PRIMEIRA EDIÇÃO DE 25-5-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
QUINTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2017
A trama de Aécio Neves e Joesley Batista, revelada em grampo da delação da JBS, era fazer da Vale uma versão privada do esquema de arrecadação de propinas da Petrobras, segundo acreditam os investigadores. Nesse roteiro, emplacando o ex-presidente do BB e da Petrobras Aldemir Bendine como presidente da Vale, ele teria o suposto compromisso de contribuir com US$8 milhões (R$25 milhões) por ano para “retribuir a indicação”. Essa articulação fracassou.
Os acionistas não conheciam essa armação, mas sentiram cheiro de queimado nas iniciativas de Aécio em fazer reuniões sobre o assunto.
Os acionistas privados, Bradesco e Mitsui, se uniram a Previ e BNDES, representantes estatais, para resistir à pressão.
A solução da Vale foi contratar uma empresa especializada em recrutar executivos, a Spencer Stuart, para blindar a governança da empresa.
No grampo com Joesley, Aécio se gaba de ter conseguido infiltrar o nome do escolhido para a Vale. Estava vendendo o que nunca teve.
O Exército na rua excitou a imaginação da esquerda, temendo “ameaça autoritária”, e da direita, que sonha com militares no poder. O Exército foi acionado porque não havia número suficiente de soldados da Força Nacional em Brasília. Indagado sobre a diferença entre garantir a ordem com o Exército ou a Força Nacional, o ministro Raul Jungmann (Defesa) de longo histórico de esquerda foi curto e grosso: “Nenhuma”.
Além de covardes, os mascarados são burros. Com suas bombas, pedras e coquetéis molotov, ajudaram o governo que querem derrubar.
Continuam com a cabeça nos anos 1960 os políticos que protestaram contra o Exército nas ruas para restabelecer a ordem. Maior atraso.
Há fartura de fotos e imagens dos delinquentes que tentaram incendiar ministérios, veículos etc. Mas, outra vez, ficarão impunes.
Há grande expectativa por um comentário do ministro aposentado do STF, Joaquim Barbosa sobre defesa que o fã confesso Renan Calheiros fez do seu nome para substituir a Michel Temer, em caso de vacância.
O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) encontrou ontem Michel Temer “muito sereno e muito educado, como sempre”. Temer recebeu 17 dos 22 senadores do PMDB. E um 18º, que estava fora, telefonou solidário.
Com ônibus lotados de “mortadelas”, sindicalistas fizeram barulho em Brasília contra a reforma trabalhista, que extingue o bilionário imposto sindical, e da previdência, que afeta privilégios do setor público.
Há uma grande inquietação de advogados diante da alegada falta de firmeza da direção nacional da OAB em relação ao que chamam de “criminalização da advocacia”, nas investigações em andamento.
Gozadores não respeitam nada: foi colocado no site OLX, com foto, o anúncio de um dedo encontrado em Brasília após uma bomba explodir a mão de um rapaz. Dizia o anúncio: “Vendo dedo de manifestante, acabou de cair... unha bem-feita. Pode ser seu, aproveite”.
A Polícia Militar foi muito criticada pela incapacidade de conter o violento vandalismo em Brasília. Até parece que não viram o exemplo da PM do Paraná, quando Lula foi interrogado pelo juiz Sergio Moro.
Joesley Batista e o irmão serão “convidados” a explicar na Câmara a compra de US$1 bilhão pela JBS na véspera da liberação do polêmico áudio de Michel Temer. Investiu na baixa e lucrou uma fortuna.
Glauber Braga (PSOL-RJ), durante tumulto na Câmara, ameaçou André Fufuca (PP-MA), que presidia a sessão. “Se não me garantir a palavra, vou aí e tomo a presidência”. Foi vaiado.
...de uma coisa Dilma não pode ser acusada: formação de quadrilha. Sem ajuda do seu partido, nunca conseguiu juntar quatro a seu favor.

