QUARTA EDIÇÃO DE 20-4-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO DIÁRIO DO PODER
ROMBO NOS COFRES
TERRACAP TEVE PREJUÍZO DE R$1,36 BILHÃO COM OBRA DO MANÉ GARRINCHA
GOVERNO DO DF AINDA NÃO SABE O QUE FAZER COM SEU ESTÁDIO
Publicado: quinta-feira, 20 de abril de 2017 às 07:45 - Atualizado às 09:48
Iana Caramori
A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) atestou prejuízo de R$ 1,36 bilhão na construção do Estádio Nacional Mané Garrincha. Os dados que fazem parte do balanço patrimonial foram aprovados pelo Conselho de Administração da agência.
O custo da obra, calculado um ano após a inauguração da arena, foi de R$ 1,5 bilhão — dinheiro destinado a investimentos. Na época, o recurso foi usado sem a realização do teste de imparidade, que avalia o potencial de lucro de acordo com o valor da obra e considerando as condições de vida útil do patrimônio — a do Mané Garrincha é de cem anos. De acordo com os estudos recentes da Terracap, o valor de lucro do estádio é de R$ 171,9 milhões para os próximos 96 anos.
Para atenuar os prejuízos, a Terracap trabalha na licitação da parceria público-privada (PPP) ou concessão do Arenaplex, complexo formado pelo Mané Garrincha, Ginásio Nilson Nelson, Complexo Aquático Cláudio Coutinho e quadras poliesportivas perto dos três empreendimentos. “Agora estamos saneando as contas da casa para avaliarmos as melhores condições de crescimento. Nosso intuito é que o equipamento possa servir melhor a população, trazendo para Brasília uma maior quantidade e qualidade de eventos culturais e esportivos”, declarou Júlio César Reis, presidente da agência.
Todos os dados coletados pela Terracap foram enviados ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDTF), ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e à Controladoria-Geral do Distrito Federal.
Órgão contra a corrupção
Nesta quarta (19), a Controladoria-Geral do DF anunciou a criação do Grupo de Ações Integradas de Controle (Gaic). A equipe vai acompanhar as investigações da Lava Jato que colocaram sob suspeita quatro empreendimentos do Distrito Federal: o Estádio Nacional Mané Garrincha, o Sistema BRT Sul, do Centro Administrativo e do Condomínio Jardins Mangueiral. A previsão é de que o trabalho do Gaic termine em 120 dias.
As conclusões do grupo, instituído pela Portaria nº 42 publicada nesta terça (18), serão encaminhadas ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Ministério Público da União (MPU), Tribunal de Contas do DF e ao da União.
Apesar de ter apuração própria, o Giac usará instrumentos da Lava Jato que o órgão não tem controle: quebra de sigilos fiscais, bancário e telefônico.

ESSA É NOVIDADE
DELATOR CONTA QUE PORTADOR DE PROPINA ESCONDIA DINHEIRO NA MEIA-CALÇA
"A PESSOA BAIXOU A CALÇA", CONTOU O DELATOR EM DEPOIMENTO
Publicado: quinta-feira, 20 de abril de 2017 às 13:00
Redação
Dinheiro na cueca e no sapato já é ‘comum’ entre corruptos, mas na meia-calça é novidade. Um dos delatores da Odebrecht, Carlos Cunha contou em depoimento que um homem, portador de propina, escondia o dinheiro em uma meia-calça, por baixo da calça. Essa seria a forma mais ‘segura’ que ele encontrou de guardar a quantia.
Em um dos trechos do depoimento, Carlos Cunha contou que, em um dos encontros, o homem simplesmente baixou a calça. “A gente entregou um recurso, a pessoa baixou a calça e tirou uma meia. Botava a mão por dentro da meia”, disse, com cara de assustado. De acordo com o delator, após perguntar o que era aquilo, o homem respondeu: ‘fique tranquilo, estou acostumado’.
Os depoimentos dos delatores somam 750 vídeos com pelo menos 900 horas de gravação. A petição trata de irregularidades nas obras do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

NA CADEIA
JANOT PEDE AO STF REVOGAÇÃO DA SOLTURA DO GOLEIRO BRUNO
CONDENADO POR ASSASSINATO, BRUNO FOI SOLTO EM 24 DE FEVEREIRO
Publicado: quinta-feira, 20 de abril de 2017 às 12:10
Redação
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu na quarta-feira, 19 a revogação da liminar do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), que permitiu a soltura do goleiro Bruno, condenado pela morte de sua ex-namorada Eliza Samudio. Bruno foi solto em 24 de fevereiro e espera o julgamento do habeas corpus na primeira turma do STF.
