PRIMEIRA EDIÇÃO DE 24-02-2017 DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEXTA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2017
A Pampa Energia, que comprou os ativos da Petrobras Argentina pela ninharia de US$897 milhões em julho passado, ofereceu vender os bens que eram da estatal brasileira à multinacional Trafigura, da qual era executivo Mariano Ferraz, empresário brasileiro preso na Lava Jato por pagar propina para garantir negócios na estatal. A venda da BR Argentina é investigada em ação popular na Justiça do Rio de Janeiro.
O Citibank, em nome da Pampa, contatou quatro grandes investidores que poderiam estar interessados no negócio. Um deles é a Trafigura.
A Trafigura é especializada em petróleo e derivados. A empresa faturou R$ 8,6 bilhões com a Petrobras em 15 anos e é enrolada na Lava Jato.
Segundo a ação judicial, a venda da Petrobras para a Pampa provocou prejuízo imediato de US$ 1 bilhão (R$ 3 bilhões) à estatal brasileira.
A Pampa comprou a operação da Petrobras na Argentina por US$ 897 milhões em 4 de maio. Dilma foi afastada da Presidência no dia 12.
Todos os Tribunais Regionais Federais (TRF) possuem juízes e juízas em suas composições, exceto na 5ª Região (TRF-5), com sede no Recife, onde há somente homens e nenhuma mulher. No TRF-1, de Brasília, as mulheres são uma minoria: cinco de um total de 27 desembargadores. No TRF-2, que abrange do Rio de Janeiro e também Espírito Santo, são apenas sete mulheres em 27 magistrados.
A maior presença feminina em um tribunal regional federal é no TRF-3 (São Paulo), onde são 14 mulheres em 39 desembargadores .
No TRF-4 (RS, SC e PR), seis desembargadoras representam quase um quinto do numero de colegas homens.
Membros de TRFs são escolhidos entre juízes federais, procuradores e representantes da OAB, nomeados pelo presidente da República.
O setor jurídico da Fecomércio-RJ passa um pente fino nos muitos contratos com escritórios de advocacia, após avaliar a necessidade de reduzir esse número. O contrato do escritório de Tiago Cedraz, filho do ministro Aroldo Cedraz (TCU) está entre os já cancelados.
Ao entrar no gabinete de Michel Temer, quarta (22), para a assinatura da sua nomeação, o ministro Alexandre de Moraes encontrou o presidente lendo o artigo “Melhorou ou pirou?”, do senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), publicado no site DiariodoPoder.com.br.
Lula não deve contar com a eleição de 2018 para se livrar da polícia. Caso já não tenha sido preso, encara rejeição de 45,7% dos eleitores. A maior, segundo o Paraná Pesquisas. Aécio é o segundo com 25%.
O nome da 38ª fase da Lava Jato não poderia ser mais sugestivo. Ao prenderem o pai e filho “Luz”, a PF acredita ter exterminado esquema de repasse de propina na Petrobras que existia há mais de 30 anos.
TVs e jornalões só descobriram a opção do presidente da República, Michel Temer, por Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o Ministério da Justiça horas depois dos leitores do site Diário do Poder.
A demora na escolha do ministro da Justiça mostra que o presidente Michel Temer não tinha uma alternativa ao velho amigo Carlos Velloso, que o deixou na mão após praticamente firmar compromisso.
Apesar de dizer que estão na lista dos mais procurados da Interpol, os nomes da dupla Jorge e Bruno Luz, pai e filho procurados pela PF na Operação Blackout, só passam a figurar na “difusão vermelha” do órgão após aval do escritório central da Interpol em Lyon, na França.
A situação da dupla “Luz” é idêntica ao caso do empresário Eike Batista. Na época, o nome do magnata só entrou oficialmente na lista de procurados quase 24h após a deflagração da operação Eficiência.
...a energia solar não emplaca no Brasil porque o Sol não paga propina.

NO DIÁRIO DO PODER
PARANÁ PESQUISAS
QUASE 46% DOS ELEITORES NÃO VOTARIAM EM LULA EM 2018, DIZ PESQUISA
REJEIÇÃO DE 45,7% É A MAIOR ENTRE PRESIDENCIÁVEIS. AÉCIO TEM 25%
Publicado: sexta-feira, 23 de fevereiro de 2017 às 18:26 - Atualizado às 18:54
Redação
Levantamento o instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quinta-feira, 23, revela que o ex-presidente Lula (PT) tem rejeição de 45,7% dos entrevistados entre os possíveis candidatos para Presidente do Brasil em 2018. O senador Aécio Neves (PSDB) aparece em seguida, com 25% e, logo atrás está o atual presidente da República, Michel Temer (PMDB), com 24,4% de rejeição.
