse ontem à tarde, em tom enfático, que não renunciará por que sabe o que fez e não teme delações premiadas. Temer parece ter perdido a noção do que seja certo ou errado, já que a conversa que teve com o empresário Joesley Batista o desqualifica para continuar exercendo a presidência da República.

NO O ANTAGONISTA
A pergunta republicana de Temer a Joesley
Brasil Sexta-feira, 19.05.17 09:40
Pergunta de Michel Temer a Joesley Batista, no encontro secreto do Jaburu:
"Te viram?"
Preocupação ética e republicana.
Temer, o prevaricador
Brasil 19.05.17 09:18
Michel Temer prevaricou.
Esse foi o crime cometido por ele no grampo divulgado pelo STF.
Mas o anexo 9, reproduzido por O Antagonista, associa-o à prática de muitos outros crimes.
Entre eles, o recebimento de propina na campanha de 2014, pela qual ele está sendo julgado no TSE.
Provas materiais, irrefutáveis
Brasil 19.05.17 08:49
O PT soltou uma nota sobre os depoimentos de Joesley Batista:
“As denúncias contra o usurpador Michel Temer e vários de seus aliados, incluindo o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, desmascaram em definitivo o bloco golpista.
Provas materiais, irrefutáveis, comprovam a natureza corrupta da coalizão de forças que se apossou do poder e vem impondo ao País uma agenda de reformas antipopulares, antinacionais e antidemocráticas”.
Vamos ver o que o PT diz sobre a propina paga pela JBS ao partido. Provas materiais, irrefutáveis?
Grana, grana, grana
Brasil 19.05.17 08:43
O que podemos esperar?
A chegada da polícia, segundo Fernando Gabeira.
Leia um trecho de sua coluna no Estadão:
“O velho sistema eleitoral era movido a dinheiro. Tanto o PSDB como o PT sempre pensaram em ficar 20 anos no poder. Era preciso grana para se eleger, grana para governar e grana para se reeleger. O tempo inteiro é marcado pelo encontro de duas máquinas: a de empresários buscando lucros e a de políticos buscando grana. O planejamento nacional vai para o espaço, o governo do País torna-se apenas a administração do assalto aos recursos populares, de forma que as duas partes estejam satisfeitas. Até que uma delação premiada se instale entre elas…A redemocratização brasileira caiu num pântano. A guinada perversa para a corrupção contribuiu para nos arruinar e lançar tanta gente no desemprego. Numa situação dessas, a chegada da polícia é um alívio e renova as esperanças”.
Temer é a crise
Economia 19.05.17 08:30
O Brasil só se salva da bancarrota com a renúncia de Michel Temer.
Diz Miriam Leitão:
"Antes havia uma crise política no País, agora é a crise Temer. O presidente é o ponto de instabilidade. Em um país sem governo, o que pode acontecer com os ativos? A forte oscilação que houve ontem. A bolsa despencou. O risco-país disparou. A Petrobras caiu 15%, o Banco do Brasil, 20%, ao longo do dia. Após o anúncio do presidente de que não ia renunciar, a ação do BB caiu 7%.
O dólar abriu a R$ 3,13 e chegou a R$ 3,40. A variação poderia ser ainda maior. O BC ofertou o equivalente a US$ 4 bi em contratos que funcionam como venda futura de moeda e a cotação terminou o dia em R$ 3,38, alta de 8%, a maior em um dia desde a maxidesvalorização de janeiro de 1999. De hoje até terça-feira, haverá outros três leilões de swap, no total de US$ 6 bi. O BC vinha reduzindo o estoque desses contratos, mas a volatilidade mudou essa orientação. Isso já se esperava. A questão não é um dia de pânico, mas a sensação de que não há horizonte rápido para a solução do problema político.
Um ministro do governo admitiu ontem ao fim do dia que 'é muito difícil reverter o quadro' mas acrescentou: 'até para terminar é preciso amadurecer'. É simplesmente uma questão de tempo para que o presidente Temer deixe o governo. Pode ser renúncia ou através da saída menos demorada que é o TSE. O importante é ser uma solução constitucional".
"Renúncia imediata de Michel Temer"
Brasil 19.05.17 08:13
Joaquim Barbosa pede a renúncia imediata de Michel Temer.
Nove em cada dez brasileiros concordam com ele.


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