Além de pedir a revogação da liminar, Janot também indeferiu o pedido de habeas corpus feito pela defesa.
Para Janot, o habeas corpus apresentado pela defesa de Bruno já havia sido negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), não cabendo ao STF dar prosseguimento ao pedido. O procurador ainda refuta a tese da defesa do goleiro, sobre a demora do julgamento de um recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais enquanto Bruno segue preso.
Janot afirma que a própria defesa tem contribuído para o prolongamento do prazo criminal e que “a duração razoável do processo deve ser deferida à luz da complexidade dos fatos e do procedimento, bem como a pluralidade de réus e testemunhas”
Bruno foi condenado em 2013 pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e também pelo sequestro e cárcere privado do filho. Bruno foi solto em 24 de fevereiro, após cumprir seis anos e sete meses de detenção em regime fechado.
Volta aos gramados
Fora da prisão, Bruno fechou um contrato com o Boa Esporte, clube mineiro de Varginha, em 10 de março. O time recebeu inúmeras críticas pela contratação nas redes sociais e perdeu os seus maiores patrocinadores. (AE)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Vlady Oliver: Mentira!!!
Se uma pesquisa custa uma fortuna, uma pesquisa fraudada para apontar um candidato na frente dos demais custa uma fortuna maior ainda
Por Augusto Nunes
Quinta-feira, 20 abr 2017, 10h26
Sabe qual é a última vigarice que essa 'politicanalhada' quer dizer para enganar você, incauto eleitor? Que essa montanha de grana roubada dos cofres públicos foi para pagar as “caríssimas campanhas eleitorais”. MENTIRA. Fiz campanha política, meus caros. Se isso fosse verdade, vocês estariam lendo as abobrinhas de um dos caras mais ricos destas paragens. MENTIRA. A parte honesta de uma campanha política tem um orçamento igualmente honesto.
Essa grana foi gasta mesmo para pagar as dentaduras, as laqueaduras e os milheiros de telhas. Para comprar consciências, comprar militâncias, aliciar o funcionalismo público, aparelhar as repartições, criar exércitos de mamulengos como as CUTs, as UNEs, os MSTs para patrulhar nossa sociedade tolinha, pagar todos os Chicos Buracos, todos os Mouras e Duviviers que infernizaram nossos ouvidos todo esse tempo com esse cacarejo indecente.
Foi usada para manter os jatinhos, o status e o poder dessa corja de políticos vigaristas que não quer sair do nosso lombo e tirar a mão do nosso bolso; para pagar as viagens para Paris, as caixas de vinho importado, as joias e os brilhantes com que essa canalhada ainda ostenta o seu poder sobre a patuleia. A grana foi usada para sustentar Maduros, ditadores africanos e sul-americanos, num projeto de poder pilantra e autoritário. Foi usada para construir e turbinar ditaduras e Foros de São Paulo. Usada para essa esquerda te enganar, com todo o alinhamento e cumplicidade da “não esquerda”.
Se uma pesquisa custa uma fortuna, uma pesquisa fraudada para apontar um candidato na frente dos demais custa uma fortuna maior ainda. Se uma eleição custa uma fortuna, uma eleição fraudada, na qual duas marionetes do mesmo sistema podre se enfrentam para dar um verniz de democracia nessa vigarice custa uma fortuna muito maior. Acorda, brasileiro tonto. Nessa esquerda que aí está eu não voto nem amarrado. Entenderam agora ou preciso continuar desenhando?

NA VEJA.COM
Luxos e contratos suspeitos levam TSE a quebrar sigilo de partido
De mansões a avião e helicóptero: segundo investigação, dinheiro do fundo partidário foi usado para atender a interesses pessoais do presidente do PROS
Por Hugo Marques
Quinta-feira, 20 abr 2017, 13h41 - Atualizado em 20 abr 2017, 13h54
Um helicóptero e um avião para uso particular, mansões, carros de luxo para familiares, viagens nababescas ao exterior. Tudo isso pago com dinheiro do fundo partidário, a generosa fonte de recursos públicos que abastece as contas das dezenas de partidos brasileiros.
Uma investigação em curso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mapeou um caso ilustrativo de como os milhões de reais do fundo, criado para financiar a atividade política das siglas, têm sido usados para bancar a doce vida de dirigentes partidários.
No centro da investigação está Eurípedes Júnior, um inexpressivo ex-vereador da cidade goiana de Planaltina, vizinha de Brasília. Escolhido para comandar o PROS, partido criado em 2013 para reforçar a base da então presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional, ele passou a usar o dinheiro do fundo partidário como se fosse seu – e se lambuzou o quanto pôde.