NO DIÁRIO DO PODER
FICOU FÁCIL
OPOSIÇÃO ABRE MÃO DE PROTESTAR, E CÂMARA APROVA 6 MEDIDAS PROVISÓRIAS
DEPUTADOS SÓ PRECISARAM DE 2 HORAS PARA APROVAR PACOTE DE MP'S
Publicado: quarta-feira, 24 de maio de 2017 às 22:42 - Atualizado às 23:42
Redação
Seis medidas provisórias (MPs) foram aprovadas em pouco mais de duas horas de sessão na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 24. O pacote de MPs passou facilmente em razão da ausência da oposição, que deixou o Plenário como forma de protesto contra um decreto publicado pelo presidente Michel Temer que prevê o emprego das Forças Armadas na Esplanada dos Ministérios entre 24 e 31 de maio.
Os deputados governistas aproveitaram a ausência e aprovaram as MPs 759, 760, 761, 762, 764 e 767. A 762 é a medida que prorroga a isenção do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), beneficiando mercadorias cuja origem ou destino final seja porto localizado nas regiões Norte ou Nordeste do País.
Já a MP 761 muda as regras do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), permitindo a contratação de idosos, estagiários, pessoas com deficiência e ex-presidiários pelas empresas participantes do programa, destinado àquelas companhias em situação de dificuldade econômico-financeira por meio da redução de salários e de jornada de trabalho. A MP também muda o nome do PPE para Programa Seguro-Emprego (PSE).
A Medida Provisória 764, por sua vez, autoriza desconto na compra de bens e serviços com pagamento à vista, proibindo contratos de prestadoras de serviço de excluírem essa possibilidade conforme a forma de pagamento (dinheiro, cartão de crédito ou cheque).
Outra MP aprovada, a 760, muda as regras de acesso de praças ao posto de oficial nos quadros da PM e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.
Além disso, os deputados aprovaram a MP 767, que aumenta as carências para a concessão do auxílio-doença, da aposentadoria por invalidez e do salário-maternidade no caso de o segurado perder essa condição junto ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS) e retomá-la posteriormente.
Por fim, a base do governo aprovou quase na íntegra o texto da MP 759. A medida impõe novas regras para regularização de terras da União ocupadas na Amazônia Legal e estabelece novos procedimentos para regularização fundiária urbana no Brasil. Na prática, o texto autoriza os moradores de áreas irregulares a obter a escritura de suas casas e cria a figura jurídica do direito de laje.

EU NÃO
'CANDIDATO: EU? OLHA PARA MINHA CARA, MINHA IDADE', DIZ FHC SOBRE PRESIDÊNCIA
EX-PRESIDENTE NEGOU ESTAR DISPOSTO A OCUPAR O PLANALTO NOVAMENTE
Publicado: Quarta-feira, 24 de maio de 2017 às 19:27
Redação
O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) negou que esteja disposto a ser candidato novamente ao Planalto em uma eleição com a eventual queda do presidente Michel Temer (PMDB). Perguntado sobre a possibilidade durante evento na sede da Fundação FHC, o tucano afastou estar disposto a concorrer ao cargo. "Eu? Olha para minha cara, minha idade. Tá louco!", expressou aos jornalistas.
Fernando Henrique disse ainda que é preciso aguardar para que o PSDB decida se fica ou desembarca do governo Temer. O ex-presidente considera que a situação está muito "instável" e que há um "esvaziamento do poder" na Presidência da República.
Para o tucano, o PSDB não pode dizer simplesmente "eu não brinco mais" quando a situação é avaliar se continua no governo ou não. "No Brasil, eu acho que responsavelmente nós temos que pensar sempre: E amanhã?", declarou. "Nós ainda estamos elaborando esse amanhã, e não é o PSDB, é o Brasil inteiro."
O ex-presidente disse ainda que o Brasil precisa reconstruir formas efetivas de ações do Estado, ao falar da crise no governo Temer, e considerou que a situação se agravou ainda mais com os atos de violência registrados em Brasília nesta quarta-feira. FHC classificou os atos como "inaceitáveis".