Confira a lista completa:
Não sabe: 4,4%;
Nenhum: 6,5%;
Lula (PT): 45,7%;
Aécio Neves (PSDB-MG): 25%;
Michel Temer (PMDB): 24,4%;
Jair Bolsonaro (PSC-RJ): 17,9%;
Marina Silva (Rede): 12,3%;
Roberto Justus: 9,9%;
Governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP): 9,9%;
Ciro Gomes (PDT-CE): 9%; e
Ex-ministro do STF Joaquim Barbosa: 7,3%.
Foram entrevistadas pelo instituto Paraná Pesquisas 2.020 eleitores, com 16 anos ou mais, em 26 Estados e Distrito Federal e em 146 municípios entre os dias 12 e 15 de fevereiro de 2017.
Os entrevistados foram separados segundo sexo, faixa etária, escolaridade, nível econômico e posição geográfica. A pesquisa atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de 2,0% para os resultados gerais. A Paraná Pesquisas encontra-se registrada no Conselho Regional de Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Região sob o nº 3122/ 16 e é filiada à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa - ABEP desde 2003.

NO BLOG DO JOSIAS
Amigo Yunes tenta tirar Temer da cena enlameada das delações da Odebrecht
Josias de Souza
Sexta-feira, 24/02/2017 04:03
Amigo de Michel Temer há 50 anos, José Yunes andava sumido desde dezembro de 2016, quando se exonerou do cargo de assessor especial do presidente. Bateu em retirada do Planalto amargurado: “Vi meu nome jogado no lamaçal de uma abjeta delação”, escreveu na carta de demissão. De repente, Yunes voltou à boca do palco. Prestou depoimento à Procuradoria e deu um par de entrevistas (aqui e aqui). Contou uma história inverossímil. Nela, assume o papel de bobo, empurra o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) para dentro da frigideira e se esforça para retirar o amigo Temer de um enredo criminoso.
Eis o que havia antes da reaparição de Yunes: em depoimentos à força-tarefa da Lava Jato, dois delatores da Odebrecht — Marcelo Odebrecht e Claudio Melo Filho — contaram que, na campanha de 2014, a pedido de Michel Temer, então vice-presidente da República, a empreiteira providenciou R$ 10 milhões em verbas de má origem, contabilizadas no seu departamento de propinas. Desse total, R$ 6 milhões foram borrifados nas arcas da campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo. E os outros R$ 4 milhões foram às mãos do hoje ministro Eliseu Padilha. Tudo em dinheiro vivo. Parte da verba transferida “via Padilha” foi entregue no escritório de advocacia de José Yunes, em São Paulo.
Eis o que disse Temer na época em que veio à luz o conteúdo da delação de Claudio Melo Filho, depois confirmada por Marcelo Odebrecht: de fato, o herdeiro da Odebrecht fora recebido em jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República. Além de Temer e Marcelo Odebrecht, participou do repasto Eliseu Padilha. O anfitrião realmente pediu socorro financeiro à Odebrecht. Mas o dinheiro destinou-se ao PMDB e fluiu pelas vias legais. “As doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE”, escreveu o Palácio do Planalto em nota oficial de dezembro de 2016. “Não houve Caixa 2, nem entrega em dinheiro a pedido do presidente.”
Eis o que disse o amigo José Yunes: “Fui mula involuntário” de Eliseu Padilha. Nessa versão, recebeu em setembro de 2014 um telefonema de Padilha. Pediu-lhe um favor: “Yunes, olha, eu poderia pedir para que uma pessoa deixasse um documento em seu escritório? Depois, outra pessoa vai pegar.” O amigo de Temer assentiu: “Eu disse que podia, porque tenho uma relação de partido e convivência política com ele.” Súbito, apareceu no escritório de Yunes “um tal de Lúcio”. Era o doleiro Lúcio Funaro, operador financeiro de Eduardo Cunha.
