QUARTA EDIÇÃO DE 29-4-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Uma perda de R$ 5 bilhões para o comércio
Economia 29.04.17 15:10
O comércio deixou de faturar R$ 5 bilhões em todo o país com a greve dos pneus nesta sexta-feira, segundo o Correio Braziliense. Somente no Estado de São Paulo, estima-se que o movimento caiu R$ 1,6 bilhão.
Que tal cobrar dos pelegos que receberam quase R$ 3 bilhões de imposto sindical no ano passado?
Número da semana: R$ 2,9 bilhões para queimar pneus
Brasil 29.04.17 11:57
No ano passado, os pelegos queimadores de pneus receberam R$ 2,920 bilhões de contribuição sindical. Somente as 15 maiores entidades sindicais ficaram com R$ 320 milhões. Veja quanto cada uma recebeu.
Doria vai cobrar prejuízos de sindicatos
Brasil 29.04.17 14:47
João Doria afirmou, hoje, que cobrará dos sindicatos os prejuízos causados pela greve dos pneus. Segundo o prefeito paulistano, seus auxiliares foram orientados a levantar todos os danos ao patrimônio da cidade, como lixeiras, placas e pontos de ônibus vandalizados.
Doria também afirmou que não abrirá mão de cobrar a multa de R$ 500 mil, determinada pela Justiça, dos sindicatos que paralisaram serviços básicos de transporte.
As informações são do G1.
O povo é apenas uma desculpa
Brasil 29.04.17 14:35
De Míriam Leitão, em sua coluna no Globo, sobre a balela dos pelegos de que defendem o interesse do povo, ao queimarem seus pneus:
“(...)a esquerda brasileira tem compromissos é com os grandes sindicatos e centrais sustentados pelo dinheiro público. A reforma que está sendo votada atinge diretamente seus interesses. Tudo bem que eles se defendam, o problema é que dizem que o fazem em nome do povo.”
O menino dos empreiteiros
Brasil 29.04.17 13:45
Em sua delação premiada, João Santana e Mônica Moura entregam Anderson Dornelles, informa Jorge Bastos Moreno.
Anderson Dornelles, o menino da Dilma, “usou e abusou do acesso à presidente para praticar tráfico de influência e vender informações privilegiadas a muitos lobistas e empresários.
Sua situação, por isso, não é nada boa. Criminalmente falando”.
Os leitores mais antigos de O Antagonista sabem do que se trata.
Os maiores candidatos à cadeia
Brasil 29.04.17 13:34
A Época analisou as provas fornecidas pela Odebrecht à Lava Jato e fez uma escala para avaliar quem está mais arruinado e quem está menos arruinado.
Na categoria dos mais arruinados estão Dilma Rousseff, Fernando Pimentel, José Serra, Aécio Neves, Renan Calheiros, Romero Jucá, Edison Lobão, Sérgio Cabral, Eduardo Cunha e, claro, Lula.
Diz a reportagem:
“Embora haja gradação entre a força das provas em cada caso, com mais peso a um ou outro tipo de documento, nenhum político aparece tão encalacrado na delação quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
As provas apresentadas pela empresa, de todo tipo, sustentam, em larga medida, os graves episódios narrados nos depoimentos por delatores como Emílio Odebrecht, Marcelo Odebrecht, Alexandrino Alencar.
Ressalte-se que os depoimentos dos delatores também são provas – provas testemunhais. Testemunhos, a depender da circunstância, têm o mesmo valor de provas documentais. Tudo depende da credibilidade da testemunha, da materialidade dos documentos (o que eles provam) e das exigências da lei para a correta imputação de cada crime. No caso da Odebrecht, as investigações ainda estão no começo – mas se iniciaram da melhor forma possível”.
Papai Lula não perdoa Lindinho
Brasil 29.04.17 13:18
Lindbergh Farias teria chorado, em conversa com um amigo, ao falar de como Lula está irritado com sua insistência em concorrer à presidência do PT.
Segundo o Radar da Veja, Lindinho teria dito que Lula “é um pai” para ele.
Olha as provas, Cabral
Brasil 29.04.17 11:12
O que diferencia Sérgio Cabral de Fernando Collor é que, agora, a Lava Jato tem provas de que suas despesas pessoais foram bancadas por propinas, muitas propinas.
O Globo lembra, entre outros, os depoimentos de Paulo Roberto Costa e da Andrade Gutierrez, que detalham como Cabral recebeu R$ 2,7 milhões pelas obras da Comperj. A Lava Jato encontrou 114 transações financeiras para lavar esse dinheiro.
Sérgio Cabral copia argumento que inocentou Collor
Brasil 29.04.17 11:00
Para explicar a Sérgio Moro de onde vinha o dinheiro que bancava os luxos de sua mulher, Sérgio Cabral recorreu a um argumento determinante para inocentar Fernando Collor no STF: sobras de caixa dois de campanhas eleitorais.
Foi com essa tese que Collor foi absolvido pelo Supremo, em 1994, da acusação de corrupção. Na época, não havia punição prevista para crimes de caixa dois.
Hoje, a prática rende até cinco anos de cadeia. De todo modo, é bem menos que os 12 anos determinados para casos de corrupção.
As informações são da Folha.

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