"O Brasil inteiro está inquieto porque está sentindo que há um esvaziamento do poder, não no sentido de repressão, mas do poder daquilo que nós delegamos para que seja feito, de legitimidade", disse.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
O exército de baderneiros bateu em retirada
O remédio para a insolência das tropas liberticidas formadas por arruaceiros profissionais é a aparição de tropas militares
Por Augusto Nunes
Quarta-feira, 24 maio 2017, 21h25 - Atualizado em 24 maio 2017, 22h01
O que houve nesta quarta-feira em Brasília nada tem a ver com manifestação política, coisa rotineira em países democráticos. Foi uma explosão de violência concebida para transformar a capital numa versão brasileira da Caracas embrutecida e desfigurada por Hugo Chávez e seus filhotes liberticidas. Foi uma celebração da insolência arquitetada pelo ajuntamento de bolivarianos que se expressam em Português de cortiço.
No Congresso e na Esplanada dos Ministérios, viu-se em ação pelegos apavorados com o fim da vida mansa garantida involuntariamente por trabalhadores sindicalizados, parlamentares corruptos em pânico com a Lava Jato, vândalos sem cérebro movidos a mortadela e tubaína, vadios profissionais atraídos pelos pixulecos oferecidos a incendiários amadores e outras abjeções a serviço da seita que quase destruiu o País.
As afrontas ao Estado de Direito alcançaram dimensões tão desafiadoras que, tratada inicialmente como caso de polícia, a ofensiva selvagem virou um caso para as Forças Armadas, cujas funções constitucionais incluem a garantia da ordem pública. Tropas formadas por baderneiros aparentemente incuráveis têm cura: os ataques criminosos são interrompidos pela aparição de tropas militares.
Neste 24 de maio, o remédio produziu efeitos imediatos. Previsivelmente, os vigaristas disfarçados de guerreiros do povo brasileiro bateram em retirada, ou saíram em desabalada carreira, tão logo toparam com soldados de verdade. Países civilizados confiam às Forças Armadas a preservação da normalidade democrática. Assim deve ser num Brasil resolvido a enterrar a era da canalhice.

NO BLOG DO JOSIAS
TSE e Rocha Loures são os temores de Temer
Josias de Souza
Quinta-feira, 25/05/2017 04:59
Com uma capacidade cada vez mais limitada de fazer e acontecer, Michel Temer tornou-se presidente de prioridade única. Ele se dará por satisfeito se conseguir cumprir seu novo objetivo estratégico: não cair. Compartilhou com pessoas de sua confiança duas inquietações. Receia que o Tribunal Superior Eleitoral lhe casse o mandato. E teme que uma eventual delação do ex-assessor Rodrigo Rocha Loures — o homem da mala — elimine sua margem de manobra antes mesmo do início do julgamento do TSE, marcado para 6 de junho.
Antes do pacote de delações da JBS, Temer havia apagado o TSE da sua lista de problemas. Estimava que teria uma vitória na Justiça Eleitoral pelo placar de pelo menos 4 a 3. As posições dos sete julgadores eram antecipadas no Planalto como se o jogo estivesse jogado. Salvariam Temer os ministros Gilmar Mendes, Tarcísio Vieira, Admar Gonzaga e Napoleão Nunes Maia. Votariam pela cassação o relator Herman Benjamin, Rosa Weber e, talvez, Luiz Fux.
Depois que vieram à luz os resultados da colaboração judicial da JBS, o que o Planalto considerava um grande trunfo voltou-se contra Temer. Dizia-se que a maioria dos ministros faria uma leitura atenuatória dos fatos relacionados ao presidente para não conturbar uma administração que começava a exibir resultados na economia.
Agora, o feitiço do julgamento político começa a se voltar contra o feiticeiro, cuja permanência no cargo passou a ser vista como ameaça à tímida recuperação dos indicadores econômicos. O Planalto ainda contabiliza um placar de 4 a 3, só que contra a permanência de Temer.