“Ele deixou o documento e foi embora”, contou Yunes. “Não era um pacote grande. Mas não me lembro. Foi tudo tão rápido. Parecia um documento com um pouco mais de espessura. Mas não dava para saber o que tinha ali dentro. Depois disso, fui almoçar. Aí, veio a outra pessoa e levou o documento que estava com a minha secretária.”
Tomado pelas palavras, José Yunes faz lembrar um personagem encarnado pelo ator Harvey Keitel no célebre filme Pulp Fiction. Chama-se ‘The Wolf’. Entra em cena sempre que é necessário limpar o sangue e apagar os rastros de um crime (...) Parece ser esse o papel que o amigo de Temer se dispôs a encenar.
Yunes transformou o dinheiro da Odebrecht em “documento”. Apresentou-se como um tolo, um inocente útil que, a despeito de toda experiência de vida, se absteve de perguntar a Padilha o que ele fazia metido em negócios com o doleiro de Eduardo Cunha. Recorda-se de todos os detalhes da passagem de Lúcio Funaro por seu escritório. Mas não se lembra do nome de quem foi apanhar o “documento”. De resto, não há vestígio de Michel Temer no enredo confuso de Yunes. Houve quem estranhasse até na Esplanada. Em conversa com o blog, um ministro disse ter enxergado na coreografia verbal de Yunes traços de uma “Operação Tabajara.”
A reaparição de Yunes ocorre na véspera do Carnaval. Muito conveniente, já que, na Quarta-Feira de Cinzas, o ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral, irá reinquirir delatores da Odebrecht. Entre eles Marcelo Odebrecht e Cláudio Melo Filho. Benjamin é relator do processo que pode resultar na cassação da chapa Dilma —Temer e no consequente afastamento do atual inquilino do Palácio da Alvorada.
Nesta quinta-feira, 23, dia em que suas declarações ganharam as manchetes, José Yunes esteve com Michel Temer, no Alvorada. Decerto conversou com o amigo sobre os detalhes do depoimento que prestou à Procuradoria-Geral da República, há dez dias. O conteúdo permanence em sigilo. Entretanto, a julgar pelo que disse em suas entrevistas, Yunes deve ter começado a depor assim: “Era uma vez…”

Pior que Serraglio, só a reação do PMDB de MG
Josias de Souza
Quinta-feira, 23/02/2017 19:45
O deputado mineiro Fábio Ramalho, que ocupa a vice-presidência da Câmara como representante do PMDB, rompeu relações com o governo de Michel Temer. Ficou furioso com a nomeação do colega paranaense, Osmar Serraglio, para o posto de ministro da Justiça. Preferia que o presidente tivesse escolhido o também deputado Rodrigo Pacheco, da bancada de Minas.
''Estou rompendo com o governo e vou colocar toda a bancada de Minas para romper também”, disse Ramalho. “Se Minas Gerais não tem ninguém capacitado para ser ministro, não devemos apoiar esse governo. Vou trabalhar no plenário contra o governo, para derrotar o governo em tudo. A vice-presidência da Câmara vai ser um ponto de apoio aos que não estão contentes com o governo.''
Quer dizer: se o governo Temer descobrir a fórmula para a cura do câncer e enviar à Câmara um projeto destinando verbas para a fabricação do novo medicamento, o deputado Fabinho, como é conhecido, votará contra. Se Deus intimar o deputado a optar entre a cura do câncer e a nomeação de um ministro mineiro, Fabinho dará uma resposta fulminante: “Que a Humanidade morra de câncer!” Com isso, ficará claro que, para os aliados de Michel Temer, o fisiologismo é o grande projeto. Só o cargo público, com seus cofres, existe. O resto é paisagem.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
A dor de corno dos inocentes inúteis
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A gravíssima Crise Institucional brasileira – causada e alimentada pela ação institucionalizada do crime organizado – parece longe de uma solução de curto prazo. O sentimento do brasileiro de bem é semelhante a uma “dor de corno” – aquele incômodo de quem se sente traído. No formato de “inocentes úteis”, fomos mobilizados para sair às ruas com o objetivo prioritário de tirar o PT do poder. Muita gente acreditou na tese de que bastaria derrubar a Dilma sem-noção, arrasando com o PT, que o resto se resolveria naturalmente. Quem apostou nisto merece o título distintivo de “Inocente Inútil” perante a História.