Foi justamente essa festança que deu origem à apuração, aberta a pedido do Ministério Público. Por ordem da ministra Luciana Lóssio, o TSE quebrou o sigilo bancário de todas as contas do diretório nacional do partido e tomou depoimentos de dirigentes e filiados da sigla. O que se descobriu até aqui é um assombroso festival de irregularidades com o dinheiro do contribuinte.
Eurípedes Júnior comprou um helicóptero e um avião bimotor para uso próprio, investiu em imóveis e fechou contratos superfaturados de aluguel de carros que, ao fim e ao cabo, serviam para transportar parentes e amigos dele. A investigação do TSE mira os gastos do PROS em 2014 e 2015 (só em 2015, a sigla recebeu 16,8 milhões de reais do fundo partidário).
O helicóptero foi comprado por 2,4 milhões. Só a empresa que intermediou o negócio recebeu 266 mil reais do fundo. Segundo a investigação, Eurípedes tem usado a aeronave para “fins particulares” e para “empréstimos a seus amigos”. O presidente do partido pagou ainda 400 mil reais por um bimotor que, segundo integrantes do próprio partido, também tem servido para “fins pessoais”.
No mesmo período, o presidente do PROS usou o fundo partidário para comprar cinco imóveis. Um deles, uma mansão no exclusivo Lago Sul de Brasília, custou 4,5 milhões de reais. Uma casa vizinha, também adquirida pelo partido, foi comprada por 2,2 milhões de reais.
A lista de aquisições inclui duas casas na cidade de Planaltina, berço político de Eurípedes Júnior. Não há, segundo os documentos anexados ao TSE, qualquer indicação de que os dois imóveis tenham sido adquiridos para servir às atividades do partido.
O processo também aponta que Eurípedes contrata os funcionários do PROS por meio de empresas terceirizadas de parentes e amigos. Os valores pagos, sustentam testemunhas, são superfaturados. Além disso, alguns dos funcionários nem sequer aparecem para trabalhar. O dinheiro do fundo partidário foi usado ainda para pagar o aluguel de automóveis de luxo para uso pessoal de parentes de membros da cúpula do partido.
A investigação mira ainda diversos contratos com escritórios de advocacia, alguns suspeitos de servirem apenas de fachada para repasses de recursos, e inúmeras viagens ao exterior sem qualquer relação com as atividades partidárias. Entre os destinos, estão Paris e Pequim.
Em depoimentos ao tribunal, dirigentes do PROS denunciaram os abusos do presidente do partido. Membro da executiva nacional e secretário jurídico da sigla, o advogado João Leite diz que Eurípedes Júnior é centralizador e costuma tomar sozinho as decisões partidárias, que depois são chanceladas por atas assinadas por aliados.
“O Eurípedes está acabando com o partido, está usando o dinheiro do fundo partidário em benefício próprio, como se fosse dele”, diz o tesoureiro do partido, Niomar Calazans.
Eurípedes Júnior é personagem recorrente em histórias pouco republicanas. Na delação da Odebrecht, por exemplo, ele é citado como um dos destinatários de 7 milhões de reais distribuídos pela empreiteira a partidos aliados do PT para que apoiassem a reeleição de Dilma Rousseff, em 2010.
Na decisão que quebrou o sigilo das contas da legenda, a ministra Luciana Lóssio sustenta que “há fortes indícios de irregularidade na aplicação dos recursos do fundo partidário pelo presidente do PROS”.
“Os recursos do fundo partidário, por serem de natureza pública, devem seguir os mesmos princípios que norteiam a utilização das verbas públicas em geral, quais sejam: legalidade, legitimidade, economicidade, moralidade e finalidade”, emendou a ministra.
Apesar das graves suspeitas, Luciana Lóssio negou pedido do Ministério Público Eleitoral para suspender liminarmente os repasses mensais do fundo partidário ao PROS. Ela ressalvou, porém, que pode rever a decisão, dependendo das provas que surgirem a partir da quebra do sigilo. Ao final do processo, o partido pode ser punido até com a cassação de seu registro.
Só neste ano, as 35 siglas registradas na Justiça Eleitoral receberão 817 milhões de reais do fundo partidário.

Marco Aurelio sobre Renato Duque: “Não vejo o processo pela capa”
Habeas corpus foi dado pelo ministro Marco Aurelio
Por Da Redação
Quinta-feira, 20 abr 2017, 12h38 - Atualizado em 20 abr 2017, 13h32
Em decisão do dia 17 de abril, de número 139480, o ministro Marco Aurelio Mello concedeu habeas corpus ao ex-diretor da Petrobras, Renato Duque. Perguntado sobre sua decisão, Mello respondeu: “Não vejo o processo pela capa”.