Ironicamente, uma adesão do TSE ao ‘fora, Temer’, levaria a um resultado mais técnico. O veredicto não precisaria comprar a fábula segundo a qual Temer assumiu a cadeira de presidente por ser beneficiário dos 54 milhões de votos que os brasileiros deram a Dilma, mas não tem nada a ver com a dinheirama suja que financiou a campanha que produziu esse resultado.
A esperança de Temer de se salvar no TSE diminui na proporção direta do agravamento da crise. À procura de uma porta de incêndio, caciques do Congresso assediam a Justiça Eleitoral com pouca cerimônia. Para complicar, os operadores do presidente estão inseguros em relação aos humores de Rocha Loures, o personagem filmado recebendo a mala com propina de R$ 500 mil da JBS, dias depois de ter sido credenciado por Temer como sua ponte de ligação com o delator Joesley Batista.
Num primeiro momento, o ex-assessor de Temer, hoje deputado federal afastado do exercício do mandato pelo STF, mandara recados tranquilizadores para o Planalto. Sinalizara a intenção de matar a encrenca no peito, como se diz. Distanciaria a mala de dinheiro da figura de Temer, assumindo todas as culpas. Nos últimos dias, porém, Rocha Loures passou a sofrer pressão de sua família para tornar-se um colaborador da Justiça, negociando uma redução de castigo. De repente, fecharam-se os dutos de comunicação com emissários do governo.
Em viagem à Itália, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) comentou com um amigo, pelo telefone: “O Rocha Loures foi meu chefe de gabinete no governo do Paraná. É moço de família rica, um rapaz de ouro. Não vai suportar essa pressão. Vai entregar.”
Um auxiliar de Temer sustenta que não há o que “entregar”. A declaração não combina com o medo que se espraia pelo Planalto. Contrasta também com o relato do delator Ricardo Saud, executivo da J&F, a holding que controla a JBS. Ele contou aos procuradores que o interrogaram, que Rocha Loures era um mero intermediário. A negociação da propina era feita, segundo Saud, diretamente com o presidente Temer.
“Eu tenho certeza absoluta que nós tratamos propina com o Temer, nós nunca tratamos propina com o Rodrigo [Rocha Loures]”, declarou o delator. “O Rodrigo foi um mensageiro que Michel Temer mandou para conversar com a gente, para resolver os nossos problemas e para receber o dinheiro dele.”
O interrogador indagou: “Essa é a visão também que o Joesley [Batista] passou pra você. Quem teve pessoalmente contato com o Temer para esse assunto foi o Joesley, né?” E Saud: “Foi o Joesley. Eu tô afirmando para o senhor porque não tratamos de propina com Rodrigo Rocha Loures.”

Política surtou e Brasília virou centro terapêutico
Josias de Souza
Quinta-feira, 25/05/2017 04:14
Depois de virar caso de polícia, a política brasileira entrou em sua fase psiquiátrica. Brasília tornou-se uma espécie de centro terapêutico para o tratamento das neuroses do sistema político.
Sindicatos e simpatizantes do PT marcharam pela queda de Temer e pela rejeição das reformas. Como o presidente está no chão e as reformas viraram pó, os manifestantes enlouquecem e quebram o próprio patrimônio.
A Câmara pediu ao Planalto reforço da Força Nacional. Temer acionou as Forças Armadas. Está previsto na Constituição. Aconteceu 29 vezes nos últimos sete anos. Mas no caso específico, foi como colocar o Anderson Silva para brigar com um recém-nascido.
O plenário da Câmara entrou em parafuso. Maníacos se desentenderam com depressivos. Todos de pé, na frente da mesa, num ambiente de boteco, que só pode acabar em palavrões e cutucões na barriga, nunca em legislação séria.
O sistema político pirou. Há dois caminhos. Uma parte pede internação no sistema prisional. E você pode dar alta para os demais em 2018.

Temer precisa decidir: ex-presidente ou estorvo?