Após o golpe providencial que destronou a Dilma (com todas as culpas que ela teve, sobretudo por incompetência), recebemos duras críticas porque continuamos atacando o desgoverno, sem poupar Michel Temer. Não dava para poupar o sucessor exatamente porque ela estava dando continuidade à agenda do PT, com pequenas modificações para iludir os inocentes inúteis. Afinal, Temer, o PMDB que ele presidia, e vários outros partidos que formavam a base de sustentação de Lula-Dilma continuaram no poder, de um jeito ou de outro. Portanto, mudou-se a Dilma para, estruturalmente, ficar a mesma coisa. Resumindo: todo o esquema de sustentação política do regime brasileiro é responsável pelas crises que se arrastam sem solução imediata.
Em 26 de março próximo, como de hábito, um domingo, os brasileiros são convocados para novas manifestações na rua. O carnaval da cidadania não é de todo ruim. Ajuda muita gente a fazer uma catarse diante de tantos problemas pessoais e sociais. Cada indivíduo isoladamente ou grupo escolhe qual será seu alvo. Uns partem para o ataque dos políticos ou do governo. Outros defendem idéias e soluções. A real dimensão dos atos é minimizada pela mídia tradicional (dependente da verba dos governos). Todo mundo volta para casa, e os governos e políticos ficam aliviados se algo de grave não ocorreu contra eles, a não ser a gritaria desopilante nos desfiles cívicos – até com tons carnavalescos.
Existem várias percepções diferentes de tanta crise – que é estrutural, e não conjuntural, passageira. Um dos mais qualificados pensadores militares brasileiros, o General de Divisão na reserva, Luiz Eduardo da Rocha Paiva, faz uma análise que tem grande chance de refletir a visão da cúpula militar sobre tanto problema brasileiro. O General Rocha Paiva lembra que “democracias não se sustentam em nações sem consciência cívica, justiça legítima e eficaz e onde o Estado não provê as necessidades básicas à população e é gerido por lideranças desacreditadas”.
Rocha Paiva apresenta uma visão ideológica sobre o desmonte brasileiro: “A Nação precisa entender que o poder da esquerda socialista, ideologia liberticida e fracassada, e da nossa liderança política fisiológica é fator de atraso e falência moral. Elas afundaram o Brasil, promoveram a quebra de valores morais e do princípio da autoridade, bases da paz social, incentivaram a indisciplina no serviço público e fraturaram a coesão nacional”.
Admitindo que “a crise está no limite do suportável”, o General Rocha Paiva desenha um cenário que muitos idiotas e políticos sem noção preferem ignorar: “A continuar o ritmo de deterioração política, econômica, moral e social a tendência será a eclosão de rebeliões generalizadas, comprometendo a unidade política do País”. Em resumo: a maior preocupação visível dos militares brasileiros é com o risco das crises para a integridade nacional.
Rocha Paiva faz uma pergunta cuja resposta é a chave para solucionar o Brasil: ”Como deter o desmanche do País, dentro das normas legais, com a Nação sujeita à forte influência socialista e sob o poder de lideranças fisiológicas tão difíceis de expelir?”
Os militares não proclamam diretamente a resposta, e não aceitam embarcar na tese de “golpe” ou intervenção militar direta. No entanto, as legiões sabem que a solução é óbvia: a Intervenção Institucional. Nada mudará de verdade para melhor no Brasil se não ocorrer um aprimoramento institucional. É urgente uma repactuação constitucional.
O problema é: quase todos os políticos (no Executivo e no Legislativo) junto com expressiva fatia do Judiciário, fazendo coro com os deuses rentistas do mercado financeiro, não desejam uma mudança estrutural. Por isso, defendem apenas saídas reformistas do modelo.
Aliás, as “zelites” operam mais no discurso que na prática. Vide o que fazem com os absurdos impostos e com os juros (que fingem que caem, mas permanecem estratosféricos em relação ao resto do mundo). Tudo para sustentar a gastança suicida do Estado Capimunista tupiniquim.
É assim que vamos para mais um carnaval, com a fantasia simbólica de inocentes inúteis, e aquela dor de corno difícil de curar...
Vai cedo ou já vai tarde?