A decisão de Mello diz respeito a uma ação penal derivada da Operação Sangue Negro. Ela foi deflagrada em 2015, e diz respeito a esquemas de corrupção na Petrobras iniciados em 1997.
As investigações da Sangue Negro começaram antes da Lava-Jato, e revelaram crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Como Duque também foi condenado pela Lava-Jato ele continuará preso.

NO O ANTAGONISTA
A chicana de Lula e Luleco
Brasil Quinta-feira, 20.04.17 14:51
Lula e Luleco arrolaram 52 testemunhas de defesa no processo a que respondem na Zelotes por tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Antonio Palocci acena com o acordo
Brasil 20.04.17 14:56
Na parte final de seu depoimento, Antonio Palocci fez uma declaração enigmática.
Ele disse:
“Fico à sua disposição hoje e em outros momentos, porque todos os nomes e situações que eu optei por não falar aqui, por sensibilidade da informação, estão à sua disposição o dia que o sr. quiser. Se o sr. estiver com a agenda muito ocupada, a pessoa que o sr. determinar, eu imediatamente apresento todos esses fatos com nomes, endereços, operações realizadas e coisas que vão ser certamente do interesse da Lava Jato".
E completou:
“Acredito que posso dar um caminho, que talvez vá dar um ano de trabalho, mas é um trabalho que faz bem ao Brasil”
Palocci jamais
Brasil 20.04.17 14:30
Antonio Palocci confirmou a Sérgio Moro que Marcelo Odebrecht pedia ajudas para ele, mas disse "jamais ter discutido com o BNDES qualquer crédito".
"Ele (o Marcelo) sabia que eu não atuava no BNDES."
PALOCCI CONFIRMA TER TRATADO DA CAMPANHA DE DILMA COM A ODEBRECHT
Brasil 20.04.17 14:48
Pelo menos uma coisa Antonio Palocci confirmou a Sérgio Moro. Ele tratou de contribuições da Odebrecht para a campanha presidencial de Dilma Rousseff entre 2009 e 2010.
"Acredito que a última vez que eu tratei desse assunto com o senhor Marcelo, com o grupo, foi na passagem de 2009 para 2010, quando estavam começando os preparativos da campanha da presidente Dilma. Ele (Marcelo) foi ativo na questão: 'Pode dizer à presidente que nós vamos ter uma participação importante na campanha dela'. Eles tinham uma preocupação porque a presidente Dilma tinha tido umas brigas um pouco ácidas com a Odebrecht em períodos anteriores."
A cadeia é o melhor lugar
Brasil 20.04.17 14:16
Antonio Palocci pode fechar um acordo com a Lava Jato.
Depois de assistir ao seu depoimento, porém, O Antagonista espera que ele continue na cadeia pelos próximos trinta anos.
RENATO DUQUE NÃO SERÁ SOLTO
Brasil 20.04.17 12:35
A decisão de Marco Aurélio de soltar Renato Duque se refere a uma ação penal da Operação Sangue Negro, envolvendo a holandesa SBM, no Rio de Janeiro.
Na Justiça Federal do Paraná, Duque tem penduradas três prisões preventivas em diferentes fases da Lava Jato. O efeito prático da decisão do ministro é nulo.
"O Senado estará insuflando uma revolta política de consequências imprevisíveis"
Brasil 20.04.17 11:24
O jurista Modesto Carvalhosa e os advogados Ernesto Tzirulnik e Walfrido Jorge Warde Júnior decidiram cobrar diretamente os senadores contra o projeto de lei de abuso de autoridade.
A coluna Radar, da Veja, divulgou a carta que está sendo enviada aos parlamentares:
"A Nação Brasileira recusa a manobra de retaliação contra a Operação Lava Jato representada pelo projeto de Lei de Abuso de Autoridade, de autoria do Senador Renan Calheiros (PMDB/AL) e relatado pelo Senador Roberto Requião (PMDB/PR).
A CCJ ao, eventualmente, aprovar este projeto, estará insuflando uma revolta política de consequências imprevisíveis.
O Senado não tem o direito de desmoralizar e destruir as instituições do País para proteger as dezenas de Senadores investigados por práticas continuadas de corrupção.
A Cidadania brasileira espera que o Senado Federal não se transforme numa organização de proteção aos políticos corruptos."



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA