TERCEIRA EDIÇÃO DE 25-10-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Clima de "já ganhou"
Brasil Terça-feira, 25.10.16 17:04
O clima de "já ganhou" pode fazer com que, ao contrário do queria o governo, a PEC do Teto não seja aprovada em segundo turno com mais do que os 366 votos obtidos no primeiro turno.
Líderes da base estão falando agora que se o placar alcançar os 366 será "um feito histórico".
O julgamento de Maduro
Mundo 25.10.16 16:51
O parlamento da Venezuela aprovou a abertura do processo contra Nicolás Maduro.
Ele é acusado de promover um golpe de Estado com a suspensão do processo de convocação do referendo revogatório.
O Congresso de Renan
Brasil 25.10.16 16:12
São muitos os discursos no plenário da Câmara em "solidariedade" a Renan Calheiros e contra a Operação Métis.
É o Congresso de Renan
LOCALIZAR PARA DESTRUIR
Brasil 25.10.16 15:33
No mesmo depoimento em que diz que não encontrou escutas nas varreduras feitas a pedido dos senadores, o policial Everton Taborda disse à Polícia Federal que não sabia o que fazer caso as encontrasse.
"Qual atitude deveria ser adotada em caso de efetiva localização de equipamento de escuta ambiental?", perguntou-se. Ele suspeitava que os senadores estavam interessados em saber se havia "algum equipamento de escuta ambiental instalado pela polícia".
Os senadores queriam, é claro, localizar para destruir.
A UNE lamenta
Brasil 25.10.16 12:21
Dois alunos começaram a brigar "após o consumo de drogas sintéticas", segundo a polícia, e um matou o outro com facadas no pescoço e no tórax. A vítima tinha 16 anos.
Foi esse o trágico enredo da morte de ontem em uma escola ocupada por arruaceiros em Curitiba.
A UNE disse que lamenta.
"Doutores" tensos em Brasília
Brasil 25.10.16 11:55
Em escritórios de advocacia de Brasília, corre a informação de que as delações de executivos da Odebrecht podem revelar pagamentos de propina a filhos e mulheres de ministros de tribunais superiores.
Não seria lá uma grande surpresa, seria?
MO merece uma redução da pena
Brasil 25.10.16 12:14
O acordo de Marcelo Odebrecht com a PGR está fechado, mas ainda não foi assinado.
O Valor informa:
"Um dos maiores entraves para o fechamento do acordo, que levou oito meses para acontecer, foi a aplicação das penas aos criminosos colaboradores. A defesa de Marcelo Odebrecht insistiu para que o tempo de prisão em regime fechado ficasse abaixo do três anos. Os advogados da Odebrecht acabaram chegando a um meio termo com os procuradores que atuam na PGR. O tempo em que Marcelo Odebrecht ficará preso em regime fechado teve uma ligeira redução".
Marcelo Odebrecht entregou a conta corrente da propina de Lula. Ele merece uma redução da pena.
A política do PT
Internet 25.10.16 11:58
Um adolescente foi assassinado dentro de uma escola ocupada no Paraná, mas o PT não está nem aí.
O importante é engrossar a oposição.


NO BLOG DO JOSIAS
Cármen Lúcia trata Renan como ‘senadorzeco’
Josias de Souza
Terça-feira, 25/10/2016 16:28
Tido como um político calculista, Renan Calheiros passou a viver perigosamente. Enrolado em oito inquéritos da Lava Jato, o senador forneceu a colegas que também enfrentam apuros penais um serviço de desmonte de grampos e escutas ambientais. Fez isso deformando o papel da Polícia do Senado. E espetou a conta no bolso do contribuinte. Apanhado em suas exorbitâncias, Renan resolveu dar aula de democracia aos estúpidos.
Ensinou que “a submissão ao modelo democrático não implica em comportamentos passivos diante de excessos cometidos por outros poderes.” Numa apoteose do ilógico político que caracteriza a inconsequência reinante no Congresso, Renan explicou: “um juizeco de primeira instância não pode, a qualquer momento, atentar contra um poder.” Um “chefete de polícia” travestido de ministro da Justiça não deve prestigiar uma Polícia Federal que cumpre ordem judicial que desconsidera a invulnerabilidade do Senado.
Todos estranharam o comportamento de Renan. Até os seus amigos mais próximos acham que ele perdeu a bússola que o fazia antecipar racionalmente os resultados de suas ações. Perdido, o mandarim do Congresso exercitou o seu direito de escolher o próprio caminho para o inferno. Com atraso, Renan descobriu que houve uma troca de guarda no Supremo Tribunal Federal.
A presidência da Suprema Corte já não é exercida por Ricardo Lewandowski, que manteve por três anos na gaveta uma denúncia em que Renan é acusado de bancar as despesas de uma filha que teve fora do casamento com dinheiro da Mendes Júnior. Quem preside o Supremo agora é Cármen Lúcia, que definirá nos próximos dias a data de julgamento da denúncia longeva.
Como que decidida a informar a Renan que o Brasil pode estar mudando, a nova presidente do Supremo tratou Renan como um ‘senadorzeco’ qualquer. Sem mencionar-lhe o nome, ministrou ao senador uma aula de bons modos. Ensinou que a Constituição anota que os poderes da República são independentes, mas também harmônicos.
“Numa democracia, o juiz é essencial, como são essenciais os membros de todos os outros poderes, que nós respeitamos. Queremos também, queremos não, exigimos o mesmo e igual respeito para que a gente tenha democracia fundada nos princípios constitucionais.''
Cármen Lúcia acrescentou: ''Somos todos igualmente juízes brasileiros querendo cumprir nossas funções. Espero que isso seja de compreensão geral (…) O mesmo respeito que nós, Poder Judiciário, dedicamos a todos os órgãos da República, afinal somos, sim, independentes e estamos buscando a harmonia em benefício do cidadão brasileiro. Espero que isso não seja esquecido por ninguém, porque nós juízes não temos nos esquecido disso.''
Sem querer, Cármen Lúcia deu aula também a Michel Temer, cujo ministro foi chamado de “chefete de polícia”. Em situações assim, não há meio-termo: ou o presidente coloca seu ministro no olho da rua ou responde ao detrator à altura. Sob a alegação de que precisa manter a governabilidade, Temer virou uma espécie de sub-Cármen.


NO BLOG BRASIL VERDE AMARELO
Portugal determina quebra de sigilo nas contas de sobrinho de Lula
Procuradoria-Geral de Portugal determinou a quebra do sigilo bancário da empresa Exergia, que tem como um dos sócios o sobrinho do ex-presidente Lula, Taiguara Rodrigues dos Santos. Os dois são réus na Operação Lava Jato por suposto envolvimento em fraudes envolvendo contratos do BNDES e a Odebrecht.
A investigação portuguesa faz parte da Operação Marquês, que, assim como a Lava Jato, também investiga políticos locais, inclusive o amigo de Lula José Sócrates – ex-primeiro ministro de Portugal, preso em 2009 em decorrência da operação.
Em Portugal, o Ministério Público detectou pagamentos realizados pelo Grupo Lena à Exergia. Taiguara teria recebido 11 milhões de euros, cerca de R$40 milhões. Investigadores suspeitam de propina ao ex-presidente Lula.
Segundo as autoridades tributarias de Portugal, esta foi a segunda maior obra contratada pelo grupo Lena, 230 milhões de euros.

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