Josias de Souza
Quarta-feira, 24/05/2017 21:21
Brasília vive sob atmosfera de franca anormalidade. Não bastasse a crise política, sindicatos e movimentos sociais transformaram o que deveria ser um ato pacífico contra Michel Temer e suas reformas num quebra-quebra que resultou em danos físicos e ao patrimônio de todos os brasileiros. A anormalidade se reflete também no Congresso. Ali, os parlamentares oscilam entre o gritaria e o empurra-empurra. Contra esse pano de fundo conturbado, há em Brasília um governo que já não governa os acontecimentos, é governado pelos fatos.
A ideia de que Temer dirige o País nesta ou naquela direção é uma ilusão. A essa altura, o suposto presidente tem dificuldades até para exercer poder efetivo sobre o grupo de cerca de 50 pessoas que o assessoram mais diretamente. Do lado de fora, o Planalto ganhou o adorno de soldados do Exército, acionados para manter a ordem, evitando o incômodo de manifestantes arruaceiros.
Nesse contexto, aproxima-se o momento em que Michel Temer terá de decidir que papel deseja desempenhar. O núcleo central do seu governo apodreceu. Seus aliados lhe dão as costas. As lideranças políticas, ou o que restou delas depois da Lava Jato, negociam o pós-Temer. Dá-se de barato que o presidente já não consegue passar nem a impressão de que comanda. Restam a Temer dois papeis: o de ex-presidente ou o de estorvo.

Lula e Cia. deveriam segurar os seus radicais
Josias de Souza
Quarta-feira, 24/05/2017 19:29
Lula e as forças políticas, sindicais e sociais que gravitam ao seu redor dançam algo muito parecido com a coreografia da insensatez. Nesta quarta-feira um elenco de arruaceiros marchou sobre a Esplanada à procura de encrenca. Exigiam a queda de um presidente que já está no chão. E guerreavam contra reformas que flertam com o arquivo. Perderam o nexo. Para não perder também a viagem, brigaram com a Polícia e destruíram o patrimônio público.
Foi como se os devotos de Lula enxergassem a Esplanada dos Ministérios como uma loja de louças hipertrofiada. Marcharam em direção ao Congresso Nacional como uma manada de elefantes. A isto foram reduzidos os apologistas de Lula: elefantes itinerantes. Ora estão em Curitiba, ora na Avenida Paulista, ora em Brasília. Falta-lhes, porém, um rajá, isto é, um líder que os monte, apontando-lhes a direção e contendo-lhes os modos. Lula ainda não se deu conta, mas a hora é de moderação.
A Lava Jato transformou a briga entre o petismo e seus rivais numa gincana de sujos contra mal lavados. Lula roça as grades de Curitiba. Aécio Neves assiste ao funeral de sua carreira política em rede nacional. Temer virou caso para estudo: o primeiro político da História a se tornar ex-presidente ainda na Presidência. Num ambiente assim, quebra-quebra disfarçado de protesto, além de ser um crime, é um erro.
Lula faria um favor a si mesmo e ao País se segurasse seus radicais. Permitir que militantes dancem desgovernados é o mesmo que cutucar a sociedade com o pé para ver se ele morde. O brasileiro já parou de abanar o rabo para os políticos faz tempo. Não demora e começa a morder.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Quarta-feira, maio 24, 2017
AMEAÇA COMUNISTA NO BRASIL SE REPETE. DESTA FEITA POR MEIO DA CRIMINOSA MANIPULAÇÃO DOS FATOS PELA GRANDE MÍDIA E SEUS JORNALISTAS 'PARTISANS'
A foto acima é do site do Estadão. Embaixo a imagem é do site da revista Veja. O Brasil tem 207 milhões de habitantes. Brasília tem quase 3 milhões de habitantes. O número de terroristas incendiários é risível no contexto populacional brasileiro. Os jornalistas continuam denominando esses terroristas comunistas de "manifestantes" e ao mesmo tempo em que veiculam notícias negativas em relação à convocação das Forças Armadas pelo Presidente da República, quando tal ato tem o apoio unânime do Brasil decente. 
O que está acontecendo nesta quarta-feira no Brasil já era previsível. Duvido que os órgãos de inteligência das Forças Armadas não teriam informações suficientes para uma ação preventiva. Mas adiante isso haverá de ser esclarecido. Afinal, a Capital da República foi alvo de um ataque terrorista com direito a incêndio de prédios públicos. Mas em que pese tudo isso, mais uma vez a grande mídia - toda ela - continua tergiversando, falando no máximo em “baderneiros”, quando se sabe que isto tudo que está ocorrendo é o modus operandi dos movimentos comunistas comandados pelo PT, ou seja aquela plêiade de partidos nanicos esquerdistas como PSOL, PCdoB, PSTU, Rede da Marina da Selva, e mais as famigeradas Centrais Sindicais sem contar ONGs custeadas com dinheiro estrangeiro como já revelei aqui neste blog.
Entretanto, o noticiário jornalístico como sempre tergiversa, mente, escamoteia a realidade dos fatos: o Brasil, como nas vésperas de 1964 está acossado pelos comunistas já não mais na clandestinidade, mas em partidos políticos e organizações paralelas acoitadas pela lei - vejam só - e, mais ainda, que contam com toda a grande mídia e seus jornalistas esquerdistas. Todos na grande mídia são esquerdistas que cumprem a nefasta missão de transformar o Brasil numa Venezuela.
E isso é feito de forma malandra, ou seja, denominando grupelhos dirigidos e a soldo dos partidos e entidades sindicais esquerdistas com os eufemismos “baderneiros”, “movimentos sociais”, "black blocs". Os jornalistas são cúmplices dessa gentalha e boa parte da desgraça que se abateu sobre o Brasil se iniciou a partir do momento em que Lula foi ungido Presidente do Brasil, justamente com o apoio incondicional dos jornalistas e o oportunismo malandro dos donos dos grandes veículos de mídia.
As fotografias e filmagens veiculadas pela grande mídia nesta tarde falam por si só. Brasília, por exemplo, tem quase 3 milhões de habitantes. Em foto publicada pelo site da revista Veja (como se vê acima) se tem ideia do número dos “ditos manifestantes”, que pelo que se sabe podem ter sido arregimentados inclusive fora da Capital Federal. No total compõem um grupelho caso se estabeleça uma confrontação com o tamanho da população de Brasília. Quando mais do Brasil inteiro.
O mesmo pode ser observado no que respeita aos atentados cometidos no Rio de Janeiro nesta tarde. O Rio é a segunda maior cidade do Brasil em população, com quase 7 milhões de habitantes descontando-se a dita área metropolitana.
Constata-se, portanto, que meia dúzia de 'mortadelas' cevados pelo PT e seus satélites como Centrais Sindicais foram suficientes para promover típicos atos terroristas.
E ainda reclamaram quando o Presidente Michel Temer (afinal, queiram ou não por enquanto é o Chefe da Nação) convocou acertadamente e, tardiamente é bom que se frise, as Forças Armadas para acabar com esses atos terroristas que afrontam a totalidade dos cidadãos brasileiros, descontando-se, evidentemente, meia dúzia de psicopatas que pululam no Congresso Nacional querendo impor no grito aquilo que a Nação Brasileira em maioria repudia.
Mas o jornalismo a soldo dessa canalhada comunista continua a mentir e tergiversar por meio dos veículos da grande mídia, cerrando cenho e/ou em voz solene para noticiar que o Chefe do Executivo convocou as Forças Armadas, como coisa que não fosse isso que a Nação inteira deseja.
Esses vagabundos da grande mídia continuam a criar narrativas que correspondem ao ardente desejo dos comunistas em transformar o Brasil numa nova Venezuela. Essa hipótese não está ainda totalmente descartada.
Por enquanto os brasileiros decentes que desejam ardentemente o cumprimento da lei e da ordem contam com o Exército, a Marinha e a Aeronáutica que compõem as Forças Armadas.
Se as Forças Armadas capitularem a única alternativa será o aeroporto. Esta é a situação verdadeira que está sendo criada pelos mesmos jagunços comunistas debelados em 1964. O Brasil é talvez o único país do mundo onde a história se repete sem cessar.


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