Perguntinha tucanalha: Os “problemas de saúde” vão impedir que José Serra volte ao Senado para trabalhar melhor sua candidatura ao governo de São Paulo, contra a vontade do Geraldo Alckmin – que tem um acordo para apoiar seu vice, Márcio França ou pode até apostar na candidatura João Dória?
(...)

NO O ANTAGONISTA
A pressa do atraso
Brasil Sexta-feira, 24.02.17 08:18
Michel Temer disse ao Estadão que quer apressar seu julgamento no TSE:
“Eu preferiria que isso acabasse logo, que julgassem e pronto, porque fica sempre essa dúvida, essa insegurança”.
Mas ninguém acredita nisso.
Depois que o ministro Herman Benjamin resolveu ouvir os cinco delatores da Odebrecht, “a defesa de Michel Temer passou a avaliar medidas para tentar adiar o desfecho do julgamento”, segundo a Folha de S. Paulo.
“Além da possibilidade de pedir acesso às delações antes dos novos depoimentos — o que também é cogitado pelo PSDB —, o partido pode apresentar novas testemunhas, solicitar oitiva de pessoas mencionadas ou até novas perícias”.
José Yunes e Eliseu Padilha vão arrastar o processo até o ano que vem.
A manobra de Temer
Brasil 24.02.17 07:21
É mais do que evidente que a manobra foi combinada com Michel Temer.
José Yunes entregou Eliseu Padilha.
Eliseu Padilha pulou fora do governo, alegando problemas de saúde, e nunca mais vai voltar.
Conhecendo os protagonistas do episódio, é mais do que evidente também que o ministro da Casa Civil aceitou se imolar em nome de Michel Temer.
O relato de José Yunes à PGR pode até resguardar o presidente da República. Mas ele está definitivamente desmoralizado.
Uma direta no queixo de Eliseu Padilha
Brasil 24.02.17 08:04
Michel Temer já vinha dando indiretas a Eliseu Padilha, para que saísse do governo.
Com o relato de José Yunes, seu amigo do peito, deu uma direta no queixo de Padilha.
O Engenhão de Rodrigo Maia
Brasil 24.02.17 07:50
O dono da Delta, Fernando Cavendish, promete delatar Rodrigo Maia.
Segundo a Veja, o empreiteiro acusou o presidente da Câmara de ter sido o intermediário de um repasse de 3 milhões de reais para a campanha de seu pai, Cesar Maia.
O próprio Rodrigo Maia, sucessivamente, recebeu outros 500 mil reais.
O empreiteiro disse que os pagamentos estavam atrelados a contratos de sua empresa com a Prefeitura do Rio de Janeiro, como o estádio do Engenhão.
Traduzindo: propina, não Caixa Dois.
A epidemia petista
Brasil 24.02.17 07:40
O afastamento de Eliseu Padilha do governo, a fim de tentar poupar Michel Temer, revela de uma vez por todas que os delatores da Odebrecht disseram a verdade.
Ou meia-verdade.
O Mal da Odebrecht vai acometer, a partir da semana que vem, Lula, Dilma Rousseff, Antonio Palocci e Guido Mantega (e outras 300 pessoas).
O Mal da Odebrecht
Brasil 24.02.17 07:36
José Serra saiu do governo por problemas de saúde. Eliseu Padilha saiu do governo por problemas de saúde.
O sistema imunitário não tem defesas contra o Mal da Odebrecht.
O vídeo da mula
Brasil 24.02.17 07:01
José Yunes, além de delatar Eliseu Padilha à Veja, delatou-o também à PGR.
De acordo com a reportagem, “em 14 de fevereiro último ele viajou para Brasília acompanhado de seu advogado para prestar um depoimento espontâneo à Procuradoria-Geral da República, gravado em vídeo”.
Eliseu Padilha sempre negou ter recebido a propina da Odebrecht.
A Veja perguntou a José Yunes o que ele tinha a dizer sobre isso. Ele respondeu:
“Cada um com os seus valores (…) Tenho um apreço até pelo Padilha, porque ele ajuda muito o presidente. Mas não teria problema nenhum ele reconhecer que ligou para mim para entregar um documento, o que é verdade. Vamos ver o que ele vai falar. Estou louco para saber o que ele vai falar. Ele é uma boa figura. Mas, nesse caso, fiquei meio frustrado. Não sei. É tão simplório. É estranho, não é?”




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